This is A War escrita por kebecaRogers


Capítulo 12
Capitulo 12 - A guerra


Notas iniciais do capítulo

nhe. capitulo passado não impressionou, serio?
galera. o fato de estar "Romanogers" é tipo o Steve e o Bucky. o pessoal shippa. tem fics deles, e eles realmente se amam como irmãos. essa é a relação do Steve com a Natasha com o steve nessa fic.
entendam :3
até lá embaixo.



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Capitulo 12 – The Civil War

Eles não são um exército, Capitão se deu conta. São indivíduos, acostumados a trabalhar sozinhos ou em pequenos grupos. E hoje eles vão enfrentar toda a força da Stark Enterprises, da S.H.I.E.L.D. e do governo dos Estados Unidos.

Mas teria que ser o suficiente. Muita coisa depende disso. Nossa própria liberdade e a de nossos amigos. O futuro do nosso próprio modo de vida.

Esta noite, de uma forma ou de outra, o futuro seria decidido.

**

Alison e Bucky andavam pelo hangar da base, o local era simples, localizado no Harlem. Bucky subiu em uma moto e fez sinal para ela subir atrás dele.

— nunca andou de moto? – Bucky perguntou ao estender a mão para ela subir.

— já, na Harley do papai, mas nem me atrevo a ir nessa. – apontou para a moto onde Bucky estava – é rápida e...

—sobe logo. – ela revirou os olhos e ele riu. A porta de uma garagem abriu e eles saíram com toda velocidade, Alison escondia o rosto por causa das câmeras de reconhecimento facial, enquanto Bucky acelerava a passava por um túnel.

vocês estão sendo seguidos por uma unidade mata-capas do Stark, velocidade máxima nisso, Barnes. E protege a Aly – Sam disse.

**

Capitão estava uma pilha de nervos. Cada passo da operação estava por um fio. Sue Richards conseguira deixar o grupo todo invisível tempo suficiente para passar pelos guardas da S.H.I.E.L.D. do lado de fora do Edifício Baxter. E foram capazes de entrar e subir sem serem detectados graças às informações roubadas pelo Justiceiro.

Mas houve alguns momentos críticos. Os poderes de Sue conseguiam manter um grupo de heróis invisível, mas não conseguia mantê-los quietos. Um espirro de Adaga quase os denunciara.

Agora estavam espremidos em um corredor, quase duas dúzias de super-heróis renegados tentando ser discretos. Era quase engraçado. Sue mantinha as mãos na cabeça, de onde escorria suor por causa da tensão de manter um campo de invisibilidade tão amplo.

Capitão se aproximou dela.

— Só mais um pouco, Sue.

Ela assentiu.

Dois agentes da S.H.I.E.L.D. faziam guarda na porta do laboratório de Reed. Capitão acenou para Cage e Adaga, e os dois se moveram. Adaga disparou adagas de luz em um dos agentes, estilhaçando sua arma e o atordoando. Cage deu um pesado passo para frente e golpeou o estômago do segundo agente. Ele se curvou de dor, deixando a arma cair. Cage finalizou com um decisivo golpe na cabeça.

O Capitão correu e pegou o agente antes que ele caísse no chão. Tirou a luva do homem inconsciente e levantou sua mão até a placa na porta, que se abriu.

Ele abriu um sorriso triste para os outros heróis que estavam na sala. Tempestade, a deusa do clima dos X -Men e esposa recém-casada de T’Challa, abriu os braços, concordando com o marido com uma pequena explosão de raios.

Falcão acompanhou Pantera até o portal da Zona Negativa, que estava escuro e tranquilo.

Capitão se juntou a eles.

— O que você acha, T’Challa?

Pantera franziu a testa, digitou algo em um teclado embaixo da tela escura.

— Está desligado – informou ele. – Nenhum sistema ativo, nenhuma energia passando por ele.

Falcão se virou para Capitão.

— Alguma coisa está errada. As informações do Justiceiro diziam que ele ficava ativo o tempo todo.

— É verdade. A não ser quando estamos esperando invasores.

Capitão virou -se na direção da voz. Uma parede inteira zuniu e começou a se abrir, revelando uma grande sala. Luzes se acenderam iluminando o laboratório normalmente escuro.

Na outra sala estava a Mulher -Hulk. Miss Marvel. Gavião Arqueiro. Estatura, com mais de dois metros de altura e cheia de determinação. Senhor Fantástico.

Os Thunderbolts estavam com eles: quatro supervilões, cada um deles era uma arma viva. Mercenário, o mestre da pontaria. Lady Letal, assassina cibernética. Venom, um criminoso insignificante possuído por um alienígena, sua língua comprida pingando ácido. Treinador, o técnico dos supervilões.

Novos aliados também. Magnum. Capitão Marvel, o recém -ressuscitado guerreiro alienígena. Mulher -Aranha. Doutor Samson. O Sentinela, flutuando e brilhando com poder sobrenatural. Hermes, o deus grego de velocidade incrível. Até Henry Pym estava vestido como Jaqueta Amarela, sua última identidade como herói.

E mais: novos recrutas, diretamente dos campos de treinamento da Iniciativa. Trajes azuis, vermelhos e amarelos; um mar de novos rostos jovens, voadores e cibernéticos, mutantes, alienígenas e lutadores comuns. Jovens e velhos, pretos e brancos, marrons e também de outras cores, raças nunca antes vistas na Terra.

Liderados, como sempre, pela armadura cintilante vermelha e dourada. Ele deu um passo à frente.

— Tony – disse Capitão.

Capitão acenou com o escudo para que a Resistência recuasse. Todos se posicionaram atrás dele, encarando os recém -chegados.

A voz do Homem de Ferro estava calma.

— Você caiu em outra armadilha, Capitão. Desta vez, temos alguns aliados extras nos ajudando.

Capitão lançou um olhar furioso para os Thunderbolts.

— Vocês devem estar muito orgulhosos.

Mercenário arregalou os olhos e abriu um sorriso cruel. Venom passou sua língua comprida e faminta pela boca grotesca.

— Tínhamos um espião infiltrado no seu grupo o tempo todo – continuou Tony. – Agora, seria uma boa hora para se entregar.

— Se está falando de Tigresa, já sei.

Tigresa olhou para o Capitão.

— Como?

Capitão virou -se para fitá-la, com uma mistura de sentimentos.

— Você exagerou um pouco na sua interpretação lá no nosso quartel -general. Mas me fez um favor.

Tigresa encarou Capitão, um indício de arrependimento no olhar. Então, ela saltou, leve como uma pluma, para o outro lado da sala, para ficar ao lado do Homem de Ferro.

— Sou uma Vingadora – afirmou ela.

— Isso não importa – interrompeu Tony. – Mesmo que algumas das informações que recebemos do Capitão sejam falsas, ainda temos todas as cartas. Esse pequeno movimento de “ocupação” acabou. Agora.

Capitão América olhou para trás, para sua tropa. Cage e Falcão pareciam furiosos, prontos para a batalha. Fóton, Arraia, Patriota, Adaga, Célere, Áspide, Cascavel e os outros: todos pareciam realmente unidos naquele momento. Toda a hesitação desaparecera. Ele sabia que lutariam por ele até o fim.

Eles não serão suficientes. Mas talvez não seja necessário.

Capitão deu um passo à frente, encarando cheio de raiva as lentes cintilantes que cobriam os olhos do Homem de Ferro. Sentiu -se forte, feroz, imbatível. Como Davi contra Golias, como George Washington na sua travessia pelo rio. Podia ouvir a cavalaria se aproximando, os fuzileiros prestes a invadir a praia.

Os sons da liberdade.

— Seja razoável – ponderou Tony. – Para cada homem seu, temos dois. Como espera nos derrotar?

Capitão se manteve firme. Não se mexeu, nem piscou.

— fechem seus olhos cavalheiros... -lentamente, um sorriso sombrio se abriu em seu rosto. – isso vai doer.

**

— Aly? Você está bem? – Bucky perguntou depois de entrar no mato com a moto.

— assustada pra burro, mas estou bem. – ela disse. Ainda agarrada nele. Bucky diminuiu a velocidade e parou em frente a algo que parecia um chalé. Bonito, simples.

— vamos ficar aqui? – Alison perguntou.

— sim, pelo menos até conseguirmos um carro para irmos para outro estado, ou outro país. Quem sabe um avião ou um jato até a Inglaterra, o que me diz?

Ele perguntou.

— Londres?

— é.

Ele disse e escondeu a moto, entraram no chalé.

— como?

— ficamos aqui hoje, depois voltamos para a base assim que o falcão me atualizar, a televisão fica no quarto – avisou ele – e então nós pegamos um jato e vamos para Londres. Fugir um pouco, apenas até as coisas esfriarem. – ele disse e foram para o quarto.

— tudo bem para mim.  – ela disse enquanto ligava a televisão, todos os jornais mostravam a mais nova emboscada de Tony no edifico Baxter. E os heróis caindo prédio abaixo iluminado pelas luzes da cidade.

— ótimo, vou fazer o jantar – por instinto ela correu e o abraçou. Bucky ficou sem reação durante um tempo, mas logo retribuiu ao toque. Quando ela o soltou ele deu um rápido beijo no topo da cabeça dela e desceu.

**

Tony Stark vencera. Suas forças se espalharam lentamente, cercando a autodenominada Resistência. As forças do Capitão se mantinham firmes, sem se mover. Mas não havia dúvida: eles estavam presos no laboratório de Reed.

Cada passo dessa operação tinha sido planejado, treinado, verificado e checado novamente.

Os Vingadores experientes formavam a linha de frente; os Thunderbolts davam apoio, suas tendências assassinas controladas pelas nanomáquinas correndo em suas veias. Um pequeno exército de recrutas da Iniciativa estava posicionado ao redor, formando um círculo. E se, por um acaso, algum rebelde conseguisse escapar, os helicópteros da S.H.I.E.L.D. estavam sobrevoando o edifício, esperando para capturá-los.

Não havia para onde correr, não restava qualquer saída para os rebeldes. Ainda assim, ali estava o Capitão América, fitando -o cheio de ira no olhar. Olhos como gelo negro. O sorriso de um cadáver.

Tony queria muito, muito mesmo, atingi-lo.

Tony levantou sua viseira, forçando-se permanecer calmo.

— Se você sabia sobre Tigresa – disse ele devagar –, por que permitiu que ela continuasse trabalhando com vocês?

— Se eu revelasse que sabia, vocês teriam agido contra nós antes.

— Mas ela trouxe vocês até aqui. Ela nos contou todo o plano.

Capitão fixou os olhos negros em Tigresa.

— Não todo.

— Pelo amor de Deus, o que vocês querem? – A raiva fervilhava; Tony sentiu que estava se descontrolando. – Eu fiz tudo pra ajudar vocês. Ofereci anistia, mais de uma vez. Convenci o governo dos Estados Unidos a não prender todos nós! Você sabe o que podia ter acontecido aqui?

Todos os olhares estavam fixos em Tony. Reed Richards abrira caminho até a frente do grupo.

— O que vocês querem? – repetiu Tony. – Que todo mundo deixe vocês fazerem o que quiserem, e danem -se as consequências? Exatamente que guerra vocês acham que estão lutando?

O olhar furioso do Capitão estava fixo nele, e o sorriso desapareceu de seu rosto.

— Só existe uma guerra.

— Com licença – o pescoço alongado de Reed precipitou -se para encarar Capitão e Tony. – Cadê a Susan? Eu a vi antes.

— Agora não, Ree…

Um rangido tomou conta do ambiente. Tony olhou em volta, procurando a fonte. Luzes piscavam, alertas soavam. Uma grande tela se acendeu com as palavras: PORTAL PROJETO 42/ATIVO.

— O portal! – exclamou Tony.

Um pequeno grupo de recrutas da Iniciativa estava ao lado do portal; eles se afastaram, assistindo enquanto o caos giratório da Zona Negativa surgia. Reed Richards esticou seu corpo de borracha até o portal.

— Reed! – chamou Tony. – Desligue isso.

Um sorriso sombrio apareceu no rosto de Steve.

— Recrutas da Iniciativa – ordenou Tony. – Mantenham suas posições.

Tony virou -se para Capitão. O rosto do Supersoldado parecia feito de pedra, pronto para a batalha.

— Qual é o seu plano? – Tony gesticulou desdenhosamente. – Fugir pra Zona Negativa?

— Não exatamente.

Estatura cresceu até atingir três metros de altura e apontou para o portal.

— Olhe, Sr. Stark!

Dentro do portal, contornados por uma névoa antimatéria, vários pontos coloridos apareceram. Formas humanas e humanoides, todas crescendo a cada segundo, conforme se aproximavam. Alguns voavam com poderes próprios, outros com minúsculos jatos de foguetes. Todos em formação, se movendo rapidamente em direção à abertura do portal.

Wiccano. Hulkling. Demolidor. Manto. Valquíria. Gavião Noturno. Hércules. E dezenas atrás deles. Todos muito, muito furiosos.

— As celas – sussurrou Tony.

— Isso deve deixar a luta mais equilibrada – disse o Capitão.

A forma vermelha e implacável do Demolidor se aproximava. As asas do Gavião Noturno batiam freneticamente, fazendo -o avançar pela matéria escura do espaço da Zona Negativa. A forma furiosa e negra do Manto vinha à frente dos outros, quase enchendo o portal.

Luke Cage cerrou o punho e socou a palma da mão.

Em seguida, Manto atravessou o portal, sua capa rodopiava pelo ar. Demolidor veio logo atrás. E depois, os outros. Hércules, o deus grego da lenda, riu quando suas enormes pernas tocaram o chão do laboratório.

Os rebeldes avaliaram suas chances. O laboratório transformou -se em caos.

Falcão alçou voo. Gavião Arqueiro seguiu correndo, puxando seu arco e mirando para cima com mãos trêmulas.

— Vamos lá, Falcão – chamou Gavião Arqueiro. – A cruzada do Capitão… acabou, cara.

— Não está me parecendo – disse Falcão.

— Vingadores! – disse Tony. – Não entrem em pânico. Sigam os protocolos…

Ele se virou, um pouco tarde demais. O punho do Capitão atingiu seu rosto exposto, fazendo -o girar. Tony caiu contra um monitor de computador, estilhaçando -o em uma chuva de faíscas.

Tony balançou a cabeça, sangue voando de sua mandíbula. Levantou a mão, disparou seu raio repulsor. Capitão pulou para trás, desviando -se no ar…

… e, em seguida, a porta explodiu se abrindo do lado de fora. Fumaça entrou vinda do corredor externo, contornando as armaduras dos agentes da S.H.I.E.L.D. Maria Hill vinha à frente deles, liderando -os até a sala de batalha.

Ainda grogue, Tony estendeu a mão para ela.

— Maria… não. Deixe o meu pessoal…

Mas Hill não estava escutando. Ela fez sinais urgentes com as mãos, posicionando cuidadosamente seus agentes em volta das batalhas que eram disputadas por toda a sala.

Áspide e Cascavel lutavam, duas contra um, com o poderoso Magnum, em seu traje preto. Fóton correu para se juntar a Cage e ao Pantera, disparando raios de luz no grupo dos recrutas pouco treinados. Eles gritaram e se espalharam.

Tony lançou um olhar rápido para o Capitão – exatamente quando um emaranhado de membros e carne caiu no chão entre eles. Tony deu um pulo para trás, assustado. Quase não reconheceu os dois deuses, Hércules e Hermes, agarrados e lutando enquanto rolavam pelo chão. A luta deles era selvagem, mortal, pontuada por gritos de triunfo e uivos de agonia. Eles riam também.

Os deuses passaram, batendo juntos contra a parede. Quando Tony desviou o olhar, Capitão já tinha desaparecido.

— Reed! – Tony segurou -o pelos ombros. – Você pode fazer isso. Você precisa fazer isso.

Reed o encarou por um longo momento. Tony pensou ter visto Reed começar a assentir…

… e, em seguida, alguma coisa bateu nas costas de Tony, fazendo um ruído surdo e molhado. Antes que pudesse reagir, uma poderosa força o tirou do chão. Ele girou no ar, botas ativadas na máxima potência – e se viu enroscado em uma teia de aranha grudenta.

— Estou de volta, Cabeça de Lata. E trouxe comigo meu abridor de latas.

Homem -Aranha acertou um soco no capacete de Tony. O Homem de Ferro uivou de dor.

Uma dúzia de alertas disparou na armadura, mas o capacete permaneceu fechado.

Tony estendeu a mão e disparou um raio repulsor no Homem -Aranha. Ele subiu pela parede do laboratório, desviou – bendito sentido de aranha! —, mas um pouco do raio atingiu a parte superior de seu torso. Seu uniforme vermelho e azul rasgou, expondo a carne queimada embaixo.

Tony girou no ar, ainda preso em uma teia de aranha. Disparou raios repulsores do tamanho de agulhas, lançando -os um a um, lenta, mas eficazmente.

— Devia ter mantido o traje novo, Peter.

— Não podia, chefe. Muito sangue nele.

— LABORATÓRIO CENTRAL DO EDIFÍCIO BAXTER – a voz aguda do computador tomou conta do ambiente. – SISTEMAS DE SEGURANÇA ATIVADOS. SESSENTA SEGUNDOS PARA TRANCAR.

— Reed! – gritou Tony. – Mande essa coisa calar a boca. Não precisamos avisa-los…

Tony colocou -se de pé – e percebeu que o padrão de luta havia mudado. As forças da Resistência agora estavam unidas, de costas para a grande janela na câmara lateral. Eles tinham conseguido formar uma barricada contra as forças de Tony: os Vingadores, os Thunderbolts e os recrutas da Iniciativa. Além dos agentes da S.H.I.E.L.D. Os rebeldes não estavam apenas lutando. Estavam lado a lado, em linha reta. Até as forças aéreas tinham se juntado a eles; Falcão flutuava com Arraia, Falcão Noturno e Tempestade estavam logo acima da linha rebelde, dando golpes e investidas para impedir que os recrutas voadores se aproximassem. Tudo com um único objetivo: proteger alguma coisa, ou alguém, que estava perto da janela.

Em seguida, Homem -Aranha estava em cima de Tony novamente, socando e disparando teias.

Tony ativou o raio peitoral, configurando -o para a mais alta potência. Aranha voou para trás, gritando de dor.

— TRINTA SEGUNDOS PARA TRANCAR.

O pensamento atingiu Tony como um balde de água fria: Peter foi uma isca para que eu não percebesse o que estava acontecendo…

Ele levantou voo. Atingiu Arraia com força, com ambos os raios repulsores e com o raio peitoral, abrindo um buraco no bloqueio aéreo rebelde.

… ali.

Tony lançou -se sobre a linha, desviando dos raios de Tempestade e dos braços de Falcão.

Então, ele congelou com o que viu: Capitão América estava parado na frente da grande janela de vidro, golpeando -a com seu escudo. Ao lado dele, Adaga disparava facas de luz, enfraquecendo o vidro em alguns pontos.

Cage socava em um único lugar, com muita força, sucessivamente. Hércules se jogava contra o vidro, seu corpo musculoso batendo e voltando, de novo, de novo e de novo. Johnny Storm se juntara a eles também. Ele disparou bolas de chamas, amaciando o vidro, chamas amarelas e brancas faiscavam de sua superfície.

Lá fora, além da janela, já havia anoitecido. Milhares de luzinhas iluminavam os arranha-céus de Manhattan, acesas na fria noite de outono.

Oh, não, pensou Tony. Não, não, não, não…

— QUINZE SEGUNDOS PARA TRANCAR.

— É agora ou nunca – Capitão levantou seu escudo e gritou para os outros: -Liberdade!

— Capitão! – gritou Tony. – Por favor…

Tarde demais. Adagas de luz cintilavam, os punhos fortalecidos nas ruas socavam. Bolas de fogo ardiam; os músculos de um deus se flexionavam e relaxavam. Capitão América atacou com seu escudo desferindo o último e decisivo golpe.

O vidro estilhaçou, caindo para fora em milhares de cacos. Capitão América e os outros se jogaram junto com eles, para o ar.

Homem -Aranha foi o último, sua teia ancorada do teto. Antes de soltar a linha, e lançar –se para o céu, ele se virou para Tony e, com o outro braço, fez uma saudação nazista.

Tony pairou, chocado e horrorizado. Noite em Times Square, pensou ele. Tem milhares de pessoas nas ruas. Milhares de transeuntes inocentes, pessoas que ele jurou proteger. E agora nós levamos a nossa batalha diretamente para a vida delas.

Fechou os punhos. Isso é ruim, muito ruim. Isso não é mais uma luta fechada; se tornou pública. O que eu mais tentei evitar, acima de tudo.

Tony virou -se, e então, fitou o céu noturno. Os helicópteros da S.H.I.E.L.D. voavam baixos, zunindo e girando, aguardando ordens.

Ele estendeu o braço para frente e voou pela janela. Depois, voltou, falando no volume máximo do autofalante.

ACABEM COM ELES — ordenou.


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Notas finais do capítulo

minhas aulas começam amanhã. mas vou tentar postar na terça. e a Fix You eu não sei pq ainda estou escrevendo o prox cap.
até a próxima meus pudins.
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