Unbreakable Destiny escrita por Bob Esponja, Morrison, Ivy Sofie


Capítulo 14
Algumas coisas se vão para que outras possam surgir


Notas iniciais do capítulo

Coloquem o colete de bala e esperem os tiros desse capítulo :)
Música: https://www.youtube.com/watch?v=PYgBX68Y6E4 >> Miley Cyrus - When I Look At You



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Regina:
Acordei as 10 horas, eu havia dormido no quarto de hospedes depois da briga, desci para preparar o café da manha porque cozinhar sempre me acalmava. Um fato engraçado sobre a minha vida é que quando acontece algo ruim, parece haver uma reação em cadeia que faz tudo desmoronar. Quando fui acordar Henry, Robin abriu a porta do quarto.
–- Regina... -Ele se aproxima de mim para conversar.
–- Aff, me chamou antes que eu pudesse combinar um plano perveso com meu filho para te magoar... -Falei de forma sarcástica na hora, mas o que eu não sabia é que futuramente seria uma ironia do destino.
–- Sei que está braba comigo, mas podemos pelo menos conversar de forma civilizada? -Ele perguntou mais foi interrompido pelo meu celular que tinha começado a tocar.
–- Espera! -Eu ia atender o telefone mas ele reclamou.
–- Não acredito que vai me trocar pelo trabalho como sempre faz...
–- Você não está em posição de reclamar de exatamente nada... Além do mais, pode ser importante. - O ignorei e peguei o telefone, meu corpo todo estremeceu quando vi o número do hospital no identificador de chamadas.
–- Alô, quem fala? -Perguntei assustada.
–- Alô, Regina Mills? -Uma enfermeira falou do outro lado da linha.
–- Pois não? -Ela não havia respondido nada mas eu já sentia um aperto no meu peito que parecia uma faca entrando.
–- Você é o contato de emergência de Emma Swan, ela sofreu uma grave acidente e está na UTI.
–- O quê? Como? Que? Quando? Eu não entendo, falei com ela ontem de noite... -Meus olhos estavam transbordando de tanta lágrima e tristeza que havia tomado conta de mim.
–- Ela deu entrada no hospital há alguns minutos, o motivo do acidente ainda é desconhecido. -Ela explica.
–- ESTOU INDO PARA AI! -Desliguei o telefone e desci as escadas em um pulo.
–- O que aconteceu? -Ele perguntou assustado.
–- Emma sofreu um acidente, preciso ir ao hospital!
–- Eu vou com você...
–- Não, fica aqui e cuida do Henry. -Abri a porta sem esperar a resposta dele, eu já estava entrando no carro quando percebi que minha bolsa havia ficado no escritório com a chave dentro, entro em casa para pegar, por sorte ele ficava no primeiro andar, mas sou interrompida por Robin no quarto berrando ao telefone.
–- ZELENA, O QUE VOCÊ FEZ? -Eu não conseguia saber o que ela estava falando do outro lado, mas com certeza não era bom.
–- EU DISSE PARA DAR UM SUSTO E NÃO MATAR OS DOIS. -Aquelas palavras estavam me matando por dentro.
–- NÃO INTERESSA, MEU PROBLEMA ERA COM O KILLIAN, NÃO COM A EMMA... -Eu sabia que havia algo de errado entre os dois...
–- ISSO FOI DOENTIO... Espera, eu escutei algo. -Eu peguei a bolsa e sai correndo da casa chorando calada, por sorte ele não me viu, liguei para a babá e pedi para ela ir cuidar do Henry, não permitiria que aquele monstro cuidasse do meu filho.
Cheguei lá e a Emma já estava na cirurgia, fiquei horas na sala de espera, pedi para que a babá dissesse que eu estava no trabalho para Henry, liguei para Robin e disse que não adiantaria ele vir, só a família ou eu que sou o contato de emergência poderia ficar. Minha preocupação com Emma era tanta que quase me fazia esquecer a surra que eu tinha vontade de dar na Zelena...
–- Prefeita! -O médico fala indo em minha direção.
–- A cirurgia já acabou? Como ela está? Posso ficar com ela? -Eu estava desesperada por respostas, me odia saber que eu poderia ter feito tanta coisa com a Emma no passado mas meu medo não deixou, pensei que teria a chance de consertar as coisas mas agora não sei mais.
–- Emma quebrou algumas costelas, teve uma pequena hemorragia mas já foi contida, ela já está no quarto e você pode vê-la. -Fiquei muito aliviada por Emma.
–- E o namorado dela? Como está?
–- Ele não teve tanta sorte, estamos fazendo todo possível mas ele perdeu muito sangue, as chances dele são poucas... -Emma ficaria arrasada com aquela noticia, ainda mais quando soubesse que teve dedo da Zelena e do Robin, o que mais me dói é saber que não posso consertar o que fizeram.
Entrei no quarto e foi um choque ver Emma daquele jeito, eu queria poder voltar no tempo e resolver tudo isso, ela estava naquela cama e a culpa era minha...
Emma:
Abro os olhos devagar e sinto todo meu corpo doer. Onde eu estou? Tento virar a cabeça para o lado, mas uma dor horrível surge em meu pescoço. Só conseguia ouvir alguns bips, alguns tubos no meu nariz e algo pressionando meu dedo. Minha cabeça lateja de dor e fecho os olhos tentando entender o que havia acontecido, em segundo me lembro de tudo. Eu devo estar no hospital. Quando me dou conta do que aconteceu começo a me desesperar, onde estava Killian? O carro havia batido justo no seu lado. Eu quase morri.
Mesmo com aquelas questões a pessoa que eu quero ver é Regina. Logo começo a ouvir o barulho do bips aumentando junto com a minha respiração.
– Emma!! - Ouço uma voz preocupada chegando mais perto e logo depois o rosto de Regina triste na minha frente.
– Regina... - falo com a voz falha, pois minha garganta estava seca e meu pulmão doía.
Ela pôs a mão em minha bochecha e deu um beijo em minha testa.
– Eu estava tão preocupada. - Ela diz com os olhos marejados e sua mão segurou a minha.
O toque dela me acalmava mesmo com aquela dor insistente em todo meu corpo.
– O que aconteceu? Me disseram que foi o carro de vocês que avançou o sinal.
– Eu não sei.- digo novamente baixo, sentindo o choro preso em minha garganta ao relembrar melhor do acidente - Killian tentou parar...mas o freio... não funcionou... e... - sussurro em meio a soluços e as lágrimas que acabaram por me vencer, além de uma dor horrível.
– Calma, calma. - Regina diz enxugando as lágrimas das laterais do meu rosto e suspira.
Regina:
Eu fiquei a tarde toda ali e acabei cochilando, quando ouvi os equipamentos apitarem mais alto quase dei um pulo da cadeira que estava.
Me doía tanto ver ela naquele estado. Tenho vontade de fazer como quando tínhamos 6 anos, ela caiu da bicicleta e fiz como minha mãe fazia e dei um beijo no machucado para sarar, mas naquela situação não ia adiantar nada.
Porém o que mais me doía era a incapacidade de fazer algo as pessoas que fizeram isso a ela, pelo menos por enquanto.
–- Onde está o Killian? - Ela perguntou baixo e podia ver o esforço que fazia apenas para falar.
–- Ems, quando cheguei me avisaram que o caso dele era mais grave e ele ainda estava em cirurgia. - Vi que ela ia desabar em lágrimas novamente e eu não podia fazer nada, tenho medo de abraça-la e isso machucar.
Me virei ao ouvir o barulho da porta e era uma infermeira avisando que o horário de visita havia acabado, mas o problema é que não queria deixa-lá ali sozinha.
–- Não vai, Gina.
Um nó se formou em minha garganta e apertei a mão dela que eu segurava.
–- Por mim eu não sairia um segundo se quer do seu lado, mas são as regras do hospital e você precisa descansar. - Dou um beijo em sua bochecha - Eu te amo, Emma. - Meu coração saltou quando disse isso e praticamente vuei até a recepção. Eu falei mesmo "eu te amo"?
–- Ah, prefeita. - Me virei e vi o mesmo médico que me atendeu quando cheguei.
– Sim?
–- Eu acho melhor avisar a senhora porque a senhorita Swan está em recuperação. - Sua expressão não era nada boa - Nós fizemos o possível pelo senhor Jones, mas no meio da cirurgia houve o rompimento de alguns órgãos e ele veio a óbito.
Meus estômago se revirou e fiquei tonta por um instante, Emma iria padecer quando soubesse disso. Respirei fundo e agradeci por informar lhe dizendo que ajudaria Emma com a papelada à ser preenchida quando ela melhorasse.


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