Não Sou Nenhum Herói. escrita por Ally Rocket, Am0rim


Capítulo 4
Ele Mais Uma Vez & Salvando Mais Uma Vez


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoal, R5 Family Member postando! Vocês devem ter percebido, ou não, que nós revesamos pra postar. Mas eu queria deixar claro que a ''Ally Rocket" que escreve os capítulos eu só adiciono algumas coisas quando vou postar e dou sugestões pro capítulo.

Espero que gostem, boa leitura!



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POV Autora

Enquanto Austin, o seu tio e o seu irmão ajudavam a Ally com as malas, a dois quarteirões estavam os Hudson a conversar.

–Temos de tratar logo deste assunto.

–Você acha que eu não sei disso?

–Eu sei que sabe, mas nós continuamos na mesma e ainda não temos nada.

–E isso me deixa ainda mais irritado! Saber que depois de tudo não temos nada, temos de nos vingar porque depois de tantos anos a tentar ficar com tudo, temos nem metade.

–É e nós temos de nos despachar a resolver esse assunto. Depois que Mike e Mimi descobriram o que íamos fazer, destruíram a maior parte do nossos plano e depois aquele acidente piorou tudo! Agora será mais difícil.

–Eu não acho! Apesar de já ter passado um ano, o Austin continua mal e digamos que frágil. Será muito fácil continuarmos com os planos.

–É mas não te esqueças que o tio dele é policial e ele ainda tem o Ashton.

–Sim, temos de terminar o que começamos e a melhor maneira é fazê-los nos dar o que queremos e pronto.

–Achas mesmo que ele te vai dar tudo assim? O Austin pode estar mal, mas não é burro.

–Claro que não vai, mas se optarmos pelos seus pontos fracos sim. Como a família e aquela menina que está sempre com ele.

–Ally Dawson?! Oh sim, eles estão muito próximos, ela até está vivendo com eles.

–É eu sei disso, mas como vamos fazer? Eles não se separam e assim não a conseguimos levar!

–Nós temos de tentar. Tenho a certeza que ele não irá pensar duas vezes em salvá-la.

–Mas quando a tentámos apanhar da primeira vez, ele destruiu tudo. Tenho a certeza que agora não será diferente.

–Eu não quero saber. Se o Austin quer tanto proteger a sua namorada então que a proteja. Chame os homens e prepare-os para mais logo...




POV Ally

–E está é a última. - Diz tio do Austin, deixando a minha última mala no quarto de hóspedes.

–Obrigada Sr. Moon.

–Por favor Ally, chame-me de Matthew ou Matt. - Ele sorriu carinhosamente. O Matthew olhou para o relógio e depois para mim. - Bem, eu tenho que ir. Você e o Austin vão ficar bem?

–Sim, nós ficamos bem. Obrigada por tudo Matt.

–Não tens de agradecer Ally. - Diz antes de sair do quarto.
Olhei para as malas e suspirei. Comecei a desembalar as coisas e a arrumá-las no guarda-roupa. Parei um pouco para descansar e ouvi uma voz fraca de alguém cantar e tocar Guitarra O Ashton não pode ser pois ele está a trabalhar.

Saí do quarto e segui a voz, que me levou até o quarto do Austin. A porta estava ligeiramente aberta então abri mais um pouco e vi o Austin sentado na cama de costas. Abri mais um pouco mais a porta e entrei no quarto dele sem fazer barulho.

...No one's ever seen
Hey, now, baby
No doubt about it, girl
You drive me crazy
I'm pleading guilty to the way you make me
Wanna steal your heart
Steal your heart
Call me criminal
I won't deny you make me want it all
Everything you are
So lock it up.... - encostei-me na porta e ela fechou fazendo barulho, o Austin parou de tocar e olhou para mim assustado - Ally? Há quanto tempo estás aí?

–Algum tempo. Você não me disse que era tão bom!

–Eu não te disse um monte de coisas. - Ele se levanta, coloca a guitarra no lugar e eu me sento na cama onde ele estava antes. - Estás bem? - Pergunta e sentou-se ao meu lado.

–Porque você não me contou?

–Contar o quê? Que posso cantar? Mas, eu con...

–Eu não estou a falar disso. Deus, você é difícil! - Interrompi-o levantando-me e afastando-me um pouco dele.

–O que há de errado, Ally? - Pergunta aproximando-se de mim.

–Porque você não contou?

–Mas contar o quê?

–Que foi você que me salvou naquele dia do beco! - O seu rosto caiu, voltando ao mesmo que conheci pela primeira vez. Como um pedra fria e ilegível.

–Eu não sei do que estás a falar. - Diz virando-se de costas.

–Sabes muito bem do que estou a falar! - Digo e ele se voltou para mim.

–Eu não sou nenhum herói, Ally!

–Mas Austin, você salvou-me! Não um policial. Não o teu tio! Você!

–Eu acho que você deveria sair.

–Vai me expulsar? Deixar-me viver nas ruas? É isso?

–Não, eu nunca faria isso. Eu só... Gostaria de ficar sozinho.

–Ok, então. - Digo e saí do quarto, fechando a porta atrás de mim.

Não me estava a apetecer voltar para o quarto, por tanto fui para a casa da árvore. Sentei-me na borda e balancei as pernas. Só não entendo porque ele não me contou a verdade. Ele salvou-me! Porquê esconder? Será que ele pediu ao meu pai para mentir?

Senti movimento ao meu lado e vi que era o Austin que havia subido a casa da árvore e se sentado do meu lado.

–Sinto muito.

–Porque você escondeu a verdade?

–Porque... Quando vi aqueles bandidos no beco, estive quase a ir embora. Eu não queria fazer parte daquilo. Eu até disse para mim mesmo que aquilo era o problema do meu tio, não o meu!

–O que te fez mudar de ideia?

–Eu vi você e sabia que não os podia deixar te machucarem. - Peguei a mão dele e entrelacei os nossos dedos. - Você é diferente dos outros Ally, eu não sei explicar o que é, mas há algo em você que me atrai.

–Não vamos falar disto agora. - Digo e ele assente. - Então, como você conseguiu aquela guitarra? Quando eu acordei ela não estava lá. Gibson certo? Quer dizer, eu vi as suas Fender, Telecaster, mas esta não, deve ser nova.

–Você sabe os nomes das guitarras. Estou impressionado! Mas sim, é uma Gibson, ou melhor "Pôr do Sol", que é como eu a chamo. E antes que diga algo, eu dou nomes ás minhas guitarras sim.

–Eu não ia dizer nada e eu trabalho na Sonic Boom, calculo que você saiba que loja é. E ao contrário de alguém, eu preciso trabalhar para ganhar a vida.

–Se isso era para mim, eu também trabalho!

–Ah sim? Eu não sabia.

–Pois mas é verdade.

–Interessante e então quando você comprou a guitarra?

–Foi o meu tio e o meu irmão que compraram. Ontem foi o meu aniversário.

–Eu não... Espera... Mas isso significa...

–Sim. Os meus pais morreram no meu aniversário. Um belo presente de aniversário não?! - Diz sarcástico.

–Eu sinto muito Austin. - Digo colocando a minha cabeça no seu ombro.

–Está tudo bem!

–Hey. - Levantei a cabeça e olhei para ele. - Feliz aniversário. Mais vale tarde que nunca, certo?

–Sim. Obrigado. - Agradece a sorrir. Voltei a encostar a cabeça no seu ombro e assistimos o Pôr-do-Sol. Não a guitarra o Pôr-do-Sol de verdade.




POV Austin

–Hey, você quer sair?

–O que tem em mente? - Perguntou levantando a cabeça e olhou para mim.

–Vamos dar uma volta por aí.

–Está bem. - Descemos da casa da árvore e fomos para a moto do Austin. Senti a Ally se separar um pouco de mim e quando acelerei um pouco ela segurou a minha cintura firmemente.

–Você está com fome? - Pergunto quando parámos no sinal vermelho.

–Estou a morrer de fome. - Ri e quando deu verde dirigi até uma lanchonete. Estacionei a moto ao lado das outras e fomos para a lanchonete. - Hey, aquela não é a Trish? - Virei-me e vi a Trish aproximar-se da nossa mesa, rapidamente desviei o olhar.

–Oi Ally. Oi Austin.

–Oi Trish. - Digo sem a olhar.

–Então, o que posso trazer para vocês?

–Eu não sabia que você trabalhava aqui!

–Oh, isso é porque eu mudo de trabalho muitas vezes. Não é culpa minha se eles não sabem reconhecer meu trabalho. - Falou com a mão no coração com um sentido de drama.

–Ok. Então eu vou querer ovos mexidos com bacon e salsichas, e suco de laranja.

–Eu quero o mesmo.

–Eu trago já. - Ela deu-me um sorriso falso antes de se afastar.

–Qual o problema entre vocês dois?

–Ela está um pouco chateada. Eu meio que a afastei depois que os meus pais morreram. Bom, na verdade eu afastei todos, até um pouco do meu tio, do meu irmão e do Sam.

–Quem é o Sam?

–É o meu melhor amigo...

–De jeito nenhum! Austin Moon! De volta dos mortos é? - Virei a cabeça e levantei-me.

–O que você quer Jason?

Jason McVey. Eu odeio ele, vamos dizer que não somos os melhores amigos. Pelo menos não mais. Ele é um pouco mais baixo que eu e tem cabelos e olhos castanhos.

–A questão não é o que eu quero, é o que você faz fora da sua caverna de morcegos?!

–Olha Jason, eu não quero problemas!

–Isso é mau, você já tem um problema - Desafiou.

–Não tenho tempo para isto. Vamos Ally. - A Ally levantou-se e eu coloquei o dinheiro na mesa. Em seguida caminhamos para fora da lanchonete, fomos para a minha moto e partimos.

Quando já estávamos a pelo menos a meio do caminho, virei a cabeça para trás e reparei no carro que nos seguia.

–Oh não!

–O que há de errado?

–Acho que nos estão a seguir. - Digo mudando para o outro lado e noto que o carro estava mesmo a seguir-nos. - Se segura bem. - Digo e ela segura-se firmemente a mim.

Aumentei a velocidade e ao fim de um tempo o carro já não nos estava mais a seguir. Aliviado, desacelerei para o limite de velocidade e logo chegámos de volta a casa. Estacionei a moto e tirei o capacete. Ajudei a Ally com o capacete dela e senti uma dor aguda nas minhas costas.

–Argh! - Virei-me e encontrei o Jason e três tipos com ele. Jason carregava um bastão de madeira. Ele balançou o bastão e depois bateu o meu torso. Grunhi de dor e cai no chão. O Jason começou a chutar o meu estômago e acertou algumas vezes no meu rosto também.

–Me solta! - Ouvi a Ally dizer e abri os olhos, vendo um dos tipos segurar firmemente os pulsos da Ally mantendo as costas dela contra o seu peito.

–Austin! - Ouvi e percebi que era o Sam. Ele afastou o Jason de mim e um dos tipos começou a lutar com ele.

Levantei-me e quando o Jason me ia bater mais um vez com o bastão, bloqueio ataque com o braço esquerdo. Virei o pulso para pegar o bastão e rapidamente torci o o bastão de maneira a que Jason o largasse. Depois de lhe tirar o bastão, soquei seu estômago e acertei com o bastão peito dele. O Jason cambaleou para trás e acabou por cair no chão tossindo. Lancei um olhar de morte para os outros membros do gangue, eles rapidamente largaram a Ally e pegaram o Jason indo rapidamente embora.

A Ally correu até mim e ajudou-me a entrar em casa, assim como o Sam. Sentei-me no sofá e a Ally apareceu da cozinha com gelo e uma toalha molhada da cozinha.

–Estás bem Austin?

–Sim Sam, obrigado.

–Não tens de agradecer, é para isto que servem os amigos. - A Ally sentou-se ao meu lado.

–Ally, este é o meu melhor amigo Sam. Sam esta é a Ally.

–Porque você não me disse que já tinha uma namorada?

–Ela não é minha namorada. - Digo levantando-me. - Ai! - No mesmo momento senti uma dor e me sentei novamente no sofá. - Nós somos só amigos.

–Só amigos? Quero ver até quando! Bem eu tenho de ir foi um prazer te conhecer Ally. Tcahu.

–Tchau. - Ele saiu e a Ally virou-se ficando de frente para mim e colocou a toalha no meu rosto.

–AI!

–Estás bem?

–Sim, mas isso arde.

–É, mas também ajuda. Segura. - Segurei a bolsa do gelo e ela voltou a limpar o meu rosto.

–Você não tem de fazer isso Ally. Eu estou bem.

–Não, você está machucado. - Ele continuou a limpar o meu rosto.

–Para, Ally! - Largo o gelo e puxei as mãos dela longe do meu rosto. Olhei nos seus olhos e larguei as mãos dela. - Porque você está a fazer isto?

–Você salvou a minha vida, pela segunda vez! - Segurei as mãos dela.

–Eu já disse que não sou nenhum herói Ally, mas você salvou a minha vida primeiro.

–O quê? - Pergunta confusa.

–Eu estava num buraco escuro até você chegar. Eu estava perdido há muito tempo e você trouxe-me de volta desde que esbarrou em mim e falou comigo pela primeira vez. - Olhei nos olhos dela e ela olhou nos meus. Comecei a me inclinar e ela fez o mesmo, quando estávamos a polegadas de distancia, a porta abriu e o meu tio entrou com o Ashton.

–Eu vou levar isto. - A Ally pegou a toalha e o gelo e foi para a cozinha. o meu tio cumprimentou-a, assim como o Ashton e depois caminharam até mim, ficando na minha frente.

–O que aconteceu? - Perguntou o Ashton a olhar para mim.

–Nada.

–Não mintas Austin!

–Você quer mesmo saber? Ótimo, Jason McVey, aconteceu! - Digo levantando-me.

–O que isso significa? - Pergunta o meu tio.

–Ele atacou-me sem motivo. Ele tentou ferir a Ally e tive de lutar, mas foi em legítima defesa.

–Em legítima defesa?

–Sim.

–Ok, tudo bem. - Ele suspirou. - Porque você não vai para a cama? Está a ficar tarde!

–Com prazer! - Digo e subi as escadas para o meu quarto.

Antes de ir para o meu quarto, bati na porta do quarto da Ally e esperei um tempo até ela abrir a porta.

–Oi.

–Oi Austin. O que se passa?

–Nada, eu... Eu só queria dizer boa noite.

–Isso é tudo?

–Sim

–Ok, então boa noite.

–hum... Sim... Boa noite!

Ela sorriu e depois fechou a porta. Olhei para baixo e quando estava prestes a ir embora, a porta abriu e a Ally pegou o meu rosto e beijou-me. Estava chocado, mas rapidamente recuperei do choque e segurei o rosto dela e beijei de volta.

As mãos da Ally desceram do meu rosto para o meu peito, alguns segundos depois afastamos-nos e a Ally sorriu.

–Boa noite Austin.

–Humm....b-boa noite Ally. - Ela riu e fechou a porta novamente. Depois de segundos a sorrir e olhar para a porta, caminhei para o meu quarto e fui dormir.



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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram do capítulo?

Outra coisa que eu quero saber é se vocês gostaram da idéia de ele dar nomes pras suas guitarras? Se vocês gostarem eu posso nomear as outras guitarras dele também.

Bom é isso pessoal! Vocês conhecem a fic da "Ally Rocket", ''I Always Love You''? Se não, vão lá ler, já está quase acabando!