Unbreakable Destiny escrita por Bob Esponja, Morrison, Ivy Sofie


Capítulo 21
E quando meu coração estiver doendo, seus beijos serão o remédio


Notas iniciais do capítulo

Música do cáp >>> https://www.youtube.com/watch?v=9DzhPHppcHA
Espero que gostem, amores ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/647718/chapter/21

           Após a longa conversa entre mãe e filho, Henry adormeceu no colo da loira, que ficou mais emocionada ainda por poder presenciar uma cena daquelas pela primeira vez. Durante anos sonhou em poder abraçar seu filho e vê-lo dormir tranquilamente, agora finalmente teve essa chance.

            Foram tantas emoções que Emma não conseguiu dormir, então decidiu ir para a sala ver televisão. Eram tantos pensamentos, que nem percebeu o tempo passar, 1 hora da manhã e nenhum sinal de Regina. Pensou em ligar para o escritório, mas não sabia o que dizer após o desentendimento, além da prefeita ter mostrado claramente que não queria vê-la.

            Passado 30 minutos, a moça já estava pegando o telefone para ligar, mas ouviu alguém tendo dificuldades em abrir a porta.

—- Regina? -A loira abre a porta assustada e sente um cheiro forte de álcool, agora sabia o porquê da demora da prefeita. –Você bebeu?

—- Talvez...- Regina fala com dificuldades enquanto revira os olhos. –Licença que quero entrar! -Ela fala ríspida enquanto entra lentamente.

 -- Você não quer ajuda? -A loira pergunta preocupada.

—- Aí sim que eu vou cair...

—- Não c...Ok!-Emma pensa em retrucar aquela atitude, mas sabia que era a culpada, então decide ficar calada.

—- Boa noite! -A prefeita tenta andar com sua pose autoritária, mas cambaleia com dificuldade de se manter em pé.

—- Já chega! -Ver aquilo era uma tortura, Emma precisava fazer algo. --Eu te ajudo.

—- Não preciso de aju... -Cambaleia mais uma vez.

—- Precisa sim, você pode ficar brava comigo amanhã, mas agora eu te ajudo a subir.

         Com isso ambas sobem em silêncio e Emma coloca a outra delicadamente na cama.

—- Você está bem? -A moça fala se sentando na cama.

—- O que você acha? -Regina fala se virando para o lado oposto da outra.

—- Que você está brava comigo e com razão...

—- Não estou brava com você. -A prefeita fala respirando fundo enquanto tenta organizar sua mente atordoada pela bebida.

—- Não? -Emma pergunta confusa, sabia que merecia aquilo. –Está chateada?

—- Nem um nem outro, estou cansada...

—- Ok, vou te deixar dormir. -Emma levanta para se retirar do quarto, mas é segurada pelo braço.

—- Não nesse sentido...

—- Como assim? -A loira não sabia se era conversa de bêbada, ou se a outra estava tentando se abrir.

—- Cansada de dar muito de mim e receber pouco em troca, cansada de ouvir que estou sempre errada, e principalmente: cansada de criar esperanças e me desapontar novamente. -Regina fala fitando o chão, não estava sóbria o suficiente para filtrar o que estava pensando. – Eu sou uma piada, uma decepção para todos a minha volta.

—- Nunca diga isso. -Emma fala se sentando novamente na cama. – Você é a Regina Mills, a pessoa mais centrada, cheia de classe e lutadora que conheço.

—- E ONDE TUDO ISSO ME LEVOU? -A morena eleva o tom de voz e foca o olhar na moça. Estava colocando para fora a dor que a bebida não inibira.

—- A um filho que te ama, a um emprego renomado... -Emma pausou, incerta se concluiria, mas logos disse - e a uma amiga que te ama... -A loira concluiu encarando os olhos castanhos que imediatamente ficaram arregalados, não sabia se por medo ou surpresa, talvez uma mistura dos dois.

 -- Me ama? -Regina perguntou a única coisa que sua cabeça latejante conseguiu pensar. -- Eu posso ter depositado a esperança em lugares errados, mas não esqueça quem foi que deu ela a mim. -Ela acrescenta se sentando apressada tentando assimilar aquela situação.

              Porque Emma estava fazendo aquilo ela não sabia, mas seu coração deveria estar sendo ouvido pela loira de tão alto e rápido que retumbava em seu peito.

 -- Eu nunca tive a intenção de te magoar, pela contrário... -Emma estava tentando falar seu lado, tentando formular uma forma de se expressar, mas a morena não ouvia.

—- Se você não tivesse derrubado meus muros da primeira vez, eu não teria sofrido tanto por sua culpa. -Regina retruca não querendo ter que passar pela dor da noite passada, porém era difícil ignorar o fato dela ter acabado de dizer que lhe ama.

—- MINHA CULPA? Você percebe como está sendo injusta? O quão difícil foi para mim? -Emma sabia que havia magoado a morena, mas ela também precisava ver seu lado. Aquela situação era dolorosa em ambas as partes.

—- O quão difícil o que? Me fazer ter essa droga de sentimentos e esse reboliço no meu estômago. É você quem faz eu acreditar em mim mesma e é você quem faz com que eu não consiga parar de te amar... -Regina havia desatado a falar sem se importar com as consequências, mas sentiu um calafrio subir por sua espinha ao se dar conta do que havia falado por último.

             Emma ficou paralisada, olhando para a morena. Não sabia o que falar. Abria a boca, mas a voz não saia. Havia certo espanto até no rosto da morena, como se não quisesse ter dito aquilo.

—- Eu estou bêbada. Não liga para o que falei, ok?! - Regina fala depois de desistir que Emma falasse algo e suspirar. -- Se você puder me dar licença, eu quero muito dormir.

—- Gina... É difícil para mim, sabe quantos já passaram pela minha vida e partiram? Primeiro você, depois Henry e agora Killian. Dói saber que posso perder vocês para sempre, assim como perdi ele. -A loira sente uma lágrima quente cair por sua bochecha, que logo é enxugada pela amiga.

—- Por que acha que nos perderia? Porque tanto medo? -Regina fala sem tirar a mão do rosto da outra.

—- Por... porque... --Emma estava ainda sem saber o que falar, se sentia uma idiota. Se elas se amam, porque ela tinha que fazer isso com a morena?

           Não aceitou o que Regina falou e a surpreendeu puxando sua nuca e lhe beijando com necessidade. A morena foi pega desprevenida e começou a dar empurrões no ombro da outra tentando se soltar do beijo, mas sem colocar força alguma. Logo se entregou ao beijo e sentiu Emma invadir sua boca como se aquilo fosse o que ela mais precisava.

—- Não, não dou licença. -A loira fala fazendo uma pausa no beijo. –Você mexe comigo de todas as maneiras, e sim, isso me assusta, mas devo enfrentar meus medos assim como você fez por mim.

           Agora Regina quem a puxa para um beijo em perfeita sintonia, que as fazia pedir por mais. Seus corações pareciam bater um único ritmo, enquanto suas línguas dançavam em suas bocas.

—- Regina, calma... -Emma fala ao ver que o clima estava cada vez mais quente.

—- Desculpa...-A prefeita fala ofegante enquanto se afasta dos lábios rosados. –Não estou sóbria como deveria.

—- Não mesmo. -Emma fala passando o polegar pelo lábio da morena - Você precisa de um banho.

—- Eu estou tonta, mau consigo ficar de pé. Você vai ter de me ajudar.

—-Mas...

—- Qual é? Você já tomou banho comigo antes. -A morena disse já tirando sua blusa e revelando um sutiã preto e o volume de seus seios surpreendeu Emma.

—- Eu sei.. mas faz tempo e na época... bom, você sabe.

—- Eu fico com a roupa intima se você preferir. - Regina entendia o lado da loira, mas era bom saber que mexia com ela.

             Emma ficou meio hesitante, mas cedeu. Porém, se arrependeu no momento em que chegaram ao banheiro, a morena tirou a saia e revelou uma calcinha fio dental. Já haviam tomado banho com ela várias vezes juntas, mas o corpo da morena não tinha, nem de longe, todas aquelas curvas que tem agora.

           A loira se repreendeu mentalmente por não para de reparar no corpo da outra e voltou os olhos para o rosto da outra que lhe olhava com um sorriso de quem a tinha pego no flagra o que fez com que a loira corasse. Com muito custo ela ajudou a morena que, em certo momento, a puxou para um beijo a fazendo ficar encharcada por ir parar debaixo do chuveiro, de roupa e tudo.

—- Regina, eu te mato. Olha o que você fez. - A loira fala ao sair do beijo apontando para suas roupas coladas no corpo.

—- Por que não tira elas então? - Regina fala mordendo o lábio e já puxando a barra da blusa. Emma segurou as mãos dá outra, a parando. Regina estava alterada pelo álcool e aquilo nem de longe seria certo.

—- Regina, melhor não... Você não está bem no momento. A morena bufou contrariada e recebeu um selinho da loira. O banho acabou por ali e Emma a deixou se trocar sozinha. Logo estavam cada uma na sua cama, mas querendo estar na cama da outra.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Unbreakable Destiny" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.