Alma Gêmea escrita por jaannykaulitz


Capítulo 5
O renascimento do amor


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa a demora ai, mas eu ando um pouco ocupada, porque estou em prova na escola e essa semana vai ser a mesma coisa, por isso vai ser mais dificil eu estar postando, mas estarei tentando!
Ai vai um capítulo que eu demorei 3 dias pra fazer, mas valeu a pena, porque ai começamos a ter emoções fortes. Daqui a alguns capitulos teremos a primeira aparição da nossa vilã! A Tanya vai vir pra arrasar!
Espero que gostem! Apreciem!



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POV LUNNE

Eu estava perdida na escuridão. Corria, mas não encontrava a saída... foi quando eu vi um espelho. Imediatamente parei e, como se alguém que não era eu, controlasse minhas pernas, eu caminhava até ele. Conforme ia me aproximando, não via o meu reflexo. Via a mulher de olhos chocolate. Ela me encarava. Continuei me aproximando, e ela fez o mesmo. Parei diante ela e toquei o espelho. Ela fez o mesmo movimento. Eu perguntei

-Quem é você? - Ela olhou em meus olhos e respondeu:  

-“Eu sou você e você sou eu...”

 

 

-Lunne? Querida acorde... – Era a voz da minha mãe. Então eu comecei a abrir meus olhos e a vi, olhando para mim, com meu pai e o Dr. Cullen ao seu lado.

–Graças a Deus, você despertou! Ai minha filha, você não sabe o quanto nos deixou preocupados! Você está bem? Está sentindo alguma coisa? – Eu estava tão confusa que não entendia nada que minha mãe dizia.

-O que aconteceu? – Fui tentar levantar, mas me senti tonta. Meu pai me deitou novamente e disse:

- Você desmaiou querida. – Eu me lembrei do sonho imediatamente.

– Desmaiei? – Perguntei. Meu pai afirmou com a cabeça.

-Você teve uma espécie de colapso nervoso, por causa do grande nível de estresse. Deve ter acontecido por causa das mudanças repentinas. É normal. – Disse o Dr. Cullen.

-Mas Dr.... – Mas fui interrompida por ele:

- Me chame de Carlisle, Lunne. Não precisamos de formalidades.

-Está bem. – Eu disse. Preferia chamá-lo pelo nome normal. - Mas Carlisle, eu nunca tive sequer uma doença, muito menos um colapso nervoso!

-Bem, eu fiz exames em você, e realmente foi um colapso. É absolutamente normal em pessoas que sofrem estresse, principalmente você, que está tendo  muitas mudanças na vida em um curto espaço de tempo. Não se preocupe, você ficará bem.

-Mas isso pode se repetir novamente? – perguntei receosa.

– Pode sim Lunne, por isso evite ficar muito nervosa, pelo menos durante algum tempo. – Recomendou Carlisle.

-Esta bem. – Respondi, quando ouvi batidas na porta. Ela foi aberta, e entraram Alice, Jasper, Rosalie e Emmett.

-Como você está, Lunne? – perguntou Alice, sentando-se ao meu lado. –Não foi nada grave?

-Não Alice, eu estou bem. Obrigada por se preocupar. –Peguei nas mãos daquela que parecia ser minha nova amiga. - Obrigada de verdade. - Ela sorriu e disse:

– De nada Lunne! Agora somos amigas, tenho que me preocupar! Você não pode ficar doente antes de eu te levar pra fazer compras comigo! – Ela fez um biquinho tão fofo, que arrancou risadas de todos que estavam na sala.

-Bem Lunne, você precisa descansar agora. Preparamos um quarto pra você, esperamos que goste. A decoração é da autoria de Esme e Alice. - Disse Carlisle.

-Junto com a minha mão de obra, não se esqueçam! – Disse Emmett, fazendo ter mais risadas na sala.

Foi quando me lembrei que estava faltando alguém naquele recinto:

– Onde está Edward? – Perguntei com uma estranha sensação de preocupação.

-Ele está no quarto dele. – Disse Esme. –  E não gosta de ser incomodado quando está lá.

Senti-me estranha naquele momento. Ele estava na solidão, sem ninguém pra consolá-lo, enquanto eu estava aqui, sendo o centro das atenções. Minha vontade era de descobrir qual era o seu quarto, entrar lá e abraçá-lo com todas as minhas forças.

-Bem vamos pro quarto Lunne? – Disse meu pai. – Você precisa descansar.

-Sim, vamos... e papai... – Meu pai se virou pra me olhar – posso conversar com o senhor? À sós? – Meu pai fez uma cara confusa. Eu e ele nunca havíamos conversado à sós, como num segredo.

– Claro querida. Vai querer falar agora? – Eu assenti com a cabeça.

Caminhamos até uma porta de madeira trabalhada. Eu abri e entrei num quarto maravilhoso. Tinha uma cama emorme, com lindos lençóis lilás, uma mesa para estudos. Nela havia um  notebook. Tinha uma porta, que eu supus ser o closet. As paredes eram lilás menos a de trás da cama, que era de um tom mais puxado pro roxo. Havia uma porta que dava para um terraço, da onde eu podia ter a vista de toda a floresta que circundava a propriedade dos Cullen. Eu estava emocionada pelo trabalho que eles tiveram, só pra me receber na casa deles, para fazer eu me sentir a vontade. Uma lágrima de felicidade correu pela minha face.

-Eu... eu não tenho palavras... Está perfeito demais! Nunca ninguém acertou tão em cheio no meu gosto. Muito obrigada. – Falei olhando para todos. Eles sorriam e Alice foi a primeira a se pronunciar:

- Bem o closet é naquela porta – Disse apontando pra porta que eu tinha pensado. – Pode arrumar tudo do jeito que quiser. – Disse animada, e logo após fez um biquinho. – Posso te ajudar a arrumar as suas roupas? – Todos riram e Alice fez cara de brava.

– Pode sim Alice! Será um prazer ter a sua ajuda! – Disse rindo daquela vampira que dava pulinhos no meio do quarto. – Eu vou descansar um pouco, depois eu te chamo pra vir aqui me ajudar. Está bem? – Alice pulou no meu pescoço e me abraçou dizendo:

- Então mais tarde eu volto! Vamos Jasper, eu tenho que resolver algumas coisas. – E saiu do quarto, seguida por Jasper.

-Bem, vamos deixar a Lunne descansar um pouco agora. – Disse Esme. – Ela passou por muitas emoções hoje. Decanse bem querida. – Disse ela saindo, seguida de Carlisle, Rosalie e Emmett, que ainda estava rindo.

-Filha, eu vou deixar você e seu pai conversarem. Daqui a pouco eu venho novamente para ver como você está. – Minha mãe disse essas palavras, me deu beijo na testa e saiu do quarto.

Ainda admirando aquele quarto maravilhoso, eu me deitei na cama macia, me recostei no encosto e olhei para os olhos dourados de meu pai. Respirei fundo e comecei a falar:

-Papai, o senhor lembra-se que desde muito pequena eu sonhava com um jovem? – Meu pai se sentou ao meu lado e concordou com a cabeça. – Eu encontrei esse jovem hoje, papai. Ele é o filho de Carlisle, papai, é o Edward. – Meu pai me olhava nos olhos, certamente tentando encontrar uma mentira, mas logo mandou que eu continuasse. Eu contei tudo o que havia acontecido na noite anterior, sobre a mulher do espelho, do meu sonho. – Na hora que eu o vi foi mágico, eu fiquei tão nervosa que acabei desmaiando. Parecia que eu escutava alguém no meu interior dizer “É ele!”. Papai, eu estou muito confusa. – Meu pai passou a mão pelos meus cabelos e disse olhando em meus olhos:

- Lunne, eu tenho uma suspeita sobre o por que essas coisas que acontecem com você, mas não tenho certeza. Por isso eu vou investigar, estudar tudo o que tiver ao meu alcance, mas eu te peço pra manter isso em segredo. Ninguém pode saber de nada. Ninguém Lunne, nem sua mãe, nem os Cullen, principalmente o Edward. Ele não pode saber de nada, entendeu Lunne? – Eu estava com medo, mas era melhor seguir o conselho de meu pai: Me manter em silêncio.

– Está bem papai, ficarei quieta.

Meu pai me abraçou e me deu um beijo no alto da cabeça e saiu do quarto. Eu me deitei debaixo das cobertas, e de repente Edward veio em minha mente. Meu coração acelerou, só de pensar nele, então adormeci pensando em seu rosto. Tive um sonho, que parecia mais uma lembrança: Edward e a mulher do espelho deitados numa espécie de campina, abraçados, olhando um para o outro...

 


 

POV EDWARD

 

Lunne... Quando eu a vi cair desmaiada, senti como se não pudesse deixá-la se machucar, eu fui o mais rápido e a segurei. Não sei qual foi a reação de todos a minha volta, mas eu não liguei. Foi quando eu olhei aquela face que parecia perturbada, mas ainda assim, belíssima! Meu coração se encheu com uma sensação estranha... Seu cheiro de rosas tomou conta de minhas narinas, sua beleza me encantou... mas o que eu estou dizendo? Meu coração é da Bella, só dela e mais ninguém poderá tomá-lo. Mas mesmo assim quando eu vi aquela garota, parecia que pela primeira vez em muitos anos, algo tivesse sentido...

Ouvi alguém bater na porta.

– Entre. – Disse eu. Era Alice. Pela mente dela, eu vi que ela não veio pra discutir novamente. Ela começou:

-Edward, eu vim pedir desculpas por tudo que eu te disse hoje de manhã... – Eu a interrompi no meio:

– Mas você estava certa! Eu me fechei num mundo que não era o meu, ignorei os sentimentos de todos ao meu redor, principalmente os da minha filha... Obrigado Alice, obrigado por me abrir os olhos para o que eu não estava enxergando. – Alice sorriu e me abraçou. Foi quando algo dentro de mim disse pra perguntar se ela estava bem... – Alice... – Disse me soltando do abraço da minha irmã. – E a Lunne? Como ela está? – Por um motivo do qual eu não tenho idéia, Alice me olhou incrédula. Repeti a pergunta ai ela sentou em minha cama e respondeu:

– Bem, Carlisle disse que ela teve um tipo de colapso nervoso, por causa do estresse, mas ela já está bem. Já acordou e conversou com todos. Ela me deixou ajudar a  arrumar as coisas dela mais tarde! – Disse Alice quicando sentada na cama. Eu sorri. Desde a morte de Bella, Alice nunca mais teve uma grande amiga, por isso eu acho que uma amizade com Lunne seria uma boa pra ela agora. Alice continuou a falar.

– Agora ela foi pro quarto que eu, Esme e Emmett fizemos! Ela simplesmente amou! Disse que queria falar com o pai e que depois ia descansar um pouco.

Não sei o porque, mas eu estava mais aliviado só de saber que não tinha acontecido nada grave com ela. Eu a tinha deixado na sala de exames de Carlisle, logo após o desmaio e voltado pro meu quarto, mas não conseguia parar de pensar se tinha acontecido alguma coisa com ela. Fui despertado dos meus devaneios por Alice balançando sua mão na frente do meu rosto.

– Edward? Acorda! –Olhei pra ela, que continuou. –Vamos descer. Os pais da Lunne ainda estão ai e, daqui a pouco ela vai acordar com fome e Esme quer que a gente prepare alguma coisa para ela comer.

- Vai na frente e diga que eu já estou descendo. Só vou fazer uma coisa antes. – Alice assentiu e saiu do quarto. Quando tive certeza que ela já estava no andar de baixo, sai do meu quarto e procurei o quarto da onde vinha o cheiro de Lunne. Não demorei a encontrar. Era o quarto ao lado do meu. Abri a porta bem devagar e caminhei até a cama. Lá estava ela, dormindo tão tranqüilamente como um anjo sem asas. Afastei a franja de sua face e fiquei admirando aquele rosto tão perfeito. Naquele momento foi como se eu tivesse me esquecido de tudo que tinha passado por causa da morte da minha Bella. Ela se mexeu um pouco e eu me afastei. Foi quando a ouvi dizer “Edward” enquanto dormia. Ela estava sonhando comigo. Pareceu que o meu coração se encheu de felicidade naquele momento. Dei um beijo nos seus cabelos dourados e sai do quarto.

Desci as escadas e dei de cara com meus pais conversando com os pais de Lunne. Os comprimentei e eles me agradeceram por ter ajudado a filha deles. Disse que não havia problema algum, pedi licença e fui para a cozinha, onde encontrei Alice e Emmett discutindo  quem ia preparar a comida para Lunne comer quando acordasse. Jasper e Rosalie olhavam a cena com divertimento. Então eu entrei na cozinha, sob os olhares de todos, peguei todos os livros de receita, escolhi um e guardei os outros, abri na pagina em que estava a receita de um omelete francês e disse:

- Já que vocês brigam pra saber quem vai fazer a comida, eu decido que sou eu  quem vai fazer... – Emmett e Alice fizeram biquinho, arrancando risadas de Rosalie e Jasper. Eu continuei: –Mas podem me ajudar, se quiserem, indo pegar as coisas que eu preciso no armário de comidas. – No mesmo instante, eles já não estavam mais na cozinha. Em menos de um minuto, eles retornaram com as coisas. Então eu comecei a preparar a omelete, enquanto Alice preparava um suco de laranja e Emmett arrumava a mesa. Tudo já estava quase pronto quando eu escutei a voz de Lunne, perguntando onde estavam todos. Esme disse que estavam fazendo algo que ela não sabia para ela comer. Eu escutei sua risada e logo após ela estava na porta da cozinha, olhando abismada o que tínhamos preparado para ela. Ela caminhou até bancada e se sentou. Alice colocou a omelete no prato e disse para ela provar. Lunne colocou um pedaço na boca e após um tempinho disse:

- Deus, está uma delicia! É a melhor que eu já comi em toda a minha vida! – E tomou um gole do suco. – E o suco está uma maravilha também!

Então Alice disse:

- O suco fui eu quem preparou, mas a omelete foi o Edward! Ele cozinha maravilhosamente bem! – Nessa hora meus pais me olharam e Lunne virou-se para mim e disse:

- Está maravilhosa Edward! Obrigada por se preocupar. – Eu sorri e respondi:

- Foi um prazer cozinhar pra você. E ainda bem que gostou! Eu não cozinho há muito tempo... – Eu não cozinhava desde a morte de Bella. Essa foi a primeira vez em 50 anos. Ouvi Alice dizer que ia lavar o carro dela, junto com Rosalie, já que Jasper e Emmett estavam saindo para caçar juntos. Carlisle e Lewis foram até o escritório, ver algumas coisas. Já Esme e Helena foram ver as revistas de decoração, para Esme poder fazer uma nova decoração para a mansão Legrand. Ficamos só eu e Lunne na cozinha. Ela terminava de comer a omelete, então eu sentei na sua frente. Ela me olhou e corou um pouco. Aquilo me lembrou Bella. Eu queria puxar assunto com ela, mas não sabia o que falar. Nessa hora, eu me senti pela primeira vez com 17 anos. Resolvi perguntar como ela estava:

- Então Lunne, você melhorou? – Ela me olhou, limpou a boca com o guardanapo e respondeu:

- Sim, estou bem melhor. Só não sei como desmaiei. Isso nunca havia acontecido comigo antes... foi estranho.

-Realmente foi estranho, mas eu te segurei e depois te levei pra sala de exames. – Ela corou mais ainda e perguntou:

- Você não me deixou cair? Nossa, muita gentileza a sua... – Disse ela em voz baixa. Era uma pena que eu não conseguisse ler a mente dela. Gostaria de saber o que ela pensava. Ficamos em silêncio durante algum tempo. Ela colocou um pouco mais de suco no copo, tomou um gole e voltou a falar:

- Edward, posso lhe perguntar uma coisa? – Eu assenti com a cabeça e ela continuou: – A sua esposa, ela morreu, não é? No parto da filha de vocês? – Me surpreendeu ela perguntar da morte da Bella. Mesmo um pouco perturbado, eu queria que ela me conhecesse um pouco, por isso respondi:

-Sim, ela faleceu no parto de Renesmee. Foi algo tão chocante e inesperado. A gravidez foi algo impensado da nossa parte. A Bella não quis, apesar de todos, menos Esme e Rosalie, dizerem que era perigoso demais e que isso poderia levá-la a morte, ela não quis tirar o bebê. Durante a gravidez, além de ela ficar cada dia mais fraca, o bebê começou a quebrar ela inteira: as costelas, a bacia... Após algum tempo, nós começamos a dar sangue humano pra Bella tomar, e isso fez com que ela melhorasse bastante. A gravidez foi muito acelerada, tanto que quando nós menos esperávamos, a Bella entrou em trabalho de parto. Nessa hora o bebê quebrou a coluna dela. Nós tentamos de tudo para salvá-la, mas logo após termos tirado Renesmee, Bella morreu.  

Olhei para Lunne. As lagrimas escorriam pelo seu rosto. Ótimo Edward! Você assustou a garota. Agora faz alguma coisa.

– Olha Lunne, eu não queria te deixar assustada, eu sei que essa história é horrivel e que você não pode passar por fortes emoções... Desculpe-me.

-Não Edward, não precisa se desculpar, eu já ouvi histórias coisas horriveis, mas ouvir isso me deu um aperto no peito, uma vontade de chorar...

Eu não podia vê-la chorar, não podia. Me levantei da cadeira e a abracei com carinho. Pouco tempo depois ela retribuiu o abraço e chorou nos meus braços. Não sei se era por medo da história da morte de Bella ou seja lá o que... mas enfim, algo me dizia que eu tinha que ajudá-la, consolá-la. Ela foi parando de chorar, o que me acalmou um pouco. Nós ficamos abraçados durante algum tempo, até que eu percebo Alice e Rosalie, as duas paradas na porta da cozinha, com os olhos arregalados e as bocas meio abertas, parecendo que haviam visto um fantasma. Estavam me irritando com aquelas caras, por isso perguntei:

-O que vocês querem? – Nessa hora Lunne se separou de mim, assutada. Limpou os olhos rapidamente e perguntou:

- Alice, vamos arrumar as minhas roupas? Venha também Rosalie! – Nessa hora as duas pareceram acordar de uma espécie de “transe” e tentaram se recompor, sem muito sucesso.

– Hã? Ah claro vamos sim, não é Rose? – Disse Alice, meio desconcertada.

– Claro Alice, vamos sim. – As duas saíram da cozinha, e os seus pensamentos estavam dizendo: “O que foi aquilo?”, “Oh, minha nossa, eu não vi isso! Não é possível!”

Antes de sair, Lunne me olhou. Verdes nos dourados. Ela ainda estava meio corada do choro, mas sorriu e disse:

- Obrigada Edward! Muito obrigada mesmo! Eu sorri para ela, que saiu correndo atrás de Alice e Rosalie.

Eu retirei as coisas da mesa, arrumei a cozinha e fui pro meu quarto. Sentei na minha cama e peguei a foto da minha Bella de cima da mesinha. Fiquei olhando e pensei:

Será que alguém está me dando uma nova chance de viver, Bella? Uma oportunidade para não sofrer mais do que já sofri?”

Fiquei pensando nisso, enquanto o rosto de Lunne não saia da minha cabeça...

 

 

POV LUNNE

 

Sai correndo da cozinha atrás de Alice e Rosalie. Parei no alto da escada, e fiquei pensando em tudo o que Edward me dissera. Ele sofreu demais na vida. Caminhei até uma janela que tinha no corredor, um pouco antes do meu quarto, onde eu podia ouvir Alice e Rosalie conversarem sobre fato de terem me visto chorar abraçada nos braços de Edward. Eu mesma não sei o porque das minhas lágrimas naquele momento. Só sei que o abraço dele me deixou mais feliz do que nunca! O cheiro dele é tão bom, fora o fato dele ter sido tão carinhoso e atencioso comigo. Ai ai Edward. Só de pensar em você, meu coração bate forte, eu perco até o ultimo resquício de ar dos meus pulmões... Decidi ir para o quarto antes que Alice tenha que vir me chamar novamente, mas antes olhei mais uma vez para fora da janela, onde eu via o sol se esconder atrás das montanhas e   consegui tirar a única conclusão plausível para o que eu estava sentindo: Eu estava apaixonada por Edward Cullen....

 

Continua no próximo capítulo...

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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