Unbreakable Destiny escrita por Bob Esponja, Morrison, Ivy Sofie
Notas iniciais do capítulo
E aí gente, o que estão achando da narração em terceira pessoa? Qual preferem?
Não deixem de comentar o que acharam do capítulo, isso nos ajuda na hora de escrever, interajam mais.
Aceitamos sugestões.
Logo após a intensa conversa com Emma, Henry caminhou até o carro e ficou paralisado. Regina saiu de dentro do veículo rapidamente.
– Querido? -Perguntou exitante, enquanto o garoto olhava para trás inseguro.
– Me desculpa! -Ele falou com lágrimas nos olhos depois de olhar para Emma e receber uma expressão encorajadora.
– Sempre, meu amor. -Regina abraçou seu filho com todo o amor do mundo, passando uma imensa confiança a ele.
– Eu só quero que saiba que mesmo quando eu estiver com raiva, vou sempre te amar, não importa o quão difícil seja minha relação com Robin. -A prefeita olha para o garoto com todo orgulho do mundo. – Sei que não devo culpar você pelas ações dos outros, você vai ser sempre minha mãe, não importa o que aconteça.
Regina, ainda abraçada no filho, olhou para a loira e falou "Obrigada", mas sem emitir som. Emma sorriu com a felicidade da amiga. No caminho de volta avisaram que haviam encontrado o garoto e antes que eles chegassem, Henry subiu para o quarto deixando as duas sozinhas. Elas largaram as bolsas no sofá e sentaram uma do lado da outra, em um silêncio incomodo.
–- Obrigada, de novo, por ter deixado ele mais calmo. -Regina fala tentando quebrar aquele clima.
–- Não se preocupe. Te ver triste me parte o coração. Regina sobe o canto da bochecha com um singelo sorriso.
–- Sabe Regina, eu sei que as coisas ainda estão estranhas e não adianta negar. Porque nós não marcamos um dia para esclarecemos as coisas.
–- Para falar a verdade o que eu mais quero saber é porque me evitou por dez anos. -Regina fala em um misto de constrangimento e curiosidade.
–- Eu não te evitei.
–- Nós brigamos no meu aniversário e alguns dias depois você tinha sumido e nem meus telefonemas atendia.
–- Mas é porque o Neal havia quebrado naquela noite. -Os olhos de Emma se esquivam ao falar de Neal. Ela não se sentia bem ao se lembrar daquela época. A não ser lembranças que envolviam Regina, essas eram suas prediletas. – E eu também tentei te ligar e você não me atendia. Achei que havia se cansado de mim e eu estava extremamente desorientada. Sem saber o que fazer porque eu estava grávida e quando contei para os meus pais e só conseguia pensar no quanto eu queria você lá comigo, abraçada em mim e me apoiando. Como sempre fez.
Os olhos verdes tão calmos transmitiam tamanha tristeza ao se lembrar daquilo. Começaram a marejar a Regina não aguentou e a abraçou o mais forte que pode.
–- Me doí tanto saber que eu não estava ao seu lado quando precisou. -Regina fungou, lágrimas escorriam em sua bochecha.
Ambas estavam morrendo de saudades da outra e aquele abraço era o único curativo para aquelas feridas, que estavam expostas há tanto tempo. Estavam de olhos fechados e o rosto de cada uma estava no cabelo da outra, as faziam sentir o cheirinho da outra que lhe faziam tanta falta e tão bem.
– Parece que as mocinhas estavam sentindo falta uma da outra. -Killian fala fazendo Emma abrir os olhos e vê-lo entrar na sala com Robin.
Após serem despertadas de seus pensamentos, ambas notaram que o sol já havia se posto.
– Caramba, já está tarde! -Emma ressaltou. – O dia foi tão intenso que nem o vi passar...
– Eu também não... Querem ficar para o jantar? -Regina convidou empolgada.
– Desculpe mas no momento tudo que eu quero é minha cama. -Hook interrompeu afim de evitar ter que passar mais tempo com aquele cafajeste.
– Talvez uma outra hora? -Emma tentou encobrir a grosseria do namorado.
– Tudo bem. -Regina respondeu notavelmente chateada. A prefeita e o xerife acompanharam o casal até aporta, Henry que olhavam da janela de seu quarto acenou com as mãos.
O telefone de Robin tocou e ele atendeu de forma ligeira para Regina não conseguir ver o nome.
– Oi... Charles... -Ele invetou um nome no improviso enquanto a morena ia na direção da cozinha.
– Oi, gostoso. -Uma mulher de voz ácida respondeu do outro lado da linha. – Você vai vir?
– Como assim ele fugiu? Estou indo para aí. -Robin mentiu e desligou o telefone.
– Quem fugiu, amor? -Regina perguntou assustada.
– Um preso, vou ter que ir resolver... Volto tarde. -Antes que Regina pudesse falar qualquer coisa, Robin já estava na porta.
Enquanto isso no carro:
–- Amor, o que foi aquilo? -Emma perguntou preocupada.
– Aquilo o quê? -Ele disse em uma tentativa falha de desconversar.
– Não se faça de bobo, você não é assim... Conte-me o que está acontecendo. -Emma falou com uma voz manhosa
– Está bem... Eu só não quis ficar perto do Robin.
– Por quê? -Ela o olhou confusa.
– Robin é um homem perigoso, meu bem. Eu já tive que investigar ele no meu trabalho e tenho motivos o suficiente para acreditar que ele trai a Regina.
– Será? -Emma peguntou incrédula.
– Aposto que ele só está com ela por interesse... Tome cuidado com com aquele cara, eu não suportaria se algo acontecesse com você. -Killian disse aflito e recebeu um beijo.
– E não vai! Amor...
– Que?
– Cadê minha bolsa?
– Eu não sei...
– Droga, esqueci na casa da Regina.
– Vamos voltar lá?
– É o jeito...
Quando estavam chegando perto do bairro de Regina, o casal viu Robin na frente de uma casa, enquanto uma mulher entrava.
– Essa casa... -Emma estava chocada.
– Você conhece? -Killian perguntou confuso.
– Conheço muito, para falar a verdadeiro, é a casa do pesadelo ruivo. -A loira ironizoi.
– Oi?
– Zelena, a irmã mais velha de Regina. -Aquela notícia não era surpresa nenhuma para Emma.
– Ela sempre queria todos os brinquedos da Regina, parece que ela levou isso muito a sério...
– Irmã invejosa, entendi. -
– Vamos sair daqui antes que eles nos vejam.
– Robin, aquele carro estava nos olhando? -A moça de cabelo ruivo e olhos azuis perguntou assustada.
– Que carro?
– Aquele que estava parado ali...
– Deve ser só impressão sua.
– Eu espero, pelo nosso bem e pelo dos que estavam dentro daquele carro. -Zelena falou em um tom ameaçador.
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