Unbreakable Destiny escrita por Bob Esponja, Morrison, Ivy Sofie


Capítulo 7
Fortes emoções


Notas iniciais do capítulo

Gente, sentimos muito pela demora :/ mas este capítulo é muito importante e precisava das duas escrevendo, o que não foi fácil devido a escola. Apesar disso, o capítulo valerá toda a espera :D
Obs: O capítulo está narrado em terceira pessoa para melhor entendimento.



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Depois da noite de desentendimentos e lembranças, todos voltaram para seus deveres. Como de costume, Regina estava no escritório de casa adiantando o trabalho enquanto Henry não chegava. Já Robin, havia ido para para o granny's comprar o almoço, foi quando encontrou um velho conhecido chamado Kilian.

–- Olha quem encontro por aqui! - Kilian fala com desdém.

–- Olá senhor intrometido...Digo, Detetive Jones. -Robin responde seco.

–- Ferrando a vida de muita gente?

–- Mas esse seria o seu trabalho, senhor infidelidade. Apenas ajudo quem precisa.

–- Ajuda? -Ele grita depois abaixa o tom.

–- Você ferrou minha vida em Boston.

–- Não, quem ferrou sua vida foi você mesmo, idiota.

–- Repete!

–- Idiota. Robin estava prestes a ir para cima do Hook quando Ruby intervém.

–- Rapazes, aqui não é lugar para isso, façam isso lá fora que está todo mundo olhando. -- Eu não preciso resolver nada, até porque, Robin só sabe resolver as coisas com violência...

–- Eu não precisaria se certas pessoas não fossem tão interessadas na minha vida.

–- Não estou, só espero que você não esteja iludindo mais alguma garota... E por falar nisso, tenho que ir porque a minha está me esperando. - Killian levantada do balcão e sai.

Killian não estava nem afim e nem com tempo de discutir com aquele cafajeste do Robin, então foi para a pensão onde havia deixado Emma, para buscar o almoço.

–- O que você acha? - Emma pergunta, apontando para si mesma, assim que Killian entra no quarto.

–- Está maravilhosa, como sempre. - Ele diz indo em sua direção e selando seus lábios. Depois vai até a mesa deixando o pacote com a comida.

–- Tem certeza de que não está muito simples?

–- Claro que tenho, meu amor. Você sempre fica nervosa em dias assim, apesar de não precisar porque se eu fosse seu filho, assim que pusesse meus olhos em você eu ficaria, encantado.

–- Ele diz se sentando e tirando as coisas da sacola e Emma sorri porque adora quando ele tenta faze-lá se acalmar mesmo sabendo que não terá êxito. - Mas isso porque você é um bobo.

–- Ela se senta ao lado na pequena mesa do quarto e o olha enquanto ele arruma a comida para os dois.

Depois de comerem foram até o endereço que constava na ficha de adoção. Assim que pararam em frente a casa e desceram do carro os dois ficaram embasbacados. Já haviam ido em muitas casas, mas nunca em uma casa tão grande e que, pelo que dava para perceber, pertencia a uma família muito bem de vida. O que deixou Emma –que já estava com o coração acelerado e o suor escorrendo pela nuca- ainda mais receosa. Killian percebeu o medo da namorada pela expressão em seu rosto e entrelaçou seu dedos aos dela, tentando lhe passar confiança e calma.

–- Vai dar tudo certo. - Ele fala baixo acariciando sua mão e Emma concorda ainda vidrada na casa. Ela aperta a campainha e um garotinho abre.

– Olá... – A loira nota a estrela que ele tinha no pulso e mil pensamentos passam a sua cabeça. Não conseguia pôr em palavras o que estava sentindo, finalmente sua busca tinha chegado ao fim e nada poderia ser mais impactante que isso, porque finalmente estava diante do seu filho, certo? Errado. -Meu nome é...

– EMMA... SWAN... -Ela esbugalha seus olhos para a voz conhecida, era Regina, sua velha amiga, que também estava extremamente espantada e paralisada. – O que você está fazendo aqui... -A morena corre até a porta.

– Você mora aqui? Eu... não... acredito... --Elas se olham com os olhos marejados e se abraçam com um pouco de receio no começo, mas ao ver que a outra retribui o abraço elas se abraçam o mais forte que podem com o rosto no cabelo uma da outra, sentindo aquele perfume, sem terem noção do quanto estavam com saudades e expressavam aquela saudade de anos ali naquele abraço que ficava cada ver mais apertado como se ela pudessem puxar a outra para dentro de si.

– Mãe? O que está acontecendo? -Henry pergunta para a Regina, tão confuso quanto Killian, elas estavam tão focadas no abraço que não explicaram o que estava acontecendo.

– Henry, está é minha amiga Emma. Emma, esse é Henry. -

– Este é meu namorado, Kllian!

Todos se cumprimentam e entram na casa.

– Regina, posso falar com você em particular? -Emma pergunta.

– Claro! Fiquem aí meninos, Robin já deve estar descendo.

– Ok! -Ambos afirmam.

– Por aqui! -Regina aponta para o escritório e Emma segue.

– Caramba, como as coisas estão diferentes agora... -A loira fala enquanto observa o escritório de cima a baixo.

– Todo o conforto que uma prefeita pode ter. -A morena anuncia.

– PREFEITA? -O queixo de Emma cai.

– É incrível o que se pode fazer com motivação e responsabilidade. -A prefeita provoca.

– Regina...

– Por que você foi embora? Por que está aqui agora? -Eram tantas perguntas que não cabiam em sua boca.

– Eu posso explicar tudo. -Afirma.

– Estou contando com isso faz 10 anos.

– Eu sei que deveria ter dado uma explicação a muito tempo atrás, mas eu tinha medo de como você reagiria e se ainda queria ser minha amiga. -Emma segura o choro.

– Eu estava disposta a ser sempre sua amiga... -Agora Regina que estava segurando o choro. -Medo de que?

– O motivo de eu ter ido embora foi porque eu estava grávida, não tinha apoio dos meus pais e nem do Neal, minha última esperança foi você, mas a vida é imprevisível...

– Grávida? E o que aconteceu com seu filho? Eu não tinha ideia... -A morena pergunta incrédula.

– Meus pais o colocaram para a adoção e desde então eu venho procurando por ele.

– E conseguiu alguma pista de onde ele possa estar?

– Bom... É por isso que estou aqui. -Emma fala sem jeito.

– Espere... Henry é o seu filho? -Regina perde a palavra.

– Sim... Regina, por muito tempo eu tentei encontrá-lo, por favor, me ajude.

– Está bem, eu entendo a dor que você passou por não poder ter seu filho. Tem meu apoio. -Ela sorri e ganha um abraço apertado.

– Muito obrigada!

– Mas acredito que você não deva falar isso aqui com ele, não com Robin por perto.

– Por quê?

– Longa história, te conto outro dia... Vamos para sala.

Enquanto isso na sala:

– Caramba, então sua vítima está mais perto do que eu pensava... -Killian encara Robin.

– Ela não é minha vítima, eu mudei de verdade. -Ele explica.

– Eu não nasci ontem, parceiro.

– Eu não sou seu parceiro e não quero que você conte nada para ela, o que aconteceu em Boston, fica em Boston.

– Se você de alguma forma ferir ela ou o garoto...–Eles interrompem o assunto quando notam a porta do escritório abrindo.

– Emma, este é meu marido. -Regina apresenta.

– Prazer, sou Robin.–Ele estendo a mão para cumprimentar.

– Cadê o Henry? -A prefeita pergunta.

– Na cozinha, foi beber água.

– Espera... a quanto tempo? -Ela pergunta desconfiada.

– Uns 10 minutos... -O pensamento de Robin só era um: Ele teria ouvido a conversa com Killian?

– Robin... o que foi que você fez dessa vez? -A morena corre na direção da cozinha.

– Nada... Ele está ai?

– NÃO!

– Regina, o que está acontecendo? -Emma pergunta confusa.

– Ele fugiu...

– Por quê? -Ela pergunta assustada.

– Porque é a única coisa que ele faz direito. -Robin retruca e é recebido com um olhar fuzilante de ambas. – Ele deve estar na casa do colega, como todas as outras vezes. -Ele pega o telefone e liga para casa do garoto.

– Alô? -A mãe responde.

– Alô Rebeca, o Henry está aí?

– Não...

– Ele sumiu, poderia me avisar caso ele apareça aí?

– Mantenho você informado.

– Obrigado.

– Ele não está lá...

– Mais alguma brilhante ideia? -Regina pergunta de forma sarcástica.

– Eu tenho uma. -Killian sugere.

– Qual? -A prefeita responde aliviada.

– Emma e eu somos detetives, podemos ajudar.

– Passei 10 anos procurando por ele, não vou perdê-lo agora. -Emma fala de forma determinada.


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Notas finais do capítulo

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