Nossa Canção escrita por Day Marques


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Cookies, perdão por não ter postado no dia certo. Meu notebook deu pau de vez e vou levar ao conserto. A sorte é que eu tenho a fic guardada no pen drive. Foi uma guerra, porque eu tentei postar pelo celular, não deu certo. Tentei postar pelo tablet do meu irmão, também não deu certo. Tive que correr e pedir socorro a minha amiga. E é graças a ela que esse capitulo foi postado. Uma salva de palmas para a Val Barreto kkklk. Bom, espero que se deliciem que o cap e se eu não postar na sexta de novo, é porque estou ainda sem notebook. Beijokas e deixem muitos comentários...



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– Com licença – Falou, fazendo a Nessie quase ter um AVC – Desculpe a intromissão, mas você não é a garota que apareceu no meu show? - Endireitei-me na cadeira, já que não resolveu nada eu tentar me esconder, e o fitei.

– É, sou eu sim – Sorri. Ele se abaixou, e como se tivesse toda intimidade do mundo, beijou meu rosto – Posso? - Apontou a cadeira vazia ao lado da Nessie.

– Claro, fique á vontade – Falou animada. Ele tomou seu lugar e sorriu para ela.

– Você é...

– Renesmee, Nessie – Se corrigiu – Sou a prima que pediu que ela fosse ao seu show.

– Bom, agradeço a você, Nessie – Sorriram um para o outro. Tem como se tornar mais patético?

– A Moly foi toda elogios sobre você, muito obrigada por ter salvado minha pele – Falou – A Bells é uma ótima prima, ninguém mais faria isso por mim – Por que ela está me olhando assim?

– Ela é – Fitou-me também – Achei engraçado, uma moça mais velha ter ido me conhecer. Mas ela logo disse que não era minha fã.

– Tadinha, não sei como isso não aconteceu. Vivo escutando suas músicas – Riram e eu só soltava um risinho um pouco constrangida com sua presença. Ele é lindo, gente, não tem como não se sentir atraída.

– Eu até a convidei para tomar um café hoje, mas ela disse que estaria ocupada.

– Pois é, a Nessie me chamou para fazer compras.

– Não é bem a sua cara esse tipo de exercício que goste de fazer – Como ele sabe disso?

– As compras são para ela.

– Perdi minhas malas antes de voltar para casa – Falou para ele – E ele te convidou, Bella? - Ah não, lá vai começar o interrogatório.

– Mas ela recusou – Se fez de ofendido – Quão mal-educado você acha isso, Nessie?

– Muito mesmo – Sorriram cúmplices – A Bells estava acabando de me dizer que não tinha mais fome e que estava com vontade de comer a famosa torta de chocolate da esquina – Eu poderia protestar, mas ela chutou minha canela.

– É mesmo? - Falou me olhando.

– Prima, por que não leva o Ed para conhecer e comer a melhor torta do mundo? - Eu vou matar essa infeliz. Pus o melhor sorriso na cara que pude e me levantei.

– Por que não? - Ed levantou de seu lugar e me estendeu o braço.

– Oh, que cavalheiro – Cutucou Nessie. No mínimo, um tapa na cara dela eu vou dar quando chegar em casa, e ela sabe que vou fazer isso. Ele pôs meu braço sobre o seu e seguimos para a saída do hotel.

[…]

– Hum, sua prima não estava mentindo quando disse que essa era a melhor torta do mundo – Disse ele em seu quinto pedaço. Engoli o meu último e afastei o prato, pondo o canudo do copo de coca em meus lábios.

– É, aqui é meio que o meu refúgio. Sempre venho aqui quando quero pensar – Falei sem ao menos perceber.

– Não te julgo – Suspirou, empurrando o seu prato já vazio – Eu gostaria de ter um lugar para me refugiar também. Mas, é meio impossível, você sabe, com a vida que eu levo. Quase nada eu consigo manter em segredo – Isso só me fez lembrar que possivelmente eu estaria estampada em alguma capa de revista de fofocas idiotas. E isso não me deixou nada feliz. Dois tapas, Nessie! Dois tapas é o que você vai levar.

Cocei o nariz e minha pulseira fez barulho.

– Já esteve em todos esses lugares? - Segurou meu pulso para olhar mais de perto.

– Ah não, a Nessie que já. Ela me deu de presente, meu trabalho não permite isso.

– Falta de dinheiro ou tempo?

– Tempo.

– No que trabalha?

– Sou Administradora Hospitalar, sou diretora.

– Ouvi dizer que essa carreira ganha muito bem – Sorriu.

– Digamos que não tenho do que reclamar – Sorri também.

– Pois bem, não deixe de fazer isso quando tiver a chance – Só eu senti uma segunda intenção nessa frase? - Viajar e conhecer novos lugares é maravilhoso.

– Já esteve em muitos lugares? – Perguntei para não ser mal-educada. Estava sem assunto algum.

– Muitos lugares. Alguns chatos, outros bem legais. Cada um deixa sua marca em minha vida.

– Qual foi o melhor lugar que já esteve?

– Eu costumava dizer que o Brasil. Não sei, eles são bem animados e calorosos. Gosto de gente assim, já que nós americanos somos meio chatos – Riu – Mas minha teoria mudou, acho que meu lugar favorito passou a ser Boston – Deu-me uma piscadela. Se fosse com outra pessoa, ou melhor, mulher ou garota, as pernas delas já estariam bem abertas.

– Hum, legal – Sorri. Tentei não demonstrar, mas me senti bem em ouvir isso – Aqui é mesmo um lugar bem bacana de viver. Seu nome é mesmo só Ed?

– Não – Riu – Meu nome é Edward Anthony Masen Cullen.

– Só o Edward bastava – Rimos – Mas, nome legal.

– E o seu?

– O meu você já sabe, é Isabella.

– Você sabe o que eu quis dizer.

– Isabella Marie Swan – Revirei os olhos – Satisfeito?

– Muito – E seu celular começou a tocar – Um minuto – Atendeu, mas a ligação caiu. Logo depois, chegou uma mensagem e enquanto lia, fez uma careta.

– Acho melhor eu ir andando – Falei já me pondo de pé – Obrigada pelo almoço, quer dizer, pelos pedaços de torta.

– Eu que agradeço – Se pôs ao meu lado – Você quer uma carona, sua prima deve ter levado o carro.

– Não, tudo bem, eu posso pegar um táxi.

– Eu te levo – Foi andando até seu carro.

– É sério, estou bem – Parei o táxi que passava na rua – Agradeço.

– Bella, eu posso te levar – Entrei no táxi e virei-me para ele.

– Adeus, Edward.

– Te vejo outro dia, Bella – Acenou e mandei o táxi ir, passando meu endereço.

[…]

– Bells, como... - Foi interrompida pelo tapa que dei em seu rosto. Viu, eu cumpro minhas promessas – Hey!

– Isso é por você me desrespeitar – Falei apontando o dedo na sua cara – Você sabe o quanto eu odeio ser pressionada a sair com uma pessoa. Sabe que eu odeio isso – O tapa foi leve, não precisam se preocupar, é só mais para cumprir minha promessa – Jake entrou na cozinha e parou quando viu a tensão no ar. A fuzilei – Eu só não te bato por causa dessa cri... - Parei de imediato.

– O que está acontecendo aqui, Bella? - Ele perguntou.

– Nada. Vou para o meu quarto – Deixei os dois sozinhos e subi, ignorando qualquer um que tentasse falar comigo. Não foi de todo um mal, eu até gostei de sair com ele. Mas eu tenho que ser realista, sabemos que se possível e fosse acontece, não daria certo uma relação entre nós dois. É melhor evitar enquanto é cedo.

[…]

Depois que fiquei mais calma, resolvi ir atrás da Nessie e lhe pedir desculpas. Possa ser que eu tenha exagerado um pouco, mas, eu te disse que sou dramática. Abri a porta do meu quarto bem a tempo dela ter seu braço levantando, pronto para bater.

– Bella.

– Nessie – Falamos juntas e sorrimos.

– Deixa eu falar primeiro – Pedi. Segurei sua mão e a fiz sentar em minha cama – Desculpa, eu não devia ter batido em você. Foi um ato bem estúpido da minha parte.

– Eu que te devo desculpas. Eu sei o quanto você odeia quando as pessoas te empurram para uma situação embaraçosa. Ainda mais com um homem que você nem conhece – Sorriu sem jeito – É só que, eu vi o jeito como ele te olhava e botei em minha cabeça que você não poderia perder essa chance.

– Eu te desculpo.

– Eu também te desculpo – Nos abraçamos – Agora – Fitou-me – Me conta tudo – Sorriu como se nada tivesse acontecido. Contei detalhe por detalhe do tempo que passei com ele e ela não tirava o sorriso bobo do rosto.

– Ele disse mesmo que o lugar favorita dele passou a ser Boston, olhando bem nos seus olhos? – Assenti – Bells, ele tá tão na sua – Ri por ela ter roubado essa frase de uma série.

– Prima, ele está na de qualquer uma que estiver desposta em cair em sua cama por uma noite.

Apenas uma noite para seu total prazer e relaxamento – Revirei os olhos.

– É melhor esquecermos isso, estou exausta e amanhã trabalho – Beijei seu rosto – Boa noite.

– Não me expulse, já estou indo – Ficou em pé e me olhou sorrindo – Vocês ainda vão viver algo bom, pode apostar – Joguei meu chinelo em sua direção e ela saiu sorrindo. Deitei na cama e suspirei.

Ele é muito bonito e eu adoraria ter uma noite quente com ele. Mas, isso não vai passar de uma vontade. A essa hora, ele já deve estar com uma garota, dentro do seu jatinho particular, viajando para outro lugar do mundo e nunca mais nos veremos.

A vida segue e amanhã e só mais um dia, melhor eu ir dormir que é o bem que faço para meu corpo. Apaguei a luz do abaju e afundei em minhas cobertas.

[…]

O despertador me acorda com seu famoso e irritante barulho. Pego o travesseiro e jogo para que ele se cale e escuto o som do seu baque ao alcançar o chão. Oh, graças a Deus, silêncio! Fechei os olhos e quase pegando no sono, dou um pulo digno de atleta de olimpíadas e estou em pé. Caramba, hoje é dia de trabalho e vou me atrasar se não sair daqui cinquenta minutos. Corro para o banheiro e tomo o banho mais rápido que de um gato, visto uma calça jeans, camisa roxa de manga comprida e um blazer preto por cima. Calço minhas botas sem saltos, sim, odeio saltos, e desço correndo.

– Bom dia, família – Sentei a mesa e enchi meu copo de suco.

– Bom dia – Falaram.

– Bella, você vai ficar de férias semana que vem? - Perguntou Emmett.

– Creio que sim – Fiquei um pouco emburrada.

– Só assim para você sair de férias, eles tiveram que te obrigar – Charlie riu.

– Eu...eu não fui obrigada – Fitaram-me – Tá, ok, eu fui obrigada.

– Onde está a Lyne? - Olho para o lugar onde minha irmã mais nova devia estar sentada e está vazio.

– Ela não dormiu em casa – Renée fala desgostosa.

– Você devia ter me fala, eu daria um jeito.

– Ela é rebelde desse jeito por falta de boas palmadas – Diz Emm – Eu posso fazer isso.

– Entra na fila – Falo.

– Ninguém vai bater em ninguém, palmadas não vai consertar ninguém.

– Não vai, mas vai deixar ela dolorida por uns dias e vai aquietar a bunda dela em casa – Emm concorda comigo. Olhei o relógio e levantei no mesmo instante.

– E tenho que ir, beijos – Jacob e Nessie desciam as escadas quando passei pela porta, e a mesma abriu, passando por ela uma Lyne descabelada e com cara de sono.

– Onde você esteve?

– Não enche, Bella.

– Veja bem como você fala comigo, garota.

– Vai a merda, você não é a minha mãe – Fecho minhas mãos em punho e tento me controlar.

– Eu só não vou até ai para te dar uns bons tapas porque estou atrasada – Faz que não escuta e vai para a sala de jantar. Escuto meus pais falarem com ela, mas não fico por mais tempo.

Tenho que sair mais cedo, porque da minha casa, na rua PeterBorough St, para o Hospital Infantil de Boston, leva apenas 13 a 15 minutos, dependendo do trânsito. Mas, como passo o final de semana na casa dos meus pais, aqui é um pouco mais longe. Então, tenho que sair mais cedo. Liguei o rádio e dirigi escutando as notícias do dia. E como eu disse, quase meia hora e alguns minutos depois, eu chego no Hospital. Desliguei tudo, desci e pus meu jaleco. Sim, administradores hospitalar também usam.

– Bom dia, mestre – Tenho mestrado no currículo, então, é comum que as pessoas me chamem assim.

– Bom dia, Flori – Respondi a enfermeira maior.

– O Dr. Sam está te procurando, chegou a uma hora – Fitou-me com pena. Pelo jeito, ele acordou de mau humor, de novo.

– Devo levar café? - Perguntei com ar de riso.

– Oh sim, com certeza deve – Rimos. Segui para a área de descanso e peguei um café pra mim e outro para ele. Bati três vezes em sua porta antes de entrar, ele se encontrava sentado em sua cadeira, com a mão na cabeça e bufava para todo lado.

– Bom dia, Sam – O saudei – Aqui, tome um café para melhorar esse humor – Entreguei a ele e sentei a sua frente. Esperei que desse o primeiro gole para enfim começar a falar. Ele suspira, um gesto que diz que se acalmou um pouco mais, e me olha – O que a Britt aprontou agora? - Britt era sua filha, única filha, que valia por três. Ela é uma boa menina, porém, teimosa ao extremo. Só faz algo errado quando lhe é negado algo, então, ele deve ter feito isso. Como sei de tudo isso? O Sam e eu nos conhecemos desde o ensino médio e sou a madrinha da Britt.

– Sismou em querer viajar sozinha – Bufou.

– Para onde?

– Pelo mundo, quando ficar de férias. As amigas tiveram essa infeliz ideia e ela quer fazer o mesmo.

– Sam, quantos anos ela tem mesmo?

– Vinte – Falou exitante e revirei os olhos.

– Ela já tem idade suficiente para isso, não acha?

– Você não entende, você não tem filhos – Arregalou os olhos – Desculpe, não quis ser um idiota – Dei de ombros.

– Eu não ligo, eu sei bem disso. Claro, é claro que eu não sei qual é a sensação de deixar seu bebê sair por ai sem você. Mas, Sam, ela já é bem crescida, precisa ser independente. Eu sei que é difícil, mas você não pode prender ela por toda sua vida.

– Vocês mulheres sempre defendem uma a outra – Ri.

– Só estou sendo sincera – Fui para seu lado – Onde está a Marylin?

– Essa desnaturada, não para em casa um minuto. Não serve nem para cuidar da própria filha – Resmungou – Nem parece que tenho esposa, cuido da minha filha sozinha a anos.

– Já te falei o que acho – Falei como quem não queria nada.

– Eu vou me divorciar dela, só preciso preparar a Britt para essa notícia.

– Lembre-se: ela não é mais uma criança. Até ela mesmo já te deu esse conselho – Passei o braço direito por seus ombros e apertei – Você merece muito mais que isso. Tenho certeza que a Paty pode te propor tudo isso – Gargalhei quando vi que ficou ruborizado – Hum, pelo jeito não é só eu que penso assim – O apertei mais ainda.

– Você está certa – Levantei a sobrancelha – Sobre tudo, está legal? Eu vou pedir o divórcio ainda essa semana, tomar providências sobre a Paty antes que seja tarde demais e... - Suspirou – Vou deixar a Britt fazer esse maldito Mochilão – Sorri para ele.

– Isso, é assim que se fala garanhão – Batemos as nossas mãos uma na outra – Agora, vamos trabalhar que eu tenho um hospital para administrar e você, pacientes não tão doentes assim para cuidar.

– Não tenho culpa se sou lindo assim – Ajeitou seu jaleco, fazendo charme e rimos – Obrigado, você sempre me salvando – Deu-me um abraço antes de eu o deixar e seguir para minha sala. A mesa estava cheia de papeis para assinar e algumas campanhas sobre o hospital que eu devia tomar providências e aprovar ou não.

Duas horas da tarde e minha porta é aberta, levanto a cabeça e vejo a Paty sorrindo para mim.

– Oi Bella, já almoçou? - Perguntou. A Patty é a segunda diretora administrativa do hospital, eu sou a primeira. Ela vai cuidar de tudo enquanto tiro férias de final de ano. Coitada, só tira férias depois que os feriadões passam.

– Ainda não – Tirei os óculos e cocei os olhos – Isso é um convite?

– Claro, só resta você, eu e o Sam para isso. Vamos logo, estou morrendo de fome – Demos os braços e caminhamos até a cantina. O Sam se juntou a nós logo depois e comemos entre conversas e mais conversas.

[…]

Cheguei no meu apartamento morta. Larguei a bolsa no sofá e me joguei o mesmo. Ah, como é bom estar em casa. O trânsito não ajudou muito hoje, então cheguei em casa as seis e meia e nem ferrando vou fazer jantar. Liguei para o restaurante Rod Dee Thai 2 que tem aqui perto e pedi uma comida rápida. Enquanto isso, tomei um banho e vesti uma calcinha short e um casaco, já estamos no tempo de neve, já que daqui três semanas é o natal. Mas, mesmo assim, sou calorenta. Abri o armário e peguei um prato, talheres e um copo. Enchi com vinho branco e fui sentar na sala. Meu celular tocou e me debrucei pelo sofá para pegá-lo encima da mesinha.

– Oi, Nessie – Sorri.

– Bella, pega seu notebook e põe nesse site – Sem entender nada, liguei o notebook e digitei o site que ela me passou. Quase deixo a taça escorregar da minha mão quando, enfim, as fotos carregaram.

– Ah merda, droga – Xinguei por fim.


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Notas finais do capítulo

P.S: A Bella e a Nessie são maluquinhas assim mesmo hahahahahaha



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