Pov. Rose (Hermione)

Tinha dois homens, um na minha frente e outro atrás.

—Merda! –Escutei Enzo falar enquanto enfiava uma espada num cara. –Rose corra!

—O que foi docinho? –Perguntou o da frente. –Está com medo?

Uma ânsia do vomito começou a crescer dentro de mim, mas não era só a ânsia que crescia... O ódio também.

—Medo? De quem? De você? Se acha tão importante para eu te medo de você? –Perguntei friamente. –Sabe de uma coisa? Você não é nada para me dá medo. – Ela percebeu que o homem estava distraído com sua voz e sussurrou. - Timor somnia, et in mortem.

O homem caiu duro no chão no mesmo instante, ele estava parado, como se estivesse morto, o outro olhou assustado para ele.

—O QUE VOCÊ FEZ COM ELE?

—Nada que não farei com você. –Disse com um pequeno sorriso nos lábios.

E então eu ataquei.

Pov. Autora

Rose respirou profundamente e se virou indo para a entrada da casa, suas roupas estavam sujas, com algumas manchas de sangue.

—Menina Rose! –Exclamou Adélia, a governanta.

—Não se preocupe Melia, estou bem, esse sangue não é meu. Onde está o vovô?

—O senhor se encontra no escritório.

—Obrigada. –Disse sorrindo carinhosamente para a mulher.

Em 1 (um) ano muitas coisa mudaram

—Olá minha querida.

—Olá vovô, como se sente?

—Muito bem, como foi a missão?

—Acho que eles não nós incomodaram mais.

O homem sorriu.

—O que a trás aqui?

—Não posso vim dá um beijo no meu querido avô e padrinho? –Perguntou se aproximando e dando um beijo na bochecha dele.  

—Não acreditaria nisso mesmo que me dissessem. Você não entraria aqui só para me dá um beijo... Não toda suja como está.

Rose riu, mas logo o sorriso sumiu do seu rosto e uma lembrança á atingiu em cheio.

Flashback (Dream) On

—Meu nome é Katherine.

—Eu lhe perguntei seu nome?

—Não, mas sou educada.

—Outra informação desnecessária.

—

—Pode falar senhorita. –Disse o professor vendo a mão da menina estendida.

—Amortentia, bastante conhecida como poção do amor.

—Muito bem senhorita Katherine... Senhor Riddle, parece que ganhou uma ótima concorrente.

Ele abriu um sorriso falso.

—Parece que sim professor.

—

—Não entendo como pode ser tão ridículo senhor Riddle!  

—Ridículo senhorita? –perguntou serio, mas por dentro achava graça da moça.

—Sim, qual o problema do senhor comigo?

—Não vejo problema nenhum com a senhorita.

—Não seja cínico! –Disse batendo o pé no chão e virando o corredor, deixando-o sozinho.

Tom assim que percebeu que estava sozinho deixou um sorriso crescer no seu rosto.

—

—Anda mais rápido.

—Estou indo o amis rápido que posso.

Ele tentou empurra-la e acabou caindo em cima dela.

Seus rostos estavam próximos, as bochechas queimavam, os rostos estavam tão pertos que ele podia sentir a respiração dele. Ele não aguentou e a beijou.

Nunca ela tinha sentindo-se tão completa, seu corpo queimava e pedia por mais.

Flashback (Dream) Off

—Os sonhos continuam.

—Sempre os mesmos?

—Sim, parece que estou lá... Que sou ela... Sinto tudo que ela sente, todas as sensações... Os sentimentos. –Rose olhou para ele. – Sei que sabe o que está acontecendo comigo... Por que não me conta?

—Porque a deixaria muito confusa, não se preocupe ma petite reine... Por enquanto não precisa se preocupar, se prepare, fisicamente e emocionalmente.

—Me preparar para o que?

—Esta com medo Rose?

—Sim vovô.

O senhor sorriu amavelmente para a Rose.

—Porque o medo ma petite reine? Você è a rainha esperada. –Disse sorrindo.

Rose sorriu ao ouvi-lo, para ela era só um modo carinhoso dele chama-la.

Há um ano Rose decidiu que precisava de uma família, com pessoas que a protegessem e a ama-se, Aldrick sempre estava em todos os momentos, nas férias... Nas reuniões secretas, sempre a apoiando e dando bons concelhos, exatamente como um avô faz. Aos poucos ele foi deixando de ser mentor e padrinho para ser Avô. Rose sentia que podia confiar nele e via que ele também gostava dela como uma neta, a forma como a tratava, como falava com ele... Tudo.

—Preciso voltar para a escola, meus amigos estão me esperando lá em baixo.

—Até logo querida... E tome um banho.

—Não se preocupe.

₰

Com o passar dos meses Rose se aproximou mais de Rebekah, Line, Dimitri, Pietro e Lorenzo, ela descobriu que Alexandra tinha se transferido.

—Quem fez isso? –perguntou Rose andando com os matérias nas mãos, logo começaria outra aula.

—Uma menina... Talita. –Disse Pietro com um olhar malvado.  

—Ouvi ela falando com uma amiga sobre nós... E não foram coisas boas.

—Ok, então vamos ter uma conversinha com ela. –Disse Dimitri.

Mais tarde, naquele mesmo dia.

Pov. Rose (Hermione)

—Não precisa ter medo Talita. –Disse para a menina. –Por que está com tanto medo? –Perguntei sínica apontando minha varinha para ela.

A menina tentou falar algo, mas gaguejava muito e eu não entendia nada.

—Bom, tenho uma perguntinha para você. Quem foi que contou a Madame Máxime da nossa saidinha? –Perguntou Bekah maldosa.

—Nin... Guem... Eu... Não... Eu...

—Você...

—Eu não... Eu ... Não... O que vocês vão fazer comigo?

—Depende. –Respondi. –Se você ser boazinha para nos, nos seremos para você, acho que você não quer nos ver zangados, ou quer?

A menina continuou com o teatro dela e eu perdi a paciência, olhei no fundo dos olhos dela e sussurrei:

—Legilimens.

Talita me olhou assustada e quis pegar sua varinha, que já estava nas mãos de Line.

A cena foi mudando e quando percebi... Acho que estava num dos quartos do corredor da Sage.

—Você não pode fazer isso! —Exclamou uma menina que eu já virá uma vez ou outra. –Eles vão se vingar.

Talita da lembrança abriu um sorriso.

—O que eles podem  fazer comigo? Só são um grupinho que se acha demais... Mas no fim, não são nada! –Declarou.

Aquilo bastou para mim e eu sai da mente daquela... Criatura.

—Não somos nada? –Perguntei depois de um minuto, seria. –Você acha mesmo que não somos nada querida? –Soltei uma gargalhada que a fez tremer e fez com que Line e Bekah abrissem um sorriso maldoso. –Acha mesmo isso? Sabe Talita, eu sei sua historia. A menina sozinha, que os pais morreram num acidente de carro... Você se sente só? –Perguntei com uma falsa tristeza. –Sente mesmo?

Algumas lagrimas caiam dos olhos dela.

—Pois é isso que você é! Uma criatura sozinha, afinal, quem merece o fardo de conviver com você? Parece que nem seus pais queriam isso, lembra-se o que eles disseram antes do acidente? Lembra-se daquela noite? Eles te falaram que não te amavam, como amar alguém que fez a vida deles um inferno? Eles não gostavam de você querida, assim como ninguém gosta.

Nesse ponto a menina já tremia, Pietro e Lorenzo já tinha a soltado no chão.

—Olha onde você está agora querida, pronta para ser pisada. –Disse por fim.

Os meninos, Line e Bekah olharam para ela com nojo no olhar, viramos o corredor e saímos de perto dela, mas não antes deu jogar um feitiço que a faria lembrar-se do que aconteceu, mas não conseguiria lembrar-se dos nossos rostos.

—Rose, por que fez isso com aquela menina se Madame Máxime já sabia que tínhamos saído... Pensei que só iriamos assusta-la.

—Ela não é leal Dimitri, não é confiável. E se nem com os seus ela é leal imagina com outros, foi apenas... Uma lição.

Kill 'em with kindness
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