As pessoas que a rodeavam eram sempre educadas. Transbordavam falsa simpatia. Ela estava farta. Não era nenhuma boneca de porcelana. Aguentaria como já vinha fazendo, embora ninguém compreendesse isso. Não era nenhuma camuflagem, essa atitude. Permanecia distante de tudo e de todos, mas era uma etapa de sua recomposição. Seria mesmo? Ela se perguntava em alguns momentos.

Naquela tarde, uma colega de faculdade veio lhe visitar. Perguntou como andava sua vida. A conversa morreu rapidamente. Uma carta também havia chegado junto com a visita. Informava que o período perdido não afetaria a conclusão do curso, poderia refazê-lo sem qualquer custo.