Unbreakable Destiny escrita por Bob Esponja, Morrison, Ivy Sofie


Capítulo 22
O amor nos faz ceder


Notas iniciais do capítulo

Sorry a demora :/
Cap novinho para vocês!



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              Após o dia clarear, Emma acordou o pequeno e preparou o café da manhã. Estava com seus pensamentos distantes devido a última noite, o que deixou Henry aflito.

—- Bom dia! - Emma ouviu e se virou, sorrindo ao ver o garoto na sua frente.

—- Bom dia! Dormiu bem? – Ela perguntou, colocando as panquecas no prato para entregar ao menino.

—- Sim... Você sabe da mamãe? Não a vejo desde ontem de manhã. -O sorriso nos lábios de Emma se alargou significativamente em um movimento involuntário.

          Ela se lembrou da morena e instantaneamente ficou mais alegre. Não conseguira disfarçar, mas quando olhou para Henry se lembrou da pergunta do pequeno que a olhava com estranhamento.

—- Ela... Ela ainda deve estar dormindo. - A loira respondeu encabulada por ter se distraído completamente com aquela simples pergunta – Ela chegou um pouco tarde ontem.

—- Aconteceu alguma coisa? – Ele perguntou ainda a olhando estranho.

—- Não, por quê? -Emma replica se fazendo de desentendida e desviando o olhar.

         Era estranho se sentir tão envergonhada na frente de seu, recém-achado, filho. Até porque ela não sabe de nada, mas o problema é que ela sabe e não é muito boa em esconder o que sente.

—- Nada. É que ela não é de chegar tarde e você está meio estranha. -Ele responde, se voltando para o prato com panquecas e enchendo a boca com uma garfada generosa.

          Emma deu aquele assunto por encerrado e continuou o que estava fazendo, e novamente o sorriso voltou a brotar em seus lábios. Henry conversou mais algumas coisas com a loira e logo subiu para chamar a mãe, que até aquele momento não havia dado o ar da graça.

—- Mamãe! -Henry fala batendo na porta, fazendo com que Regina despertasse lentamente, cada batida era como uma martelada em sua cabeça.

—- Já vai querido... -Regina levanta o mais rápido que pode e vai até o banheiro lavar o rosto, estava horrível. Não queria que o pequeno a visse daquele jeito, mas sabia que ele não descansaria até que ela abrisse a porta.

—- Finalmente! -Ele entra no quarto e a abraça rapidamente.

—- Calma querido, o que foi?

—- Eu que deveria perguntar isso. -Henry fala ao olhar o rosto inchado da mãe. -Aconteceu alguma coisa?

—- Imagina querido, apenas tive que resolver uma papelada até tarde... -Regina tenta omitir o real motivo, mas o pequeno não parece convencido.

—- Tem certeza? Você tem andado distante... O Robin não apareceu de novo, apareceu? -Ele pergunta aflito. A morena se sentia culpada por deixar o filho preocupado, não queria ter tido a atitude que teve ontem à noite.

—- Me desculpa querido, eu andei ocupada, está tudo bem. -Ela fala depositando um beijo na testa do pequeno.

—- Preciso te contar a tarde divertida que tive com Emma. -Ouvir aquilo deixou Regina alegre, sabia o quanto era importante para a loira se dar bem com Henry. Entretanto, logo se lembrou do papel embaraçoso que fez noite passada enquanto estava bêbada, não deveria ter colocando Emma naquela situação.

—- Eu quero muito saber, mas lamento avisar que ambos estamos atrasados. -A prefeita fala enquanto olhava o relógio, sorte que havia adiantado todo o trabalho na prefeitura, pois foi ele que fez Regina suportar o dia passado.

—- Ah é mesmo. -Ele fala tristonho fazendo bico.

—- Não faz assim, querido.

—- Não podemos faltar um dia? -O pequeno fala fazendo carinha de sapeca.

—- Não, não podemos... ESPERTINHO! -Em um ato de repreensão, Regina enche o pequeno de cocegas.

—- Pa...para... EU ME RENDO! -Ele fala entre os risos. –Malvada.

               Após se arrumar e pegar a chave do carro, Regina não pode deixar de notar o bilhete da loira em cima da mesa.

—- “Fui no mercado, volto logo. ’’

              Regina queria muito se desculpar pela noite passada, estava torcendo para que aquilo não fosse uma desculpa para evita-la. Emma não podia fugir, não após aquele beijo.

                Aproveitou o tempo livre que tinha e foi até o mercado ver se encontrava a loira, mas seu fusca amarelo não estava no estacionamento. Aquilo fez o coração da prefeita apertar.

‘’ -- Emma, onde você está? ’’ -Enviou a mensagem receosa, não saberia se estava sendo evitada até perguntar.

“ – No mercado, não viu o bilhete? ’’ -Ok, agora estava mentido na cara dura.

—- Regina... -Tinker fala ao ver Regina entrar na prefeitura.

—- Agora não, Liv. -A morena passa ríspida na direção do escritório

—- Mas...

—- Não quero receber recados agora, se alguém perguntar, estou em reunião. -A prefeita fala enquanto fecha a porta. Porém, ao se virar, toma um grande susto.

—- Emma? O que está fazendo aqui? -Pergunta em um misto de curiosidade e raiva por ter mentido para ela.

—- Eu só vim porque achei que precisávamos conversar, mas quando você está em casa o Henry também está... O que deixa as coisas meio complicadas. -Emma explica.

—- Conversar sobre o que? -Regina olhava para a loira e um frio tomava conta de seu abdômen, tinha necessidade de toca-la, mas não sabia ao certo se deveria.

—- Ontem ou sei lá, nós duas... - Emma tinha a mesma sensação.

       O rosto da morena ruborizou ao se lembrar da última noite.  As duas tinham se "resolvido" até certo ponto, pois como Regina não era bem ela no momento em que conversaram uma tinha receio da outra não ter dito o que realmente queria.

—- Antes, quero me desculpar por aquilo. - Regina finalmente fala tentando acabar com aquele clima.

—- Pelo o que? - Emma pergunta confusa.

—- Por parecer uma louca que queria te agarrar e fazer amor com você. -Um sorriso surge brincalhão no canto dos lábios da loira. Foi ali que ela percebeu que Regina realmente não estava mais chateada com ela.

—- Queria? Não quer mais? - Ela pergunta provocando a morena que fica ainda mais encabulada.

—- Eu quero! Quero dizer... eu não sei. - Regina responde tentando não vacilar o olhar e tropeçando nas palavras.

—- É engraçado te ver envergonhada. - Emma afirma se aproximando da outra que permanecia a poucos centímetros da porta.

—- Só não entendo o porquê disso já que eu não me incomodei com ontem. -Ela para e apoia suas mãos na cintura da morena. -- Fiquei brava por me ensopar, sim, mas eu também queria, ou melhor, QUERO você. Só achei que não seria legal fazer aquilo naquele estado em que você estava.

        Regina suspirou com as mãos que lhe apertavam a cintura e os olhos que fitavam os seus, os olhos verdes que adorava observar sobre os dela.

—- Não é engraçado quando você é a pessoa que está com vergonha. - Regina replica tentando desfazer aquela tensão e controlar seus anseios de se jogar em Emma. -- As vezes me sinto culpada por te desejar porque é nova essa sensação de saber que você me corresponde.

—- Para mim também... Tive que me segurar bastante quando você tirou a roupa. De onde surgiu tudo isso? -Ela completa de forma maliciosa, mas ao mesmo tempo brincalhona, pois Regina já estava quase da cor de um tomate.

            Emma solta um sorriso e se aproxima mais da morena a beijando com vontade, apertou mais a cintura em seus dedos ao sentir as mãos da outra invadindo seus cabelos e a puxando ao aprofundar o beijo.

            Após alguns minutos a loira estava a ponto de prensa-la contra a porta, mas a morena recuou mordiscando seu lábio inferior.

—- Não se esqueça de que estamos na prefeitura. - Regina fala, ainda muito próxima de Emma e apoia suas mãos nos ombros dela.

—- Agora quer dar uma de sensata? Emma levou um tapa leve no braço pelo comentário espertinho e riu.

—- Sabe, Henry me falou que vocês conversaram ontem de tarde. Fico muito feliz que estejam se acertando. - Regina falou mudando de assunto, mas sem sair do abraço da loira. Um sorriso largo iluminou o rosto de Emma.

—- Sim, ele me deu uma chance para falar e contei tudo o que aconteceu e de alguma forma ele compreendeu ou pelo menos aceitou. Você não faz ideia do quanto fiquei feliz. Um sorriso terno despontou da boca carnuda da morena que levou a mão ao rosto de Emma e passou o polegar em sua boca logo depois a cobriu com um selinho.


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