Secret of Wind escrita por Jooy Jones


Capítulo 5
Casamento


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoal!
Aí está mais um capítulo de Secret of Wind.
Espero que gostem! ;)



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Eu não conseguia entender minha capacidade de me meter em confusão. As aulas nem haviam começado e eu já tinha quase matado um garoto. Não quero que as coisas se repitam novamente. Isso tem que acabar. Eu tenho que me manter fora de problemas. Mas o que eu podia fazer? Era covardia! O outro menino era tão forte quanto ele, mas apanhava de bom grado. Eu não sabia o motivo da briga e eu não deveria ter me metido. Mas essa coisa de “ajudar ao próximo” corria em minhas veias, quase como um dever.

Agradecia aos céus, por serem apenas duas pessoas a presenciarem aquela cena. Mas, era muito azar que logo essas duas pessoas, fossem justamente as que tinham implicado comigo antes. Eu tinha que ter mais cuidado. Ser descoberta, só iria piorar minha situação.

Esperava que o valentão abusivo acordasse sem muitas dores. Mais um pouco e eu poderia tê-lo matado. Terei que lidar com isso quando ele acordar. Provavelmente, muitas perguntas serão feitas e descarga de adrenalina não iria explicar essa situação. Não mesmo.

Talvez eu devesse esperar alguns dias antes de ir ao colégio, até a poeira abaixar. Visitar os Cullen – que a propósito não tinham aparecido ainda por aqui. Essa birra contra La Push devia ser mesmo muito grande. E o fato de Edward ainda não ter aparecido me deixava ainda mais intrigada. Imbecil! Anos de amizade e ele não teve a decência nem de vir me ver. Havia muitas perguntas que precisavam ser respondidas...

***

Acordei no dia seguinte sem muita vontade de ir ao colégio, ou melhor, sem vontade sequer de me levantar da cama. Uma chuva relativamente forte, um friozinho nada agradável e a confusão de ontem só diminuíam minhas chances de querer sair.

Levantei-me e olhei-me no espelho, derrotada. Não adiantaria nada ficar postergando. Um dia eu teria que enfrentar a situação. E quanto mais eu demorasse a aparecer, mais boatos seriam espalhados ao meu respeito. Precisava tomar meu tranquilizante se quisesse dominar a ansiedade que, com certeza, estavam afetando meu estômago naquele momento.

A ideia de ir bem produzida já me parecia um fardo. Só queria ficar quente e confortável. Optei por calça jeans, tênis, um casaco de moletom e uma touca de tricô que eu adorava. Depois da escola, iria passar na casa dos Cullen para descobrir o porquê de estarem agindo tão estranhamente. Além disso, talvez eles pudessem me ajudar a descobrir o que havia de tão errado comigo.

Abri o guarda chuva, suspirando ao ver a chuva forte que caía. Entrei no Jeep e aquela sensação de estar sendo observada atingiu-me novamente. Eu tinha que parar com esse lance de paranoia. Estacionei o carro em uma das vagas e percebi que meu instinto havia me enganado mais uma vez.

Assim que entrei no colégio percebi olhares desconfiados e alguns cochichos sempre que eu passava. Parece que alguns boatos já haviam sido espalhados. Suspirei mais uma vez e encaminhei-me para minha sala. A primeira aula seria do professor Jones.

– Aria! – falou ele alegremente ao me ver. – Pode esperar lá fora até que todos entrem? – Afirmei positivamente, parada do lado de fora da sala, como um segurança, até o sinal tocar e o Sr. Jones me chamar para entrar.

– Pessoal, quero que conheçam Aria. Ela é nova aqui no colégio e será monitora da minha matéria. Tratem-na bem. – disse Sr. Jones sorridente. Ele realmente achava que eu era uma aluna em potencial. E sinceramente? Era o que eu queria. – Sente-se ali. – Apontou para um lugar vago em frente a um dos garotos que me ajudou a carregar o brutamontes.

O menino me encarou com uma careta, como se desgostasse da ideia de sentar-se próximo a mim.

O restante das aulas se passou calmamente. Nenhum dos outros alunos ousou falar comigo, o que me fez ficar focada na aula. Com exceção, é claro, do desconforto de sentir quatro olhos atentos a qualquer movimento que eu fazia. Eram justamente os dois que me ajudaram no dia anterior. Provavelmente me achavam suspeita e definitivamente queriam me intimidar, porque quando eu me virava para olhá-los eles sequer disfarçavam.

O sinal bateu pouco tempo depois. Eu não sabia se ficava aterrorizada ou aliviada. Estava feliz de manter o olhar daqueles dois longe, mas ao mesmo tempo eu não tinha ideia do que fazer nesse mínimo tempo vago, sozinha, já que ainda não tinha feito amigos.

Fui para o refeitório assim como todos os outros. E se eu estava incomodada antes, agora eu me sentia bem pior. Assim que entrei alguns alunos entreolhavam-se e outros cochichavam entre si. Eu só queria uma vida de paz. E lá estava eu sendo o centro das atenções. Talvez Lachlan estivesse certo quando me disse que as pessoas não teriam muito o que falar e que logo eu me tornaria o centro das atenções. Tanto ele quanto Ignis tinham certa aversão por cidades pequenas.

Sorri ao lembrar-me de meus velhos amigos. Estava com saudades da ironia de Ignis e da caretisse de George. Do sotaque estranho de Lachlan e da alegria de Dina. Sentia falta deles.

– Oi – disse um menino, tirando-me de meus devaneios. Ah claro! O garoto que eu ajudei ontem e que fugiu covardemente deixando-me naquela enrascada.

– Oi – falei mal humorada.

– Olha, sinto muito pelo que aconteceu. Eu fiquei sem reação e fugi...

– Eu percebi.

– Mas você soube lidar bem com o problema, não é? Soube que deu um baita soco no Brad! – disse animadamente.

– Pois é... – comentei sem graça. – Mas você poderia ter lidado com ele. Você não me parece fraco – O cara era alguns centímetros mais alto que eu. Não era supermusculoso, mas parecia que cuidava bem de sua saúde. Olhos castanhos, pele branca e cabelo de tamanho médio na altura dos ombros.

– É complicado... – falou evitando o assunto – A propósito, me chamo Vince.

– Aria – disse, estendendo a mão.

– E então, Aria, tem família por aqui? – Caminhou, dirigindo-se a uma mesa no canto.

– Um amigo meu me emprestou a casa dele por uns tempos.

– E de onde era? Washington? Não parece vir de uma cidade pequena.

– Itália – disse, dando de ombros.

– Jura? E o que veio fazer nesse fim de mundo?! Oh God eu daria tudo para ir à Itália! – falou em uma súbita animação.

– Digamos que eu tenha me cansado da cidade grande.

– Itália não é cidade grande. É um pedaço do paraíso! – disse de um modo um tanto... animado demais.

– Oh Vince! Já está se exibindo para a garota nova? – perguntou uma menina, jogando sua bandeja ao meu lado e sentando-se. Era baixinha, morena e tinha os cabelos pretos pintados com uma mecha rosa.

– Deixa de ser chata Jane – falou Vince, revirando os olhos teatralmente.

– E então novata? O que fez para ser tão odiada por eles? – disse a garota, apontando disfarçadamente com a cabeça para a mesa do outro lado do refeitório. Foi então que eu percebi. Cinco pares de olhos me encaravam descaradamente em um misto de raiva e curiosidade.

– Qual é o problema deles?! – perguntei cansada daquilo. Só porque esmurrei um garoto, não quer dizer que eu sou suspeita de assassinato ou algo assim.

– Eles são estranhos – Comentou a garota fazendo uma careta.

– Eles são gostosos, isso sim! – disse Vince em um sorriso sapeca, fazendo-me olhá-lo assustada – O quê? Pensei que soubesse... – Deu de ombros.

– Mas admita Vince, eles são estranhos! Nunca se misturam com ninguém! É como se eles fossem bons demais para andar com reles mortais como nós.

– Qual é Jane! Eles não são tão ruins. São um pouco antissociais, eu concordo, mas não são antipáticos.

– Lembra-se de Quil? Depois que ele entrou para aquele grupo, mudou drasticamente. Olhe como ele está agora! Cortou o cabelo, fez uma tatuagem e passou a se achar o centro do mundo. Eles se acham os donos da reserva! – Terminou a garota com certa raiva. E sinceramente eu não tirava a razão dela.

– Qual deles é o Quil? – perguntei interessada.

– O de cabelo ondulado. Os que estão ao seu lado são Embry e Jared. São todos do nosso ano.

– Acho que já os conheci.

– O da ponta chama-se Paul. Está no último ano – Claro, o troglodita que tinha me derrubado – E o que está sorrindo...

– ...Seth! – falei animadamente.

– Parece que gostou dele...

– Talvez seja pelo fato dele ser o único que não esteja com vontade de ver meu corpo esquartejado na floresta – disse, causando uma gargalhada nada discreta em Jane.

– Eu adoraria que eles me levassem para floresta.

– Vince, controle seus hormônios! – falou Jane.

– Mas o meu preferido sumiu do mapa... – Ele retomou.

– O quê? Tem mais um deles? – perguntei espantada. Já era difícil ter que lidar com cinco, com exceção de Seth é claro, imagina encontrar mais um.

– Se têm! Ele age como um macho alfa sabe? Gostoso...

– Vince. Por favor... – Repreendeu novamente Jane.

– Jacob Black. Ele não aparece na escola há semanas!

– Por quê? – perguntei interessada.

– Não sabemos. Eles são discretos. – comentou tristonho – Mas eu super me conformaria com Paul. Quer dizer, eu adoro bad boys... – falou, recebendo mais um olhar repreensivo de Jane.

Eu não sabia bem o porquê, mas se minha intuição estivesse certa, eu deveria me manter alerta com aquele grupo, e principalmente, o mais afastada possível.

Quanto mais eu descobria sobre eles, mais cismada eu ficava. Talvez os Cullen tenham motivos reais para estar com birra de La Push. O pessoal daquela cidade tinha passado de superamigável para esquisito. O colégio aparentemente era como outro qualquer. Havia o grupo dos populares, o grupo dos nerds, os "normais" e aquele grupo, o qual Vince intitulara de “Gregos”. Provavelmente, era uma analogia aos Deuses gregos, já que eles eram muito gostosos.

Estava agora no Jeep acelerando para a casa dos Cullen. E mais uma vez, aquela sensação de ser observada apareceu. Porém, quanto mais eu me afastava de La Push, mais a sensação diminuía. Estranho.

Assim que cheguei a casa, um Emmett irado quase arrancou-me de seu carro.

– Você deve estar maluca, só pode!

– Dá para ficar calmo? Eu cuidei muito bem do seu bebê. Por que não compra outro e me empresta o seu? – falei com a cara mais inocente que pude. Ele ia retrucar, mas ao invés disso entortou o nariz e disse:

– Você está fedendo...

– Estou? – Comecei a me cheirar, talvez eu devesse ter tomado banho antes de vir para cá.

– Aria? – chamou uma conhecida voz, interrompendo meus pensamentos.

– ED! – gritei pulando em seus braços, que me agarraram prontamente. – Você é um idiota, sabia?

– Desculpe, por não ter ido te buscar. Eu só tive que resolver uns assuntos...

– Sem desculpas esfarrapadas Edward. Sabia que poderia ter ido me visitar na casa nova?

– Na verdade, eu não posso. Vampiros não podem pisar na área de La Push.

– Ah qual é?! Eles não teriam como saber quem vocês são... – falei, fazendo-o apenas dar de ombros.

– Aria! – Gritou Alice – Sabe o quão preocupada eu fiquei ao ver você sair daquele jeito?

– Me desculpe por aquilo – disse sem graça.

– Você não mudou nada mesmo. Dramática como sempre – falou Rose, fazendo-me mostrar a língua para ela.

– Mas e então Aria? Está gostando da nova vida? – Retomou Edward olhando-me curioso. Fiz uma careta que só o fez ficar ainda mais ansioso pela resposta. Era engraçado vê-lo frustrado por não conseguir ler meus pensamentos.

– Digamos que La Push não é tão amistosa quanto pensei que fosse – disse, lembrando-me dos cinco garotos me encarando como se eu tivesse uma doença contagiosa. Emmett caiu em uma gargalhada estrondosa, e eu quis arremessá-lo como fiz com o tal Brad no colégio. La Push parecia uma piada interna que eles nunca me contariam. Era frustrante ser o motivo de chacota sem ao menos saber o porquê.

– Sério! Qual é o problema com La Push? Aqueles garotos altos tem haver com isso?

– Garotos altos? – perguntou Edward com uma careta.

– Paul, Seth, Embry...

– Jacob? – Interrompeu-me Edward. Seu olhar era um misto de curiosidade e... raiva?

– Vocês tem alguma rixa mesmo não é? – Agora que ele resolveu falar eu iria com isso até o fim.

– Aria, mantenha-se longe desses garotos, principalmente de Jacob – Na verdade, eu nem sabia quem era esse tal de Jacob, mas o jeito que ele pronunciou seu nome, de alguma forma conseguiu me convencer. Eu já tinha percebido que aqueles meninos eram problema. E se Edward me disse que eles realmente não eram boa companhia, quem era eu para discordar? Resolvi mudar de assunto.

– O que era mais importante do que rever sua melhor amiga? Ainda não acredito que estou aqui há dois dias e você se recusou a me ver!

– Ei! Eu já pedi desculpas! E as coisas não foram bem assim... – falou defendendo-se. – É um pouco mais compli...

– Edward? – Chamou uma vozinha da varanda, fazendo-me notar pela primeira vez sua presença.

O clima então ficou pesado. Edward enrijeceu-se, Alice fez uma careta, e Rosalie revirou os olhos, como sempre fazia quando algo a irritava. Quem era aquela garota?

– Eu te pedi para esperar lá dentro, Bella...

– Quem é essa, Edward? – perguntei encarando-a.

– Aria, esta é Bella – falou, puxando-a para si, entrelaçando suas mãos com as da garota. Então a notei. Pele branca, olhos castanhos, aparentemente, normal. E esse era exatamente o problema. Arregalei os olhos e um sentimento de fúria tomava conta de mim.

– UMA HUMANA?! ESTÁ NAMORANDO UMA HUMANA EDWARD?! – Eu sei. Estava surtando. Sentia minhas pernas tremerem e a respiração estava começando a ficar falha. Quanto mais eu puxava o ar, mais ele faltava.

– E lá vamos nós... – disse Rose, revirando os olhos – Eu falei que ela ia surtar.

– UMA HUMANA EDWARD?! – Repeti, esperando uma resposta para o mesmo que continuava calado.

– Aria, acalme-se. Está hiperventilando – disse Alice, segurando-me pelos ombros. Mas nada conseguia me acalmar. Eu puxava o ar com todas as forças, mas ele parecia se recusar a entrar em meus pulmões. Precisava do meu tranquilizante. Edward permanecia calado, parecendo uma estátua de mármore. Ele não ia me responder.

– O que está acontecendo aqui? – perguntou uma Esme assustada.

– Nada Esme. Ele só está namorando uma HUMANA! – Repeti no tom mais sarcástico que conhecia. Então eu o fiz. Encarei Edward e concentrei todas as minhas energias em sua mente.

"Aria se acalme"

Percebi que Edward mantinha-se concentrado em não pensar em algo, enquanto eu invadia sua mente. Ele estava escondendo o jogo.

"O que mais não quer me contar Edward?"

E então eu vi. Vi as memórias que ele estava fazendo questão em não pensar.

– VAI SE CASAR COM ELA?! – Surtei. Nesse momento minhas pernas não se firmaram e eu caí com o choque.

– Dá para se acalmar Aria?! – Tentou mais uma vez Edward com a voz em pânico.

Então, uma onda de paz se instalou em mim. Uma sensação que eu realmente apreciaria se não estivesse tão alterada com a notícia. Meus ombros estavam relaxando e minha cabeça não parecia mais pesar tanto. O ar finalmente estava voltando aos meus pulmões.

– Melhor agora? – perguntou Jasper com um olhar aliviado.

– Obrigada, Jazz.

– Podemos conversar? – Afirmei positivamente com a cabeça. Edward estendeu-me sua mão livre, já que a outra ainda não havia sido solta pela mortal. E ajudou-me a levantar – Vamos entrar.

– Pode começar – falei sentada no sofá, esperando uma resposta dele, que tentava buscar as palavras certas.

– Aconteceu – disse desistindo e dando de ombros.

– Aconteceu? É isso que tem a me dizer? – perguntei incrédula – Um vampiro e uma humana Edward? Isso é demais para mim... Você sabe que não posso permitir.

– Aria, Bella e eu vamos ficar juntos. Não estou te pedindo autorização, estou apenas te informando.

– Sinto muito Ed, sabe que terei que me envolver.

– Aria, eu te adoro, sabe disso. Você é como uma irmã mais nova...

– Não apele Edward.

– Não estou apelando. Bella é o motivo da minha existência. E eu vou me casar com ela você querendo ou não – Eu nunca o vi tão decidido em toda a minha vida. Edward sempre foi atencioso comigo e agora estava sendo duro. Ele realmente estava disposto a fazer qualquer coisa para ficar com aquela fulana. Suspirei cansada.

– Ed, sabe que isso não cabe somente a mim. Se você transformá-la, as coisas sairão de controle.

– Não irei transformá-la. Quero que ela tenha uma vida feliz e humana ao meu lado... – Eu acreditaria mesmo nele, se a humana não tivesse arregalado os olhos numa expressão de espanto.

– Mas eu quero me transformar. Já conversamos sobre isso. E não cabe a você... – disse Bella o encarando seriamente. – ...e a nenhum de vocês decidirem isso.

– Bella, não complique as coisas.

– Eu preciso ir – Levantei-me do sofá. Toda aquela melação, todo aquele clichê estava me dando ânsia. Aquela casa enorme parecia pequena diante de toda a frustração que me atingia.

– Aria... – Chamou-me Edward.

– Só me dê um tempo ok? Prometo não fazer nada – falei derrotada. E saí dali.

Tudo aquilo era sufocante demais. Ele iria se casar? E com uma humana? Roubei o carro de Emmett mais uma vez e dirigi até La Push. Precisava pensar. Parei o carro e caminhei para o único lugar no qual eu realmente me sentia em casa.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
O que acharam desse surto repentino da Aria? Muito fresca? Ciúmes?
Mandem reviews!
Vejo vocês no próximo capítulo!
Beijos JJ! :*



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