I Surrender escrita por AhPalasAthena


Capítulo 8
Love Can Move Mountains


Notas iniciais do capítulo

Hello! Cheguei para alegrar a vida de vocês kkkkk
Então, estou amando o comentários de vocês sabe ♥ Fico muito feliz de saber que a fic está agradando tanto vocês, isso faz com que eu queira escrever mais.
Bom, não tenho muita coisa para falar, apenas que esse capítulo não tem tanto drama, amém! kkkkk
Link da canção: https://www.youtube.com/watch?v=iudvkW7_b1c
A fanfic, tenho quase certeza, está chegando ao fim... (aaaah :( ) Mas. não fiquem tristes!!!1 Já tenho novos projetos ♥ ♥ ♥... Lindo isso né? Sim, também acho. Muito Grillows para nós.
Aproveitem, comentem e sejam felizes.
Aaaaaah, antes que eu me esqueça: Muito obrigado às meninas do grupo para Cathy no Wpp que vem me dando a maior força e incentivo... ♥



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Duas semanas se passaram e Cathy e Grissom quase não se viam. A mulher pegava plantões duplos para poder ir assistir aos ensaios de Linds, Grissom ainda estava de licença então sempre deixava o almoço ou o jantar pronto antes de ir para a casa de Heather. Numa sexta-feira qualquer Lindsey deixou um recado na geladeira antes de ir para o colégio:

“Amanhã. Nós Três. Música por minha conta. Faxina! Essa casa está uma zona. Nada de saírem, ok? Ok!”

Tanto Gil quanto Cathy riram ao ler o recado da menina, ainda que tivessem lido separadamente. Catherine, quando chegou do trabalho foi comer a comida que Gil havia deixado para ela no micro-ondas e quando foi para a copa deu de cara com aqueles belos olhos.

–Catherine! Bom te ver. – Grissom disse sincero. Tinha muito tempo que não a via. – Espero que a comida esteja do seu agrado.

Ela sorriu e sentou-se.

–Está ótima, como sempre. – Gil sentou-se a sua frente e Cathy, para parecer amistosa e por total curiosidade, prosseguiu. – Como está Lady Heather?

–Viajando desde terça. Aproveitei esses dias para dar umas voltas com mamãe que já quer voltar para casa.

Catherine riu e perguntou:

–Quando ela volta?

–Lady Heather? – Ele perguntou confuso e ela assentiu. – Em três ou quatro semanas, depende.

Ela assentiu e o silêncio voltou a reinar na casa. Cathy começou a comer. Grissom notou que a moça ficara feliz com a notícia e logo ele quis mudar de assunto, porque não queria a namorada longe por tanto tempo.

–Preparada para amanhã?

Catherine olhou para Gil com um sorriso no rosto e brincou:

–Nem um pouco! Linds comandando as músicas até que vai, agora Linds ajudando, pior, convocando uma faxina...

Deixou o resto da frase no ar e ambos riram. Catherine voltou a comer e continuaram conversando. No outro dia ela acordou mais cedo que todo mundo, preparou um belo e reforçado café da manhã e assim que terminou de coloca-lo na mesa os dois amores de sua vida adentraram na cozinha conversando e sorrindo. Gil havia se dado muito bem com Linds e já eram muito amigos, mas Cathy fez a filha prometer que nunca contaria sobre o passado dos dois, se ele não lembrava não seria uma delas que faria isso.

–Bom dia mãe. Uau! Que café da manhã! – Disse enquanto abraçava a mãe.

–Bom dia Cathy. – Gil disse.

–O dia será longo, meu bem. Bom dia Gris.

Tomaram café da manhã conversando e logo começaram a faxina. Na hora do almoço pediram uns hambúrgueres, milk shakes e refrigerante. Logo voltaram à faxina e, já no fim, Linds colocou uma música que o casal gostava demais. (Acho melhor colocarem a música que deixei o link disponibilizado nas notas inicias: Céline Dion- Love Can Move Mountains)

Lindsey começou a mexer o corpo perto da mãe. Catherine sorriu e Gilbert fingiu dançar com Lindsey perto de Cathy;

“There ain’t a dream that don’t have a chance

To come true now

It just takes a little o to baby

Anything that we want to do

We can do now

There ain’t nothing in our way baby

Nothing our love couldn’t rise above

We can get through the night

We can get to the light

Long as we o tour love to

light the way”


(Não há nenhum sonho que não tenha uma chance de

Se tornar realidade agora

Somente um pouco de fé, baby

Qualquer coisa que queiramos fazer

Nós podemos fazer agora

Não há nada no nosso caminho, baby

Nada que nosso amor não possa passar por cima

Nós podemos atravessar a noite

Nós podemos chegar até a luz

Por muito tempo, como nós adquirimos nosso amor para

Iluminar nosso caminho)

Lindsey fez uma dancinha engraçada.

“With a little faith

Just a little trust

If you believe in love

Love can move mountains

Believe in your heart

And feel, feel it in your soul

And love baby love can love can move mountains”

(Com um pouco de fé

Somente uma pequena confiança

Se você acredita em amor

O amor pode mover montanhas

Acredite em seu coração

E sinta, sinta em sua alma

E o amor, baby, amar pode, amar pode mover montanhas)

Catherine entrou na brincadeira, pegou a mão de Linds e a rodou enquanto requebrava.

“Oceans deep and mountains high

They can't stop us

Because love is on our side baby

We can reach the heavens and touch the sky

Just believe it

Believe in you and I baby

If we got love that is strong enough

We can do anything

make it through anything

Coz through it all love will always find a way”


(Fundos oceanos e altas montanhas

Eles não nos impedirão

Porque o amor está do nosso lado, baby

Nós podemos alcançar os céus e tocar-lo

Somente acredite

acredite em você e em mim, baby

Se nós adquiríssemos um amor que seja bastante forte

Nós poderemos fazer qualquer coisa

Superar qualquer coisa

Por que para tudo, o amor sempre achará um modo)

“With a little faith


You believe in me

I'll believe in you

If we believe in each other

Nothing we can't do

If we got love that is strong enough

Love will find a way


With a little Faith”

(Com um pouco de fé


Você acredita em mim

Eu acreditarei em você

Se nós acreditarmos um no outro

Não haverá nada que nós não possamos fazer

Se nós adquiríssemos um amor que seja bastante forte

O amor achará um modo

Com um pouco de fé)

Gilbert começou a fazer uma dancinha engraçada e Lindsey caiu na risada.


“With a little faith

Just a little trust

If you believe in love

Love can move mountains

Believe in your heart

And feel, feel it in your soul

And love baby love can love can move mountains”

(Com um pouco de fé

Somente uma pequena confiança

Se você acredita em amor

O amor pode mover montanhas

Acredite em seu coração

E sinta, sinta em sua alma

E o amor, baby, amar pode, amar pode mover montanhas)

Durante o fim da canção, ao ver Gilbert dançando daquela forma tão engraçada, Catherine soltou uma gargalhada e logo um flash tomou a memória do homem:

“Chegaram ao local de um crime muito estranho. Um homem preso no concreto com um corpo ao lado:

–Os operários os encontraram quando chegaram hoje de manhã. – Jim informou enquanto caminhavam em direção ao homem que coçava a cabeça com a mão repleta de concreto já endurecido. – A mulher já está morta, o homem ainda está vivo, mas não está falando! – Catherine o olhou bastante intrigada. – Ele não disse o nome dele nem depois que eu lhe disse o meu.

Catherine ficou de frente para o homem, tapando a boca com a mão enquanto tentava segurar o riso.

–Você pegou a carteira dele? – Gris perguntou a Jim.

–Não, está tudo como eu encontrei. – Completou irônico – Acho que alguém vindo da Strip o encontrou achou que tinha passe livre e pegou do bolso dele.

Catherine já não aguentava mais segurar a gargalhada enquanto olhava o corpo da mulher morta.

O homem revirou os olhos e olhou para qualquer lugar enquanto Gil, escorado no mesmo, balançou a cabeça sorrindo. Sua atenção se voltou para a gargalhada mais linda que já havia ouvido na vida. A dona? Catherine Willows. Naquele dia ela estava incrivelmente e quase impossivelmente mais bonita que nos outros dias. Os cabelos estavam com as pontas cacheadas, uma calça jeans preta justa nas coxas, uma blusa cinza, talvez, por cima dela estava o colete do laboratório, óculos escuros protegiam seus olhos do sol intenso de Vegas e, fechando aquela perfeição, o boné do laboratório protegendo seu rosto de anjo. Ela não sabia, mas havia três cores de roupa que ele amava vê-la: azul porque realçava seus olhos, vermelho porque ela ficava extremamente sexy e fatal e, por último, e mais amado, preto que realçava tudo na mulher. Naquele dia ela estava de preto e estava sendo difícil para ele trabalhar.

–Eu vou falar com as pessoas. Conto para vocês depois.

Catherine gargalhava gostosamente enquanto colocava a mão no boné tentando conter-se. Gil esboçou um sorriso vendo-a tão feliz daquele jeito.

–Catherine, você precisa de um minuto? – Perguntou rindo para a mulher.

–Sim – falou apoiando a testa nas costas da mão esquerda que estava sendo apoiada na perna da mesma. – Sim, eu... – Falou se levantando e pigarreado voltando-se para o homem. – Quero dizer, não, Gil, estou bem.

Se ela soubesse a reação que o corpo dele tinha quando ela o chamava de Gil daquela forma... Abaixou-se na frente do homem e perguntou:

–Então, como está o seu dia? – ela não resistiu e soltou uma risadinha assim que terminou sua própria pergunta.

–Moça, - Falou o homem ‘sem nome’ enquanto erguia o olhar para ela. – o melhor dia que eu já tive é pior que o pior dia que você já imaginou.

–Duvido. – Ela disse com o queixo apoiado na mão direita enquanto virava o rosto para olhar a morta.

Grissom estava se divertindo com tudo aquilo, a risada dela ecoava em sua mente e ele teve a sensação de que aquela risada poderia tirá-lo de qualquer precipício.

–Quem é a sua amiga? – Gris perguntou ao homem que olhou para o corpo com desdém e respondeu curto e grosso:

–Nunca a vi antes em minha vida.

Catherine pigarreou novamente enquanto segurava mais uma risada e já emendou:

–Você não vai a lugar algum, seria muito melhor para você colaborar e nos dizer o que aconteceu.

O homem, que estava de cabeça baixa, levantou o olhar para a ruiva, depois para a morta, voltou à ruiva e disse:

–Você quer saber o que aconteceu?

–Uhum! – Catherine disse ironicamente segurando mais risadas.

–Descubra você mesma. – Falou olhando nos olhos da mulher.

Grissom sorriu ainda mais com a afirmação do homem e enquanto Catherine dava mais algumas risadas ele respondeu:

–Essa é a parte divertida!”

–Ei, acorda... Vamos lanchar! – Catherine disse encostando-se a ele enquanto sorria.

Linds já estava na cozinha e Catherine virou-se e foi andando. Gil ficou observando-a e quando percebeu soltou o seguinte comentário sussurrado:

–Que rebolado...

–Vem logo tio Gris! – Linds gritou-o.

Ele sorriu e foi acompanha-las no lanche. De repente o telefone tocou e ele se ofereceu para atender. Era uma mulher a qual ele nem perguntou o nome dizendo que eles estavam convidados para uma festa e que não poderiam faltar. Gil confirmou na hora. Imaginou que Cathy sabia onde era o local.

–Para onde vamos? – Ela perguntou curiosa.

Ele sentou-se novamente e respondeu:

–Uma festa. – Virou-se para Lindsey e disse. – Infelizmente você não poderá ir meu bem.

Ela deu uma olhada triste e Cathy disse:

–Vá para casa da sua best. Mas quero você amanhã bem cedo por aqui em.

Linds sorriu e subiu para tomar banho e arrumar suas coisas. Gris e Cathy começaram a combinar como agiriam na festa e ele disse:

–Quando eu for te beijar não desvia, tá? E quando eu for fazer carinho também.

Ela assentiu totalmente sem graça.

–Eu vou levar a Linds na casa da amiga dela. Melhor você dar uma olhada no seu traje social para saber se está tudo em ordem. – Ela disse.

Ele se levantou e foi até a porta, mas logo voltou com o rosto cheio de dúvida:

–Mas... Onde ele está?

Ela sorriu e enquanto pegava as chaves do carro respondeu:

–No meu guarda-roupa. Não me lembro de que lado, mas está lá. Dê uma olhada. Volto em meia hora...

Linds desceu, se despediu do homem e as duas foram rindo para a garagem. Gil subiu e assim que viu o carro virando a esquina abriu o guarda-roupa da mulher. O perfume dela invadiu as narinas dele que colocou a mão na cabeça se lembrando de algo:

Ele estava tomando café na sala de descanso quando uma bela ruiva surgiu no fim do corredor. Ele não a escutou, nem a viu pois estava de cabeça baixa, mas o cheiro da mulher chegou primeiro anunciando sua ilustre presença. Ele ainda não podia vê-la, então fechou os olhos e inspirou aquele perfume maravilhoso que vinha dela. Não sabia explicar exatamente do que era, mas era irresistivelmente irresistível. Logo sua audição – totalmente recuperada do pós-cirurgia – escutou os passos leves e ritmados da mulher que naquele dia usava apenas uma sapatilha. Logo o som sessou e ele permaneceu inspirando aquele cheiro delicioso que agora dominava todo o local. Grissom não precisava ver para saber que ela estava encostada a porta olhando-o, ele sentia na pele. Um calor subiu por sua espinha e logo ele se pronunciou:

–Imagino que a imagem que vê lhe agrada...

Escutou o risinho da ruiva que se manteve calada. Não aguentando de curiosidade Grissom olhou para a mulher e simplesmente ficou de olhos esbugalhados ao vê-la! Catherine usava um vestido preto apertado até a cintura e depois solto, cobrindo a metade dos joelhos. Uma sapatilha preta e uma bolsa da mesma cor da mão provaram ao homem que simplicidade e Catherine Willows eram uma combinação perigosa.

–Imagino que a imagem que vê lhe agrada, Gilbert Grissom. – Ela retrucou com um sorriso belíssimo e extremamente malicioso.

–Não me provoque. – Ele disse indo até ela.

–Aqui não! – Ela disse quando ele tocou sua cintura. – Ecklie está na nossa cola. Vamos jantar. – Ela ergueu um papel para ele. – Consegui umas horinhas para você.

Ele sorriu.

–Você existe mesmo? – Brincou.

–Ai, para! Grissom romântico pode, mas Grissom adolescente não, por favor.

Soltaram uma risada e logo saíram para jantar. No caminho ele olhou para ela e disse:

–Quero te confessar uma coisa!

Cathy olhou para ele sorridente e perguntou:

–O que?

Ele segurou a mão dela e

A cabeça de Gil começou a doer e a lembrança acabou ali. O que era aquilo? Eles se amaram mesmo? Não era um casamento de mentirinha como Heather havia lhe confidenciado? O que será que ele iria falar a ela? Por que ele simplesmente não podia lembra-se de Catherine?

–Você deve ter tido um papel importante na minha vida. – sussurrou pegando uma foto dos dois que estava no criado mudo ao lado da cama da mulher. – Eu queria tanto lembrar, Cathy.

Mais tarde, naquele mesmo dia, ao chegarem a festa Gil tomou coragem e começou a agir como um esposo de verdade. Ainda não haviam se beijado em momento algum, até que ele notou uma mulher os observando. Olhou para Cathy e falou calmo, como se tivesse declarando seu amor:

–Tem uma mulher nos vigiando... Acho que seria ótimo um beijo agora...

Catherine nada disse. Estava totalmente rendida a Gilbert Grissom. Claro que o homem notou todo aquele sentimento vindo dela. Passou a mão no rosto da ruiva e aproximou seus lábios dos dela... Cathy já estava de olhos fechados e quando o beijo foi aprofundado por Gil ele sentiu um turbilhão dentro de si. Sua mão escorregou pelo braço de Cathy e só parou quando encontrou a coxa da mulher. Ele estava tão rendido e perdido naquele beijo que apertou deliciosamente a coxa de Catherine.

–Gil... Calma. – Ela disse entre beijos enquanto sorria para disfarçar.

Ele se recompôs e passou o braço ao redor dela. Catherine por sua vez sentia-se flutuando. Percebeu que Gris havia se rendido a ela. Agora a mulher estava flutuando, confusa, feliz e pegando fogo. Um simples toque daquele homem fora capaz de ativar todas as células de seu corpo e aquilo era gostoso demais. Ele bem que podia repetir de novo, foi o que ela pensou. Beijaram-se por diversas vezes naquela noite, mas quando entraram no carro o clima pesou. Os corpos deles se queriam, mas eles não iriam ceder. A tensão sobre Catherine era ainda pior, afinal, ela se lembrava de tudo o que eles haviam vivido.

–Você viu aquele cara pegando comida e pondo na bolsa da mulher? – Gris resolveu puxar assunto.

–Vi. – Cathy soltou uma gargalhada que fez Gris estremecer. – Hilário! Quanto mais frequento essas festas menos vontade de ir tenho.

Ele riu e continuaram conversando sobre a festa o caminho todo. Quando chegaram a casa Cathy anunciou que iria tomar um banho e capotar. Estava exausta. Depois do ‘boa noite’ ela já ia subindo os degraus da escada lentamente quando ouviu Gil sussurrar:

–Foi ótimo passar essa noite com você Cathy. Obrigado. Por mais que você não goste eu espero que ela se repita muitas vezes. Você é incrível!

Ela olhou para ele e mandou-lhe um beijo. Quando entrou na banheira fechou os olhos e, com lágrimas escorrendo deles, lembrou-se de uma noite, há um ano e pouco, que mudara o rumo da história deles:

“–Quer comer algo? – Ela perguntou retirando o casaco e abrindo os dois primeiros botões da blusa ainda de costas para ele.

–Não, mas um vinho eu aceito sim. – Ele disse sorrindo.

Ela riu e falou:

–Vou lá pegar, já venho.

Catherine, um tanto quanto tensa por ter o homem da sua vida tão perto, lembrou-se de um vinho que havia ganhado, mas sabia que o vinho era bom porque seus amigos do ramo já haviam lhe dito. Inclusive fora de um deles que ela havia ganhado tal presente. Quando voltou para a sala viu Gilbert olhando uma foto dos dois, com um pequeno sorriso no rosto.

–Esse eu ganhei em, mas gosto muito. – Catherine falou e Gil quase pulou de susto.

Catherine colocou todo o charme e sensualidade ao andar, com duas taças na mão direita, a garrafa de vinho na esquerda e aquela blusa aberta mostrando um pouco dos seios e do sutiã meia taça, vermelho, que os aprisionavam.

–Confio no seu bom gosto. – Gil falou com um sorriso malicioso e a ruiva não pôde deixar de sorrir.

Sentaram-se e Gil abriu o vinho. Assim que encheu a taça de Catherine ela fez questão de brindar. Conversaram muito sobre tudo, menos o de sempre e Catherine simplesmente amou aquilo. Quando já estavam bastante alterados devido a grande quantidade de vinho ingerido Grissom disse:

–Acho que está na hora de irmos para sua cama.

Catherine soltou uma gargalhada ao notar que o que sempre quisera que acontecesse estava bem ali, batendo a sua porta.

–Para a minha? – perguntou se fazendo de burra.

Grissom chegou mais perto dela e enquanto a olhava nos olhos passou a mão no rosto da mulher. Catherine estremeceu com o toque, mas disfarçou bem.

–Você quer tanto quanto eu.

Catherine fechou os olhos com o toque da mão de Grissom e falou:

–Eu quero, mas não estando nesse estado. Quero estar sóbria para guardar cada momento na memória. – Ela foi totalmente sincera. Queria lembrar-se de cada toque, cada respirar, cada sensação...

Grissom aproximou os lábios e beijou a boca da mulher que rapidamente deu passagem para a língua dele. Quando o ar lhes faltou ele disse:

–Mas eu preciso dormir com você nos meus braços.

Ela, finalmente, abriu os olhos e disse docemente, mas deixando todas as intenções expostas a ele:

–Você não precisa da minha cama para isso, mon amour.

Ele entendeu exatamente o que ela quis dizer. Pegou as duas taças e colocou na mesinha, deitou por cima de Cathy ali no sofá mesmo e voltou a beijá-la. Ela deu um jeito de ficar por cima dele e voltou a beijá-lo.

–Já aconteceu Gil – ela sussurrou. – Foi uma das noites mais lindas da minha vida, mas você não se lembra de nada...

Enxugou as lágrimas e, após lembrar-se da noite que ainda não acabara, respirou fundo e disse:

–Quer saber, dane-se. Você vai ser meu Gilbert Grissom. Uma hora nossa hora vai se encaixar...


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Notas finais do capítulo

Hahahaha, que gracinha em Cathy



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