O amor pode dar certo escrita por Juju Moreira


Capítulo 3
Admirador secreto?


Notas iniciais do capítulo

Oi galerinha mais um cap para vcs se deliciarem



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– O que? Obvio que não seu inepto. Não é porque estamos nos tornado amigos que eu vou lhe dar essa liberdade! Disse ela furiosa, o ruivo ficou um pouco triste.

– Desculpe-me Alteza, só tentei demonstrar que você podia confiar em mim! Mas pelo visto nem tentar você quer, vejo que continua sendo a mesma pessoa insensível que sempre foi! Disse Hans ofendido, o príncipe se levantou e foi embora chateado. Elsa achou que ele havia pedido para segurar em sua mão por questão de deboche, mas acabou percebendo que não.

Dois dias se passaram e Hans nem sequer deu sinal de vida pelos arredores do castelo, Elsa já não se sentia mais chateado por ter sido chamada de invencível pelo príncipe, sentia-se apenas um pouco culpada por não ter tido a petulância de segui-lo e pedir-lhe desculpas, os pensamentos da rainha foram interrompidos novamente ao escutar algumas batidas, a loira levantou-se depressa de seu leito e foi até sua janela, olhou por inexatos segundos, mas não havia ninguém debaixo dela, tornou a escutar novamente as batidas e viu que elas vinham de sua enorme porta de carvalho:

– Sim... Respondeu ela.

– Sinto muito interromper seu descanso majestade, mais o padeiro trouxe os pães e disse que tinha uma encomenda exclusiva para a senhorita! Falou a criada baixinha.

– De que se trata a encomenda?

– Não sei rainha ainda está embrulhada! Ao termino da fala da mulher Elsa abriu sua porta e pegou o pequeno embrulho das mãos dela. Abriu cuidadosamente, então avistou um pequeno e pomposo bolinho de chocolate.

– Sabe quem o enviou? Disse ela se referindo ao doce.

– Não alteza.

– Perguntou ao padeiro?

– Sim perguntei, Pierre disse que era de um admirador secreto e não podia revelá-lo. Elsa arquejou as sobrancelhas.

– Obrigada, Merrie! A loira nem imaginava quem era o remetente do doce. Por isso não podia comê-lo, mas aquele pequeno bolinho de chocolate confeitado estava irresistível, a rainha não pensou duas vezes devorou-o inteirinho.

Durante inexatos segundos pensando, Elsa decidiu que estava na hora de engolir seu orgulho, ela tinha que pedir desculpas ao rapaz. Vestiu seu vestido verde comprido, a capa lilás e suas luvas verdes. A bela moça fez seu coque costumeiro, pôs sua coroa e pediu que o cocheiro real levasse-a até o vilarejo. Elsa ordenou que o cocheiro descansasse enquanto ela passeava por seu reino. O servo cumpriu a ordem e a rainha começou a andar pelo povoado. Aquele lugar era incrível, todos se conheciam e se respeitavam, por onde ela passava recebia reverencias e as retribuías até que se distraiu um pouco com uma linda menininha de olhos verdes que lhe entregou uma rosa branca.

– Obrigada! Disse ela se curvando para dar um beijo no rosto da criança. A menina ficou corada e foi correndo para os braços da mãe. A moça deu um leve aceno para a mãe e a garota, e de repente um enorme cavalo a atingiu bruscamente, a rainha foi de encontro a uma bancada de verduras e um rapaz ruivo de roupas surradas desceu do grande animal para ajudá-la.

– Hey... Disse ela ainda caída em cima da bancada e coberta até o cabelo pelas verduras.

– Elsa...

– Hans, como ousa me derrubar com seu cavalo?

– Eu não ousei apenas não a vi. Posso ajudá-la a levantar? Disse ele sorrindo ao vê-la toda suja.

– Não só pode como deve! Disse ela furiosa. O ruivo soltou uma risadinha ao levantá-la e ver a situação do vestido da moça.

– Conheci sua irmã assim, sabia?

Elsa fechou a expressão ao escutar o nome da irmã, então deu uma batidinha no vestido para tentar tirar alguns resíduos das verduras e perguntou:

– Ainda gosta dela, Hans?

– O que? Claro que não, Anna foi um dos erros que cometi contra seu reino, acho melhor levá-la até seu castelo para trocar de roupa! Disse ele tentando mudar de conversa.

– Nem pensar, essa é a primeira vez que saio do castelo e não vai ser agora que eu vou voltar para lar, ninguém vai consegui me parar! Eu quero conhecer meu reino e conhecer as pessoas que vivem nele. Hey que tal você me mostrar onde trabalha? Se é que faz isso por aqui!

– Wow, me ofendeu agora alteza. Eu trabalho sim por aqui e faço questão de mostrar o lugar a você!

– Muito bem, leve-me então. Os dois seguram juntos até um dito local chamado As mãos mágicas de Pierre.

– Já ouvi falar nesse lugar! Disse ela tentando se recordar.

– É daqui que vêm os pães reais.

– Verdade, o padeiro se chama Pierre. Está trabalhando como entregador de pães reais Hans?

– Não, Pierre é meu tio e eu sou ajudante dele. Também faço pães.

– Está brincando não é? Se faz pães então prove!

Hans aceitou o desafio da loira, entrou na padaria do tio e começou a preparar a maça. A cada movimento bem feito pelo rapaz, Elsa se encantava mais, não sabia o que estava acontecendo com ela, as vezes flagrava-se sorrindo apaixonadamente para o belo príncipe que retribuía da mesma forma. Com alguns minutos o pão estava pronto, o ruivo cortou aquela maça crocante, quentinha e serviu em um pratinho de porcelana para a moça:

– Hummm... Está uma delicia. Jamais imaginaria que você tinha esse talento!

– Aprendi como passa tempo nas ilhas do sul, fazia pães quando me sentia solitário ou machucado por meus irmãos. Confessou ele. – Quer tentar fazer? Elsa assentiu e o ruivo pôs a maça na mesa para ela começar. - Quer ajuda?

A rainha concordou, ele começou a fazer a maça e ela foi tentando acompanhá-lo, mas pelo visto não estava dando muito certo.

– Você pode segurar em minha mãe e me ensinar direitinho? Não estou conseguindo acompanhá-lo. Perguntou ela. Hans soltou um sorriso encantador ao favor da moça. Tomou a liberdade de ficar atrás dela, encostou seus fortes braços nos pequenos e delicados ombros dela, depois colocou suas mãos sobre as da moça, a cada gesto com as mãos entrelaçadas sobre a maça, Hans conseguia sentir o cheiro de seu corpo mais perto e tinha o forte desejo de beijá-la, de tocá-la e envolver-la em seus fortes braços.


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Notas finais do capítulo

Será que vai rolar um beijo ai? Comentem e descubram.



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