Tal Mãe, Tal Filha escrita por Candidamente


Capítulo 14
Team Gryffindor


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores ♥
Feliz ano novo (com uma semana de atraso u-u)! Espero que 2016 seja um ano maravilhoso para todos nós *-*

Vamos, então, à primeira atualização do ano: o maior capítulo da fic até agora.
Enjoy!



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Seus dedos estavam calejados, as mãos doíam incessantemente, mas ela continuava a escrever com rapidez, sem sequer atrever-se a levantar os olhos do longo pergaminho sobre a carteira rustica de madeira. No ar, a fumaça era sufocante. Seriam... pinheiros em chamas?

Rose não sabia dizer quem estava ao seu lado, nem à sua frente e muito menos às suas costas. Tinha o dever de terminar o que estava fazendo antes que o som retinido e irritante de algum tipo de sineta soasse. Ela estava concentrada e nervosa, deslizava a ponta da pena pelo pergaminho novo automaticamente, como se estivesse anotando algo a ela ditado em outra língua, embora soubesse perfeitamente como escrever cada palavra sem fazer ideia do que estava escrito.

De repente, o pergaminho voou de sua carteira, escapando muito rápido de suas mãos que, em um descuido, deixaram a tinta borrar quando foram obrigadas a largar o papel. No mesmo segundo, a sineta fez-se ouvir juntamente com murmúrios vindos de todos os lados; foi então que Rose criou coragem e olhou ao redor. O que viu, no entanto, pareceu-lhe mais familiar do que ela gostaria, seus batimentos cardíacos aumentaram muito, suas mãos tremiam mais do que nunca em sua vida inteira.

Havia, por todos os lados, alunos da sua idade, a maioria conhecidos de aulas ou mesmo dos corredores da escola. Alguns tinham as mãos na cabeça, aparentando estado de pânico, outros tentavam fingir que não choravam e outros estavam apenas calmos. Rose observou com mais atenção e percebeu que estava no Salão Principal de Hogwarts. Levantou os olhos para o teto e constatou, confusa: ele não estava encantado.

Uma onda de desespero tomou-lhe conta. Os alunos levantavam-se de suas carteiras com as mochilas nas costas e iam em direção à saída do Grande Salão. Rose tentou acompanha-los, porém era como se estivesse presa à cadeira, quanto mais tentava sair, mais imóvel ficava. Ela queria gritar, mas o som trancava em sua garganta.

Quando já não havia mais ninguém além de Rose, as carteiras sumiram, assim como as paredes, o teto e, inclusive, o céu.

Ela encontrava-se deitada em posição fetal sobre o que parecia um chão feito de papel cheio de rascunhos. A intervalos de aproximadamente um metro, havia tinteiros cheios de tinta negra ladeados cada um por uma pena fofa. Rose atreveu-se a olhar o que havia acima de si; encontrou apenas um grande nada, como uma cúpula branca e infinita.

Rose não tentou se levantar, seu corpo doía por inteiro. Até ficar de olhos abertos era incômodo, pois a brancura de tudo naquele lugar quase chegava ao ponto de cegar quem ficasse muito tempo olhando para cima.

Depois de um tempo, ela percebeu que vozes ecoavam a distância... Sussurros ou gritos? Rose não sabia dizer, nem sequer tinha forças para tentar responder. Já sentia medo, o desespero aumentara... Lembrou-se de sua varinha, mas não a sentia em lugar algum de suas vestes e percebeu que na verdade estava indefesa, vulnerável.

As vozes ficavam cada vez mais altas, até que se tornaram audíveis. Alguém, muito ao longe, chamava pelo seu nome. De outra direção, tão distante quanto, outra voz berrava, perguntando se estava tudo bem.

Estava?

Mais uma vez, Rose não sabia responder.

Ela fechou os olhos e esperou, poderia haver alguém se aproximando. De repente, seu nome fora sussurrado ao pé do ouvido, o que lhe deu pavor e calafrios. Era repetitivo, porém Rose não conseguia abrir os olhos tanto quanto tinha medo de fazê-lo.

— Sou eu — disse calmamente a voz. — Filha, sou eu. Abra os olhos.

Seria Hermione? Rose confiou e o pavor já não era tanto. Mais calma, ela abriu os olhos. Tudo o que quis, então, era gritar, levantar-se, fugir, correr o mais rápido possível... Poder fechar os olhos.

Aquela não era a sua mãe, nem tampouco alguém que ela conhecesse. Era apenas o nada novamente. Uma lágrima escapou de seu olho esquerdo e manchou a tinta no papel debaixo de si.

Mais uma vez a voz falou:

— Você não é o que deveria — Começava com um sussurro, terminando num tom grosseiro, como uma bronca nada sensível. — Você me decepcionou e jamais vai atender às expectativas que deve atender, sua barata imunda.

A voz morreu no vácuo e o branco tornou-se preto. Não havia mais chão, nem tinteiros, nem choro, nem ninguém chamando por Rose. Alguma coisa atingiu sua cabeça e ela abriu os olhos rapidamente, assustada e suando.

O alívio tomou conta de cada tecido de seu corpo quando Rose percebeu que estava deitada em sua cama no dormitório feminino da Grifinória, e que todas as meninas estavam ali. Ela não estava sozinha, podia ver acima um teto de verdade, o chão debaixo de sua cama não era de papel, ali não havia carteiras e seus olhos não tinham nenhuma ardência. Rose enrolou-se mais ainda nas cobertas macias de sua cama, que cheiravam a lavanda e almíscar.

Ela respirou fundo, abraçando um travesseiro com força. Mal se atreveu a procurar a luz do dia no quarto, não queria ter de levantar àquela hora e ainda estava atordoada demais para lembrar em que dia da semana estava. Tentou não pensar no sonho que tivera, desviando seus pensamentos para qualquer assunto que não envolvesse coisas próximas a pesadelos.

Sábado. Esse era o dia! O que significava que os testes para o time de quadribol da Grifinória seriam naquela tarde. Como poderia ter esquecido?, questionou-se.

Rose animou-se instantaneamente. Saltou da cama ao perceber que já havia amanhecido. Logo estava desperta, devidamente vestida e pronta para mais um dia. Por mais nervosa que pudesse vir a estar dali a algumas horas, sabia que devia se divertir, que iria finalmente descansar depois de uma semana suficientemente estressante.

Tentou não pensar nos deveres e nas aulas de segunda-feira. Era difícil, mas ela já se sentia um pouco melhor quando respirou o ar com cheiro de café da manhã, que vinha direto dos portões do Salão Principal. Rose pensou em demorar-se por ali, pois quando chegou à mesa da Grifinória, encontrou apenas James, Lily, Louis, Roxanne e Molly, além de mais uns quinze alunos que conversavam baixinho entre si.

Ela cumprimentou os primos e sentou-se entre James e Lily — que fizeram as pazes definitivamente havia alguns dias. Antes de pegar um pedaço de pão doce em uma cesta ali perto, Rose fitou o teto como de praxe: as nuvens lá em cima eram uma mistura de branco e cinza e, se prestasse bastante atenção, era possível ver pedaços de céu azul clarinho em certos pontos entre elas.

Estava tudo bem para Rose, pelo menos não parecia que ia chover e ela torcia para que sua observação estivesse certa.

— Está pronta para hoje, Rosie? — perguntou James, parecendo animado.

Rose engoliu a massa fofa do pão doce.

— Bem... sim — respondeu vagamente. — Eu acho.

— Eu espero que você consiga — Lily virou-se para encará-la. — De verdade. — Ela sorria com a mão no ombro de Rose. — Vai ser ótimo ter mais um Weasley no time.

Rose assentiu, sem saber muito bem o que dizer. Ela estava com fome demais para se concentrar em Lily, então apenas sorriu agradecida.

— Pois é, Rosie — disse James, então baixou a voz. — Eu sei que tenho de ser imparcial e essas coisas, mas espero ainda poder ter a oportunidade de passar a goles para você no nosso primeiro jogo. — Ele tomou um gole do suco de abóbora em seu copo. — A equipe precisa de gente nova.

Rose absorveu cada palavra que saiu da boca de James; o garoto estava sério e focado. Ela podia ver o espírito de liderança em seu olhar. Aquele sim era um James Sirius de se admirar.

— Talvez neste ano nós consigamos salvar a Grifinória — falou Roxanne. — Vamos para frente desta vez! — Ela parecia tentar incentivar algo invisível à sua frente, porém talvez fosse apenas ela mesma. — Ano passado nós chegamos muito bem à final... É só que os Potter não negam que são bons apanhadores.

Roxanne voltou os olhos para o prato, balançando a cabeça negativamente.

Rose lembrava-se muito bem do que havia acontecido na final do Campeonato de Quadribol do ano letivo anterior... Fazia mais ou menos uma hora que os times estavam em campo, a arquibancada vermelha e dourada estava tensa — talvez o lado da Corvinal também estivesse, porém de onde a garota estava não era possível saber ao certo —, embora a Grifinória estivesse quase ganhando.

Todos ali sabiam que o final da partida se aproximava cada vez mais rápido. Foi quando James marcou o terceiro gol seguido; Douglas Corner, o goleiro da Corvinal, parecia cada vez mais vermelho. James voltou dos arcos e passou a goles para Sarah Finnigan, provavelmente na intenção de fazê-la marcar por último enquanto Lily voava veloz em direção ao pomo de ouro que, segundo o locutor do jogo, estava parado no ar, esperando por ela.

Sarah devia estar muito desligada, pois a goles atingiu diretamente o seu queixo, fazendo com que sua cabeça deitasse para traz com a batida. A garota recuperou-se rapidamente, parecendo irritada, e impulsionou sua vassoura para descer até que pusesse os pés no chão.

Ela desistira do jogo e supostamente dissera que não jogaria mais pela Grifinória.

No momento em que Sarah pousou lá embaixo, o locutor da partida anunciou a vitória da Corvinal: Albus havia apanhado o pomo segundos antes de Lily chegar ao lugar certo.

— Rose? — chamou alguém. — Rosie, acorda!

— Hã?

Era James batendo de leve em seu ombro.

— Você tem certeza de que está totalmente entre nós? — debochou ele.

Então Rose se deu por conta de que se desligara enquanto pensava.

— Ah, desculpe... — Ela pôs a franja que caía em seu olho direito para trás da orelha. — Eu... Você estava falando comigo?

Rose percebeu que já havia muito mais alunos agora ali na mesa, porém Hugo ainda não havia aparecido.

— Na verdade — começou James. — Eu estava comentando que, bem, Albus é bom mesmo. Temos de tomar cuidado redobrado com a Corvinal este ano.

Lily terminou de engolir um pedaço de maçã, então disse, rindo:

— Jae, guarde os conselhos de capitão para depois. Rose nem entrou oficialmente na equipe ainda e você já está falando como se ela estivesse prestes a entrar em campo para a primeira partida.

James respirou fundo e Rose logo se intrometeu, temendo uma discussão entre os dois irmãos.

— Tudo bem, vamos parar por aqui, certo? — disse ela. — O que vocês vão fazer até a hora do almoço?

— Eu provavelmente vou dormir. — respondeu o garoto, indiferentemente.

Lily olhou discretamente para Louis.

— Eu vou achar o que fazer... Ora, os testes são só às quatro.

— Rosie, eu vou adiantar alguns deveres — indagou Roxanne e James girou os olhos. —, você poderia vir comigo, o que acha?

Rose assentiu. De uma forma ou de outra era o que ela iria acabar fazendo.

***

A manhã passou rápido. Rose e Roxanne acomodaram-se em uma mesinha próxima a uma das janelas da sala comunal e lá ficaram, adiantando os deveres de segunda-feira, até a hora em que a fome falou mais alto e elas desceram para o Salão Principal.

Depois do almoço, Rose até pensou em continuar fazendo os deveres junto de Roxanne, no entanto, já começara a ficar nervosa. Mesmo achando que não conseguiria se concentrar, apanhou um livro qualquer e se pôs a ler para tentar se distrair um pouco até as quatro horas da tarde.

Roxanne dormiu, esparramada em uma poltrona; sua posição não parecia muito confortável, porém ela tinha a expressão suave e calma, como se estivesse dormindo nas nuvens.

Não havia nem vinte alunos dentro da sala comunal àquela hora, a maioria estava nos jardins, ainda que alguns estivessem provavelmente no Campo de Quadribol assistindo aos testes para o time de quadribol da Lufa-Lufa que aconteciam naquele exato momento.

Devia faltar pouco mais de meia hora para as quatro quando Rose largou o livro na estante e parou em frente a uma das janelas. De lá, avistou a cabana de Hagrid. Na mesma hora sentiu uma pontada de culpa, havia se esquecido completamente de ir visitá-lo, poderia ter feito isso durante o seu tempo livre aquela tarde. Ela sentia saudades dele, pois tinha o meio-gigante como um tio de coração.

Alguns minutos a mais de observação e a porta da frente da cabana se abriu. Uma garota de cabelos lisos e ruivos na altura dos ombros e um garoto significativamente mais alto que ela saíram da casa. Os cabelos do garoto, pelo que Rose podia ver de longe, beiravam entre o louro e o ruivo ao mesmo tempo, formando uma tonalidade confusa.

Os dois começaram a andar em direção ao castelo, as capas levantando às suas costas com o vento. O verde da grama brilhava sob a luz do sol fraco, o dia já parecia mais bonito àquela altura. Eles se deram as mãos timidamente e Rose não pôde deixar de sorrir. Ao mesmo tempo, ela percebeu que os conhecia.

Aqueles com certeza eram Lily e Louis, de mãos dadas e tímidos um com o outro.

A nova descoberta fez com que Rose tomasse uma decisão imediata: ela não sabia de nada, não vira nada, não estivera na janela em momento algum daquela tarde. Além disso, não tomaria conclusões precipitadas.

No entanto, não conseguia conter o sorriso. Tentando esquecer o que vira, a menina subiu a para o dormitório feminino da Grifinória a fim de trocar as vestes trouxas pelo uniforme de quadribol. Ela ouviu Roxanne acordando enquanto subia os degraus sinuosos, portanto nem precisou preocupar-se em chama-la.

***

Rose saiu do castelo junto a James, Lily, Roxanne, Hugo e Enzo Thomas — batedor da Grifinória havia algum tempo. Eles estavam todos prontos e aparentemente animados quando chegaram ao Campo de Quadribol, ainda um pouquinho antes das quatro horas. Parecia que os testes da Lufa-Lufa recém tinham acabado, pois ainda havia alunos nas arquibancadas e também alguns pelo campo.

Enquanto Rose e os outros andavam em direção ao vestiário para esperar que o time da Lufa-Lufa deixasse o campo livre, David Finnigan passou e os cumprimentou. Ele abraçou James e Roxanne, bagunçou os cabelos de Lily e dirigiu um aperto de mão tanto a Hugo quanto a Enzo. Quando viu Rose, que vinha mais atrás, sorriu e abraçou-a também.

A garota ficou surpresa, sem reação. James, Roxanne, Lily e Enzo seguiram para o vestiário, porém Hugo ficou parado mais à frente com cara de poucos amigos — ele não esquecia as coisas tão fácil assim.

— Vai tentar entrar no time, não é? — perguntou David a Rose, que assentiu. — Boa sorte, então — O sorriso de Finnigan aumentou e ele piscou para ela. — Espero que você consiga.

Rose sorriu, agradeceu e despediu-se brevemente, alegando que precisava se apressar, pois o resto do time já estava no vestiário — Hugo ainda estava à vista, esperando-a. Ela não queria alongar o assunto, já havia alguns anos que David não era mais alguém com quem ela gostaria de ficar conversando sem verdadeira necessidade.

Tudo bem, ele só quisera desejar-lhe boa-sorte. No entanto, Rose não se encontrava muito confortável, por mais natural que David insistisse em ser com ela.

A garota seguiu andando. Alcançou Hugo e os dois entraram no vestiário. Ele ficou quieto e não perguntou nada, sendo assim, Rose sentiu uma ponta de alívio; odiava quando o irmão tentava protege-la. Ela nascera primeiro e, além disso, não precisava de proteção.

Quando Rose e Hugo entraram no vestiário, estavam todos em silêncio lá dentro. James, então, convidou-os a sair para o campo, que já devia estar livre.

As arquibancadas ainda continham quase o mesmo número de espectadores. Esperando pela equipe da Grifinória, havia sete alunos no meio do campo. Rose deduziu que pelo menos cinco deles estavam ali para fazer o teste para batedor, devido ao porte físico avantajado dos garotos.

Ela juntou-se aos outros. James abrira vagas apenas para um artilheiro e um batedor. Rose ficou ainda mais nervosa, tremia, esperando que ninguém percebesse. Sarah Finnigan era um dos sete alunos, ela devia estar ali para fazer o teste para artilheiro, o que certamente deixara os antigos membros da equipe um tanto confusos.

Não fora ela que, havia alguns meses, dissera que não jogaria mais pela Grifinória?

James, de cenho inevitavelmente franzido, cumprimentou a todos e começou a explicar o que eles teriam de fazer. Enfim, começara o primeiro teste, que seria para escolher o novo artilheiro — ou artilheira.

Ernie Parson, um terceiranista bastante animado, foi o primeiro. Ele era bom, porém meio atrapalhado. Devia estar nervoso, presumiu Rose. Depois veio Sarah, que parecia calma, e jogou bem, embora James lhe tivesse dito que se iludira quando pensara que ela ainda sabia trabalhar em equipe.

Rose seguiu logo depois, tentando manter-se calma e centrada. Ela ainda tremia quando montou na vassoura e deu impulso para subir ao céu. No momento em que sentiu que seus pés não estavam mais no chão, uma sensação boa de determinação a invadiu e ela fez o teste da melhor forma que pôde. Tentou agir como estava acostumada a fazer em jogos no pomar d’A Toca.

Rose sentia-se um pouco tonta quando voltou a sentar-se na arquibancada junto aos outros. Sarah deu-lhe dois tapinhas nas costas e encarou-a com um raro sorriso.

— Você foi muito bem — Foi o que ela disse. Sem sarcasmo, ironia ou descaso, apenas gentileza.

Fora um ato atípico vindo da Sarah que Rose pensava conhecer, porém fizera com que ela se sentisse melhor em relação à situação.

— Obrigada, Sarah — respondeu Rose, sorrindo. — Você também.

Faltava agora, portanto, o teste para batedor. Enzo estava no ar, aguardando o primeiro candidato.

Dois dos garotos não conseguiram rebater ao menos um balaço. Outro ficava golpeando o ar com o bastão o tempo inteiro. Por fim, o mais novo entre eles, William McLaggen — ele era alto para a sua idade e tão grande que podia ser confundido com um aluno do quinto ano, embora na verdade fosse do terceiro — foi o que melhor se destacou.

Ao fim dos testes, James dispensou os outros e pediu para conversar com Ernie, Rose, William e outro garoto que havia feito o teste para batedor também — ele aparentava ser bastante focado —, cujo nome Rose não conseguiu ouvir.

James informou que Rose seria a nova artilheira e que McLaggen seria o novo batedor, no entanto, pediu para que tanto Ernie quanto o outro garoto treinassem com a Grifinória quando os treinos começassem, no próximo sábado; caso houvesse algum imprevisto, eles estariam lá. Para o evidente alívio de James, os dois concordaram.

— Podem ter certeza de que eu acredito na capacidade de vocês — dizia ele, com a nova equipe dentro vestiário. — A Grifinória precisa de bons jogadores. Nós queremos vencer, por isso todo o esforço é necessário.

Lily, Hugo, Roxanne e Enzo apenas observavam a um canto, já haviam trocado o uniforme por vestes normais. Então James parou de falar e sentou-se ofegante em um dos bancos de madeira do vestiário. Ernie, Will e o outro garoto foram embora e Lily e Enzo os seguiram.

Rose continuou sentada onde estava, ouvindo Roxanne e Hugo conversarem enquanto James se enfiava dentro da pequena sala do capitão.

Então é isso, pensou ela, eu estou no time.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado *-*

Ei, o que acham de comentar às vezes? Seria legal, sabe, há três capítulos que ninguém dá sinal de vida... Vocês estão gostando da história, do rumo que ela está tomando nessa nova versão? Por favor, interajam comigo, nem que seja pra dizer que não gostaram. Poxa, é como se eu estivesse nos Campos de Asfódelos.
Gosto tanto quando vocês comentam *-*

Enfim, seja como for, muito obrigada por estarem aqui! ♥
Até o próximo capítulo (que vai sair provavelmente só depois do dia 14/01; vou tentar ser mais pontual dessa vez)!
xx



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