Alma Gêmea escrita por jaannykaulitz


Capítulo 4
O reeencontro de duas almas


Notas iniciais do capítulo

Gente, se vocês soubessem o trabalhão que deu esse capítulo! Gastei muita criatividade pra fazê-lo, por isso quero que todos, se puderem, comentem, pois esse é o grande reencontro!
APROVEITEM!



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Na casa dos Cullen...

 

Edward estava deitado em sua cama, olhando uma foto sua e de Bella que foi tirada no casamento. Ele vagava profundamente em seus pensamentos que nem ouviu Alice bater na porta:

- Edward? Posso entrar?

-Alice. – Disse ele sem nenhuma emoção na voz. – Claro. O que quer?

-Carlisle mandou te avisar que não iremos a escola hoje, por causa da chegada da filha dos Legrand. – Disse Alice, estranhando a cara de confusão do irmão. – Vai me dizer que você não sabia disso, Edward?! – Disse Alice elevando sua voz doce.

– Ali... – Edward tentou contestar a irmã, mas foi brutamente interronpido:

– Edward, depois que a Bella morreu, você começou a viver num mundo diferente do nosso! O meu irmão desapareceu! O que eu vejo aqui é outra pessoa! Você só pensa em si próprio, na sua perda, mas todos nós perdemos com a morte da Bella, principalmente a sua filha! Se você acha que foi fácil pra Renesmee, não foi não! Mas você só estava preocupado com o seu sofrimento, que mal ligou pra sua filha a vida toda dela! Dou graças a Deus pela nossa família e o  Jake existirem, porque senão ela estaria perdida! – A essa altura a família toda, menos Nessie e Jacob, já estava reunida na porta do quarto de Edward. Alice ia continuar, mas foi interrompida por Carlisle:

- Basta Alice! Você já disse o suficiente por hoje! – Ela ficou olhando para o irmão, com raiva e tristeza, logo saiu correndo do quarto sendo seguida por Jasper. A unica coisa que foi escutada no momento foi a batida de uma porta.

Edward continuava no mesmo local, tentando processar tudo que a irmã disse para ele. Quando percebeu que todos ainda continuavam nos mesmos lugares em que estavam durante a briga, se pronunciou:

- Podem me deixar sozinho agora, por favor? – Disse se dirigindo aos pais e aos irmãos.

- Tudo bem, mas arrume-se. Daqui a pouco os Legrand estarão ai e você descerá para recebê-los junto conosco. – Disse Carlisle e saiu do quarto com o resto da família.

Edward colocou o porta retrato na mesinha de cabeceira e foi se trocar. Depois de arrumado, foi até a janela. O sol nascia, lindamente atrás das montanhas. Edward continuava pensando nas palavras de Alice e tirando, a seu ver, a única conclusão plausível para tudo aquilo:

“Eles nunca entederam a minha dor. Ela nunca cessará enquanto eu não estiver ao lado dela novamente”.


 

Enquanto isso, na mansão Legrand...

 

- Adeus Lyra! – Lunne se despedia da amiga – Vou sentir muito a sua falta!

-Eu também Lunne! Você virá me visitar? – Perguntou Lyra. A mestiça estava com lagrimas nos olhos – Promete Lunne?!

- Eu prometo, assim que puder! Eu darei noticias em breve! – Ao dizer isso, abraçou forte a amiga. – Adeus.

- Ah Matilda! – Lunne abraçou a governanta de sua família, praticamente sua segunda mãe – Vou sentir saudades! Principalmente das broncas! – Matilda olhava ternamente para aquela que ela ajudou a vir ao mundo e disse:

- Eu também senhorita. Vou sentir muitas saudades!

Lunne já havia se despedido de todos... mas faltava alguém: Dimitri. O jovem estava um pouco de canto, já havia posto as malas de Lunne no carro, e agora estava parado um pouco atrás de Matilda. Lunne caminhou até ele, sob os olhares discretos dos empregados e atentos de seus pais, parando a sua frente e dizendo:

- Eu não me esqueci de você... nunca esqueceria... – Deu abraço no rapaz, sendo retribuída rapidamente com um abraço e um beijo no alto da cabeça. – Eu nunca me esqueceria de uma das pessoas mais importantes... do meu melhor amigo... – Nessa hora, Dimitri entristeceu a face, mas se pronunciou:

- Lunne, por favor, não se esqueça de mim... – Essa foi a única coisa que ele disse. – Não se esqueça...

Lunne se afastou um pouco e disse:

- É claro que eu não vou esquecer, Dimitri! Você é o meu melhor amigo, meu guardião. É uma pessoa inesquecível! – Ela deu um beijo em sua face, se soltou delicadamente do abraço e se despediu:

- Adeus Dimitri. - Ele não disse nada, e a jovem correu para o carro, onde seus pais já estavam. O carro acelerou. A ultima coisa que Dimitri viu foi uma mão acenando pra fora...

 

 

Durante toda a viagem, Lunne foi pensando em como ela viu aquela moça no espelho. “Quem será que ela era? Por que eu a vi?”. Essas perguntas foram tomando conta da mente da jovem, que nem percebeu que já estava chegando em seu destino. Quando se deu conta, estava entrando nos jardins de uma belíssima casa. Não era grande como a mansão de seus pais, mas era bem espaçosa. Seu pai estacionou o carro na frente de uma moderníssima porta de madeira, que logo após foi aberta por um homem loiro e uma mulher morena, os dois de olhos dourados. Eles desceram a escada, seguidos por uma bela jovem de cabelos loiros, presos em um coque belíssimo. Ela estava de mãos dadas com um rapaz moreno, alto e musculoso. Atrás deles vinha uma garota um pouco mais baixa que ela própria. Era morena com cabelos mais ou menos na altura do pescoço, acompanhada por um jovem de cabelos loiros também. Ele tinha uma cara seria, que no inicio assustou Lunne. Todos de olhos dourados, como o homem e a mulher que saíram primeiro.

-Carlisle meu grande amigo! Quanto tempo! – Disse Lewis, se aproximando do homem os dois apertando as mãos. – Pelo o que estou vendo, nós dois construímos as nossas famílias, cada um a seu modo, mas construímos!

-Realmente Lewis, conseguimos! Bem deixa eu lhe apresentar essa é minha esposa, Esme. – Lewis apertou a mão de Esme e falou:

-Realmente uma esposa muito bela, meu amigo. Parabéns. Bem essa é a minha senhora,  -Fez sinal para que ela se aprossimasse. – Helena. – Carlisle cumprimentou e Esme abraçou Helena e disse:

- Muito prazer.

- O prazer é meu. Lewis sempre falou muito bem de você Carlisle, e sua família esta de parabéns mesmo. Todos são maravilhosamente educados e bonitos. – Disse olhando para os filhos atrás deles.

-Bem, - Lewis continuou. – Estão todos os filhos aqui? E a neta de vocês? Eu soube que ela se casou com um rapaz que se transforma em lobo, ou estou enganado?

-Ainda falta um filho sim, mas ele já deve estar descendo e a Renesmee se casou sim. – Lunne teve a impressão de lembrar desse nome de algum lugar. – Ela e Jacob viajaram para visitar a família dele, em Forks. Voltam na semana que vem. Agora vou lhes apresentar meus filhos: Esses são Rosalie, Emmett, Alice e Jasper. – Disse apontando para cada um deles. –  E vejo que a sua filha é muito parecida com você, Lewis.

-Sim Carlisle, mas tem os olhos da mãe. Venha até aqui, Lunne. – Lunne se aproximou. – Essa é Lunne, minha única filha e herdeira.

-Muito prazer Lunne. –Disse Carlisle. – Você já conhece minha família e espero de verdade que você e meus fihos sejam  bons amigos. – Lunne olhou para todos e disse:

- O prazer é meu em conhecê-los e também espero fazer amizades com vocês. – Disse olhando para os Cullen. Então Alice se pronunciou:

-Eu e você seremos grandes amigas! Espere até ir a escola conosco! Vai amar! – Disse se aproximando e abraçando Lunne, que sentiu um sentimento de forte amizade pela garota.

Logo após ter saído do abraço de Alice, Lunne viu a porta da casa ser aberta. Sentiu-se como se estivesse dentro de um sonho. Era ele. O homem que sempre aparecia em seus sonhos desde quando ela era bem pequena. O lindo jovem de cabelos cor de bronze e olhos dourados, que sorria. Aquele que estava na sua frente não sorria e tinha tristeza no olhar, mas era ele! Ela não tinha dúvidas. Seu coração começou a bater em ritmo acelerado, como nunca havia batido antes. Uma lágrima escorreu de seus olhos, só que foi limpa tão rápido que ninguém teve tempo de perceber. Parecia que alguém, que estava dentro si, gritava, pedia algo, implorava. Suas pernas estavam banbas, suava frio, o coração acelerando ainda mais. Os gritos em sua mente aumentavam, eram algo como “É ele!” . Só teve tempo de escutar Carlisle falar:  

-“Esse é meu filho Edward Cullen”. - O nome que a mulher do espelho disse no sonho.

De repente, o corpo de Lunne ficou leve. A jovem não sentia mais suas pernas, seu corpo. Os gritos cessaram. Só o nome dele ecoava em sua mente. Edward...

 

 

Edward sentiu algo quando viu a garota, filha dos Legrand. Sentiu algo que há muito não sentia. Não sabia dizer bem o que era. Queria ler a mente da menina, mas não conseguia. Ela era como Bella? Não, não podia ser! Espantou esses pensamentos de sua mente e se postou ao lado de Carlisle, que disse:

-“Esse é meu filho Edward Cullen”. -Nessa hora olhou para a garota. Ela o olhava com espanto. Reparou em seus olhos verdes, que pareciam ter lagrimas. Aqueles olhos tinham o mesmo brilho que os da sua Bella...

Foi quando viu a garota cair desmaiada. Teve o reflexo mais rápido de todos e a pegou antes que caisse de encontro ao chão. Ele sentiu algo, como se não pudesse deixar ela se machucar. Uma espécie de instinto protetor. Ele mal a conhecia, mas alguém em sua mente dizia que ela era sua reponsabilidade agora. Não. A única responsabilidade dele se foi para sempre. Mas então por que esse sentimento? Essa era a única pergunta que ele se fazia enquanto apreciava o cheiro e a beleza da jovem que estava desmaiada em seus braços.

 

Continua no próximo capítulo... 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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