Destinations of secrets. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 12
I chose my path and end!


Notas iniciais do capítulo

Saudades?
*Boa Leitura.



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Na hora do almoço Line me puxou para uma mesa que estranhamente não tinha ninguém sentado, enquanto os alunos chegavam, logo chegaram Rebekah e Dimitri.

—Não vejo a hora de começar a ser servido logo o almoço! –Exclamou. –Como foi seu dia morena?

—Morena?

—É, né! Loira e nem ruiva é que você não é.

Rimos.

—Foi ótimo! Surgiram algumas duvidas, mas...

—Qual a duvida?

—Humm, antes de vim para cá (para a escola), li sobre vellas e que aqui na escola tinha muitas, mas... Até agora não vi sinal de nenhuma.

—Serio?- Assenti.- Aquela menina... Talita? Aquela que você estava hoje na aula, ela é metade vella.

—Como você sabe?

—Não há muitos segredos aqui e todos sabem da historia dela, os pais morreram num acidente e ela é órfã...

—Os veelas ou metade veelas ficam aonde? Em que casa?

—Não há uma casa especifica, mas aqui em Persévérer tem algumas.

—Essa conversa me lembra de uma lenda... –Disse Rebekah.

—Lenda? –Perguntou Enzo se sentando.

—É, aquela que diz que todos nos somos mestiços ou sangue-puros, falam que por alguns de nós sermos franceses de famílias tradicionais temos algum sangue Veela.- Disse rindo.- Dizem que a porta de entrada do castelo é enfeitiçada, só um bruxo que mereça entrar pode... Dizem que o sangue que grita por magia é o poderoso.

—Mas, o sangue de todos os bruxos grita por magia.

—O sangue de todos os bruxos tem magia, mas são poucos os que ‘gritam’. –Disse com um tom misterioso.

Todos se encaravam, quando comecei a rir.

—Do que ri Mi?

—Essa lenda é tão... Falsa.

—Por que? Ela poderia ser verdadeira... –Propôs Dimitri.

—Se ela fosse verdadeira eu não estaria aqui a ouvindo.

Line olhou para mim e depois para os outros, cada um abriu um pequeno sorriso.

—Mi, tenho que ter uma conversa com você. –Disse seria.

*

Depois do almoço tínhamos uma aula vaga, eu e Line fomos para o jardin.

—Bom Mi, tenho uma coisa importante para te dizer.

—Qual o problema? –Fiz a mesma pergunta que tinha feito a umas pessoas há algum tempo.

—Espero que não seja um problema... Tenho que te contar uma coisa, uma coisa que já deveria ter te falado a muito tempo. Quando em mudei para cá, me aproximei bastante da minha avó, você não há conhece, ela me falou de um grupo de pessoas, amigos dela... Como vou te explicar?—perguntou para si mesma. –Eles são como um clã, vovó me disse que quando eu me sentir-se pronta ou se eu precisa-se de ajuda era para eu recorrer a esse clã. Entre nele com 10 anos, lá conheci Dimitri, Joseph e Rebekah, quando tinha 11 Lorenzo entrou.

—O que vocês aprendem lá?

—A nos defender.

—De que?

—De tudo. –Disse uma voz atrás de mim.

—Aprendemos feitiços passados de geração em geração, feitiços únicos que ninguém sabe. Aprendemos lutas corporais e a manusear instrumentos... E... Por favor não julgue... Aprendemos a matar.

—MATAR? –Gritei assustada.

—Não grite, sim a matar.

—Vocês matam pessoas?

—Não Mi, claro que não, o que matamos não são pessoas, são monstros! O mundo está bem melhor sem eles.

—Por que estão me dizendo isso?

—Você seria bem-vinda. –Disse Rebekah, nesse momento quase todos estavam ao meu redor.

—Lembra-se do que vovó me disse? Que eu deveria recorrer ao clã caso precisa-se de ajuda eu me sentisse pronta?

Olhei nos seus olhos.

—Então por que está me chamando?

—Porque você precisa de ajuda!

Sabia que o que ela falava era verdade e que nada de mal me aconteceria... Sabe quando você está na frente do seu futuro e tem dois caminhos para escolher? É, eu já tinha escolhido o meu e algo me dizia que eu não me arrependeria.

—Quando começo? –Perguntei.

Todos abriram um grande sorriso.

Escutei passos vindo rapidamente em nossa direção, quando olhei vi um Lorenzo vermelho vindo.

—Co...mo... foi? –Perguntou tentando recuperar o folego.

—Ela aceitou! –Respondeu Line dando pequenos pulinhos.

—Perfeito, porque acabei de receber uma carta... Estão nos chamando.

*

A noite logo chegou, Rebekah e Line andavam pelo quarto a procura da ‘roupa’ perfeita para mim, isso envolvia muito preto.

—Mi, nos vamos dormir até uma da manhã, então acordamos e nos vestimos, de umas 3:00 partimos.

—Onde é?

—É secreto, só revelam o local quando tem confiança.

—Ok.

Me deitei e ...

—Eu não quero ir! –Disse uma pequena menininha.

—Não seja mimada Katherine, você vai e ponto. –Disse uma mulher severamente.

—Você não é minha mãe, não vou obedece-la!

A mulher ficou vermelha e zangada.

—Oras sua... –Dizia com a mão levantada, como se fosse bater na garotinha.

—Sua o que Vivienne? –Perguntou um senhor, entrando.

Assim que viu o homem a menina abriu um sorriso e correu para seus braços.

—Vovô!!! –Exclamou animada.

—Ma Petite Reine. O que está acontecendo aqui?

—Ela disse que eu tenho que ir para o quarto, mas eu não quero vovó, vou passar o dia inteiro lá dentro trancada.

—Trancada? –Perguntou olhando a mulher severamente.

—É vovô, a Vivienne diz que uma dama não deve ficar correndo, nem brincando.

O senhor assentiu e olhou severamente para a mulher. 

—Por que não pede para Annales preparar algumas roupas para você?

—Vamos sair?

—Sim.

A menina saiu dos braços do avô e correu em direção a uma porta, talvez a cozinha.

—O que iria fazer se eu não tivesse chegado Vivienne?

—Nada de mais senhor, apenas repreender a menina.

—Pois muito bem, tenho um aviso a dar-lhe, preste bem atenção. Quando a mãe de Katherine morreu vi seu olhar. –Disse sombrio. – Vi que não se entristeceu , pelo contrario, você se alegrou... Não sei o que fez para que meu filho casa-se com você, mas sei que não tocará em um fio de cabelo da minha neta.

—O senhor deve ter se enganado eu...

—Não me enganei em nada, está avisa. Não ouse tocar num fio, sequer, de cabelo dela. 

Logo a pequena menina voltou com uma mulher que carregava uma pequena mala.

—Já falei com o pai dela. –Disse para Annales. –Não precisa se preocupar. Pode ir na frente ma reine.- A menina correu na frente e o homem se virou para a tal Vivienne e disse: -Você não é nada comparada a ela, ela é a rainha e você... Você não é nem o chão que ela pisa!

—Mi, Mi, acorda!—Chamava Line.

—O que foi?

—Está na hora.

There's no need to have a reason
There's no need to wonder why
It's a part of me that tells you
Oh, don't you ever, don't ever say die
Never, never, never say die again


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Notas finais do capítulo

*Gostaram?
Alguém percebeu que a Alexandra não tá ai? O que vocês acham desse clã?