Casada com Edward Cullen II escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 31
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

OI MENINAS TUDUPOM??? hehehe



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/648752/chapter/31

Capítulo 30

Pov Bella

Fui até a cozinha dar uma olhada no que seria feito para o jantar. Leah disse que o “doutor” Edward ordenou que ela fizesse um jantar vegetariano e o jeito ela imitou a voz dele me fez rir. Deixei-a com as ordens do chefe da casa e me direcionei para o quarto. Precisava de um banho longo e relaxar meus pés.

Edward estava distraído na cama, o ar-condicionado ligado e suas costas nuas estavam viradas contra o meu lado da cama. Eu me aproximei dele lentamente, tentando ignorar apenas a cueca preta que ele vestia. Eu sabia que ele não estava dormindo, mas seus olhos estavam fixamente fechados e antes que eu pudesse tocá-lo, as mãos ágeis dele me seguraram.

— O que você pensa que está fazendo?

Os olhos dele estavam vermelhos e inchados. Engoli a saliva me sentindo a pior pessoa do mundo.

— Carinho? — Eu disse.

Edward me soltou.

— Ok, mas me deixe dormir.

O mal humor estava de volta. Eu deixei-o sozinho no quarto pronto para ligar para Esme e cancelar a festa surpresa. Aquela era uma ideia horrível e meu marido estava quase pedindo o divorcio por pensar que eu me esqueci do aniversário dele.

 O telefone chamou algumas vezes até ela finalmente atender.

— Alô?

— Esme, é Bella. — Murmurei rapidamente. — Estou ligando a respeito do aniversário de Edward.

— Aconteceu algo, querida? — Ela perguntou de volta, parecendo prestar atenção nisso.

— Sim, quero cancelar. Vou contar tudo a ele. Foi uma péssima ideia, conhecendo Edward como eu conheço devia saber que ele não reagiria bem ao ser ignorado.

— Ora, Bella. Edward vai sobreviver! E não é essa a ideia de uma festa surpresa?

Eu suspirei.

— Ainda assim, continuo achando que foi uma péssima ideia.

— Só mais um dia querida, prometo que vai valer a pena quando ele ver tudo que você planejou. Não ceda aos caprichos do seu marido ou ele nunca irá  crescer. Me prometa que não irá contar?

Suspirei.

Só mais um dia. Só mais um.

— Tudo bem...

Aceitei.

Deixei Edward sozinho como ele desejava e caminhei para o quarto de Marie. A tinta já estava seca e a janela circulava um vento fresco pelo cômodo. O quarto grande e iluminado ficaria lindo quando ganhasse vida com a decoração e os moveis pensados perfeitamente para aquele ambiente. Minha pequena garotinha seria a criança mais feliz e cresceria muito amada em um quarto lindo, digno de uma princesa.

Eu sabia que minha menina traria ainda mais vida para nossa casa, selando de vez minha união com o seu pai. Ela já havia trazido tantas emoções diferentes e eu estava pronta para recebê-la em nossas vidas. Edward se tornaria um homem diferente quando sua filha chegasse, mais diferente do que ele jamais tinha se tornado até então.

XXXxxXXX

A FESTA

Tive uma noite difícil depois de algum tempo. Mal conseguido dormir de tantas vezes que meu marido se levantou, até ele não voltar mais ao quarto. Eu sabia que ele estava muito chateado com a minha estupida ideia e eu nem se quer podia julgá-lo por isso.

Quando o dia amanheceu, eu enrolei para descer até que desse a hora dele ir para o trabalho. Já era difícil suficiente lidar com isso, principalmente no dia do seu aniversário. Ele já havia ido quando eu desci de banho tomado, ignorei o café da manhã e fui direto para ajudar Esme com os preparativos da festa. Seria no fundo da antiga mansão onde Edward viveu com sua família até a morte de seus pais. Eu não fazia ideia se aquele cenário era mesmo ideal para essa festa. Mas Esme garantiu que era o cenário perfeito.

Era a segunda vez que eu entrava em uma casa tão grande e sombria, com a decoração antiga intacta, os moveis cobertos por lençóis brancos e parecia uma mansão vitoriana do século passado. Um castelo esquecido por Edward Cullen. E eu arfava com cada detalhe da arquitetura.

Enquanto eu caminhava pelo local, Esme estava ali gritando com alguns empregados e dando ordens como se essa fosse a sua casa. Luzes se acendiam de acordo com o sensor de presença por um longo corredor que daria acesso aos fundos da mansão. Por ali eu vi acesso ao segundo andar com uma longa escada dupla, os tapetes vermelhos já gastos e empoeirados. Aos fundos tive acesso à ampla cozinha e que daria até duas da minha. Essa parte não acompanhava a decoração antiga da casa, era bem atual e completamente equipada. A mãe de Edward deveria se importar bastante com esse cômodo.

Passei pela cozinha, pensando que depois eu não resistiria e conheceria cada canto dessa casa, querendo viver nela para sempre. Eu saí pela porta dos fundos, finalmente encarando onde seria a festa.

— Aí está você. — Esme murmurou. — O que está fazendo Isabella? Precisa me ajudar a decorar o jardim!

Eu assenti rapidamente, enquanto ela me puxava pelo braço.

O amplo gramado já estava devidamente aparado. Esme havia mesmo cuidado de tudo. Ali estavam sendo espalhadas mesas de ferro branco com cadeiras luxuosas e eu arfei com aquela elegância; Aos fundos eu conseguia ver a imensa piscina, acompanhada de mais gramados ao redor, área de lazer e uma extensa quadra de futebol.

Esse local me fez questionar muitas coisas. Principalmente porque Edward nunca se quer havia mencionado esse lugar com riqueza de detalhes. Porque nunca m trouxera aqui.

— Me ajude a escolher as toalhas da mesa, Bella! — Esme pediu.

Assentindo rapidamente, concordei.

Eu escolhi um tom de branco com azul marinho e entreguei para a assistente de Esme, que aceitou com m sorriso.

— Você não acha que Edward pode ficar emburrado por estarmos na casa dele? Nós temos permissão para isto?

Ela pareceu pensar sobre isso e depois deu um longo sorriso.

— Você não deveria desperdiçar seu precioso tempo com isso, querido. — Me disse. — Por que você não vai fazer as unhas e o cabelo? Eu cuido de tudo.

A vi dando as costas e um frio percorreu minha espinha. A ignorei, fazendo o mesmo que ela e andei na direção contraria... Deixando a sorte lançada. Tentei não me perder até achar meu caminho para a saída.

Quando eu cheguei até o salão, tive que lidar com o entusiasmo do meu cabeleireiro favorito.

— Você casou e me esqueceu! — Ele grunhiu fingindo um choro e eu ri com isso.

— Me desculpe... Eu vou tentar aparecer com mais frequência.

— Pois devia mesmo, Bella! Olhe essas pontas duplas... Coitadinha, você está derrotada!

Soltei uma risada sabendo que tudo isso fazia parte do seu jeito exagerado e ele também concordava comigo quando riu junto.

xxXXXxx

— Você ainda não está pronto? — Perguntei a Edward.

Olhando-o confusa, eu deixei minha em cima do sofá e dei uma bela analisada nele. Seu cabelo era uma terrível confusão caído sob a testa. Em baixo de seus olhos tinham leves olheiras e ele segurava uma cerveja em sua mão. Mas foi só quando eu olhei para baixo que vi os incontáveis cascos esparramados.

— Eu não vou. — Ele sorriu daquele jeito irônico e desafiador que ele adorava fingir.

— Como assim?

— Isso mesmo que você ouviu: eu não vou.

Levei minhas mãos até o rosto tentando não estragar a maquiagem que havia feito e respirei fundo buscando paciência.

Eu não vou surtar. Disse a mim mesma pronta para encará-lo novamente.

— Cinco minutos, você tem cinco minutos para estar pronto. Eu vou subir e me arrumar, espero te encontrar pronto quando eu acabar.

Eu não fiquei para esperar uma replica malcriada. Só ouvi sua risada cínica enquanto subia as escadas.

Abrindo meu closet, retirei o vestido preto separado para a ocasião e andei apressada para o banheiro.

O vestido de cetim tinha um corte confortável para gravidas, uma fenda discreta na perna e o fato de ser longo o deixava ainda mais bonito. Aumentou e valorizou minhas pernas, mas me fez ruborizar ao ver o decote indiscreto nos meus seios. Ele havia aumentado em poucas semanas. Como aquilo era possível? Talvez Edward estivesse certo, estou comendo demais e isso está me deixando terrivelmente enorme.

Retoquei meu batom antes de descer e coloquei as sandálias de salto médico implorando ao destino que meus pés suportassem até o final.

Edward estava com a roupa que eu havia separado para ele mais cedo. Seus cabelos molhados e bagunçados provavam que ele não havia os penteado após o banho. A gravata frouxa combinada com seu estado de bêbado. E a barba perfeitamente feita o deixava ainda mais bonito. Ele estava exalando perfume forte e ainda tinha uma garrafa de cerveja entre seus dedos.

Eu andei até ele e ajeitei sua gravata, recebendo uma virada de olhos. Tentei ajeitar a confusão que eram seus cabelos, mas sabia que assim que eles secassem, Edward ficaria irresistível. Ninguém resistia a um homem se smoking, cabelos lisos e sensualmente bagunçados e seus olhos verdes e perigosos.

— Vou para a porcaria dessa festa... Mas vou beber tanto, tanto... Que você vai se arrepender de ter insistido para que eu fosse.

Ele cuspiu as palavras com ódio. Ok, ele teve um péssimo dia e a culpa era minha. Suspirei fundo.

Segui o mesmo caminho que ele fez para fora de casa e reparei que ele estava no banco do carona do carro. Ao menos ele tinha juízo! Peguei as chaves de sua mão e coloquei na ignição, pronta para dirigir em silêncio, morrendo de medo de enfurecê-lo mais.

Quando entrei no fluxo do transito e tomei um caminho diferente da casa de Esme, seus olhos saltaram sobre mim.

— Esme mora para lá, Isabella. — Ele praticamente rosnou, apontando a direção.

— Eu sei. — Disse.

— Que seja. Vou fazer você passar vergonha em qualquer lugar que me leve. — Ele disse novamente, bebendo sua cerveja.

Eu assenti em silêncio.

— Não adianta você vir sorrindo depois para mim, tentando apelar, você vai se arrepender.

Continuei em silêncio.

— É sério, Isabella. Você vai ficar com tanta vergonha que não vai mais querer sair de casa. — Ele rosnou novamente.

E vendo como eu ignorava suas ameaças, Edward abriu a janela do carro e atirou a garrafa por ela.

— Você enlouqueceu? — Eu gritei com ele. — Você poderia ter machucado alguém, Edward!

— Isso é só o começo. — Ele sorriu diabolicamente para mim, fechando o vidro.

— Então era isso que você fazia antigamente, Edward? Jogava garrafas de cerveja pela janela?

Ele franziu o cenho me ignorando, observando o caminho que eu fazia e finalmente percebendo para onde estávamos indo quando eu entrei na rua.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Casada com Edward Cullen II" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.