Once Upon a December... escrita por VersalhesTodd


Capítulo 4
003 - Friedericht Altenberg


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por não ter postado ontem, como deveria! Estava muito cansado e precisava revisar algumas coisas, só consegui fazer isso hoje. Mas acho que um dia de atraso não é um problema muito grande, não é? Pretendo não deixar isso acontecer novamente, eu juro!

Enfim, espero que aproveitem o capítulo, fiz algo simples e que achei muito bonito. Eu ia avançar um pouco mais nesse capítulo, mas esse capítulo foi um pouco especial...

Parabéns, Kesia, feliz aniversário!



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Paris - 1952

Na sacada da cafeteria onde Celina se encontrava, um músico de rua tocava em seu violino uma melodia suave que, ao olhar artístico da aspirante a pintora, compunha a cena, dando um toque de beleza e simpatia. Aqueles que paravam para apreciar a cena podia perceber que o laranja do sol que brilhava fraco no céu azul, salpicado de nuvens brancas trazidas pelos ventos do fim do outono e, com a chegada de dezembro, tudo estava ficando do jeito que ela gostava.

Ela tomou um gole do café, sentindo o gosto amargo levemente adocicado com uma única colher de açúcar e anotou algumas coisas em um caderninho de bolso que levava consigo naquele dia. Era um projeto novo no qual trabalhava, e acreditava que tudo daria certo se ela anotasse cada coisa que achava que valia a pena. Seus quadros nunca foram os melhores e ela nunca sonhou em se comparar com os mestres pintores, mas sua inspiração vinha diretamente deles e Celina ficava feliz quando pintava.

A música que tocava no violino terminou, mas outra começou logo em seguida. A garota sorriu, terminando seu café depois de alguns minutos. Um prato vazio de um croissant que ela comera antes denunciava que a garota já estava lá há algum tempo, então decidiu que seria melhor voltar para casa agora, mas não antes de fazer uma pequena caminhada.

Usando um guardanapo para limpar os cantos da boca, ela iniciou o movimento para se levantar, mas antes que pudesse concluir o movimento, algo a impediu.

– Por favor! Deixe-me ajudá-la. – A voz masculina lhe lembrava algo, mas ela não identificava o que. A pessoa atrás de si puxou levemente a cadeira para que ela se levantasse, em um gesto de cavalheirismo.

– Muito obrigada. – Agradeceu, se virando para fazer uma leve reverência de agradecimento.

Quando olhou para cima, viu o rosto brilhante e sorridente do homem que deveria ter cerca de trinta anos. Tinha cabelos louros, quase dourados e olhos de um azul profundo. Qualquer um que olhasse poderia dizer que por trás da alegria aparente, aqueles olhos carregavam algo de pesado e triste, mas Celina sabia exatamente o que estava por trás daqueles olhos. Olhos penetrantes que nunca seriam esquecidos por ela.

A mão da garota foi automaticamente para o peito, tocando o colar frio em sua pele por baixo do cachecol.

– Perdão pela indelicadeza, mas a senhorita é muito bela.

Sem reação, a garota não teve como responder ao elogio, não tinha como agradecer por nada que aquele homem fizesse a ela.

– Me desculpe. Me chamo Frederick, Frederick Monteviex. – Mas ela sabia que aquilo era uma mentira... Não exatamente, mas não era isso. Monteviex, monte antigo. Em alemão: Altemberg, tudo se encaixava. Ela olhava agora para Friedericht Altemberg, o assassino de seus pais.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só, gente! Obrigado por lerem e até a próxima!



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