– ... então, soldados, é necessário cada um de vocês antepor a nossa bandeira ao medo. Vamos!

Antes de partirmos da base oeste, dei um abraço em Clarisse, o que poderia ser nosso último.

– Não morra, Bob – e me puxou pela gola da camisa camuflada, dando-me um beijo. E assim abandonamos a base em direção ao complexo inimigo.

Seguimos por entre a mata densa, sempre cobrindo os flancos. Andamos por poucos quilômetros até visualizarmos o complexo ao longe. Era muito semelhante ao nosso, mas as cercas estavam mais fortificadas e eles tinham 4 veículos militares: um tanque e três jipes. A movimentação do lado de fora da construção era intensa, parecendo que um jipe sairia em pouco tempo.

– Senhor, o que faremos? – Um soldado perguntou ao capitão.

– Bem, aquele jipe está para sair. Eny, Clyve e Anne, vocês irão até a estrada principal, que está a poucos metros daqui e colocarão minas. Quero aquele veículo completamente fodido, entenderam?

– Sim, senhor! – Os três responderam em uníssono.

– Pelotão Delta, vocês entraram pelo oeste, e pelotão Charlie – esse é o pelotão da Clarisse -, vocês irão pelo leste. Eu e os outros soldados iremos pelo portão principal. A explosão será nosso sinal. Boa sorte, soldados.