Nossa Canção escrita por Day Marques


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS!!!

Oiii Cookies!!!
Vou mandar o papo reto com vocês, eu estou demorando a postar porque simplesmente não tenho mais um pingo de vontade de escrever.
Estou passando por muitos problemas, um deles é que meus pais estão com uma crise terrível no casamento, vivem brigando e estão pensando em pedir divórcio. Isso está acabando comigo. Não durmo direito, estou fazendo dieta, mas continuo engordando por causa do estresse e tudo mais. Sim, eu tenho uma vida problemática!
Por isso e pelos outros problemas, eu não tenho mais animo nenhum para sentar em frente ao notebook e escrever. Minha mente já não produz mais nada, eu nem sequer tenho ideias para continuar essa história. Pensei em vários momentos em excluí-la, eu até iria fazer isso hoje. Porém achei que não seria justo com vocês, já que me tratam tão bem, tem um carinho enorme por mim e a história.
Não tenho ideias nenhuma para escrever o capítulo, mas vou tentar.
Eu quero terminá-la o mais rápido possível, porque não quero mais escrever nada por um bom tempo. As coisas vão acontecer rápido, não se assustem. Já é a segunda fic que não consigo dar um final digno, mas juro que não é por querer.
Quem sabe, um dia, eu volte e edite a história, dando um final melhor para ela.
Obrigada pela atenção e carinho de vocês.



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Edward e eu estamos largamos no chão da sala, ele tinha preparado para mim um ótimo jantar. E eu bem sei que quando ele faz isso é porque quer me pedir algo. E também já tenho ideia do que vai pedir, e já tenho minha resposta.

 

— Pode falar o que você quer agora, Ed.

— Você sabe mesmo das coisas, em.

— Não é tão difícil desconfiar quando um homem cozinha para você – Ele puxa levemente meu cabelo.

— Bella, você sabe o que eu vou pedir.

— Sim, eu sei – Pego sua mão e fico passando meus lábios por ela.

— E…?

— Se eu ficar nessa casa sem fazer nada, eu vou enlouquecer. Sou uma pessoa ativa, você sabe. Então eu vou aceitar a sua oferta – Ele levanta surpreso. Por pouco não bato a cabeça no chão.

— Tá falando sério? Assim, tão fácil? Vou nem precisar me ajoelhar e me humilhar?

— Hum… você ia se humilhar, é? - Brinco – Mas não, não precisa. Eu quero mesmo ir. Vai ser bom estar por perto para cuidar de você. E dessa vez eu vou sabendo de todos os riscos, assumindo toda a responsabilidade.

— Você fica melhor a cada dia, sabia? Anda tendo aulas? - Mordo sua bochecha.

— Vai se ferrar.

— E eu não preciso de ninguém cuidando de mim.

— Fale isso por você – Rolo os olhos e fico de pé – Vou arrumar minha mala. Mas vou levar pouca coisa, ganhei uma gorda rescisão e vou comprar roupas novas por onde formos.

— Sinta-se à vontade. Eu te ajudo.

 

Puxo uma mala grande de dentro do armário e seguimos para o quarto. Entro no closet e trago um tanto de roupa, jogando em cima da cama. Fui escolhendo uma por uma e ia colocando dentro da mala.

 

— Também quero escolher umas roupas – Edward fala – Afinal você vai estar comigo, não quero que me vejam perto de uma mendiga – Jogo meu sapato e bate em sua cabeça – Se eu tiver danos cerebrais, minha família vai processar você.

— Eles vão é agradecer – Digo e ele gargalha. Passou um tempo lá dentro e eu só ouvia ele mexendo nas gavetas e cabides caindo no chão.

— O que você está aprontando ai, em? - Pergunto curiosa.

— Escolhendo algo que me agrade.

— Você está passando dos limites, Edward. Hoje você está demais!

 

Estou prestes a ir até lá, quando ele aparece na porta do closet.

 

— Por que nunca te vi vestindo isso ? - Olhei para ele horrorizada ao vê-lo usando um vestido meu.

— O que diabos você está fazendo? - Não me segurei por muito tempo, caí na gargalhada – Você está ridículo.

— Ah, qual é, nem está tão mal assim – Diz enquanto vai fazendo pose para se olhar no espelho.

— Eu nunca usei esse vestido e depois dessa cena do cão é que não vou usar mesmo – O empurro de volta para o closet – Agora tira isso antes que eu termine com você. E nunca mais faz isso, foi uma cena horrível – Estremeço.

— Eu seria um travesti lindo.

— Ninguém iria querer te comer, Edward. Nem por dinheiro – Falo alto – Graças a Deus que você é homem.

Escuto sua risada.

— Leva ele – Joga dentro da mala.

— Nem pensar, vestido do Edward travesti, não! - Tiro de lá.

— Insuportável – Cantarola para mim e lhe mostro o dedo do meio.

 

 

 

 

 

 

 

 

— Mãe, pai, eu quero falar com vocês – Chamo os dois para o sentar no sofá.

— Aconteceu algo?

— Bom, eu fui demitida – Falo sem arrodeio.

— Filha, que coisa horrível. Você amava tanto seu emprego, como você está? - Papai pergunta.

— Estou aprendendo a lidar, mas vou ficar bem.

— Sinto muito, querida – Renee alisa minha perna e dou um meio sorriso para ela.

— Tudo bem, mas não é exatamente isso que quero contar para vocês. Eu estou indo viajar com o Edward.

— Uma viagem de descanso? - Renee pergunta.

— Não – Digo – Vou ficar viajando com ele enquanto ele faz os shows.

 

Agora Charlie me olha confuso.

 

— Bella, isso é uma coisa bem séria, tem mesmo certeza que quer fazer isso? Quer dizer, eu entendo que vocês sentem falta um do outro, porém não acho que seja para tanto.

— Pai, não é só por isso. Eu quero mesmo ir, quero conhecer lugares novos, ter novas experiências enquanto não arrumo um novo emprego. E, também, o Edward está precisando de mim.

— Bella – Renee se aproxima mais – Eu quero que você vá, você precisa disso. Eu cuido de tudo por aqui, vou me responsabilizar da Lyne. Ela é minha filha e está mais que na hora de eu tomar as rédeas. Agradeço muito pelo que fez, mas também precisa cuidar de você mesma.

 

Sorriu para ela.

 

— Obrigada, mãe. De verdade.

— Quando você vai? - Charlie fala.

— Hoje a noite estamos partindo no jatinho dele, por isso vim agora. Queria me despedir de todos com calma.

— Só quero que tenha certeza que isso vai te deixar feliz.

— Não se preocupe, pai. Eu vou saber me cuidar, você sabe.

— Sim, eu sei – Puxa-me para que eu fique de pé e me abraça forte – Amo você.

— Amo você mais que tudo – Digo.

— Agora vem, fiz um prato especial para você assim que soube que viria – Ele sai me arrastando para a cozinha.

 

 

 

 

 

— Lyne, eu estou muito feliz com as evoluções que você anda tendo nessas últimas semanas, mesmo – Ela me encara séria – Eu vou fazer essa viagem e só peço, de coração, que você continue melhorando. Por favor. Se precisar de ajuda, se precisar conversar, eu vou estar com meu celular ligado o dia todo. E você sabe que eu posso sempre voltar.

 

Ela não esboça nenhuma reação.

 

— Tudo bem – Suspiro e me ponho de pé – A gente se fala.

 

Desço as escadas e me despeço de todos. Já prestes a entrar no carro, escuto a Lyne me chamar e ao virar, vejo ela correndo em minha direção.

 

Meu corpo é tomado de surpresa quando sinto ela me abraçar forte. Por ser baixinha, afunda seu rosto no meu peito e fica ali por breves segundos.

 

— Obrigada por tudo – Ela sussurra – Vou sentir sua falta.

 

Suas palavras me pegaram de jeito. Meu peito doeu e meus olhos encheram de lágrima, mas respirei fundo e a abracei de volta.

 

— Tudo bem, vou fingir que nada disso aconteceu – Falo, brincando.

— Agradeço por isso também – Afasto-me vagarosamente e aceno antes de sair com o carro.

 

 

 

 

 

 

 

— Nem acredito que você está mesmo aqui – Edward fala todo sorridente.

— Vai ser bom – Digo mais para mim que para ele.

— Vai ser maravilhoso – Beija minha bochecha e chama a comissária de bordo – Mais uma dose, por favor.

 

O encaro, mas não digo nada. Não quero discutir agora. Porém ele percebe.

 

— Eu sei o que você está pensando. E não, eu não estou bebendo demais – Continuo sem falar nada.

— Não sei se tenho mais medo quando você fala ou quando fica calada – Solto uma risada.

— Não enche – Digo – Para onde estamos indo?

— McKinney, Texas.

— Legal, não conheço essa cidade.

— Também não, vai ser uma primeira vez para nós dois. É uma cidade pequena, eu gosto.

— As cidades pequenas desse país são mais bonitas que as cidades grandes.

— Concordo.

 

 

Ele e eu fomos conversando quase que o caminho todo, até cairmos no sono e só despertarmos com o pessoal avisando que íamos pousar.

 

 

 

 

 

 

 

— Uau, essa casa é linda – Digo – Olha essa vista – Corro para a varanda.

 

O pessoal do Edward preferiu alugar uma casa afastada de todo mundo, para termos mais privacidade.

 

— Também estou apaixonado por ela. O que acha de comprarmos? - O encaro surpresa.

— Se isso for o que você quer, por mim tudo bem.

— Você gostou?

— Eu amei – Falo – Mas não quero que gaste dinheiro pensando em mim, eu já falei que não me sinto bem com isso.

— Comprarei por nós, então – Balanço a cabeça, sem querer dar muita atenção para esse assunto. Sinto-me muito desconfortável.

— Vamos tomar banho e comer algo, amanhã temos que sair cedo.

 

Ele guia-me até nosso quarto.

 

— O show não vai ser a noite?

— Não, vou me apresentar em um festival que acontece desde manhã até o final da tarde. Serei a terceira apresentação.

— Irei com você? - Pergunto já tirando a roupa.

— Ainda pergunta? Ficará em cima do palco como da outra vez.

— Ótimo – Digo – Então vamos descansar que amanhã quero aproveitar muito. Podemos ficar depois da sua apresentação? - Ele ri com minha animação.

— O que você quiser – Beija a ponta do meu nariz – Teremos uma festa a noite, na casa de um conhecido do Gary.

— Nós vamos?

— Não podemos fazer essa desfeita.

— Lembre-se de se comportar, não quero ter que carregar nenhum bebum.

— Você é mesmo uma graça.

 

Avança para cima de mim.

 

 

 

 

 

— Vocês foram demais. Que energia maravilhosa, espero ver vocês em breve – Edward se despede e vem correndo em minha direção.

 

Depois de cumprimentar toda a equipe, ele veio até mim.

 

— Foi incrível – Digo, o abraçando.

— Hoje foi uma loucura – Passa o braço sob meu ombro enquanto íamos para o seu camarim – Vou só me recompor para voltarmos para lá. Temos uma área reservada para assistirmos todo o festival.

 

 

Fazia tanto tempo que não me divertia assim. Eu nem sequer acreditei quando vi que uma das minhas bandas favoritas, o que é raro, se apresentou por último.

Dancei, cantei, bebi, comi até demais.

 

Foi sensacional!

 

Estamos agora a caminho da tal festa do amigo do Gary. Eu já estou esgotada, mas quero fazer companhia ao Ed.

 

A casa era perto da nossa, estacionamos lá atrás e fomos andando para lá.

 

— Olha só quem chegou! - Gary veios nos receber – O Justin não para de perguntar sobre você, vem logo. Oi, Bellinha – Abraça-me – Sinto muito não ter ido receber vocês, senti sua falta.

— Tá bom, desgruda – Edward me puxa para seu lado e eu e Gary rimos.

— Vai ter que aprender a dividi-la agora que ela está aqui – Provoca.

— Vai sonhando – Reviro os olhos e chegamos onde todos estavam.

— Justin, esse é o Edward – Justin e Ed se cumprimentam – Essa é a Bella, a namorada. Pode chamar ela de Bellinha.

— Oi – Falo – E não, Bellinha eu odeio – Sou sincera – Bella está ótimo – Ele ri.

— O Gary é um idiota, eu sei bem – Gary se faz de ofendido.

— Essas daqui são Bonnie e Ariana, minha esposa e filha – As duas acenam sorridentes e aperto a mão de cada uma.

— É um prazer conhecê-los – Bonnie fala – Sintam-se à vontade, podem comer e beber o que quiserem.

— Obrigada – Todos sentamos em uma rodinha única e ficamos conversando.

 

Todo mundo era muito legal, eu me dei bem com a Ariana, é uma pena que tenhamos que ir embora depois de amanhã.

 

Eu não pude deixar de notar o quanto o Edward estava bebendo. Vez ou outra eu lhe lançava olhares, mas ele dizia para eu ficar tranquila. Fiquei aliviada quando o Justin lhe ofereceu cigarro e ele negou. Porém, a bebida, ele aceitava de bom grado.

 

— Como é viver nesse mundo, Edward? - Ariana senta ao meu lado e pergunta a ele.

— Ah, o mundo da música é maravilhoso. O mundo da fama é que é o problema. Eu amo cantar, estar com meus fãs. Só que existe muita pressão, muita falsidade, estresse. Você tem que aprender, aos poucos, a lidar com tudo isso.

— É como a vida – Entrometo-me – Tem seus altos e baixos. Temos que ser fortes e saber driblar tudo – Aperto a perna dele e ele sorri como se entendesse o recado.

— Eu gosto de cantar – Ela diz – Mas sei que eu me perderia, não tenho cabeça para isso.

 

Justin chega, nos atrapalhando.

 

— Edward, venha, hora dos homens tomar um bom wisky – Ed se levanta, mas seguro sua mão.

— Acho que já está na hora de irmos. Estamos cansados, o dia foi bem corrido.

— Eu posso aceitar uma dose – O fuzilo com os olhos.

— Você tem certeza? - Pergunto entre dente.

— Volto rápido – Eu sinto vontade de socá-lo.

 

 

O que foi me dando mais raiva é que esse “volto logo” se transformou em horas. Já era 2:00 da manhã e eu não aguentava mais. Pedi licença ao pessoal e fui atrás dele.

 

Adentrei a casa e pude ouvir as risadas altas vindo da sala. Fui até lá e Ed notou minha presença.

 

— Querida – Cambaleia até mim. Deus, como ele está bêbado – Senti sua falta, venha aqui – Abraça-me e eu o empurro.

— Estamos indo embora. Agora! - Dou as costas e saiu sem olhar se está me seguindo.

— Bella – Gary me chama quando passo por eles.

— Amanhã eu quero conversar com você, estou indo para casa – Digo e aceno para o restante.

 

Sinto alivio quando chego em casa e sinto ele me seguir.

 

— Querida…

— Não quero falar com você agora. Sobe e toma um banho, vou deixar alguma coisa para você comer e vou dormir.

 

Ele tenta falar, mas o deixo sozinho. Hoje é só o segundo dia e já estou tento estresse. Mas amanhã eu vou ter uma boa conversa com ele.

 

Alguns minutos depois, eu sinto a cama afundar e logo ele estava me abraçando.

 

— Não fica brava comigo – Sussurra no meu ouvido.

— Amanhã conversamos. Boa noite – Cubro-me mais e logo pego no sono.

 

 

 

 

 

 

Tomei um susto ao ver o Edward me encarando, sentado ao pé da cama. Ele segurava uma bandeja farta e sorriu ao ver que acordei.

 

— Bom dia – Eu sei bem que sorriso é esse. Levanto sem falar nada e vou para o banheiro.

— Não vai falar comigo? - Me segue.

— Posso fazer minha higiene em paz? - Sou um pouco grossa.

— Vou esperar na cama – Fecho a porta e faço o que tenho que fazer.

 

Sento na cama e encho minha boca com metade de uma fatia de bolo. Logo tomo um gole de café e ele não parava de me olhar.

 

— Quão chateada você está?

— Estou tão puta! - Falo enfim – Por que você está fazendo isso com você?

 

Fica um tempo me encarando e suspira.

 

— Estou tendo problemas de ansiedade e estresse.

— Não me diga – Falo irônica, mas me arrependo – Desculpe, foi idiotice minha.

— Eu sei que estou errado, não deveria descontar na bebida.

— Deveria ter nos contado que está passando por isso.

— Não quero preocupar ninguém.

— Edward, eu não quero viver com um alcoólatra. Não quero viver brigando por causa disso, você tem que parar. Não é vergonha nenhuma pedir ajuda, você sabe.

— Você está aqui agora, tudo vai ser melhor – Se aproxima – Você me faz bem, me coloca na linha.

— Eu vou te ajudar, mas você precisa se ajudar também. Nenhuma mudança é possível se a própria pessoa não quer. Eu preciso ser severa e sincera com você…

— Eu sei – Interrompe-me.

— Eu não vou aguentar isso. Posso lidar com qualquer coisa, mas álcool e drogas são coisas que não tolero, Edward.

— Vou melhorar, eu prometo – Fala alarmado.

— Faça isso, por favor – O abraço – Quero que dê certo desta vez.

— Eu também – Diz e me beija – Agora come tudo, vamos ter um dia só nosso hoje.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um pouco tarde da noite, Edward teve que sair com a Atom para resolver umas coisas e Gary ficou para me fazer companhia.

 

 

— Ontem eu fiquei muito puta com ele – Conto a ele tudo sobre o que aconteceu.

— É claro que eu tenho notado que ele está agindo estranho, conheço o Ed o suficiente. Porém você sabe que ele morre enforcado, mas não assumi que precisa de ajuda.

— Eu sei – Bufo só de lembrar – Gary, você precisa me ajudar com ele. Eu confio em você, sei que não quer apenas sugar seu talento e fama. Vocês são amigos.

— Vou fazer o que eu poder, claro. Só que você sabe como ele é.

— Vamos tentar o que pudermos. Já conversei com ele e disse que não vou tolerar esse comportamento dele.

— E ele?

— Disse que ia melhorar. E acho bom ele o fazer, não quero ser obrigada a…

— Não vão precisar terminar, vira essa boca para lá – Ele bate na madeira.

— Amém.

 

 

Edward demorou tanto a chegar, que resolvi ir para a cama. Peguei algumas besteiras e liguei a TV em um filme qualquer.

Desperto ao receber beijos no meu pescoço e encaro ele.

 

— Oi, eu cheguei tarde. Desculpe – Sorri levemente.

— Tudo bem – Sento-me.

— Trouxe uma coisa para você – Entrega-me uma caixa média – Abre logo.

 

Rasgo o embrulho e sorriu com o que vejo.

 

— Para a minha fã número um. Uma camisa da Staff e um boné. Tem uma jaqueta também, mas ficou no meu camarim. Entregaram lá – Ponho a blusa e o boné e levanto para me olhar no espelho.

— Fiquei bonita? - Pergunto sem olhar para ele. Ed vem e me abraça por trás.

— Maravilhosa – Beija minha bochecha – Olha só isso – Aponta para o espelho – Olha que casal mais bonito – Sorriu.

— Não posso discordar disso – Viro-me de frente para ele e abraço seu pescoço – Senti sua falta, demorou muito.

— Você não tem ideia de quantos papéis a gente tem que assinar.

— Tadinho do meu namorado. Vem cá, deixa eu cuidar de você.

— E o que vai fazer comigo, senhorita Swan?

— Te dar um banho, fazer uma massagem e te colocar para dormir.

— Adorei a ideia…

 

 

 

 

 

Acordei com uma maldita dor de cabeça, graças a minha enxaqueca.

 

 

— Eu não vou poder te acompanhar no show hoje – Já estávamos em outra cidade.

— A dor está muito forte?

— Já estou acostumada – Procuro sua mão, porque não consigo abrir os olhos – Sofro disso desde pequena, mas vou ficar bem.

— Vou me sentir péssimo em deixar você aqui sozinha.

— Vai embora logo, seu bundão. Cante todas as músicas pensando em mim e eu estarei aqui quando voltar.

 

Ele suspira alto.

 

— Primeiro: Quem tem bundão aqui é você. Segundo: vou passar o tempo todo pensando em você. E terceiro: vou te compensar quando voltar.

— Não duvido disso – Recebo um beijo dele e sinto que fiquei sozinha. Programação do dia: dormir o dia inteiro e ficar mais dopada com o remédio.

 

 

 

 

— Como foi o show? - Edward me ligou para dizer que teria um Meet&Greet.

— Foi intenso, o pessoal do Texas é muito animado. Teve uma fã que invadiu o palco e me agarrou, quase caímos – Gargalhou e sorri de leve.

— Precisa reforçar a segurança. Não é toda fã que é inofensiva, você sabe.

— Tem razão, a equipe de segurança levou um belo sermão por causa disso – Suspiro.

— Que horas vai voltar? - É sua vez de suspirar pesado.

— Não tenho certeza ainda, mas estou louco para ir para casa.

— Isso é um grande pé no saco – Dou um gole em meu cerveja.

— Bella, você está bebendo?

— De onde tirou isso? - Ele colocou câmeras aqui sem que eu tenha percebido?

— Estou sentindo você um pouco carrancuda – Sorri e revirei os olhos.

— A dor de cabeça ainda não passou por completo, só isso. Dormi o dia inteiro.

— Gostaria de poder dar um jeito nisso – Sua voz muda de preocupado para safado.

— Eu não acho que seja possível – Provoco.

— Espera só até eu chegar em casa, vou resolver seu problema rapidinho – Escuto o barulho de uma porta se fechar – Gargalho.

— Você me mata, sabia?

Edward, abre a porta, está na hora de você ir! - Alguém o chama.

— Tenho que ir, amor. Nos vemos daqui a pouco.

— Beijos – Desligo e decido tomar um banho para esperar por ele...


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Notas finais do capítulo

Ai está, cookies. Estou achando uma bosta, e não estou falando isso para receber elogio, sério. Peço milhões de perdões por não conseguir escrever algo bom o suficiente para vocês.
Um grande beijo, fiquem com Deus



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