A Grifinória E O Sonserino. escrita por Abby La Rue Salvatore


Capítulo 25
Meus Anjinhos.


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa pelo atraso. Pensei que eu tinha postado na quinta, mas não, então vou postar dois hoje e deixar o de terça programado. Eu amo vocês!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/648457/chapter/25

POV: Bella.

– Bell? Que milagre! O que está fazendo aqui? – ela perguntou.

– Vim dar uma passadinha. Dei uma fugidinha da escola, mas terei que voltar daqui a pouco.

– Poxa, mas estou ótima, obrigada por perguntar. Vou me aposentar quando as férias acabar. As coisas não andam tão bem. As crianças não aceitam nenhuma outra babá.

– Que pena. Posso entrar?

– Claro! Nossa que falta de educação a minha. Quer alguma coisa? E quem é esse jovem? – ela perguntou curiosa.

– Megan, esse é o meu namorado, Draco Malfoy. Draco, essa é uma amiga minha, Megan Soccer.

– Prazer. – disseram os dois juntos.

– Malfoy? Não é o sobrenome da sua tia, Bell? – ela perguntou.

Ela sabia sobre minha família e o meu problema com o meu pai, mas não sabe sobre eu ser uma feiticeira e da minha família ser todos bruxos. Eu oculto dela as partes que envolvem o mundo mágico.

– Sim, ele é o meu primo. Mas, Megan, cadê as crianças? – perguntei mudando de assunto.

– Elas estão com o pai. Chegarão daqui a pouco.

– Você quer que eu providencie alguma babá para eles? Sei que não deve ser fácil para você.

– A avó deles os levou para ver o pai. Ele ainda está preso. Só irá poder sair de lá daqui a cinco anos. Minha mãe é quem cuida deles quando preciso trabalhar.

– Já os levaram para um psicólogo? Eles precisam.

– Eu sei que a minha separação e a prisão do pai deles foi uma coisa bem difícil para eles, mas não posso pagar uma psicóloga e eles podem aguentar isso.

– Megan, eles não são iguais a mim. Eu superei isso porque não tinha outra opção, mas eu sou diferente. E eu fui para um psicólogo. A escola que eu estudava me recomendou uma. Tive três sessões, depois disso que eu melhorei.

– Mas eu não posso. Tenho que pagar a hipoteca da casa, a escola deles... Não dá. Eu recebo pouco.

– A minha oferta ainda está de pé. – cantarolei.

– Eles não são algo fácil de cuidar. Vão dar muito trabalho lá. Eles podem...

– Não. Eles podem, mas ele não vão fazer isso. Eles não são do jeito que você pensa! Eles só querem um pouco de carinho e atenção. Você vive trabalhando, separou do pai deles, o pai deles foi preso, como acha que eles estão aguentando isso? Eles não fazem bagunça a toa. Quando eles estavam lá em casa, eles ficavam tão comportados que me deixava boquiaberta. Eles me ajudavam a cozinhar, brincávamos no quintal, eles arrumavam seus próprios quartos. Quando chegava uma nova criança eles a recebiam bem. Nunca quebraram nada. Eles são maravilhosos. Eu posso ajuda-los. Minha casa está vazia, tem três andares, é bem grande, você sabe como eles gostam de lá. Não faz isso com eles. – pedi.

– Mas será que eles vão querer? Eles moram aqui desde que nasceram.

– Vamos perguntar.

Ficamos alguns minutos em silêncio. O clima não estava muito bom. As crianças estão chegando. Me levantei. Assim que eles abriram a porta correram até mim.

– Tia Bell! – eles gritam me abraçando.

– Oi, meus anjinhos. Como estão? – pergunto sorrindo e bagunço seus cabelos.

Eles estão muito felizes.

– Estamos bem. – todos responderam juntos.

– Cadê o Elijah? – perguntei.

– Ele ficou desenhando no banquinho da pracinha. Vovó ficou com ele. – respondeu Rebeca e Isabel, as gêmeas, juntas.

– E vocês vieram para cá sozinhas?

– Vovó deixou. – falou Dean.

– Posso falar um minutinho com você, Megan? – perguntei.

Ela concordou com a cabeça e me levou até a cozinha.

– Por que ele não está mais interagindo com os irmãos dele? – sussurrei brava.

– Ele se fechou depois que você foi embora. Não falou nenhuma palavra depois que você parou de ser a babá deles. Ele só fica desenhando em algum lugar longe de todos.

– Eu falei para você. Caramba, ele só tem quatro anos! O que você achava que ele ia fazer? Brincar de boneca com as irmãs e de lutinha com os irmãos como se nada aconteceu? Porra, Megan, assim não dá! – brigo saindo de lá e indo até as crianças que brincam com Draco.

– Meus anjinhos, o que vocês acham de morar lá em casa? – perguntei.

– Adoraríamos, tia Bell. – todos reponderam me derrubando no sofá com eles.

– Tia Bell, você vai voltar a cuidar da gente? – perguntou Rick.

– Queridos, estou estudando. Mas daqui a poucos anos vou voltar a dar todo o meu carinho a vocês, sendo sua protetora assim como nas historinhas que inventam. Okay?

– Okay. – eles respondem sem animo.

– Vão fazer suas malas. Vão para a minha casa agora mesmo. Quero sorrisos nestes lindos rostinhos. – brinquei fazendo cócegas neles.

Todos subiram para o quarto deles.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Grifinória E O Sonserino." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.