Unbreakable Destiny escrita por Bob Esponja, Morrison, Ivy Sofie


Capítulo 8
Um passo de cada vez


Notas iniciais do capítulo

Cena inspirada no episódio 01x01 :v
Novamente demoramos por conta da escola :/
Os favoritos aumentaram e os leitores acompanhando também, muito obrigada pessoal.
Escrevemos em terceira pessoa, esperamos que gostem.



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Depois de uma longa conversa enquanto debatiam o possível paradeiro de Henry, os 4 se dividiram em duplas, Robin e Regina ficaram em duplas distintas já que os dois conheciam mais a cidade. Os homens foram para o quarteirão do colégio e as meninas para a praia.

– Você lembra da última vez que estivemos juntas na praia? -Regina pergunta afim de quebrar o clima de constrangimento e preocupação que estava dentro do carro.

– Como eu poderia esquecer? -Emma abre um sorriso largo. – Foi no seu aniversário de 15 anos. -Ela desvia o olhar para a janela na tentativa de avistar alguma coisa suspeita.

– Foi uma luta para mamãe deixar eu fazer a festa na praia... Para ela tudo tem que ser da maneira velha e chata. -Regina revira os olhos enquanto deixa um riso escapar.

– Até que sua mãe não é tão ruim... -A loira tenta amenizar e ganha um olhar irônico da morena. – Talvez só um pouquinho...

– Mas no final das contas ela acabou gostando, tirando a parte que pulamos na água de vestido e tudo... -As duas soltam uma risada gostosa de se ouvir.

– Era nossa parte favorita da cidade, ninguém nos segurava juntas, no cais então...

– É por isso que acho que Henry possa estar lá... -A prefeita confessa sem graça.

– Como assim? Ele sabe de mim? -A detetive pergunta confusa.

– Não exatamente, é que depois que você partiu, eu sempre ia a praia quando precisava pensar. Certo dia Henry me perguntou o porquê, eu disse que era porque me trazia boas lembranças, então inventarialmente ele pegou a mesma mania que eu.

Emma não falou nada, apenas ouviu com um sorriso no rosto, igual ao de Regina.

– Eramos tão unidas, o que aconteceu conosco? -Agora o rosto de Regina deixou de ser habitado por um sorriso e o local passou a ser ocupado por uma expressão de decepção.

– Eu queria saber responder essa pergunta... -Emma responde quase que num tom imperceptível.

– Chegamos! -A morena anuncia e quebra o momento tenso. – Se ele não estiver aqui, espero que os meninos o encontrem.

Enquanto isso no quarteirão:

– Já fizemos a volta duas vezes... Ele não está aqui e a culpa é sua! -Robin fala alto batendo de frente.

– Minha? -Killian fala ironicamente.

– Se você não tivesse falado aquilo, ele não teria fugido. -Agora Robin aumenta mais seu tom de voz.

– Será que você não dá motivos para ele não discordar do que eu disse... Alias, a julgar pela forma que ele fugiu, eu diria que o garoto tem muitos motivos. -Killian vai até a frente de Robin e o empurra.

– Hey cara, qual é a sua? -Robin retribui o empurrão.

– A REGINA É IMPORTANTE PARA A EMMA E O HENRY TAMBÉM, TOQUE NELES E EU ACABO COM VOCÊ. -O detetive ameaça com toda convicção do mundo.

– EU NÃO DEVO SATISFAÇÕE A VOCÊ, É A MINHA VIDA, É A MINHA CIDADE, É A MINHA ESPOSA E É O MEU ENTEADO, FIQUE LONGE DISSO. É O MEU ÚLTIMO AVISO. -O xerife ameaça.

– ACHO QUE VOCÊ AINDA NÃO SABE, MAS TEM MUITAS CHANCES DE ELE SER NEU ENTIADO TAMBÉM. ENTÃO SE VOCÊ TOCAR EM UM FIO DE CABELO DO FILHO DA MINHA NAMORADA EU VOU... -Killian berra mas é interrompido pelo telefone tocando." – Alô? Encontraram?

– Não, e pelo visto vocês também não... -Emma fala decepcionada do outro lado da linha.

– Sinto muito love, mas não desanime, vamos encontrá-lo. -Ele tenta passar confiança.

– Vamos tentar, beijos. -Emma desliga.

Na praia:

Regina e Emma continuaram a andar até que viram uma sombra miúda em uma rocha perto do mar. Quando chegaram mais perto tiveram a certeza de que era Henry.

–- Henry o que você pensa que está fazendo fugindo de casa? -Regina vocifera fazendo o filho olhar para trás e lançar um olhar bravo, acompanhado de uma cara birrenta.

–- Eu não quero ficar na mesma casa que aquele cara.

–- Aquele cara é o seu pai. Henry ficou de pé na rocha e gritou:

–- ELE NÃO É MEU PAI E VOCÊ NÃO É MINHA MÃE. -Apesar de amar Regina, Henry deixou a raiva tomar conta, VOCÊ NÃO PODE DIZER O QUE POSSO OU NÃO FAZER. Ele voltou a se sentar de costas para as duas.

–- Henry... -A voz de Regina saiu em um fio e uma lágrima desceu por sua bochecha.

Emma, que observava a cena, sentiu seu coração apertar ao vê-la secar rapidamente a lágrima.

–- Deixa eu conversar com ele.. --Emma se prontificou, colocando uma mão em suas costas e afagando.

–- Mas... -Regina gaguejou exitante.

–- Por favor? Me dá cinco minutos. -Ela concordou com a cabeça e se afastou um pouco.

Emma colocou as mãos no bolso da calça, nervosa e sem a menor ideia de como chegar ou como falar com ele. Subiu na rocha ainda receosa e se sentou ao lado de Henry de forma desajeitada. Ele olhou para ela, mas não falou nada, logo voltou a olhar para o mar e ela seguiu seu movimento.

–- O que você quer? -Ele fala ainda olhando para o mar.

–- Bom eu sei que não te conheço, mas queria conversar com você.

–- Eu não quero conversar. -Henry falou seco.

–- Tudo bem. -A loira estava totalmente inquieta por dentro, mas se mantinha calma por fora. Emma queria que ele cooperasse com ela então só ficou em silêncio por uns dois minutos. Até que ele se pronunciou:

–- Você não é daqui, é?

–- Sou sim, mas me mudei a um tempo atrás e bom... aqui estou novamente.

–- Por que voltou? -Ele perguntou curioso.

– Te respondo se você me responder algumas perguntas também, ok?- Ele ponderou um pouco, mas acabou assentindo.

–- Na verdade eu não sei. Sabe... eu quero o meu filho.

–- Como assim? - Ele virou o rosto confuso para Emma.

–- É que assim como a sua mãe, eu amo muito o meu filho. -Ela o viu ficar um pouco triste ao ouvi-la mencionar sua mãe -- A diferença é que ela pode lhe dizer isso todos os dias e eu...

–- E por que não diz?

– Agora é minha vez de perguntar. O garoto ficou um pouco frustrado, mas aceitou.

– Por que você fugiu de casa?

–- Porque eu odeio o Robin. A expressão do garoto voltou a ficar birrenta.

–- Então porque tratou sua mãe daquela forma quando ela veio aqui? Você pode não ter noção, mas ela ficou preocupada. Você também odeia ela?

–- Eu só estou cansado daquele idiota e quando ela apareceu eu estava com raiva. -A voz do pequeno começará a ficar embargada e Emma podia ver aqueles olhinhos marejados lhe olhando com arrependimento -- Eu amo a minha mãe mais do que tudo e sei que magoei ela. Sei que ela fica triste quando falo que ela não é minha mãe porque ela sofre por eu ser adotado. Sei que ela tem medo de que quando eu crescer acabe deixando ela para achar meus pais de verdade. Me dói pensar que ela ache isso porque eu a amo tanto que não tem como eu querer trocá-la por uma mãe que não me quis.

O garoto já chorava sem parar e suas palavras eram cortadas por soluços. Emma, que sentiu seu rosto ficar úmido pelas lágrimas e seu coração diminuir com aquelas palavras, chegou mais perto de Henry e o abraçou. O pequeno ainda chorando pôs seus pequenos braços envolta da loira, apertando-se contra ela. Com seu rosto na cintura dela. Ela por sua vez acariciava seus cabelos.

–- Por que você não diz isso a ela? -Emma sugere.

–- Eu não sei como. -Ele tira seu rosto da blusa da molhada com suas lágrimas e a olha.

–- Que tal começar pedindo desculpas para ela e parando de fugir de casa? Pelo que fiquei sabendo essa não é a primeira vez. -Ele suspira e olha par o mar novamente. Se levanta, enxuga as lágrimas e dá um abraço no pescoço de Emma seguido de um beijinho em sua bochecha.

–- Obrigado, Emma. Eu tenho certeza de que seu filho não precisa lhe ouvir dizer para saber que você o ama. -Emma sorri triste, mas grata pelas palavras do garoto. Queria realmente que ele pensasse assim se ele realmente for seu filho.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de deixar o que acham do capítulo nos comentários.