This is A War escrita por kebecaRogers


Capítulo 18
capitulo 18 - I'm back, bitches!


Notas iniciais do capítulo

heey!!
olha só! hehehe
até lá embaixo e FELIZ CARNAVAL!



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Capitulo 18 — I’m back, Bitches.

Localização atual: Asgard.

Data estelar: 8 de maio de 2017

 

Os olhos de Alison Stark se abriram, e além de remela, havia um brilho. Um brilho de certeza.

Naquele dia, ela voltaria para Midgard.

E completaria 16 anos, mas isso era o de menos.

Ela se espreguiçou, bateu em algo ao seu lado.

“ me deixe dormir”

Ela riu. Abraçou o lobo, e ele, com seu comando, se tornou humano.

— polegares.. — Loki disse.

— pare de ser tão dramático. — ela disse e ele a abraçou.

— eu viajarei com você para Midgard.

— loki... porquê?

— por que eu sou seu guardião, acredite, sua companhia é melhor do que a de qualquer asgardiano. — ele disse, o cabelo negro parecendo com uma arvore de natal assustadora e esquisita.

— ok, né. Já me acostumei com você me acordando... — ela disse e riu.

— humana... semideusa tola — ele disse e encostou seus lábios no canto da boca dela. Que sorriu.

— Loki...

— seu coração pertence a outro, eu sei disso.  — ele disse, com um sorriso de canto. Ele encostou novamente seus lábios ali, até ouvir batidas na porta, e ele se tornar lobo novamente e ficar em posição de ataque.

— entre.

A porta abriu, era Thor ele havia deixado o cabelo crescer um pouco, até que Aly disse que ele parecia uma boneca muito fofa e então ele cortou para onde estava durante a batalha contra Ultron.

— como está, pequena?

— bem.

— Loki irá com você, ele já conversou isso?

— sim, e tudo bem ele ir. Ele é meu guardião, me acostumei com ele me acompanhando nos bosques sombrios durante a noite. — ela disse e sorriu.

— é. Ele vai para garantir que vocês dois não se metam em encrenca.

— nós somos a encrenca — Aly disse, rindo.

— nem me lembre disso — Thor disse, a garota levantou e o abraçou.

— sentirei saudades, tio Thor.

— eu também, minha protegida. Eu também.

Ele levantou algo que parecia um saco.

— esse é um presente. Uma armadura. Usei as cores do escudo, só um pouco mais escuras, tem também uma espada, que é encantada e apenas você pode levantar, assim como katanas. Tudo feito de Vibranium.

— o presente do T’challa.

— sim, espero que sirva. — ele sorriu.

**

Ela se despediu de todos, o brilho quase a cegou, mas quando ela colocou os pés no cascalho que ficava em volta da torre sentiu uma nostalgia incomparável. Todos estavam ali, os legalizados, pelo menos. Os Vingadores secretos haviam crescido tanto quando os legalizados, havia mais heróis do lado deles, então, eles acabaram com o registro. Mas Steve Rogers continuava morto para o mundo, apenas Natasha, Sam, Wanda, Visão e Nick Fury e Bucky — que estava sumido — sabiam que ele vivia. E consideravelmente, Alison e Loki.

— Alison... — Natasha disse, como se fosse um sonho.

— Natasha — só então ela percebeu quanta saudades sentia da ruiva. Correu e a abraçou, o lobo foi atrás, andando devagar, mantendo os olhos em Alison. Thor estava um pouco mais atrás, fitando Stark, que estava sorrindo. Mas ele sabia que Aly não ligaria para ele.

— Aly... — ele tentou.

— oi — ela disse, o lobo passou entre as pernas dela e rosnou para Stark, Alison e Thor deram um sorriso engraçado.

deixa eu arrancar os braços desse desgraçado”

“deixa ele, Loki.”

Então o lobo rosnou. Era baixo, mas audível para Tony.

— deixa ele, Loki. Ele não vale nada. — dito isso, ela foi até o elevador, com Natasha, e sumiu da vista dos outros.

**

— Natasha... o James... ele...

— ele está vivo, até onde eu sei. — a ruiva falou —  um pouco depois que você foi para Asgard, ele sumiu. E tem uma coisa, que você pode se assustar um pouco.

A ruiva sorriu, a porta do elevador abriu e então Sam apareceu em seu campo de visão, ele carregava um menino.

— mama — ele disse, e estendeu os bracinhos para Natasha, que o pegou.

— hey, jamie. Como você tá?

— manhoso — Sam disse — e ai, pequena?

— sam — ela disse e o abraçou. — então, Natasha, quem é o pai.

Natasha sorriu e Sam levantou a sobrancelha.

— presta atenção no olho dele — sam disse.

O olho era castanho.

— Matt?  — ela perguntou.

— sim. — ambos responderam.

— santo seja loki.

— me chamou? — Sam e Natasha olharam imediatamente para o lobo.

— isso foi estranho — ele disse.

— Loki, já disse para não falar quando está assim. — então ela o transformou em humano.

— claro, que bom que tenho polegares novamente. Seria estranho você andar com um lobo para cima e para baixo — Natasha e Sam encararam o deus.

— ele tá sem poderes. E eu o controlo. Ele não é uma ameaça. — explicou.

— me diz que ele tem uma coleira de choque, eu to doida pra usar — Natasha disse. Aly riu.

— ele é meu guardião, Natasha. Deixa ele em paz — ela disse e riu.

— vamos para a base — Sam entrou no carro, Natasha foi no banco do passageiro depois de prender Jaime na cadeirinha, Aly e Loki foram no banco de trás.

— eu realmente não senti saudade desse cheiro. — ela disse, Sam e Nat riram. Passaram pelo cemitério onde Coulson e Nick foram enterrados de mentirinha, e lá havia uma grande estatua do capitão segurando a bandeira e com o escudo em seus pés. Um falso, pois o verdadeiro estava com Alison. E então, um grande, trinta e oito jazigos... Golias.

— meu deus...

— é, o estrago foi feio. Devia ver seu pai na morte do Rogers, tão devastado como quando você entrou na oficina dele e pegou os dois... bem, você lembra — ela disse e riu alto.

— caramba Natasha! Tem seis anos que tento tirar isso da minha cabeça!

— desculpe.

— tanto faz. Ah, sabe de uma coisa? Conheci meu pai biológico, descobri que tenho poderes. — ela disse.

— mas você ficou em Asgard...

— Heimdall é meu pai. De verdade. E eu herdei um poder dele, mas tem outro. Que é de outra parte da minha história.

Após a morte da mãe biológica de Alison, ela foi mandada para um orfanato, onde um médico apareceu, disposto a fazer exames grátis nas crianças, esse médico era, na verdade, o barão Strucker, procurando bebês para ver se eles poderiam sobreviver. De tantos testes, os de Alison foram o que mais intrigaram o barão. Então, um dia, o orfanato pegou fogo, e a bebê sumiu. Dada como morta no incêndio. Ela ficou com o barão por apenas seis meses, mas foi mais que suficiente para que ele obtivesse sucesso em seus experimentos. Até que o exercito atacou. Ele escapou a tempo, mas deixou a bebê. O General Ross, sabendo que Tony Stark procurava uma herdeira falsificou os documentos de adoção, e a deu para Tony. Para que, se ela manifestasse os poderes, ele pudesse matá-la do modo “simples”: um Sniper no telhado.  Ela treinou os poderes, e ela sabe controla-los. Mas só os usa em caso de extrema urgência.

— certo, depois você me conta — Natasha disse. Alison concordou. Sorrindo.

— certo, agora, deixe-me dormir até tarde pela primeira vez em dois anos e três meses. — ela disse e entrou no quarto que Natasha indicou. Colocou os presentes de Thor perto e então se jogou na cama. Loki se tornou um lobo e se deitou ao lado dela. — argh, Loki. Arreda — ela disse, e o lobo ficou bem na pontinha. — eu quero uma cama de casal aqui! Pelo amor de deus, Natasha.

A ruiva riu.

— certo. Até mais tarde.

— até.

**

Localização: sala de interrogatório, quartel general dos vingadores secretos.

Data estelar: 2 de julho de 2017.

— fale logo, ou você vai ver o que é bom. — Natasha disse para o suspeito, ela ativou os ferroes.

— viúva negra... desde que te vi gravida não tenho medo de você — ele disse com um sorriso sacana.

— então eu não te assusto? — ela perguntou.

— claro que não. Mamãe. — Natasha deu um sorriso de canto.

— então, vou chamar uma amiga.

— espero que ela seja gostosa como você.

A ruiva saiu.

— ele é todo seu.

— perdeu o talento para interrogatório, Romanoff? — Alison perguntou, a máscara que cobria seus olhos era azul.

— cala a boca e vai logo lá. Nick precisa dessa informação antes que o Stark.

— uhum...

— e você também, ele sabe onde o Barnes tá. — Alison olhou para Natasha. — sigilo total sobre seus métodos, Stark. Apenas consegue a informação.

— e lhe dar o credito? Contanto que esse desgraçado me fale sobre o Bucky, eu estou de boa.

Natasha sorriu, então Alison entrou.

— e ai, gostosa?

Ela o pegou pelo colarinho, o cara se assustou, ela bateu com as costas dele na parede.

— hm... você deve ter quebrado uma costela... — ela disse — então, eu não estou com muita paciência no momento. — ela disse e deu um sorriso sombrio. — então, acho bom você começar a colocar os pingos nos is.

— eu... eu... eu tenho direitos! — gritou.

— tem, você tem o direito de gritar o mais alto que puder...

**

Dez minutos depois, ela saiu da sala.

— ele durou tudo isso? — Natasha perguntou.

— é. Então. Aqui está a sua informação, bem como você gosta, por escrito e assinado. A letra dele tá meio tremula e deve ter respingo de sangue, mas eu consegui a minha informação. — ela disse.

— obrigada.

— de nada — ela sorriu. Se olhou no espelho e limpou um pouco de sangue da bochecha. Saiu dali, e foi até o hangar, pegou uma moto, e saiu dali, em direção a sua pista.

**

A base era escura, e não tinha luzes acesas, ela sentiu um arrepio e um cheiro familiar. Ela entrou ali, não se assustou com a quantidade de pessoas mortas pelo chão. Ela pode ver claramente a marca de uma mão no pescoço de um deles, com certeza era Bucky... poderia ser o Hulk, mas a base estaria mais destruída.

O cheiro de pólvora era forte. Então ela ouviu um barulho, pegou a espada em sua cintura, algo se mexeu atrás dela, e ela golpeou. Um cabo se rompeu e fez escombros do andar de cima cair sobre ela, ela não se feriu gravemente graças a armadura que Thor havia feito. Ela empurrou o bloco de concreto e arredou outro, até ficar livre dos escombros. Olhou para onde ela viu o barulho, e seguiu. Então, projeteis começaram a atingi-la, ela usou os braceletes que tinha nos pulsos para ricochetear as balas, até atingir o atirador, o pegou pelos ombros e o levantou.

— fale com palavras.

— ele estava aqui...

— quem estava aqui?

— ele... o soldado invernal... — ele disse, e então reconheceu a garota. — você... você... é um fantasma.

— correção: sou a fantasma. Agora, diga-me, para onde ele foi?

— para longe... não se persegue o inverno, fantasma. É pedir a morte.

Ela revirou os olhos, virou a cabeça dele, quebrando o pescoço.

Então ela saiu dali, foi até a moto e voltou para a base.

— luta?

— apenas projeteis. E uns quatro andares caindo em cima de mim — ela disse.

— o cara tá reclamando da costela, seis dedos, pulso, e fêmur quebrados. O que você fez Natasha? — Sam perguntou.

— apenas consegui a informação. Já levou pro Nick?

— sim, ele mandou uma equipe para lá agora mesmo.

— perfeito.

A ruiva disse, o cabelo curto como na primeira missão dos Vingadores.

— sabe, temos que...

Ele foi interrompido quando o alarme de invasão soou.

— nossa, serio mesmo? — Maria Hill perguntou.

— Maria... — Sam disse, logo todos estavam com as armas apontadas para ela.

— oww. Sem essa gente. Estou sem arma aqui — ela disse e levantou as mãos.

— o que você está fazendo aqui?

— trazendo Maya. — ela disse, Natasha abaixou a arma e foi até ela.

— onde está?

— no carro, do lado de fora, juro por ela que isso não é uma armadilha, se fosse, quem estaria aqui seria o Stark. — ela disse. As duas saíram da base, para uma entrada. Havia uma estrada de terra cercado por arvores altas. E Alison foi atrás.

— ali — Maria disse, Natasha foi até o carro preto e Maria abriu a porta. — vem, Maya. — ela pegou uma garotinha no colo, tinha os olhos azuis dela e um cabelo castanho.

— Alison, conheça sua irmã. — Aly arqueou uma sobrancelha com a fala de Hill.

— oque?

— ela é filha de Tony Stark.

**

James olhava em volta, ele estava escondido quando alguns andares caíram, após um tempo ele a viu. Uma sombra, como um fantasma. Sabia que era ela, sabia que era a sua Alison.

Mas ele ainda não havia terminado o que queria.

Então, ele entrou na floresta. Mas não sem antes ver seu rosto, ela estava crescida, mais madura, mais mandona, e mais confiante. E ele teve a comprovação quando a viu quebrar o pescoço de um homem. Bucky não havia matado ninguém, por mais que seja difícil distinguir “desacordar com pancadas fortíssimas que podem deixar em coma” de “matar”.

**

Localização atual: Torre Vingadores

Data estelar: 3 de março de 2018.

— Alison! — a morena levou um susto e se virou. — o que pensa que está fazendo?

— Natasha! Por deus. — ela disse — não me acorde assim.

— você entrou com um garoto aqui. — ela franziu a testa.

— ah. É. A gente não transou. Eu juro — ela disse e sorriu.

— bobona. — Natasha disse com um sorriso maroto — vamos para a base, Maia quer ver a irmã, e Jaime também. — Natasha disse, a morena se levantou e pegou uma bota.

— estou doida para comprar meu apartamento. Você pode ir comigo?

— só se me dizer como vai o relacionamento com seu pai — Natasha disse.

Elas foram até a cozinha e Tony estava lendo o jornal, enquanto tomava uma xicara de café. Alison passou atrás dele e roubou a xicara.

— obrigada — ela disse e tomou um gole, afastou a xicara com uma careta — credo. Azedo.

— bem feito, abelhinha — Tony disse, deu um beijo na testa da filha.

— pai, vou sair com a Tasha pra ver meu apartamento.

— uhum. Pode esbanjar uma cobertura no central park, você é uma Stark.

Ela sorriu e Natasha obteve a sua resposta.

— o que vocês fizeram? — Natasha perguntou.

— terapia — Alison respondeu.

— e os seus outros poderes, como estão?

— bem, eu sei controlar. Mas não uso. Você sabe disso.

A ruiva fez um aceno de cabeça.

— parou de procurar por ele?

— Bucky? — perguntou — você sabe que sim. — ela suspirou. — ah, depois de ver o apartamento eu tenho que passar na Nelson e Murdock Advogados.

— você quer ir para a cozinha do inferno? — Natasha perguntou.

— é. — ela disse e riu — quem sabe eu consigo um AP por lá.

— mas nem pensar — Natasha disse.

— e depois que quero passar na ALIAS investigações. Tenho uma coisa que preciso conversar.

Natasha consentiu.

— como está o Coulson? — Alison perguntou.

— babando no Jaime. — ela disse rindo.

— também.  — a morena sorriu e elas entraram no carro, foram até a base secreta, que nem era tão secreta depois que o registro foi posto de lado.  

— a arvore genealógica é bem louca.

— eu sei.

Steve e Tony  > Alison Stark Rogers

Tony e Maria > Maia Hill Stark

— voltou a ver Sherlock? — Natasha perguntou.

— com o Cumberbatch. — ela disse — ele parece o Sthephen Strange.

— o mago supremo que apareceu na base do nada na semana passada?

— esse mesmo.

A ruiva riu.

— talvez existam universos paralelos.

— ai você já está viajando, Aly — Natasha disse rindo.

A morena deu de ombros, não ligando muito.

— você vai acha-lo. — Natasha disse — bem, ele se torna um fantasma quando quer, e ele é um dos melhores assassinos que eu conheço. Ele vai aparecer.

Ela assentiu, pensativa. A estrada de terra parecia mais curta toda vez que ia na base, ela estacionou e as duas saíram do carro, Hill e Steve já estavam ali, as esperando.

— Jaime, Maya. Oi suas fofuras — ela abraçou os dois, e carregaou um em cada braço, sorrindo.

— ambos estão com dois. Sendo que Jaime é dois meses mais velho. — Hill disse, sorrindo.

Steve estava feliz por Hill ter mudado por MaYa. Eles até se tornaram amigos novamente.

— oi pai. — ela o abraçou Steve que lhe deu um beijo na testa.

— oi, Bom Deus, você está crescendo.

— diminuindo é que não está — Natasha disse, um sorriso nos lábios da espia mais fria do mundo.

— é. Eu sei disso, Nat — Steve disse ao abraça-la.

— ah, ela ainda não tem namorado — Natasha disse.

— podemos muda isso, né Nat? — Hill disse.

— mas nem pensar! — Steve se apressou em dizer — minha filha é minha para o resto da vida — Alison riu.

— sou mesmo, só vivo para series — ela disse com um sorriso, que deu uma diminuída ao lembrar de Bucky.

— você está bem? — Steve perguntou.

— sim, estou. — ela disse. — querem ajudar a irmãzona aqui a procurar uma casa nova? — os dois concordaram. — posso leva a Maya, Hill?

— pode. Eu quero dormir um pouco — ela disse sorrindo, e entrou na base.

— eu vou com vocês — Steve disse.

— EU DIRIJO! — Natasha gritou e entrou no banco da motorista.

— maldita — Aly sussurrou enquanto entrava atrás, depois de prender Jaime e Maia na cadeirinha.

— então, alguma preferência? — Steve perguntou.

— central Park.

— lá é caro — Steve disse.

— sou uma stark, pai — ela disse. — e tem certeza que quer aparecer em público?

— tenho, será até bom se Tony ver que eu estou bem. Como ele está com a bebida?

— se aguentando. Desde a guerra ele não bebe.

Steve assentiu, Natasha entrou na rota até o central park.

**

— sabe, você precisa aparecer aqui quando a Aly está — maria disse

— eu sei disso, Maria — Barnes disse — mas sabe que não posso.

— olha, sei que você a ama.

— como...

— pelo amor de deus, Barnes. Tinha uma câmera gravando. Por sorte era eu que estava com os fones e não algum agente que poderia muito bem ter vazado a informação que você quase fez mais que trocar saliva com a filha de Tony Stark enquanto estavam escondidos. E quando ela tinha treze anos.

Ele suspirou e passou a mão pelo cabelo.

— que merda, Maria.

— eu sei. Agora, você vai cortar esse cabelo, e aparecer para ela. — Maria disse.

— Maria... olha, sei que ele está superando...

— ela não superou, Barnes. Eu não a vejo com garotos, ou garotas. Ela está solitária, pelo menos tem Jaime e Maia. E ela ficou mais fria, ela cresceu, mas tenho certeza que quando você falar com ela... a Alison pode voltar a ser aquela garota de treze anos e voltar a sorrir como antes, voltar a gargalhar. Eu realmente não sei o que houve em Asgard para ela ficar assim tão fria. Thor disse que foi de um dia para o outro, literalmente. — Maria disse — e eu tenho minhas suspeitas.

— que são...

— no momento em que eu falar para você, vai sair correndo daqui atrás dela para a abraçar, pedir desculpas, e um monte de frescuras, então, eu vou confirmar. E se eu estiver certa, e eu juro por Deus que eu quero estar errada... eu te conto.

Dito isso ela saiu. O quarto dele era o último e ninguém da base sabia disso... ok, Maria sabia, consequentemente Steve e Natasha.

Bucky suspirou.

Isso seria mais difícil do que pensava.

**

Localização atual: cobertura de Alison Stark, central Park.

Data estelar: 12 de dezembro de 2018.

Ela abriu os olhos, se virou minimamente para ver a paisagem da varanda do seu quarto, deu um mínimo sorriso.

Flashes de Asgard bateram em sua mente e ela respirou fundo para não chorar. Se levantou e vestiu um roupão, foi até a cozinha e fez um suco de laranja.

— Alison — Loki disse saindo do quarto — como é que você se acostumou com esse quarto tão pequeno.

— maior que a sua cela, no entanto — ela disse e sorriu, enquanto pegava o leite e o cereal no armário de cima.

— ai, humana... — ela o olhou por cima do ombro — nem me olhe desse jeito, vai ser difícil largar o habito de lhe chamar de “humana”, humana — ela revirou os olhos e pegou duas tigelas, colocou sobre a ilha na cozinha estilo cozinha americana e se serviu.

— sabe, Loki. Eu pensei em irmos em um café hoje, dá uma passada na torre, na Base. — ela disse enquanto dava uma colherada.

— eu não quero sair, andar por essas ruas parece um castigo maior do que ir para Hel, humana.

Alison revirou os olhos.

— anda logo, se não eu faço você virar uma mulher. — ela disse com um sorriso sacana, e Loki sabia que não era um blefe.

— certo, Humana. — ela sorriu e deu a última colherada no cereal, tomou o resto do suco e segurou o rosto do filho de Laufey em suas mãos.

— Ótimo. Vá se arrumar — ela entrou no quarto e vestiu uma calça, botas all star, uma regata azul com uma estrela branca e vestiu um jaqueta preta.

Ela saiu do quarto e olhou a vista da varanda da sala. Arrastou a porta de vidro a prova de balas.

— vamos antes que eu mude de ideia — Loki disse, ele estava atrás dela. Ela se virou, deu de cara com a pele pálida dele, sorriu.

Ele vestia roupas pretas, e um sobretudo, que a fez se lembrar de Sherlock e sorrir consigo mesma.

Ela trancou a porta.

Ao saírem do prédio Loki, em forma humana, enlaçou seu braço no dela.


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Notas finais do capítulo

é galera, eu posso tentar postar esses dias, mas só para saber mesmo... vocês querem um capitulo meio que especial da Natasha com o Matt?? pra saber como raios ela engravidou do Matt... e tipo.. vocês sabem, querem?
até a proxima, pudins, e não esqueçam de comentar!



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