Casada com Edward Cullen II escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 30
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Me sinto uma péssima autora, kkkkk e tô rindo de nervoso. Mas como muita gente pediu e eu fiz dezenas de promessas, finalmente cumpri! Vamos concluir essa história, vocês merecem!



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Capítulo 29

Pov Bella.

Assim que Edward se deitou após seu banho, era minha vez de ocupar o banheiro. Estava animada com o crescimento da minha barriga, e apesar do que o médico me dissera, ela estava tomando sua forma cada vez mais rápido. Sempre pensei que as gravidas se transformassem e inspirassem bondade e eu mesma estava me sentindo uma santa barriguda.

Quando deixei o banho, me deitei ao lado de um homem carrancudo e aproveitei que minha barriga ainda não estava grande o bastante para me impedir de abraça-lo.

— O que vamos comprar amanhã mesmo? — Puxei assunto, percebendo o silêncio insuportável que tomava conta do nosso quarto.

— Alguns moveis. — Murmurou ele.

— Já vai dormir, amor?

— Sim, eu estou muito cansado.

Fiquei quietinha, não queria chateá-lo ainda mais, soube que Edward não havia sido uma boa criança de acordo com sua tia, em sua adolescência havia sido um rapaz rebelde e que nunca se deu bem de fato com seus pais. Agora ele deveria estar se sentindo novamente como uma criança com sua esposa esquecendo-se de seu aniversário. Deveria estar sendo frustrante.

O dia primeiro de maio amanheceu ensolarado, estava tudo pronto para a festa surpresa na casa de Esme. Não queria ver o rosto dele quando eu dissesse que teria que ver sua tia bem no dia do seu aniversário. Eu acordei cedo quando Edward também se levantou para ir ao trabalho. Depois do me banho, procurei pelo meu melhor jeans casual e uma blusa básica preta.

Edward surpreendeu-se quando me viu arrumada, ao me fitar, disse a ele que estava ansiosa pelas compras. Primeiro iriamos até a empresa, fiquei de ajuda-lo com seu trabalho para finalmente irmos para nossa programação principal.

Com seu mal humor em vista, não podia deixar de me lembrar do nossos primeiro casamento e a horda de mentiras que precisávamos contar a quase todos ao nosso redor.  E eu quase podia me sentir mal por esse comportamento, guardar um segredo do meu marido era no mínimo muito sufocante.

— Você está bem meu amor? — Eu perguntei a ele quando pela segunda vez ele errou seu nó da gravata.

Quase que respirei aliviada quando ele não me enxotou quando me ofereci para ajuda-lo com seu nó. Eu o vi sorrir de qualquer jeito em forma de agradecimento e procurar sua pasta, saindo do quarto sem cerimonias ou despedidas.

— Eu fiz algo de errado? — Cinicamente perguntei, sabendo que ele poderia me ouvir pelo corredor.

— Estou indo tomar café da manhã. — Ele gritou de volta, com a voz longínqua.

Eu o segui indignada. Mas eu não tinha direito de me sentir assim, minha sensibilidade devido meu estado emocional provocado pela gravidez e todos os meus hormônios enlouquecidos estavam me deixando um pouco deprimida com o comportamento frio e hostil dele.

Mesmo assim, inquieta, tomei café da manhã com ele, descontando minha também frustração na mesa farta bem a minha frente. Não poupei a grande jarra de suco de laranja, duas fatias de bolo de milho. Torradas com requeijão light, uma porção de mamão com iorgute e quando estava indo para meu primeiro pão francês recebi um olhar surpreendemente apavorado dele.

— Isabella, você vai passar mal. — Praticamente gritou.

Revirei meus olhos deixando o pão cair sob meu prato e puxei o guardanapo em meu colo para limpar meus lábios.

Quando nós saímos de casa, mal pude gritar um adeus a George.

O caminho para o escritório fora tão silencioso quanto o café da manhã, esse silencio só era rompido quando Edward xingava alguns motoristas durante nosso trajeto. Sua paciência estava cada vez mais evidente.

Eu sabia que meu rosto estava começando a empalidecer quando o enjoo bateu à porta na terceira curva de Edward. Ele me encarou, entendendo perfeitamente o meu enorme desejo por vomitar.

— Eu avisei. — Murmurou estressado virando mais uma vez, dessa vez para o estacionamento da empresa.

— Eu estou bem. — A mentira passou tão facilmente pelos meus lábios que até pensei que estivesse ficando boa nisso.

Eu fui a primeira a descer do carro. Meu marido costumava a ser gentil o suficiente para abrir a porta, mas eu sabia que dessa vez pelo seu senso de humor isso não aconteceria.

Observei alguns funcionários que se aglomeravam, também chegando para seu dia no trabalho e o olhar meio aborrecido de Edward para alguns deles. Passando a sua mão possessiva de sempre pela minha cintura, nós caminhamos rumo ao elevador com cumprimentos gentis e olhares curiosos.

Daqui, até o vigésimo andar foram risos excessivos e felicitações exageradas pelo bebê que estava a caminho. Minha barriga já evidente e a mulher do chefe que não era tão vista pelos funcionários, sim, eu era a sensação do momento e com certeza o alvo de muitas fofocas.

Quando finalmente chegamos ao andar de Edward pude desfazer meu sorriso congelado em meu rosto, caminhamos até sua sala e antes que eu pudesse entrar, parei em sua mesa para cumprimentar sua secretária. Ele a ignorou, claro. Não era seu esforço ser gentil com ela, era como se ela fosse de sua família e conhecesse sua áurea negra sem precisar ficar chateada com grosserias.

— O que deu nele? — Ela cochichou em um sussurro, dando uma risada gentil.

— Aquela história do aniversário... — Murmurei desanimada. — Não pensei que ele fosse ficar tão chateado.

— Não fique assim... Amanhã ele ficará absolutamente feliz, eu tenho certeza.

Eu assenti para uma das minhas principais cumplices, ela também estava incumbida de esquecer e ignorar o aniversário de seu chefe a qualquer custo. Acenei para a mesma em despedida após agradecer pela sua tentativa de me consolar e ao entrar no escritório, deitei rapidamente no sofá, ignorando o marido carrancudo em sua mesa. Peguei meu celular, respondendo algumas mensagens e minhas amigas e abrindo no primeiro jogo que eu encontrei.

— Você não vai me ajudar? — Acho que ele estava percebendo que estava sendo um pé no saco. Seu olhar não era mais fuzilador, agora ele parecia aqueles cachorrinhos caídos da mudança e abandonados pelos seus donos.

— Claro. — Eu tentei sorrir.

Peguei minha parcela de papeis e segui suas orientações para deixar suas contas o mais organizadas possível. E tinha sua orientação no processo e nunca ignorava um conselho que vinha dele. Um ótimo trabalho em dupla, pensei, quando vi que o humor de Edward havia suavizado gradativamente ao longo de nossa manhã.

Eu entreguei meu bolo de papeis para ele verificar quando eu acabei.

— Nossa, meus parabéns. — O sorriso orgulho nos lábios dele deixara meu ego inflado. — Nada melhor que uma esposa muito inteligente.

— Muito obrigada. — Sorri realmente agradecida pelo seu elogio.

Observei enquanto ele guardava os papeis em outra pilha e finalmente parecia mais disposto para sair comigo.

— Vamos às compras? — Ele me perguntou.

Edward ofereceu seu braço e eu segurei. Quando passamos por sua secretária não deixei de dar uma piscadinha cumplice com ela, que sorriu de volta acenando.

Nós andamos alguns quarteirões de mãos dadas quando deixamos sua empresa. Já de frente para o centro da cidade, só precisaríamos andar um pouquinho até o shopping mais próximo.

— Nós podemos almoçar por aqui, se você desejar. — O sorriso gentil aqueceu meu coração.

Nós andamos calmamente pelo corredor repleto de vitrines e lojas caras, quando eu finalmente parei em frente a uma joalheria.

— Você quer algo daqui? — O olhar dele era bastante curioso quando me fez essa pergunta.

A essa altura eu reparava em alguns relógios expostos ali.

— Tem um aniversário... — Eu sussurrei, sabendo que estava tendo sua atenção. — Na semana que vem, de colega da faculdade. Eu não queria ir sem um presente.

Edward murmurou algo inaudível e eu me senti péssima. Foi quando ele soltou minha mão dizendo que me encontraria no segundo andar.

Eu entrei na loja rindo do jeito irritado que ele saiu, quase fumaçando pelas ventas. Era tão óbvio que eu estava mentindo, mas ele parecia irritado suficiente para perceber isso. Sua obsessão eram relógios caros e se ele prestasse bastante atenção na data especial que se aproximava e no objeto de desejo que eu cobiçava nesse momento, ele entenderia que eu era uma farsante barata.

A vendedora me apresentou alguns modelos de marcas famosas e caras, da qual eu não entendia absolutamente nada, mas ficava bastante surpresa pelo preço. Alguns custavam alguns milhões de dólares e aquilo parecia ser surpreendentemente caro para uma única função: marcar as horas. Mas não poupei, ele merecia um pequeno gesto de amor em forma de uma de suas obsessões nesta vida.

Depois de pagar, eu finalmente fui encontrar com meu marido mais que irritado. No segundo andar, encontrei com ele na primeira loja infantil e agora sua raiva parecia inexistente. Eu fiquei observando de longe enquanto ele namorava um berço branco para a nossa filha.

Não houve muita discussão sobre as cores dos moveis, nós dois chegamos ao consenso que branco ornaria melhor com a decoração e parecia ser uma cor mais suave para meninas. O berço branco era a coisinha mais bonitinha que eu já havia visto e aquilo aumentou a minha ansiedade em ter minha pequena garotinha em meus braços. Ele combinava perfeitamente com o pequeno guarda-roupa com as portas de correr que havíamos escolhido. Sem closets até a adolescência, concordamos. Mas sabíamos que isso logo mudaria quando ela começasse a perder suas roupas com mais facilidade.

Eu deixei Edward escolher o carrinho porque ele parecia realmente dedicado na missão de achar um carrinho para bebês seguro e confortável. E eu jamais iria opinar contra um papai urso. Ele estava sendo cauteloso e não estava economizando em nada.

Nós escolhemos juntos algumas – muitas – roupinhas que consistia em boa parte do enxoval. E Edward decidiu que tudo seria personalizado, aquilo me fez sorrir um pouco observando-o encomendar diversas peças de mantas e agasalhos com as iniciais da nossa bebê.

Nunca havia me imaginado mãe nesse ângulo. Aquilo estava sendo divertido, mas nem de longe chegava perto das responsabilidades que um filho trazia. Acho que agora talvez eu conseguisse entender um pouco o jeito de minha mãe em relação a mim e também conseguia enxergar um pouco do meu pai em Edward, quando meu querido Charlie se foi, tenho certeza que ele imaginou diversas vezes como seria ser avô e eu sei que ele estaria vivendo esse momento com muito entusiasmo e felicidade.

— Ei amor, nós deveríamos te alimentar agora. — Eu sorri para ele concordando antes que eu ficasse mais melancólica.

Edward me levou para um restaurante a céu aberto e eu gostava daquele clima, porém os diversos cheiros diferentes estava me deixando ainda mais faminta. Meus lábios salivaram quando vi o garçom passar para alguma mesa com um filé suculento em seu prato. Ao observar essa cena, meu marido riu pedindo o mesmo para mim.

— Esse cheiro está me enlouquecendo...  — Confidenciei para ele.

— A cada dia essa gravida descontrolada me surpreende. — Ele sorriu ao me observar tilintar minhas unhas na mesa, demonstrando minha impaciência.

Não deixem uma gravida com fome, bufei pensando nisso.

Eu sabia que hoje estava exagerando e que talvez isso não acabasse muito bem. Sabia disso quando levantava de madrugada para atacar a geladeira e Edward vinha correndo atrás de mim para fiscalizar.

— Você vai se arrepender quando subir na balança, eu te conheço... — Ele disse.

— E você vai me largar devido a esse efeito colateral?

Essa pergunta veio rodeada de ironia e hostilidade e eu tinha certeza que ele havia se arrependido de ter feito esse comentário.

— Logico! — Exclamou Edward. — Eu nunca vou largar você.

Ele abriu um de seus sorrisos maravilhosos e eu esqueci um pouquinho de seu comentário apenas para curtir essa declaração. Edward entrelaçou nossos dedos sob a mesa, como se selasse uma promessa, mas um brilho estranho cruzou seus olhos até ele desvia-los dos meus e sorrir novamente, disfarçando.

Salvo pelo nosso almoço.

Eu não o questionei mais porque minha entrada havia acabado de chegar, apenas ignorei e comecei a comer.

No meio do nosso almoço eu percebi que ele tentava abordar o tema: meu aniversário. Eu apenas o encarei com um olhar estreito, aqueles que eu dava quando ele estava sendo desagradável.

— Estamos almoçando, não é hora de burocracias. Isso é lazer. — O repreendi.

— Mas também quero falar de lazer, Bella; — Insistiu ele.

— Não. Você reclamar de alguma coisa, como sempre. E eu não quero ouvir isso ou vou perder meu apetite e nossa filha vai nascer com cara de filé mignon.

Ele me lançou um sorriso triste, assentindo e olhando a forma como eu encarava meu prato. Eu não queria magoá-lo e já estava quase arrependida da maldita festa surpresa. Jamais iria tortura-lo assim novamente.

Edward revirou seus olhos e bufou quando olhou para algo em cima dos meus ombros.

— Essa não, Bella me esconda... — Ele grunhiu baixinho, tentando se esconder.

— Hey, Bob! — A voz afetada me alertou.

Atrás de mim havia uma loira alta que se aproximou de nós, Edward, porém, estreitou seus olhos sobre ela, como se quisesse enviar uma mensagem que evidentemente não foi captada por ela. Eu nunca havia a visto, e tão pouco estava curiosa para conhece-la, mas aquela parte enciumada dentro de mim gritou porque ela parecia bem intimida dele.

— É um milagre! Achei que nunca mais fosse ver você cara, por onde você se meteu?

Era uma pergunta tão efusiva e Edward parecia tão envergonhado.

— Oi Cindy... — Sussurrou ele.

 A loira automaticamente puxou uma cadeira em nossa mesa e se sentou sem ao menos ser convidada, o que me deixou chocada e com ainda mais raiva.

— Uau, e quem é essa bonita aqui, hein garanhão? — Os olhos divertidos dela sob mim não suavizaram a impressão que ela causou, nem diminuiu o desconforto de Edward.

— Essa é a minha esposa, Isabella.

— Ah! Eu não acredito, você se casou, Bob?

— É, ele casou. — Eu finalmente disse algo, dando um sorriso afetado que fora retribuído por ela.

— Ai meu Deus, você deve estar se perguntando quem é a louca que está falando desse jeito como seu marido. — Ela parou sua fala pra dar uma risada. — Eu sou só mais uma das ex-namoradas dele, da época da escola. Você sabe, nada de especial... Afinal ele se casou com você. — Ela parecia realmente surpresa com isso.

— Sim, ele casou. — DUAS VEZES. Gritei mentalmente.

— Você já falou de mim para ela, Eddie? Como nós nos divertíamos naquela época! — Ela gargalhou. — Você não vai acreditar, Isabella, mas esse carinha aqui... Era o cara da escola. Ele tinha tantos apelidos, mas você já deve saber disso...

— Ah sim... Realmente, o passado de Edward não tem muita relevância no nosso presente. Até porque os reais amigos dele eu conheço.

Minha frase rude calou as risadas incessantes daquela mulher. Ela finalmente pareceu se tocar.

— Bella... — Ele murmurou para mim, tentando me acalmar.

— Hm... Me desculpe, eu... — Ela pausou, constrangida. — Realmente o passado dele não deve ter relevância. Mas não foi tão terrível assim... Se até eu consegui um bom cara para casar, não estou realmente surpreso por você ter encontrado uma esposa linda, Edward.

Ela socou o ombro dele e ele sorriu envergonhado. Consegui relaxar um pouco quando ela mencionou ser casada e o imenso anel de diamantes em sua mão esquerda dizia isto.

— Mas me diga, ele deixou de ser cabeça oca?

— Acho que não. — Sorri um pouco, sabendo que aquilo não era de fato uma critica.

— Eu sabia, Bob. Há quanto tempo vocês estão juntos? — Ela parecia muito curiosa.

Edward e eu trocamos um olhar longo e sorrimos.

— Faz bastante tempo. — Dissemos juntos, o que a fez sorrir.

— E pelo o que estou percebendo, você vai ser papai?

— Ah sim... Eu serei pai em breve.

— Céus! Eu estou realmente chocada! — A loira fez uma pausa dramática e depois soltou uma longa risada entusiasmada. — Meus parabéns! Um mini Bob, isso é tão bacana, cara. Estou muito feliz por vocês.

Eu vi ela sorrir socando o ombro de Edward novamente e quando ela se levantou para ir embora, ele também se levantou. Trocaram um abraço curto e ela me cumprimentou em seguida.

Em seguida ela virou para Edward e cochichou algo no ouvido dele, algo que não fora baixo o suficiente porque eu ouvi.

— Foi um prazer conhecer você, Isabella.

— O prazer foi meu, Cindy. — Eu acenei em despedida, voltando para meu marido. — O que diabos foram: “se você quiser eu agora tenho uma plantação de ervinhas em casa”?

Edward soltou uma longa risada bebendo um pouco de água em sua taça.

— E sobre o que você acha que Bob se refere?

Marley... Completei mentalmente, olhando um pouco boquiaberta. Edward levantou a mão para chamar o garçom.

— Você usava... — Muito cética não consegui concluir.

— Bella, eu vou fazer 31... Já tive sua idade e já fiz... muitas loucuras.

As vezes eu me esquecia da nossa diferença de idade, principalmente quando o rosto desse homem a minha frente parece como de um anjo aos vinte anos.

— Você realmente precisa me contar essas histórias um dia.

Ele soltou uma risada assentindo e eu fiquei quieta enquanto ele pagava a conta. Edward me apoiou para a saída, dando risada do meu jeito curioso para o jovem infrator que ele havia sido no passado.

— Então... Um dia eu conto. Mas agora podemos falar sobre amanhã? — Ele me perguntou ansioso.

— Claro. Eu nem te falei, não é? Amanhã temos um jantar na casa de Esme. Ela insistiu para que fossemos.

— Nem pensar! — Ele gritou roboticamente.

— Edward, não ouviu o que eu disse? Ela praticamente implorou, coitadinha.

Eu estava com medo que ele pulasse em meu pescoço e me estrangulasse, por isso protegi minha barriga.

— Isabella... — Ele ia tentar dizer  algo, mas decidiu se calar.

Andou apressado de volta para a empresa e eu quase não consegui acompanha-lo  ele entrou tão rápido no carro batendo a porta que me deixou um pouco sem ar.

O caminho para casa fora um total silêncio. E quando nós chegamos ele também não me esperou para entrar, apenas levou nossas compras e eu fiquei para trás. Merecia aquele tratamento, ele estava completamente irado.

 


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