A Grifinória E O Sonserino. escrita por Abby La Rue Salvatore


Capítulo 26
Comensais.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/648457/chapter/26

POV: Bella.

– Megan, vai chamar o Elijah. Não posso ficar muito tempo aqui, mas quero resolver logo isso. – falei.

– Ta. – ela disse pegando a sua bolsa e saindo.

– Draco, você se importa em ir para escola sem mim? Eu vou depois. Okay?

– Melhor irmos juntos.

– Draco vai demorar um pouco.

– Ainda temos algumas horas.

– Ta.

– Quem são essas crianças?

– São todos filhos dela. São três garotas e três garotos. As gêmeas loiras são Isabel e Rebeca, a ruivinha é a Clarisse é a única adotiva, mas ela não sabe disso. O loirinho de cinco anos é Dean, o loirinho de seis anos é o Rick e o que vai chegar é o Elijah, tem quatro anos e é único moreno. Puxou o pai.

– Quantos anos tem a ruiva?

– Quatro também. As gêmeas tem sete anos.

– Pensei que a ruiva tinha cinco.

– Ela vai fazer cinco daqui a dois meses.

– Você é babá deles já tem quanto tempo?

– Um ano. O resto eu fiquei estudando.

– Por que você trabalha desde nova?

– Porque eu preciso me sustentar. Mas a minha aparência de uma pessoa mais madura me ajuda muito. Eu parei de estudar. Sou bem avançada para minha idade. Venço quase todas as olimpíadas e com isso ganho muitas medalhas. Com quatro anos já fazia muita coisa.

– Nossa.

– Draco, por que você está meio desanimado?

– O que você sabe do professor Snape que pode até levá-lo a Azkaban? – nossa, ele foi direto na pergunta.

– Ele usa legilimens para poder ler a mente de todos. E é proibido usar esse feitiço.

Ele ficou quieto. Algo está o incomodando. Sentei no colo dele e colei as nossas testas.

– O que você tem? – perguntei entrelaçando os nossos dedos.

– Por que você queria se matar? – me separei dele e fui até a cozinha.

Peguei um copo e o enchi de cerveja. Tomei metade do copo de uma vez.

– O pior pesadelo pra mim é ser uma imortal. Não quero ver ninguém que eu amo morrendo e eu viver para sempre. – falei tomando o resto da cerveja.

– Você bebe?

– Melhora meu humor, ou, pelo menos, me deixa bêbada e sem consciência do que faço. É bom, mas eu não recomendo ninguém beber se não tiver uma vida infernal.

Ele ficou calado. Enchi novamente o copo, mas antes de eu beber Draco tira de perto de mim.

– Não faz isso. – ele disse me sentando no seu colo.

Começamos a nos beijar. Era um beijo calmo, mas fomos interrompidos por um bando de crianças correndo até nós com suas malas.

– Ei, sem correr aqui. – gritei.

– Tia Bell, nós vamos para sua casa agora? – perguntou Rebeca.

– Temos que esperar sua mãe e seu irmão chegarem primeiro. Depois vamos quando eles estiverem prontos. Vocês querem comer algo? – perguntei.

– Panquecas e suco de abóbora. – respondeu Clarisse se sentando do meu lado.

– Claro. E vocês?

– Queremos doces. – os garotos sorriram e com olhinhos pidões.

– Queremos suco de maçã. – as gêmeas sorriram de modo mimado.

– Sem doces e vocês, Rebeca e Isa, precisam se alimentar.

Eles fizeram carinhas tristes.

– São que horas agora? – perguntei.

– Meio dia. – respondeu Clarisse.

– Já almoçaram? – perguntei me levantando.

– Não. – todos responderam.

– Certo, vou fazer o almoço. Fiquem brincando ai e, garotos, não fazem nenhuma de suas travessuras com Draco. Não quero ver nenhum de vocês chorando. – avisei e fui para cozinha.

Preparei um canelone, arroz, salada e feijão. Fiz suco de abóbora e maracujá. Quando terminei de preparar tudo coloquei a comida na mesa e preparei o prato de cada um. Chamei as crianças e liguei a tevê para o Draco.

– Quer almoçar também? – perguntei.

– Não. – ele respondeu.

– Okay. – beijei sua testa e fui para a cozinha.

As gêmeas nem encostaram em suas comidas.

– Escute aqui, vocês não precisam fazer dieta. Isso é coisa pra quem é idiota. Vocês tem que se alimentar e se preocupar em se divertir. A saúde vem em primeiro lugar e não aquele idiota que vocês idolatram. – falei pras gêmeas. – Tratem de comer senão irão ficar de castigo e eu não as levarei para o show do Justin Bieber.

Elas comeram tudo como esfomeadas. Os garotos estão fazendo drama querendo balas.

– Vocês só vão comer balas depois de almoçar. E, Dean, você está proibido de comer doce, nem discute isso ou quer parar no hospital? – perguntei séria.

Eles ficaram calados e começaram a comer. Peguei um copo e enchi de cerveja. Vou sair daqui bêbada, mas eu sento falta de uma boate nessas horas. Sentei perto de Draco. Ele assiste uma coisa besta da Disney. Mudei de canal para uma luta de MMA.

– Bem melhor. – falei.

– Está bebendo de novo?

– Claro. Ainda sinto falta de ir para uma boate.

– Você só tem onze anos!

– Desculpa se eu não tive uma infância comum.

Ele ficou calado e eu bebi toda a cerveja do copo.

– Inferno. Cerveja não adianta muito. Cadê a Megan? – murmurei. – Crianças, o tio Draco vai cuidar de vocês. Comem tudo. Só vou procurar mãe de vocês e o seu irmão. – falei pegando a chave e abrindo a porta. – Draco, cuide deles. Estou com um mau pressentimento.

Sai de lá e fui para a pracinha. Está deserta, sem nenhuma criança. O tempo está nublado. Não faz sentido, estava com um Sol de dar queimaduras de terceiro grau em qualquer um e agora está como se estivesse vindo uma tempestade de alagar tudo. Comecei a procurar eles em todos os lugares. Comecei a ouvir gritos de dor em um beco próximo, peguei a minha varinha e entrei no beco. A cena que eu vi é horrível.

– Alarte ascendare! – gritei jogando o feitiço nos comensais.

Dois comensais subiram e depois cairão no chão com um estrondo.

– Avada kedrava! – gritou um comensal pra mim.

– Protego! – disse rapidamente antes que o feitiço me atingisse. – Avifors! – disse e o comensal se transformou em um pássaro.

Fiz esse feitiço com todos, o mais rápido possível, para eles não jogarem nenhum feitiço em mim. Só restou um comensal, mas ele rapidamente se transformou em uma nuvem negra e foi embora. Megan está se contorcendo de dor e Elijah está escondido atrás de uma lixeira.

– Ó, céus, me desculpe pelo que ouve. Vocês estão bem? – perguntei ajudando ela a se levantar.

– Você é uma bruxa? – perguntou ela assustada.

– Não, eu sou uma feiticeira. Eles são comensais da morte. Eu apenas te ajudei. Não precisa ter medo de mim. Vamos logo. – pedi a ajudando a apoiar no meu ombro. – Vem, Elijah. – o garotinho saiu de lá muito assustado e traumatizado.

Ele correu até mim e eu o peguei no colo.

– Eles mataram a minha mãe. – disse Megan chorando.

– Meus pêsames. Eu juro que vou matar esses cretinos, mas vamos sair daqui. Eles não são nem um pouco legais e podem voltar a qualquer momento. – avisei saindo daquele beco com eles.

Fomos para a minha casa e os deixei sob os cuidados das empregadas que chegaram para cuidar do jardim.

– Vou trazer os outros. Vocês vão ficar bem seguros aqui. – falei indo em direção a porta para ir na casa dela e buscar os outros.

– Mas e se eles voltarem? – perguntou Megan.

– Não vão. Em volta da casa tem uma barreira de proteção, eles nunca irão saber que estão aqui. – disse e sai.

Fui para a casa dela e vi Draco rindo junto com as crianças. Sorri com a cena, mas eu me sentia tão fraca que fui para a cozinha e nem falei com eles. Tomei três comprimidos compostos de vitaminas, tomei dois copos de água e um copo de suco de abóbora. Sentei no sofá e todos ficaram sérios. Eu ainda segurava a minha varinha.

– O que aconteceu? – perguntou Draco assustado.

– Temos que sair daqui. Os comensais estão aqui. – falei respirando fundo.

– Cadê a mamãe e o nosso irmão? – perguntou Clarisse.

– Estão na minha casa. Temos que ir pra lá, mas primeiro quero me recuperar.

– Não. Melhor irmos agora. – disse Draco. – Eles devem estar atrás de você.

– Cave Inimicum. – disse lançando o feitiço.

Não aguentei e desmaiei logo depois que lancei o feitiço.

Acordo. Sinto-me um pouco melhor, me levanto e vi que eu estava deitada no sofá. As crianças estão com carinhas tristes perto de mim. Draco veio até mim e me deu um copo cheio de água. Aceitei e bebi tudo.

– Melhor irmos. O feitiço não dura muito. – avisei sentindo o campo de proteção mágica aos poucos se rompendo.

Eles concordaram e pegaram as suas coisas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Grifinória E O Sonserino." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.