Eu costumava caminhar pelo jardim da minha mãe todo dia. Desde sua morte, quem cuidava dele era uma das empregadas do meu pai, mas não importava. Para mim, sempre seria o jardim da mamãe.

Como de costume, senti os olhos escuros do vizinho sobre minha figura. Ele sempre estava me observando.

Ele pertencia a uma família aparatosa e de pessoas arrogantes. Ainda assim, ele se destacava dentre os demais. Ao contrário dos seus parentes, às vezes eu o flagrava com um sorriso sutil no rosto.

Eu não sabia sequer o seu nome. Ainda assim, meu coração insistia em querer conhecê-lo.