Nossa Canção escrita por Day Marques


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Meus cookies lindos, peço perdão mais uma vez pelo atraso. Eu continuo sem notebook, pretendo consertar essa semana. De qualquer jeito, já tem um capitulo programado para a próxima sexta. Comentem, por favor, preciso saber o que vocês estão achando da historia. "Simbora" ler que a vida ta chata demais para perder tempo kkklkk. Beijokas e bom final de semana....



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– Puta merda – Xinguei – Mas que merda – Continuei xingando e olhando as fotos que estavam naquele maldito site de fofocas.

– Eu sei, prima. Eu sei – Podia perceber que a Nessie se segurava para não rir – Não pira, são só fotos. Fica calma.

– Não tem como ficar calma, Nessie. Você sabe a merda que isso pode ser, eu não vou mais ter paz – Baixei um pouco mais e comecei a ler a notícia – “Ed Cullen foi visto em Boston, nesse domingo, com uma morena desconhecida. Fontes disseram que eles pareciam bastante íntimos e sorriam um para o outro o tempo todo” - Parei de ler – Mas que porra de mentira, como eles podem escrever uma coisa dessas? - Praguejei. Nessie continuou lendo.

– “Logo que saíram da lanchonete, se despediram com um beijo no rosto – Revirei os olhos revoltada – E cada um seguiu seu caminho. Hum, seria mais um caso ou o começo de um romance? Será que daria certo, o rock star e a anônima? Vamos acompanhar essa novela”.

– Eu vou matar esses vermes, vou processar – Gritei.

– Vai nada, fica quietinha ai. Deixa isso para lá, Bells. Você e todos nós sabemos que isso não é verdade. Então, para quê ficar se estressando com isso?

– Você tem razão – Respirei fundo e soltei lentamente – São só boatos, nada demais – Ri trêmula.

– Droga, eu preciso beber. Nessie, nos falamos depois – Desliguei sem esperar sua resposta. Tirei uma garrafa nova da geladeira, já que a outra estava quase vazia, e sentei no sofá com uma caixa de bombom.

A caixa de bombom estava quase vazia e já tinha esvaziado a garrafa, quando meu celular tocou.

– Nessie, já disse que não quero mais saber disso – Minha voz estava um pouco embolorada.

– Não é a Nessie – Disse uma pessoa, um homem, do outro lado.

– Quem é?

– Não reconhece mais a minha voz?

– Dá pra parar de palhaçada e dizer quem é?

– Esquentadinha, em? - Riu – Sou eu, o Edward – Ah sim, eu conheço ele. Sorri com meu pensamento idiota.

– Ah claro, oi Edward – Saudei – Espera, como conseguiu meu número?

– Dinheiro, baby – Está virando um hábito eu revirar os olhos.

– Hum, imagino. O que quer?

– Saber como está, acabei de ver as fotos em todos os lugares.

– Apesar de chateada, não posso reclamar. Não mesmo, porém, eu já sabia que isso podia acontecer.

– Sinto muito, odeio essa parte da minha vida. Nada fica em segredo – Gargalhei. Nem sei porque fiz isso – Por que está rindo?

– Nada! Só estou pensando: que vidinha de merda, essa sua – Voltei a rir e o escutei soltando uma risadinha.

– Você bebeu?

– Não – Estendi demais o não, o que, com certeza, me entregou.

– Com certeza bebeu – Riu – Quer que eu vá até ai ficar com você?

– Não, obrigada – Desdenhei – Você ainda está em Boston?

– Estou. Vou passar essa semana aqui, depois viajo para Nova York – Se explicou.

– Hum, legal – Ficamos em silêncio. Está ai o motivo de não gostar de falar em telefone, porque quando falta assunto, você não tem tempo de pensar em algo para dizer sem que fique esse silêncio constrangedor.

– Hãm, Bella...Bom, eu sei que você não gosta muito de mim. Mas, eu realmente me diverti muito ontem – Soltou uma lufada de ar – Você...bem...você gostaria de sair comigo?

– Para onde, exatamente? - Perguntei rindo, achei fofo como ele ficou sem graça ao me convidar.

– Para onde você quiser, onde se sentir mais confortável.

– Pode vir a minha casa, amanhã as sete? - Ri.

– Claro, ótimo. Um lugar bem reservado, longe de paparazzis.

– Ótimo, assim posso chegar a tempo do trabalho e tentar preparar algo.

– Que bom – Sorriu – Obrigado, Bella. Estou ansioso para amanhã.

– Tudo bem, nos vemos amanhã. Tchauzinho – Despedi-me, mas ele não desligou -Tchau, Edward.

– Tchau Bella, um beijo – Eu mesma tive que desligar. Recolhi as garrafas e taça e pus tudo na pia. Deitei em minha cama com a caixa de bombom em mãos e fiquei pensando na vida. Talvez seja uma boa ideia o Edward vir para cá, já faz tanto tempo que não fico com um homem que já nem sei mais contar. Será que ainda sei beijar? Até mesmo transar? Quem sabe amanhã não posso sair do atraso? Pois é, todo mundo tem uma transa casual, por que não eu? Pois é isso que vou fazer, vou juntar o útil ao agradável e ser feliz enquanto posso. O resto, eu deixo para pensar depois.

[…]

– Sam e Patty, estou saindo mais cedo hoje. Preciso fazer umas coisinhas.

– Ela tem um encontro – Falou Patty piscando para Sam. Ambos riram quando fechei a cara.

– Calado, vocês dois – Falei – Faço hora extra amanhã, prometo – Dei as costas e comecei a andar.

– Isso se você conseguir vir trabalhar amanhã – Disse Sam rindo.

– Vocês estão muito engraçadinhos, hoje – Falei sobre o ombro – Até amanhã – Não dei a chance deles falarem mais nada. Liguei o carro e fui para o salão. Comprei um sanduíche de peito de frango com queijo derretido e um suco de goiaba, difícil de encontrar por aqui, aliás. Pouco tempo depois, entrei no estacionamento do salão e fui até a recepção.

– Boa tarde, senhorita Isabella – Disse a recepcionista.

– Boa tarde, amore – Sorri para ela – Tenho hora marcada para depilação – O quê? Não me olhem assim, sou uma moça precavida. Ela digita algo no computar e me olha.

– A senhora Jôsi já vai recebê-la, aguarde só um minuto. Ela está acabado uma sessão.

– Claro, obrigada – Ela me ofereceu algo para beber ou comer, mas neguei. Só deu tempo de eu sentar no pequeno sofá preto e a porta do consultório foi aberto.

– Bella, que bom te ver – Veio em minha direção depois de se despedir de sua cliente.

– Fala como se não soubesse que eu viria – Debochei a abraçando.

– O que tem hoje que precisou dessa sessão tão depressa?

– Vamos começar e vou te contando, não quero me atrasar – Entramos na sala, fui logo tirando minha calça e calcinha e deitei na cama. Enquanto ela ia fazendo a depilação ao meu gosto, ia contando tudo que tinha acontecido nos últimos dias da minha vida.

Você deve estar se perguntando: Como você age tão naturalmente, estando toda aberta na frente de uma pessoa? Simples! Já estou tão acostumada com isso que nem me importo mais. Não me entenda mal, eu não vivo abrindo minhas pernas, é que é comum já que faço tantos exames e tudo o mais.

Suas mentes poluídas!

Uma hora depois, eu estava pondo minha roupa de volta. Fiz pernas, partes íntimas, tudo, e axilas. Tudo certo e no ponto. Despedi-me da Jôsi e corri para casa. Dei uma olhada em tudo e verifiquei se estava tudo limpo e no lugar. Nem ferrando eu ia cozinhar, estou cansada demais para isso. Mais uma vez o restaurante da rua salvou minha vida. Pedi Frango, camarão, arroz branco, sopa de camarão e donuts de doce de leite. Está ótimo, se ele reclamar, como tudo só.

Coloquei uma calça jeans rasgadinha, uma blusa de manga comprida e um casaco fino por cima, calcei um chinelo de dedo mesmo e foi o tempo que levou para a campainha tocar. É hoje que eu saiu da miséria.

Gente, sejamos sinceras, ele é um gato, eu estou na seca. Confesso que no começo eu não gostei muito da ideia, mas, às vezes temos que juntar o útil ao agradável e ser feliz até onde der. Até parece que ele não pensa em fazer sexo comigo também. Como somos bem crescidinhos, vamos nos acertar e fazer essa noite valer a pena. Reclamações? Minha secretária eletrônica está aqui para isso, beijos.

A campainha tocou mais uma vez e me apressei. Parei em frente a porta e dei uma olhada no look. Blusa apertada e um pouco decotada, ok. Calça justa marcando e levantando o bumbum, ok. Cabelo bagunçado e sexy, super ok. Estou agindo como uma adolescente? É o que a falta de sexo faz, meus caros.

– Oi, pensei que ainda não tinha chegado – Disse Edward.

– Desculpe, estava deitada – Dei espaço para que passasse e ele entrou. Quando fechei a porta, vi que me fitava.

– Está linda – Abaixou-se um pouco e beijou minha bochecha – Trouxe um pote de sorvete e essa caixa de cerveja.

– Cerveja? - Falei rindo.

– É, eu quis diferenciar um pouco. Sabe como é, chega de vinho – Rimos. Apontei para o sorvete – Isso aqui foi uma escolha bem estúpida, já que está um frio horroroso, mas eu sou idiota e gosto de aventuras.

– Uau, que menino aventureiro – Tirei a sacola de sua mão e fui para cozinha, guardei o sorvete no congelador e me voltei para ele.

– O que temos para o jantar? - Lambeu os lábios.

– Desculpe te desapontar, mas você não vai provar do meu tempero hoje. Cheguei cansada e pedi comida – Apontei para os pratos encima do balcão.

– Hum, comida tailandesa. Interessante.

– Não gosta?

– Não como muito, mas esses pratos me parecem estar bem suculentos – Esfregou as mãos uma na outra.

– Então, vamos atacar – Sentamos nas cadeiras próximas a bancada e nos servimos. Edward deu a primeira garfada e quase caiu da cadeira.

– Hum, meu Deus, que delicia – Comeu mais duas vezes – Caramba, onde você comprou?

– No restaurante aqui da rua.

– Eu preciso ir lá, tenho que pedir a mulher que fez essa comida, em casamento – Engasguei-me um pouco com a cerveja quando gargalhei.

– Até parece – Falei rindo.

– O quê? - Perguntou confuso.

– Você, se casando. Nada a ver uma coisa com a outra.

– Só por que sou um cantor?

– Também. Mas, mais porque você viaja muito. Sem falar as inúmeras fãs que se jogam em cima de você.

– Bella, você tem uma péssima imagem de mim. Eu não sou desse jeito – O fitei com uma sobrancelha erguida. Tomou um gole da cerveja e acabou rindo – Ok, não tão cafajeste assim. Eu posso ser um homem direito. Só basta eu encontrar a pessoa certa.

– Vai dizer que nunca ficou com uma fã? Melhor, com quantas fãs você já ficou? - Manti a sobrancelha erguida.

– Claro que já. Quando se é jovem e imaturo, você vê todas aquelas mulheres se jogando em você e claro que você não perde a chance. Cabeça de homem é uma desgraça, Bella, muitas vezes pensamos mais com a cabeça de baixo do que com a de cima.

– Já se apegou a alguma? - Ele pareceu um pouco desconfortável, mas respondeu tranquilamente.

– Uma única fã que fiquei, ela era uma menina legal, diferente das outras com quem eu já tinha ficado. Eu estava no começo/meio da minha carreira e ela me ajudou tanto. Eu confundi as coisas e acabei a pedindo em casamento.

– Puxa – Falei sem querer. Por essa eu não esperava.

– Pois é, quase casei com ela – Se não existisse “coisas” segurado meus olhos por dentro, ele teria saltado do meu rosto.

– Isso é sério? - Fez que sim com a cabeça – E por que não casou?

– Ela não aguentou a pressão que a cercava e desistiu – Suspirou – Foi difícil no começo, pois eu realmente gostava dela.

– Sinto muito – Alisei seu braço peludo.

– Por uma parte eu entendo ela. Eu não sei se seria capaz de desistir de toda a minha vida por causa de uma pessoa, entende? Eu penso: e se eu desistir por ela e depois acabarmos? Eu só vou ter a impressão que fui o cara mais idiota do mundo por ter feito algo tão estúpido.

– Eu entendo, também penso o mesmo – Olhei para ele e sorri – Mas essa não é a graça do amor? Fazer e dizer coisas idiotas? - Ambos rimos.

– É, acho que sim – Continuamos comendo e depois Edward me ajudou a limpar e guardar tudo.

Enquanto ia guardando tudo, fiquei me sentindo diferente, não é o modo como vocês estão pensando, é como se eu estivesse feliz por ele ter sido tão sincero comigo. Ele chegou aqui e conversou sobre sua vida como se fossemos íntimos, eu gostei disso. Ainda por cima por ter sido coisas tão íntimas e sérias. Caramba, Edward, casamento... Isso jamais soaria tão bem em uma frase para mim.

O tempo voltou a esfriar mais dentro do apartamento, me fazendo aumentar o aquecedor e busquei duas mantas para por sobre nossos ombros.

– Podemos tomar sorvete? - Edward pisca os olhos, me derreto com sua tamanha fofura.

– Ok – Volto a cozinha, trago logo o pote de sorvete e também a bandeja de donuts com doce de leite. Depósito tudo a nossa frente, lhe entrego a colher e me sento.

– Direto da fonte – Pisquei para ele – Não tem nada melhor – Ele riu e tomou uma colherada.

– Assim que terminarmos aqui, devemos tomar vitamina C e remédio para gripe.

– Uhum, estamos muito aventureiros hoje – Sorrimos um para o outro. Peguei um donuts e pus sorvete por cima – Toma, prova isso.

– Tem certeza? – Seu rosto se enrugou confuso.

– Prova medroso – Empurrei em sua boca e ele mordeu. Sua primeira expressão foi de nojo, depois mudou para curioso, até que seus olhos brilharam de “deliciação”.

– Hum, é bom – Mastigou e pediu mais.

– Eu disse, sempre faço essas combinações malucas com comidas que eu gosto.

– Mas, nem todas dão certo – Concordei.

– Sabe a minha preferida? É biscoito recheado de chocolate, com brigadeiro por cima e coca-cola – Nossa, me deu até água na boca. Por que estou tão solta com ele, contando até minhas coisas favoritas? Talvez seja porque ele fez o mesmo comigo.

– Hum, essa mistura deve dar uma bela dor de barriga – Gargalhei.

– Não em mim, eu adoro.

– Quero provar um dia – Fiquei sem saber o que dizer. Vai haver uma próxima vez? Não é esse o motivo que está me levando a querer transar com ele, porque não vamos nos ver mais? Sacudi a cabeça e sorri.

– É, quem sabe – Enchi minha boca e tentei não parecer uma idiota mastigando.

Pouco tempo depois, guardei o pote na geladeira já quase pela metade, estávamos cheios. Olhei no relógio e marcava nove e meia. Ah, ainda é cedo. O Edward ainda não tentou nada comigo, será que ele é do tipo que não transa por transar? Deus, espero que não. Já sei! Filme! Filmes, escurinho e um friozinho, sempre dá certo.

– Edward, ainda está cedo. Se não tiver nada melhor para fazer, gostaria de assistir a um filme comigo?

– Sério?

– Sempre faço isso quando chego do trabalho e não quero dormir cedo – Mentira, quase sempre.

Mas, ele não precisa saber disso.

– Hãm, ok – Sentou no sofá e sorriu. Fui até a prateleira e procurei por um filme legal.

– Do que gosta de assistir? - Perguntei ainda olhando as opções em minha frente.

– Gosto de assistir de tudo um pouco. Pode ser uma pergunta idiota, mas você tem o filme Guerreiros do Amanhã - Virei bruscamente para ele.

– Está brincando? É um dos meus filmes favoritos – Puxei o filme de imediato da prateleira e coloquei no DVD. Sentei ao seu lado, puxando minha manta, e dei play.

Edward e eu fazíamos caras e bocas para as cenas do filme, como se nunca tivéssemos assistido, gritávamos alto tentado fazer o pessoal sair de algum lugar. Patético, eu sei, mas qual a graça de assistir a um filme e não interagir com ele? Aos poucos, fui me inclinando em direção ao Edward e já me encontrava com a cabeça em seu ombro. Ele parecia meio tenso e reprimi uma risada. Sério que ele estava...nervoso?

Espreguicei-me um pouco e o fitei.

– Posso por minha cabeça no seu colo? – Fiz voz de sonolenta.

– Claro – Sorriu trêmulo. Ele não está nervoso, só está tentando reprimir o desejo que senti, a mesma vontade que eu estou. Qual é gente, nunca disse que era virgem e santa.

Deitei primeiramente virada para a TV, assisti mais meia hora de filme, até que virei para ele e fiquei de cara com o seu “volume”.

– Bella...eu...é que...eu preciso de água – Gaguejou constrangido. Ergui uma sobrancelha e sorri.

Levantei-me lentamente até parar perto da sua boca.

– Tem certeza de que o que você precisa é de água? - Passei a língua por seu lábio. Já ouviu falar que a menina na frente dos outros é “comportada” e entre quatro paredes vira uma outra pessoa? Pois bem, eu sou uma delas. Quando é para seduzir, ter algo que eu realmente quero, eu viro outra pessoa – Hum?

– Definitivamente não - Esbravejou antes de atacar minha boca. Subi encima de seu colo e aprofundei o beijo. Caramba, ele beija muito bem! A minha parte de baixo já foi dando um rebuliço e sentir o seu pau crescendo embaixo de mim não ajudou em nada. Soltei um gemido quando ele mordeu e lambeu minha orelha.

Tive a infeliz ideia de me separar para tirar a blusa, o que lhe de tempo para raciocinar.

– Não, espera – Se afastou quando fiz menção de voltar a lhe beijar.

– O que foi? - Arfei.

– Eu não posso fazer isso – Resmungou – Eu não quero que você pense que eu vim aqui com a intenção de te levar para a cama.

– Edward, eu não estou te acusando de nada, fica tranquilo. – Tentei beijá-lo, mas se afastou outra vez. Bufei e lhe fuzilei.

– É sério, eu não quero passar a imagem errada. Bella, eu quero muito fazer sexo com você, mas... – Segurou minhas mãos para baixo – Eu realmente gostei, vi algo bom.

Nesse mesmo momento, relaxei o corpo e soltei minhas mãos. Segurei seu rosto entre elas e sorri.

– Edward, eu quero muito isso, quero muito fazer sexo com você. Não me importo com essa coisa de romantismo. Estou tão excitada que nem me importaria se o teto caísse.

– Mas...

– Por favor, só relaxa – Beijei seus lábios delicadamente – Vamos, eu sei que você também quer – Movi-me um pouco sobre seu membro e essa foi a gota d'água para ele perder a cabeça.

Meu corpo foi sustentado e jogado no sofá.

– Tudo bem, já que você insisti. Vou te dar o que tanto precisa – Sorriu malicioso e adorei esse lado dele. Entre beijos e chupões desesperados, tiramos a roupa rapidamente. Prendi minhas pernas ao redor do seu quadril e o puxei para mim.

– Oh Deus, isso – Gemi quando o senti dentro de mim. Edward deitou sua cabeça entre meus seios e gemeu.

– Vou começar a me mover – Sorri.

– Não precisa dizer o que vai fazer, só me faça gozar, pelo amor de Deus – Ele se moveu lentamente, me fazendo revirar os olhos de tanto prazer. Era como se ele estivesse me torturando, não me importaria se fosse em outro momento. Mas, agora, eu preciso mesmo gozar ou vou ter uma ataque cardíaco.

– Mais rápido, Edward – Sussurrei e puxei mais seu quadril com minha perna. Ele investiu mais rápido e com força, o que em poucos minutos nos fez chegar a porta do paraíso. O abracei com toda a força que tive e soltei um grito agudo. Seu gemido foi o que me levou a loucura. Ele desmoronou sobre mim e nem me importei com seu peso, meu corpo ainda estava em êxtase.

– Nossa, Edward – Soltei.

– Obrigado...eu acho – Gargalhou meio grogue. Ficamos conversando algumas banalidades, até ele levantar a cabeça e me encarar.

– Gostaria que eu fosse agora? - Ele deveria ir, mas está um pouco tarde e eu ainda não estou totalmente saciada. Então, acho melhor ele ficar.

– Você pode dormir aqui, se quiser. A gente pode tirar o resto das nossas roupas e ir pra minha cama – Pisquei.

– Meu pai, você me assusta – Riu – Quem diria que você, uma moça tão na sua, ia ser uma ninfomaníaca?

– Hey – Bati em sua cabeça – Não sou nada disso e até parece que você não gosta de foder.

– Bella, eu não fodo...eu faço amor – Nossa, crise de riso foi pouca para o que deu em mim.

– É muito ridículo da sua parte pegar a frase de um livro e distorcê-la totalmente.

– Disse quado consegui me controlar.

– Só estou falando a verdade.

– Você, por acaso, é daqueles homens que só faz sexo depois do casamento?

– Depende, se a garota quiser – Deu de ombros.

– Você é mais certinho do que eu imaginava – O empurrei e sai do sofá.

– Eu não sou certinho, você me subestima demais.

– Ok, então vem – Estendi-lhe a mão – Venha para o quarto comigo, gostaria de lhe corromper mais um pouco – Ele gargalhou e segurando minha mão, me seguiu.


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