As Regras do Amor escrita por Suy


Capítulo 5
Capítulo 5 - A Família Hunter.


Notas iniciais do capítulo

Demorou, demorou MUITO, mas saiu capítulo! hahahaha
Mil desculpas, vou tentar me policiar pra postar regularmente como em PVMV.
Beijaaao!!!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/647295/chapter/5

Era apenas mais um dia comum na vida de Dom e Abbie. Eles estavam trabalhando juntos nos casos que a empresa estaria cuidando nas próximas semanas. Ao todo a Magno’s, empresa de Dom, possuía uma equipe de oito advogados, cada um especialista em uma área diferente. Dom tinha adquirido muita experiência e conhecimentos com Abbie ao longo dos anos. Ele não poderia defender e cuidar de um caso, mas entendia e sabia de todos os procedimentos e termos da área, porém nunca se interessou em se formar, mesmo com Abbie pedindo e muito. Apenas não era para ele. Ele compreendia o que acontecia dentro da empresa, sabia lidar com os problemas e isso era suficiente para Dom.

“E na quinta tem a reunião mensal com o pessoal do financeiro.” Abbie continuou conferindo a agenda de Dom.

“E eu tenho mesmo que ir? Odeio essas reuniões...”

“Baseado no fato de que você é o dono, então sim, você tem que ir.”

“Mas como dono, eu deveria ter o poder de decidir as reuniões que eu vou ou não.”

“Não posso ir sozinha, você é melhor com números que eu, fico perdida nessas reuniões.”

“Interessante...” Dom colocou a mão no queixo, pensativo. “Abigail Thomas assumindo que sou melhor em algo que ela.”

“Pode ir parando por aí!” Ela falou rindo. “É que você entende um pouquinho a mais do que eu, eu sou a pessoa das leis, não dos cálculos.”

“Tudo bem, se você está implorando tanto, eu vou.” Dom riu vitorioso e Abbie fez uma careta. “E quais os planos pra hoje?”

“Você sabe... Casa, pijama, filmes...”

“O de sempre.”

“Exatamente.” Abbie concordou. “E você? Vai sair com Nick?”

“Ainda vou ligar para ele, mas se formos, deveria vir com a gente.”

“Você sempre me convida pra sair com vocês dois...”

“E você sempre diz não.”

“Por que eu consigo imaginar formas mais divertidas de passar a noite do que aguentando dois bêbados chatos iguais a vocês em uma boate ou bar que vão me fazer passar mal.”

“Eu poderia ficar ofendido com esse seu comentário, mas como é verdade, não vou ficar.” Ele deu de ombros.

Abbie ficou o olhando discretamente, sem que ele percebesse e o admirando, não era a toa que sempre tinha uma mulher diferente em sua cama. Quando por fim ele percebeu que Abbie estava o encarando, a olhou ficando vesgo de propósito, a fazendo rir e os dois voltaram as suas atividades.

“Esse parece ser interessante...” Dom pegou uma das pilhas de papel em cima de sua mesa. “Homicídio. São sempre muito intrigantes.”

“Vou pedir para Doug dar uma olhada.” Abbie falou distraída com seu próprio montinho de folhas de papel. Doug era um dos especialistas em criminalista que trabalhavam na empresa.

“Estranho...” Dom franziu a testa quando terminou de ler rapidamente o relatório inicial do cliente.

“O que?” Abbie perguntou se aproximando da mesa de Dom.

“Pediram para que fosse passado o caso para você.” Ele falou ainda confuso e Abbie pegou as folhas de sua mão.

“Aos cuidados de Abigail Thomas?!” Ela leu e olhou para Dom, perplexa. “Bom, não cuido dessa parte, não posso assumir um caso desses.”

“Deve ter sido apenas um erro do pessoal que cuida dos arquivos.” Dom pegou os papeis de volta. “Vou encaminhar para Doug, se o cliente questionar, explico que você é especialista em direito empresarial.”

“Agradecida.” Ela sorriu ironicamente.

“Eu espero não estar atrapalhando...” A porta da sala de Dom se abriu e Abbie colocou os papeis que estava segurando na poltrona.

“Ana!” Ela disse animada e saiu correndo para abraçá-la.

“Que saudades!” Ana a abraçou de volta. “E você? Não vai vir falar comigo?” Ela perguntou para Dom. “Por que Abbie sempre fica mais feliz em me ver do que você?” Ana disse com diversão.

“Menos mãe...” Dom resmungou e se levantou indo abraçá-la também e depois se apoiou em sua mesa.

Ana Hunter era uma mulher com seus 50 anos de idade, muito bonita e elegante. Ela e Dom tinham uma boa relação, assim como ele se dava bem com seu pai, Michael Hunter. Os pais de Dom adoravam Abbie, eles a viam como parte da família e ela adorava se sentir parte de algo novamente. Desde a morte dos seus pais ela não tinha tido mais nenhum vinculo com outros membros da sua família, ela escolheu se afastar de tudo e de todos, fingir que não havia existido em nenhum lar algum dia. Isso, obviamente, mudou no momento em que ela e Dom se conheceram.

“Por que não avisou que estava vindo?” Dom perguntou.

“Verdade, teríamos ido buscá-la no aeroporto!” Abbie falou sorridente.

“Vocês sabem que não gosto de atrapalhar...” Ana respondeu. “E eu também queria fazer uma surpresa!”

“É e a senhora definitivamente fez.” Dom sorriu e voltou a sentar em sua cadeira, dedicando sua atenção ao computador enquanto Abbie e Ana papeavam.

“Mas você está ótima Abbie!” Ana fez com que Abbie desse uma voltinha. “Olha esse corpo e esse cabelo!”

“Você, como sempre, elevando minha auto-estima.” Ela riu.

“Apenas a verdade querida. A propósito...” Ela virou para Dom. “Nunca vou me conformar de você nunca ter pedido Abbie em namoro.”

“Vai começar...” Dom resmungou sem se dar ao trabalho de olhar para Ana.

Ela não escondia a vontade que tinha que eles dois fossem um casal, Abbie era diferente das mulheres que Dom costumava sair. Ela era inteligente, muito trabalhadora, linda e elegante. Era a nora perfeita aos olhos de Ana.

“O problema, Ana, é que seu filho não faz meu tipo.” Abbie disse cinicamente e Ana cerrou os olhos.

“Não?” Ela perguntou surpresa. Para ela, Dom era o tipo de todas. Já ele, apenas riu agora olhando para as duas mulheres em sua frente. “E qual seu tipo?”

“Os que têm coração.” Abbie falou com diversão e Ana riu, entendendo que era apenas uma brincadeira.

“Isso infelizmente o meu filho não tem mesmo...” Ela falou debochando de Dom.

“É por querer os que têm coração que ela está ai, sozinha e encalhada.” Dom falou.

“Nem sempre sozinha e apenas temporariamente encalhada.” Abbie o corrigiu.

“Não deu certo com aquele rapaz? O arquiteto?” Ana perguntou para Abbie, ignorando o comentário de Dom.

“Não deu...” Abbie esboçou um sorriso.

“Mas por quê?”

“Porque ela descobriu o arquiteto já tinha uma esposa e dois filhos para cuidar.” Dom se levantou andando de volta para perto delas.

“É sério?” Ana perguntou incrédula e Abbie assentiu. “Não se fazem mais homens como antigamente...”

“Mas não tem problema, sabe o que eu digo... Quando uma porta se fecha...”

“Outras duas se abrem.” Dom completou a frase de Abbie e ela sorriu.

“Meus príncipe encantado ainda está por aí, provavelmente com as princesas erradas.”

“Desencana dessa história de príncipe Abbie...” Dom bufou. “Não existe o cara perfeito, você tem que achar um que os defeitos sejam ao menos suportáveis pra você.”

“Não destrua meu conto de fadas!” Abbie bateu em seu braço e Dom riu. “Pelo menos eu tenho maturidade o suficiente para ter um relacionamento sério.”

“E eu tenho maturidade o suficiente para saber que é melhor correr na direção contrária deles.”

“Eu não aguento vocês dois!” Ana gritou. “Parecem duas criancinhas birrentas!”

“Ela que começou!” Dom falou.

“Que mentira! Ele que começou!” Abbie disse.

“Chega!” Ana disse tentando não rir daquela cena. “Enfim, o meu principal motivo para vir aqui era pra te convidar para fazer umas compras comigo Abbie.”

“Claro que sim! Inclusive, abriu uma loja nova, não muito longe daqui... A sua cara.”

“Perfeito! Vamos?”

“Sério?” Dom disse incrédulo. “Vão sair sem mim? É isso mesmo? Você sequer disfarça suas preferências mãe...”

“Tudo bem querido. Vamos comigo fazer compras? Você só precisa esperar pacientemente eu passar em todas as lojas que eu quiser e experimentar tudo o que eu quiser, sem nunca reclamar.” Ana sorriu docemente e Abbie tentou abafar sua risada.

“Bom...” Dom limpou a garganta. “Como eu ia dizendo... Boas compras para vocês, a gente se vê mais tarde.”

“Sabia que você não ia resistir...” Abbie disse com diversão.

“Vamos almoçar juntos amanhã, seu pai chega hoje a noite.”

“Tudo bem mãe.” Dom assentiu e deu um beijo em Ana, seguido por um beijo em Abbie.

Após se despedirem, Abbie pegou sua bolsa dentro do seu escritório e desceu pelo elevador com Ana, em direção a saída. Elas conversavam sobre as coisas de sempre. Ana era o mais próximo de uma amiga intima que Abbie tinha. Ela tinha amigas, claro, mas nenhuma que ela se sentisse a vontade o suficiente para falar sobre tudo como era com Ana.

“Você está bem mesmo?” Ana perguntou para Abbie.

“Estou sim Ana.” Ela sorriu. “Por que a pergunta?”

“Você parece tão cansada...”

“Ah... Bom, estamos trabalhando muito, a empresa está ficando cada vez mais conhecida e maior, então...”

“Tenho amigas advogadas, elas não aparentam tanto cansaço assim. Sei que isso é por que Landon insiste em te fazer de assistente dele.” Ana falou séria.

“Eu confesso que é difícil ás vezes tentar dar o melhor nos dois cargos, principalmente porque é o Landon.” Ela riu com diversão. “Mas não é um sacrifício também.”

“Isso por que você é um ser de luz Abbie. Eu conheço bem meu filho, eu sei o quão irritante ele consegue ser.”

“Com certeza, nem ouso negar esse fato.” Ela parou antes de entrar no carro com Ana. “Mas, ainda assim, não é sacrifício.” Ana riu e entrou no carro, seguida por Abbie e o ligou.

“Você deveria conversar com ele a possibilidade de contratar outra pessoa para assistente.”

“Acredite Ana, já pedi muito.” Ela suspirou. “Ele se recusa, sabe como é cabeça dura.”

“Eu vou falar com ele, ele tem que me obedecer, afinal de contas eu sou a mãe e isso deve valer de alguma coisa.”

“Você definitivamente é a autoridade máxima por aqui.” Abbie riu.

“Eu ainda não me contento com o fato de vocês não admitirem gostar um do outro...”

“Mas eu gosto do seu filho, o adoro na verdade, você sabe.”

“E você sabe que estou falando ‘gostar’ em um outro sentido da palavra...” Ana sorriu maliciosamente.

“Seu filho me deu a mão quando eu mais precisava.” Abbie falou ainda rindo de Ana e de como ela sempre dava um jeito de tocar no assunto ‘Dom e Abbie’ como um casal. “Eu nem sei o que estaria fazendo agora se ele não tivesse me ajudado sabe? E sem contar que, sejamos honestas, eu sou um desastre em relacionamentos. Não estou nenhum pouco disposta a perder o que Dom e eu temos e além do que, sem querer ofender, o seu filho é um galinha.”

“É... Puxou ao pai, infelizmente.” Ana disse com os olhos concentrados na avenida. “Michael era um galanteadorzinho barato. Ele não tinha um tipo certo de mulher, o tipo dele era mulher. Se tivesse peitos ele pegava, era patético, no mínimo.” Abbie ouviu atentamente porque adorava ouvir as histórias de Ana e Michael, ela ficava se perguntado se algum dia teria um relacionamento igual ao deles. “Ele ficou com todas as minhas amigas até que chegou em mim. Mas eu minha filha, não fui fácil mesmo, fiz ele se rastejar aos meus pés e resultado: Estamos juntos até hoje.”

“Então talvez ainda haja salvação para o seu filho...”

“Ah, tem salvação sim. E a salvação dele tem nome e sobrenome.” Ana piscou para Abbie que apenas riu.

“Dom é muito fechado quando o quesito é relacionamentos.”

“As candidatas também não são das melhores né?” Ana fez uma cara feia.

“São mulheres muito bonitas...” Abbie tentou soar convincente.

“E é a única coisa que elas têm para oferecer.”

“Acho que o Dom ainda vai encontrar alguém que o faça sossegar... Como você disse, Michael era um típico galinha, mas foi com você que ele casou, teve filhos... Constituiu uma família. Uma hora ele encontra a mulher certa.” Abbie falou e Ana apenas sorriu assentindo, torcendo internamente que essa mulher fosse a mesma que ela desejava para Dom.

O dia das duas foi ótimo, como sempre era quando elas saiam juntas. Abbie tinha muita admiração pela família de Dom. Eles mantinham o bom humor e sempre se tratavam com muito carinho e respeito, isso sem contar que Michael era indiscutivelmente muito apaixonado por sua esposa e pelo filho.

Após as compras, Ana deixou Abbie de volta ao escritório e um pouco depois de sair do elevador, o celular começou a tocar, era do tribunal. Abbie atendeu e logo se afundou nos assuntos relacionados a trabalho, entrando em sua sala e ligando o computador rapidamente para verificar os arquivos que ela precisava. Alguns minutos depois, ela ouviu uma batida na porta e Dom entrou sentando na cadeira de frente a sua mesa, esperando ela desligar o celular.

“Pronto.” Ela disse quando desligou.

“Até que enfim!” Dom resmungou.

“Desculpa se você tem uma funcionária que é trabalhadora...” Abbie jogou uma bolinha de papel nele.

“Engraçadinha... E como foi o passeio?”

“Maravilhoso! Sua mãe é demais...”

“Eu sei.” Dom riu. “Eu queria poder ter conhecido a sua mãe também.”

“Ela ia gostar de você.”

“Ia é?”

“Acho que ia.”

“Você está ficando mais acessível com esse assunto do que antes, lembro que você sequer conseguia falar nos seus pais.”

“É... A gente vai se acostumando.” Abbie falou séria.

“E o seu pai? Acha que ele ia gostar de mim?” Dom tentou aliviar mais a conversa.

“Meu pai ia te odiar, com toda certeza.” Ela disse com diversão e ele riu também.

“Sabe que eu até ficava muito bravo quando você ficava no meu pé por conta do cigarro, até que você finalmente resolveu me contar o porquê de os odiar tanto.”

“Não foi fácil perder meu pai pra um câncer no pulmão... Minha mãe e eu sofremos muito, foi horrível.” Abbie falou pensativa. “Não quero que isso aconteça com mais ninguém que eu conheça e principalmente com você.”

“Eu sei, eu sei.” Ele suspirou. “Confesso que me arrependo de ter começado com esse vicio.”

“Mas o que importa é que é passado.” Ela segurou em sua mão e ele a beijou.

“Passado graças a você que fez com que eu quisesse tomar mais cuidado com a minha saúde.”

“Já disse pra você, é a única família que eu tenho, tenho que preservar o pouco que me resta.”

“Meus pais também têm você como da família Abbie, é a filha perfeitinha que não tiveram.” Dom debochou.

“Muito engraçadinho.” Ela mostrou a língua para ele e o telefone começou a tocar. “Deixa ir pra secretária eletrônica.” Abbie deu de ombros e voltou sua atenção para Dom. “Eu tava pensando, a gente podia combinar um jantar com todo mundo.”

“E por todo mundo você diz...?”

“Seus pais, nós dois e o Nick.”

“Por mim, tudo bem, você decide o dia.” Dom falou para Abbie que assentiu animada.

Uma campainha soou do telefone, avisando que a ligação estava indo para a secretária eletrônica.

“Oi Abigail, é Caleb...” Abbie olhou chocada para o telefone quando ouviu a mensagem e Dom a olhou perplexo. “Eu sei que vou correr o risco de parecer inconveniente, mas eu apenas não consigo parar de pensar em você. Vamos sair hoje a noite? Me ligue e combinamos que horas posso ir buscá-la!”

“Meu Deuuusssss!!!!!” Abbie gritou animada dando pulinhos enquanto Dom ainda a encarava.

“Você não está pensando em aceitar sair com esse cara, não é?”

“Tá de brincadeira Dom?” Ela falou incrédula. “O cara mais gato de Miami me convida pra ir jantar e você acha mesmo que eu vou dizer que não vou?”

“Inventa que você não tá bem, diz que tá com alguma doença... Tipo a da vaca louca.”

“Fala sério Dom!” Abbie riu. “Eu vou até a recepção pegar com as meninas o número dele, ligar e tentar dizer da forma mais contida do mundo que eu adoraria ir jantar com ele.”

“Não é uma boa ideia...”

“Talvez não seja, mas você não me vê dando palpite nas suas conquistas de uma noite só.” Ela disse com diversão, deu um beijo em seu rosto e saiu do escritório, deixando Dom sozinho.

Ele não estava acreditando que Abbie ia sair com Caleb. Nada contra ele, mas ele apenas achava que eles dois não combinavam. Ele tinha fama de galinha e Abbie tinha repulsa a esse tipo de cara, o tipo de cara igual a Dom. Talvez por isso ele se sentia tão incomodado com o fato de Abbie ter aceitado com um tipinho igual Caleb. Para Dom, Abbie merecia mais do que isso. Mesmo ele sempre a zoando com o fato de ela ainda insistir em sonhar com o príncipe encantado, ele concordava que ela merecia o melhor e mesmo que não existisse de fato um príncipe encantado, ela merecia um cara que se aproximasse mais desse tipo platônico.

Dom esperou por Abbie, mas ela estava demorando mais do que deveria. A recepção não ficava longe do escritório dela. Então, impaciente, ele saiu do escritório a procura de Abbie e não demorou muito para encontrá-la. Ela estava do lado de fora, na varanda, falando ao celular, rindo enquanto enrolava uma mexa do seu cabelo. Dom sabia que ela estava falando com Caleb, ela sempre enrolava o cabelo quando estava flertando e mesmo que Caleb não pudesse ver, ela ainda mantinha esse costume.

O caminho para o seu escritório foi rápido, Dom entrou de supetão em sua sala, batendo a porta, sem se importar se ia assustar alguém ou não. Ele andou de um lado pro outro, de alguma forma tentando se acalmar e algum tempo depois, ouviu a voz de Abbie. Ele saiu rapidamente e parou próximo a porta do escritório dela, a tempo de ouvir o fim da ligação.

“Certo, então no Cesariu’s ás 20hrs?” Abbie perguntou. “Perfeito, nos vemos lá.”

Ao voltar para a sua sala, Dom pensou em suas possibilidades. Poderia agir feito um crápula e tentar sabotar o encontro de Abbie, ou poderia ser um amigo bom e honesto e apenas dizer para Abbie que ele não concordava com esse jantar dos dois. Após um breve julgamento sobre seus pensamentos, ele parecia ter chegado a uma conclusão. Dom tirou o celular do bolso e discou na chamada rápida.

“E aí Dom.” Nick atendeu rapidamente.

“Tem planos pra hoje a noite companheiro?”

“Ainda não. O que tem em mente?”

“Vamos sair pra comer, Cesariu’s, ás 20hrs.”

“Beleza, chego aí as 19:30.” Nick concordou ainda sem saber as reais intenções de Dom.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Regras do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.