A noite terminou com Sam dirigindo o Impala, já que Dean tinha bebido demais.

Castiel vinha no banco detrás, já recuperado do efeito estranho que a tequila lhe causou em dado momento daquela noite.

Sam tinha perdido as contas de quantas vezes havia desligado o rádio, mas Dean o ligava de novo toda vez para acompanhar um rock antigo, cantando aos berros.

Então Sam desligou o rádio novamente e criticou veladamente:

— Eu agradeceria muito se você poupasse os meus tímpanos de tal sinfonia.

Depois de fuzilá-lo com o olhar, Dean retrucou:

— Estraga prazer.

Inconformado, ele voltou-se para o anjo e então questionou:

— Cas, eu canto tão mal assim?

Depois de trocar um rápido olhar com Sam e pigarrear, Castiel respondeu:

— Claro que não. Você canta muito bem, Dean.

Enquanto este se gabava com o elogio, uma risada escapou da garganta de Sam que replicou:

— Cas, mentir é feio, sabia?

— O que você chama de mentira, eu chamo de... Donaire — justificou-se ele. — Donaire é uma atitude gentil — explicou, percebendo a confusão nos semblantes dos caçadores.

Então Sam controlou o riso e se concentrou na direção, enquanto Dean fechou a cara e agradeceu ironicamente:

— Obrigado, Cas. Eu me sinto bem melhor agora.