Unbreakable Destiny escrita por Bob Esponja, Morrison, Ivy Sofie


Capítulo 15
A dor é um passo para a evolução


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, tive que viajar e não conseguimos escrever :/ mas agora estamos de volta ♥
Música do cap>> https://www.youtube.com/watch?v=9UVaOcMgecs&feature=youtu.be



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3 dias se passaram, Storybrooke parecia mais pesada naquela manhã, cada um estava enfrentando seus demônios internos. Robin e Zelena travavam uma briga sobre suas atitudes, já Henry estava confuso, sabia que tinha algo errado, mas não sabia o quê. O demônio de Emma era sentir um vazio imenso em seu peito, não sabia o que estava acontecendo mas sabia que tinha algo errado, já o demônio de Regina, a assombrava mais, porque sabia demais, cada peça do quebra-cabeças parecia martelar em sua alma, tinha todas mas não sabia como montar, o que fazer e como fazer eram questões muito delicadas.
—- Mãe, tá tudo bem? -Henry fala olhando para mãe que acabou de chegar em casa.
—- Henry...
—- Não me venha dizer que está, Emma não me procurou mais, estou 24 horas com a babá, você não para mais em casa, não olha pro Robin e está com cara de quem não dorme a dias... -Ele bombardeia a mãe com argumentos e ela acaba deixando uma lágrima cair e o abraça.
—- Não, não está tudo bem. -Ela fala sentando no sofá com ele. -- A Emma...
—- Fala mãe, eu sou forte. -O pequeno tenta encorajar a mãe.
—- A Emma e o namorado sofreram um acidente de carro... -A prefeita tentava encontrar forças do além para terminar a frase. -- O Killian não sobreviveu.
—- MEU DEUS! Quando aconteceu? Posso vê-la? Eu preciso... -Ele fala em choque, havia tanta coisa que ele queria dizer e ouvir dela mas não quis porque a dor e o sofrimento não deixaram, só um pensamento ecoava em sua cabeça. Poderia ter perdido Emma sem fazer nada que no fundo sempre quis.
—- Querido, ela ainda não sabe... -Ela fala em uma voz mansa tentando acalmar o filho.
—- O quê? Por que não?
—- O médico achou melhor esperar, o quadro dela estava muito delicado, poderia ser muita informação...
—- Agora ela já melhorou?
—- Um pouco...
—- Conte a ela!
—- Eu acho esperar mais um pouco... -Regina engole seco.
—- Por quê? -Ele pergunta cofuso.
—- Porque não sei se ela aguentaria...
—- Ela ou você? -Henry a questiona.
—- O quê? -Ela extremesse.
—- Mãe, eu sei que você acha que guardando todo o peso para si vai fazer com que as pessoas não se machuquem, mas não é verdade, elas são mais forte que isso. -Ele pega na mão da mãe e a olha nos olhos. Regina reflete por um tempo e conclui que Henry tem razão. Além do mais, mais cedo ou mais tarde a amiga iria ter de saber. Ela ficou com o filho esperando que a babá chegasse e explicou para ele que é melhor que somente ela conte para Emma.
    Quando a babá chegou ela foi direto para o hospital e pegou o crachá de visitante. Ficou alguns instantes na frente da porta do quarto de Emma. Seu coração estava acelerado e doia, estava exausta por mal dormir e suas mãos soavam. Ela olhava fixamente para a maçaneta da porta hesitante em entrar até que se lembrou da conversa com o filho, respirou fundo, relaxou os ombros e entrou no quarto chamando atenção da loira que esboçou um sorriso ao vê-la.
   Emma estava bem melhor, porém angustiada. Ainda estava um pouco dolorida, mas já conseguia se sentar, os hematomas já começavam a clarear e as únicas coisas ligadas a ela é a máquina de batimentos cardíaco e o soro em sua veia. Fisicamente podia ter melhorado, mas por dentro sentia que algo ainda estava errado. Não conseguia informações sobre Killian e aquilo a deixava mais preocupada, a única coisa que a acalmará ela durante os últimos dias foram as visitas de Regina que a faziam não surtar por ter de ficar horas em um quarto pequeno e totalmente branco, com nada alem da cama, os aparelhos, uma janela pequena e uma cadeira.
    A loira estava sentada com o encosto da cama pra cima a apoiando e ficou feliz ao ver a morena entrar no quarto. Regina andou devagar até ela, o que a fez estranhar.
—- Está tudo bem? - Emma pergunta e Regina pega sua mão a fazendo estremecer por dentro.
    Desde o dia em que Regina disse que a amava vinha sentindo coisas assim. Claro que ela já havia dito isso antes por serem amigas, mas foi de um jeito diferente, pelo menos, para Emma, mas como não sabia se o significado era diferente para a outra, preferiu não questionar.
   Regina olha alguns minutos para os olhos verdes de Emma segurando o choro na garganta e se forcando a falar. Respira fundo fechando os olhos, abre e fala: -- Emma eu tenho um assunto delicado para conversar com você. - A loira engoliu em seco e seus olhos vacilaram, mas permaneceu calada. -- Não encontrei uma forma de contar isso que amenizasse a situação.... eu queria que isso que vou te falar não fosse verdade, mas Killian... Killian....
—- Ele... ? - Emma a corta pois sabia o que ia falar e começa essa pergunta já com os olhos marejados e a voz embargada saindo por um fio.
Não completou a pergunta, mas a morena sabia qual era e somente afirmou lentamente com a cabeça enquanto comprimia os lábios, sentia as lágrimas preencherem seu olhos e a mão de Emma apertar a sua.
    Como Regina temia, Emma entrou em prantos e ela apenas a puxou para mais perto aconchegando o rosto da amiga em seu peito e dando um beijo em sua cabeça sem conseguir contem suas lágrimas também.
    A loira por sua vez sentia como se o mundo tivesse parado e simplesmente fugido de seus pés estava em algum lugar entre a incredulidade e a dor da perda de alguém tão importante em sua vida. Porém de alguma forma conseguiu se achar com o abraço de Regina, afundou o rosto em seu peito sem conseguir parar de chorar e envolver seus braços na cintura da morena a puxando mais para perto como se aquele abraço conseguisse de alguma forma amenizar a dor que estava sentindo.
Os aparelhos de Emma tinha começado a apitar mais forte, mas depois de alguns minutos eles voltaram ao normal. Porém ela continuava a chorar baixinho abraçada na morena e Regina apenas passava as mãos pelos gios loiros e encaracolados com o queixo apoiado na cabeça dela.
— Gina... - A loira fala com a voz rouca e baixa abafada pela roupa da outra.
— O que, meu bem? - Ela pergunta com máximo de ternura que consegue e a loira levanta a cabeça a olhando com os olhos verdes, inchados, molhados e vermelhos. Regina nunca havia visto aqueles olhinhos esmeraldas tão tristes.
—- Deita aqui comigo. - Ela pede se chegando para o lado. A morena não pensa duas vezes e retira o salto se sentando ao lado da loira, que no mesmo instante a abraça deitando a abraça em seu colo.
—- Sei que tem de ficar com Henry, mas não tem como você ficar hoje aqui comigo? - Emma pergunta baixo sem ver a expressão da morena por estar deitada em seu colo.
—- Eu vou dar um jeito de ficar o máximo que for permitido aqui com você, eu prometo. - Regina responde suavemente levando uma mão para as costas da loira e a outra para os cachos lhe fazendo carinho e a observando em silêncio.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? ^^ Vimos que temos novos leitores, obrigada por acompanharem



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