This is A War escrita por kebecaRogers
Notas iniciais do capítulo
STONY PUROOO!
vamos deixar um pouco a atualidade de lado, e vamos voltar!
antes deles namorarem,
primeiro beijo.
primeiras juras de amor.
um pedido...
hehe, os flashbacks vão ser assim, até agora tem 3 escritos! o/
se quiserem mais no decorrer da fic avisem!
Capitulo 19 – Flashbacks parte 1
Tony fitava o teto, fazia uma semana... uma longa semana que não saia daquele quarto.
A cabeça latejava, pulsava, parecia que havia ficado perto demais de um canhão de plasma na noite passada. Mas havia sido apenas a sua bebedeira.
Tony suspirou fundo ao sentir alguns fragmentos em sua carne. Ainda era estranho ter aquilo ali.
Ele se levantou, o cansaço o abateu e ele se jogou na cama novamente. Sem vontade.
— Sr. Stark, o capitão Rogers deseja vê-lo.
— diga que não estou.
— ele sabe que está no quarto, Sr.
O bilionário revirou os olhos, o que esse cara tinha agora? Visão de raio x?
— diga que já estou indo.
—como quiser, Sr. Stark.
O moreno se levantou, vestiu uma camisa social vinho, deixando os botões de cima abertos, puxou uma calça moletom preta da gaveta e passou a mão nos cabelos desgrenhados.
Foi até a sala e olhou em volta, o soldado mantinha um dos pés apoiado na parede bege, e tinha os braços cruzados.
— que horas são? — Tony perguntou.
— duas da tarde. — Steve respondeu. Por alguns segundos Tony fixou o olhar nos músculos de Steve. Ele devia parar de usar aquele tipo de camisa.
— e a que devo o desprazer de sua visita? — Tony perguntou. Se virou brevemente para pegar uma garrafa de Vodka.
— muito cedo para beber. Não acha? — Steve se desencostou da parede com um leve impulso de seu pé.
— não, não acho — ele disse e começou a beber do gargalo, até que Steve tirou a garrafa dele.
— Tony. Nós te chamamos para uma missão ontem. Se não fosse Rhodes nós teríamos morrido.
— hm, que bom que ele apareceu — Tony tentou pegar a garrafa novamente. Mas ele estava com ressaca. Estava lento. — o que te deixa bêbado?
— hidromel Asgardiano. — o loiro respondeu.
— sorte sua que Thor deixou dois barris aqui dessa coisa — Tony disse e apontou.
— eu dispenso — ele disse.
Tony sentiu que Steve estava próximo demais.
— Rogers, o que você quer? — ele perguntou, se virando e se controlando para não fazer besteira. Aliás, Steve era seu amigo...
— você.
— o que? — Tony se virou, quase tropeçando nos próprios pés.
— você, Fury quer falar com você. — ele disse.
Tony piscou algumas vezes. Sorriu consigo mesmo.
— Tony!
— que?
— vamos logo. — Steve apontou para a saída — sendo que você parece um zumbi... está tudo bem?
— sem contar o fato que eu só consigo dormir bêbado. Sim. Estou ótimo. — ele disse e foi para o quarto, Steve foi atrás dele.
— como assim você só consegue dormir bêbado?
— pesadelo do buraco de minhoca — Tony disse e se sentou na cama, olhou para os pés descalços e sentiu o perfume de Steve. O loiro estava parado na sua frente.
Tony sentiu algo, como um impulso, sussurrando no fundo de sua mente.
Beije-o
Mas ele se manteve olhando para as pernas do soldado.
Beije-o. beije-o. beije-o.
Ele suspirou. Tentando controlar a voz. Tentando se controlar. Não queria fazer besteira, não com ele, não naquela agora.
— Steve...
O loiro se abaixou, e colocou um dos joelhos no chão, tipo quando vai pedir alguém em casamento.
— Tony, eu sei como é. Eu fui pra segunda guerra mundial, as coisas que eu vi... o que eu fiz... não posso ser considerado um herói. — ele abaixou a cabeça — você sabe, você leu os arquivos, as coisas que aconteceram.
— Ste...
— o caveira vermelha havia invadido a minha base, estávamos em um número baixo, de pelos menos cinquenta homens. Eu estava em reconhecimento de perímetro quando a neblina chegou...
A neve engolia qualquer som que as botas poderiam fazer. Ele ouviu os gritos vindos da base, tiros, pedidos de socorro.
Ele correu até a base, a neblina o atrasou. Ele chegou e encontrou o caveira com um dos seu companheiros.
— me... me desculpe capitão...
— tudo bem, Thompson. Está tudo bem.
O caveira sorriu, era macabro, apenas o musculo se movendo para formar aquilo que parecia ser um sorriso...
... e quebrou o pescoço do companheiro de Steve. Soltou ele de qualquer jeito, e Steve se viu cercado pela HYDRA.
— até a prrroxima. Capitão amerrrica.
Então a neblina ficou mais forte, o caveira sumiu. E Steve se viu em um cemitério. Apenas ele vivo. Era como um maldição.
— Steve... eu sinto muito — Tony disse, o loiro apenas deu um sorriso triste.
— tudo bem, isso foi há uns setenta anos.
Tony sorriu. E então, a vozinha voltou a importuna-lo.
Beije-o. beije-o.
— capitão. — Steve o olhou, e ficaram assim por dois segundos, até Tony o pegar pelos ombros e o puxar para si, rápido e com pratica. Steve se tencionou nos primeiros segundos, e empurrou Tony de leve.
— o que você está fazendo? — Steve perguntou. Tony percebeu em como os lábios dele brilhava pela saliva.
— ora — disse com tom de brincadeira — te beijando. Não achei que fosse tão santinho assim, Rogers. — então o puxou novamente, os dentes se bateram e Tony se xingou por isso, Steve o afastou.
— olha... er.. Tony... eu... — ele estava corado, Tony levantou uma sobrancelha, o incentivando a continuar — e... eu acho melhor... er... — ele se levantou. Tony se sentiu um lixo, mas ele nunca ficava assim quando era rejeitado por uma peituda... bem, ele nunca era rejeitado... o loiro se distanciou mas Tony o segurou.
— Steve, espera
— er... o Nick... er.. vai na SHIELD mais tarde.. er... — ele olhava para todo lugar, menos para Tony.
— Rogers! — Tony segurou o rosto dele, Steve era uns cinco centímetros mais alto que o moreno. — calma. Foi um beijo. — ele disse, Steve pareceu relaxar um pouco, mas logo se desvencilhou e saiu dali.
— ei, J. que merda eu fui fazer? — ele perguntou.
— não tenho a mínima ideia, Sr. Stark, mas posso usar o termo geral. Se me permite.
— claro.
— você está fodido.
— valeu amigão. — Tony disse e revirou os olhos.
**
Durante a noitinha. Tony apareceu na S.H.I.E.L.D. devidamente vestido em um terno Armani, e com a maleta que tinha a armadura.
Algumas agentes jogaram charme para ele, e claro, Tony sorria de volta.
— ora, ora, se não é Tony Stark — Hill disse enquanto sorria.
— oi, Maria, que bom ver você também, sabe o que o diretor quer comigo?
— não faço a mínima ideia — ela disse. — mas parece que tem algo a ver com os propulsores das naves e jatos — ela disse enquanto olhava.
— hm, tô indo — ele disse e abriu a porta. — OUCH!
Ele se virou rapidamente e fechou a porta. Hill levantou uma sobrancelha.
— quantos anos ele tem? — Tony perguntou.
— confidencial...
— HILL! — a morena foi até lá. Olhou para Nick e olhou para Tony e depois para Nick novamente — quer um convite ou quer me ajudar, a não ser que queria ser demitida!
Maria deu graças a Thor que só havia eles ali.
— dá próxima vez que for ver pornô, é bom avisar. E não bater punheta no escritório. Pelo amor de deus! — Tony disse.
— Stark, seu horário era para mais cedo. Bem mais cedo. O capitão Rogers foi chama-lo?
— sim, o picolé apareceu lá em casa. Ele estava estranho. — Tony disse, Maria olhou para o diretor e ele assentiu.
— Maria, você tem cinco horas.
Ela deu um aceno de cabeça para os dois e saiu da sala.
— ué. Onde ela vai?
— atrás do capitão.
— mas ele vive pertinho daqui, cinco horas? O padrão para recrutar alguem não era duas horas? — Tony perguntou.
— vamos retirar a vida pessoal deles, okay? De qualquer modo, vi aqui que você mandou os propulsores.
— sim. Mas o pedido tinha 12 a mais. — o bilionário disse — e era maiores.
— são para três aero-porta-avioes.
— mas eu mandei mês passado para aquele modelo.
— aquele modelo se aposentou. Deve estar pegando poeira em algum deposito.
Tony franziu o cenho.
— pera, você disse vida pessoal? — Nick fixou o olho bom no moreno. — aimeudeus. Eu não acredito. O PICOLÉ TÁ NAMORANDO A HILL?
— pra quê tanto escândalo! Não me diz que a Hill estava na sua lista de garotas.
— é... — ele ia falar “ não a Hill... o Rogers...” mas achou melhor não. — o jeito é a aranhinha agora — ele disse. — fui.
Ele saiu praticamente correndo atrás de Maria. A chamou pelos corredores e outros agentes olharam, cochicharam, e deram sorrisinhos.
— Hill! — Tony a chamou, a Agente se virou.
— o que foi, Stark?
— deixa que eu vou atrás do Rogers. Tenho que falar com ele mesmo — Maria levantou um sobrancelha — sobre o uniforme que venho projetando. — ele explicou melhor. Maria continuou sem expressão — anda logo, Hill. Fury precisa de você
Hill então rolou os olhos, acenou.
— pode ir. Mas me diga depois o que houve. — ela disse, era uma ordem. Tony concordou e ela voltou para a sala do diretor.
Logo Tony foi até a garagem, sabia que o loiro tinha um apartamento em NY. No Brooklyn, mais precisamente. Onde antes ficava a sua casa.
Ele foi com uma SVU preta. Trocou o terno por um casaco com capuz e óculos escuros, uma calça jeans e um tênis. Assim que estacionou, avistou a motocicleta dele. Ele bem que poderia dar um up naquilo. Fez uma nota mental. E entrou no prédio.
Escadas, três andares. A madeira rangia. Ele chegou em frente ao apartamento e bateu, uma vez, duas, três.
— já vai — a porta abriu.
— olá, Steve — Tony disse.
— Tony... — Steve quase engasgou com a própria saliva, não esperava vê-lo tão cedo.
— obrigado — ele disse e entrou no apartamento, se sentou no sofá.
— ah, pode entrar e fique à vontade — Steve disse com ironia. Ele fechou a porta. E reparou que Tony olhava os discos de vinil que ele tinha. E colecionava, com um certo gasto a mais do salário. — demora para conseguir — disse, apontando para os discos.
— eu posso conseguir todos na internet. É só você ter um computador e uma boa internet. — ele disse e olhou em volta.
— ainda estou me acostumando. — Steve disse. Tony olhava para uma estante que servia de parede, cheia de livros sobre a segunda guerra, algumas coisas do capitão américa.
— Steve, o que você faz, essa casa é um tedio — Tony disse — sem querer ofender.
— não ofendeu... e eu geralmente vou correr. Eu acabei de voltar de uma corrida, na verdade.
— não parece suado.
— não suo. Ou fico cansado. Graças ao soro. — ele respondeu, se virando de costas para Tony. Havia um ou dois pontinhos molhados. Nervosismo.
— quer ir correr? — Tony perguntou.
— essa hora? Tony, vivemos em NY.
— eu sei disso. Mas nós somos o Homem de ferro e o capitão américa!
— sem chance. E eu não vou no enterro — Steve disse sem se virar, Tony revirou os olhos.
— pelo santo Thor, não seja assim, picolé.
— Tony. Serio. Eu não saio daqui nem morto.
— congelado sai? — ele perguntou e riu.
— cala a boca — Steve disse. Tony sorriu e se levantou, indo até ele e o abraçou por trás. O loiro corou.
— Rogers... sobre mais cedo... er... eu queria que você soubesse que eu realmente quis te beijar — Tony se sentiu a pessoa mais constrangida do mundo, o rosto dele estavam na costa do soldado, ele sentia os músculos tensos.
E então, ele relaxou, soltou a respiração. Sorriu. Steve segurou seus pulsos e o girou, ficando de frente para ele. Colocou uma de suas mãos na nuca do moreno e o puxou. Foi um beijo lento, calmo. Um tanto apaixonado.
Tony passou a mão pelas costas do soldado, o ajudando a relaxar, as línguas se acariciavam de maneira lenta, ambos saboreavam o momento.
Toc, toc, toc.
Três batidas na porta e os dois se separaram um pouco. Tony sussurrou um “deixa pra lá” e voltou a beija-lo.
Toc, toc, toc.
— Steve? Está ai? — o loiro reconheceu a voz de Sharon, ela estava ali para o que?
— es-estou indo! — Steve disse, aproveitou que seu cabelo estava um pouco molhado, tirou a camisa e a calça e ficou apenas de cueca. Completamente constrangido, empurrou Tony para ele se esconder atrás do sofá e foi abrir a porta.
— er.. o-oi, Sharon. Desculpe a demora, eu estava no banho.
— aha... er.. tu-tudo bem, eu que me desculpo... ér...
— então, o que deseja?
— eu queria saber se você sabe de quem é a SVU preta estacionada na minha vaga.
— SVU preta? Desculpe, Sharon. Não sei.— ele disse,
— ah, tudo bem, eu pergunto aos outros vizinhos — ela disse — mas obrigada, Steve. E desculpa.
— sem problemas — ele deu um sorriso e ela se virou, fazendo um aceno com os dedos. Steve deu um aceno de cabeça e fechou a porta.
— o carro é meu. — Tony disse — e eu não entrei na garagem!
— é que... aqui não tem essa história de vagas. — Steve disse baixo. Mas Tony ouviu. Então o gênio fez a ligação com as coisas.
— vadia! — Sibilou. Steve o repreendeu.
— ei! — ele disse. A toalha escorregou e ele vestiu a calça novamente, e ficou sem blusa.
— oh, Sr. “corpoperfeito”. O Nick queria saber porque raios você estava estranho.
— ah... — Steve pareceu se lembrar de algo — é. Eu esqueci de avisa-lo. Foi... foi por causa do beijo. — ele virou, Tony o encarou. Ele estava sem graça, bom, não era novidade Steve ficar sem graça ao falar dessas coisas.
— okay, então. O que você pode falar para ele como uma desculpa? — Tony perguntou. Steve pareceu pensar.
— que tal que eu ainda não me acostumei a ficar muitos dias sem missão.
— a sua missão foi ontem, erro de logica. Foi pego mentindo. Tente outra vez.
— hm...
— Algo Off the record. — Tony disse.
Steve pensou um pouco. Pensou em todas as possíveis mentiras que poderia muito bem contar.
— o dia em que eu deixei a escola de artes, para ajudar a minha mãe. Na verdade, isso vai ser depois de amanhã, e uns setenta anos atrás ou algo parecido.
Tony sorriu.
— ai está a sua desculpa para estar um pouco estranho. Mas lembre da data, isso é um erro comum em mentiras. — Tony disse.
— eu sempre vou me lembrar dessa data.
— muitos dizem isso, e a maior parte é mais inteligente que você.
— acredite, Anthony. Eu vou me lembrar dessa data. — Steve repetiu. E chegou mais perto de Tony, tomando seus lábios.
Então Tony o empurrou.
— se a Hill perguntar, eu te mostrei um projeto de uniforme e um possível up para a sua motocicleta. — o loiro assentiu e o puxou novamente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
os cap do passado vão ser grandes, ai o prox vamos voltar para Alison e o pessoal mesmo.
até a proxima, e não se esqueçam de comentar.
até pudins.