Sob minha pele escrita por Bruna


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Capítulo novo!
Momento fofurinha! ♥



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Mel.

Assim que descemos para o restaurante percebo que eles devem estar precisando da minha ajuda. Ana está na cozinha soterrada de pedidos. Julia se vira nos trinta para atender a todos, e meu avô está no caixa. Me sinto meio culpada por tê-los deixado com o trabalho pesado enquanto eu fui descansar. Principalmente agora que a saúde do meu avô não anda lá essas coisas.

Belo jeito de cuidar dele Mel.

John aperta minha mão e me puxa para seus braços. A intensidade que sinto toda vez que suas mãos me tocam é tão forte que eu tenho que ser forte para não desabar no chão. Para não derreter como uma gelatina.

— Fica um pouco comigo. – Ele pede baixinho, com uma voz tão rouca que faz a minha pulsação acelerar.

— Não posso. Eu já deixei todo mundo sozinho por tempo demais por aqui hoje. – Brinco com os botões de sua camisa verde escura. Quase da cor dos seus olhos. Tenho que dizer que hoje ele está mais lindo do que nunca. Se é que isso é possível.

— Jura. – Ele faz beicinho. – Eu estou com saudade. E além disso você não está muito bem. Não deveria trabalhar! - Ele insisti.

Como ele é exagerado. Nós acabamos de ter um tempinho para nós dois a menos de cinco minutos no meu quarto.

— Eu tenho que ajudar John! Não posso deixar todo mundo na mão. Não posso me dar ao luxo de ficar sem trabalhar porque estou pegando uma gripe. - Respondo o mais doce possível. – Meu deus, como você é exagerado também. – Eu digo enlaçando seu pescoço.

— Você me acostumou mal. Isso é culpa sua. – Ele diz sorrindo enquanto deposita um beijo na ponta do meu nariz. - E eu quero cuidar de você. E me incomoda que você não esteja se sentindo muito bem, e mesmo assim insista em trabalhar!

Luto bravamente contra o impulso de revirar os olhos para ele.

— Acho que não vamos chegar a um acordo sobre esse assunto. - Digo deixando claro que eu vou sim trabalhar. - E quanto ao assunto de ter te acostumado mal a gente resolve isso depois. Pode ser? – Pergunto sorrindo.

Ele me dá um de seus sorrisos maliciosos de fazer tremer as pernas.

— Resolver? – Ele me questiona com a sobrancelha arqueada. – Como?

Amo quando ele faz esses joguinhos. Amei mesmo quando eu queria não gostar dele. Mesmo quando eu queria que ele fosse embora. Como as coisas mudam. Agora eu tenho medo do dia em que ele irá me dizer adeus.

— Bom, depois que eu acabar tudo por aqui, e todos já tiverem ido dormir, eu posso dar um jeito de sair sem ninguém perceber. – Digo baixinho como se eu estivesse contando um segredo para ele. - Escondida. - Digo como quem não quer nada.

Seus olhos brilham de divertimento. Brilham de expectativa.

Eu sou tão apaixonada por esses olhos. Por esse nariz. Por essa boca. Por esse sorriso. Por essas covinhas. Por essa barba rala. Pelas marcas que o sol deixou em seu rosto. Por cada pedacinho que o forma. Por essa expressão apaixonada que ele está nesse momento.

Eu estou tão apaixonada por você John.

— Gostei da ideia. – Ele me puxa para mais perto. Seus lábios se encostam a minha orelha e o sentimento que me domina agora é tão forte, que eu tenho que cerrar meus olhos para poder suportá-lo. – Mal posso esperar. – Ele sussurra. - E eu tenho certeza que você também.

Ah ele tem razão!

Minhas bochechas coram. Meu coração acelera. E eu tenho que me segurar para não agarra-lo agora. Para não lhe dar um beijo que vai o deixar do mesmo jeito que ele acabou de me deixar.

Eu também mal posso esperar.

— Eu também não. – Confesso para ele. - Bom, agora que temos um acordo você já pode me soltar. - Digo enquanto tento me desvencilhar de seus braços, mas ele não parece querer me deixar sair. Seus braços me apertam com mais força.

— Só te solto se você me der um beijo. - Ele diz e eu tenho que rir com isso. Ele avança para tentar me beijar, mas eu viro o rosto rindo. - Vai bancar a difícil? - Ele pergunta se divertindo. - Olha que você sabe que eu gosto de tudo o que é difícil, se eu não gostasse não teria me apaixonado por você.

Essas palavras me acertam em cheio como uma lufada de ar.

Graças a deus que ele não desistiu de mim!

Passo meus braços em seu pescoço e me inclino para beijá-lo. Nossas bocas se grudam e a mesma sensação forte, avassaladora me consome por inteiro.

— Prontinho. - Digo sorrindo.

Ele sorri. Um sorriso lindo e avassalador.

Despeço-me de John e chego até a cozinha onde Ana está lutando com o fogão.

— Graças a deus você chegou. – Isso meio que me deixa mais sem graça ainda.

— Não se preocupe. Eu vou dar uma mãozinha para Julia lá do lado de fora. – Digo enquanto pego um dos aventais que ficam pendurados atrás da porta.

— Você está se sentindo melhor? – Ela pergunta seus olhos demonstram preocupação, assim como a pequena ruga que se formou em sua testa.

— Eu estou bem, eu precisava mesmo esfriar a cabeça. Não se preocupe. – Digo para ela. Não consigo amarrar a porcaria do avental. Acho que ainda estou dormindo. Ou pelo menos meu corpo está. – Ana, se importa, se você amarrar aqui, por favor. – Viro-me para ela e ela começa a fazer o nó.

— John ficou preocupado com você – apenas ao ouvir seu nome já acelera as batidas do meu coração. – Foi engraçado ele tentando convencer seu avô a deixa-lo subir até seu quarto. – Ela diz rindo. - Achei que ele não iria convencer seu avô, mas ele me surpreendeu.

— Tadinho. – Sinto meu coração apertado de tanto amor. É como se não coubesse mais nada dentro dele. John já tomou tudo.

— Eu quero que você saiba que eu torço muito por vocês dois. – Ela diz de repente.

Como eu queria ouvir isso de alguém. Parece que estão todos torcendo para que ele vá embora e me largue aqui.

Viro-me para ela e nesse momento eu sinto uma gratidão enorme.

— Obrigada. – Digo sincera. -Eu precisava ouvir isso.

Fico feliz por alguém estar torcendo pela minha felicidade. Por alguém enxergar que o que nós dois sentimos um pelo outro é o mais puro e verdadeiro amor.

— Eu nunca vi você tão feliz. Não que você fosse triste pelo contrário você sempre foi uma pimentinha – ela ri – mas, é muito bom ver você assim apaixonada. – Ela suspira. – E eu não acho que aquele brilho nos olhos dele seja falso. Acho que ele ama você com a mesma intensidade que você o ama.

Abraço ela apertado.

— Eu o amo muito Ana, muito. – Digo num som abafado. – Às vezes é difícil até respirar.

Às vezes é difícil funcionar de outro jeito. Sem ele por perto é como se eu me esquecesse de tudo. De coisas simples que eu fazia a todo instante. Ele tomou tudo em minha cabeça. Ele é tudo que eu penso.

— Eu sei como é meu amor, e acredite – ela acaricia minhas costas – nós só amamos assim, tão intensamente, uma vez na vida.

As palavras de Ana ficam em minha cabeça.

Nós só amamos assim, tão intensamente, uma vez na vida.

E olhando para John como eu olho agora eu tenho certeza de que isso é verdade. Eu nunca vou poder olhar para outro homem do mesmo jeito. Nunca houve ninguém antes, e nem vai haver ninguém depois.

Tudo começou de repente, e foi se tornando avassalador sem eu perceber. Quando eu abri meus olhos para enxergar o que realmente estava acontecendo já era tarde demais. E não tinha mais volta.

[...]

Começo a ajudar Julia a atender as mesas. Em quase todas as sextas o restaurante fica lotado. John está sentado em uma das mesas do lado da parede, ele está acompanhado de Mark, e de mais dois caras. Ele prefere trabalhar aqui. Ele disse que assim pode ficar de olho em mim. Seus olhos me encontram e eu sorrio para ele.

Não tire a concentração dele! - Me repreendo.

E eu também não posso tirar a minha. É muito fácil perder a concentração em qualquer coisa quando John está por perto. É como se meu cérebro parasse de funcionar.

— Obrigado por tê-lo deixado subir. – Digo para o meu avô. Coloco a bandeja em cima do balcão e ele me fita por sobre os óculos.

— Sabe que eu não gosto disso, mas ele não me deu outra opção. – Ele diz sorrindo. – Ele não ia me deixar em paz. Ele sabe ser insistente. - Ele tenta parecer irritado, mas eu sei muito bem que essa é uma das qualidades que ele mais adora nas pessoas.

Ele mesmo foi um rapaz insistente. Ou em outro caso ele não teria se casado com a minha avó!

Isso me deixa mais orgulhosa ainda. Saber que ele não desiste quando o assunto sou eu. Eu bem sei que meu avô não é fácil.

— Mesmo assim obrigada. – Digo sorrindo e sou recompensada com um beijo na testa. - Ele me faz bem. - Digo sem pensar nas palavras. Elas simplesmente saem, fluem, quando o assunto é John, e o que eu sinto por ele.

— Acho que ele é o remédio que você precisava não é mesmo? – Acho estranha sua pergunta. Faço cara de confusa. – Você está com uma carinha feliz. E eu amo te ver assim. – Suas mãos acariciam meu rosto. - E se ele te faz feliz, e te deixa com essa carinha, eu dou meu total apoio. Eu só te peço que você continue com os pés no chão Mel.

Eu sei a o que ele se refere. Ele se refere ao fato dele esatr aqui a trabalho. O que signifiva que em algum momento eu terei que dizer adeus.

Eu juro que eu tento manter os pés no chão, mas ele insiste em me levar as nuvens! E eu confesso que é lá que eu quero ficar!

— Eu o amo vovô. – Digo dizendo a verdade do meu coração. – Eu amo muito vocês dois.

Ele sorri.

— Nós somos homens de sorte. – Ele pisca para mim.

Incrível como meu avô parece bem, como ele parece não ter nada. Saudável como um cavalo. Como eu queria que isso fosse verdade.

Às vezes nos parecemos bem por fora, mas ninguém pode ver a bagunça que está por dentro.

[...]

Eu e Julia praticamente acabamos com o trabalho todo. Estávamos a todo vapor. Nos dias em que o restaurante estava cheio como hoje, nós sempre apostávamos quem atendia mais pessoas e mais rápido. Era um jeito de tornar uma coisa chata mais divertida.

Nós tinhamos essa mania. Com todos os deveres que tinhamos que cumprir.

Estamos as duas sentadas em banquinhos perto do balcão enquanto tomamos sucos de laranja, com muito gelo. A noite está bonita, mas também quente.

— Não vejo a hora de ir me deitar. – Diz Julia cansada. Ela está deitada por sobre seu braço. Os cabelos compridos caindo por sobre o rosto.

— Eu estou bem descansada. – Digo rindo. Ela me cutuca com o dedo. – Ai! – Digo rindo.

— Espertinha. – Seus olhos estão tão cerrados que parecem duas frestas. - Onde você estava ontem à noite? – Ela pergunta de repente. Sinto meu corpo inteiro gelar.

— Como assim? – Pergunto sem querer demonstrar nada.

— Eu fui te procurar, eu queria saber se você tinha uns absorventes sobrando, mas você não estava lá. – Seus olhos avaliam a expressão em meu rosto. Tenho certeza de que eu estou com cara de culpada. Tem um sorrisinho brincando em seus lábios, e eu queria me bater agora. – Você foi dormir com ele não foi? – Ela pergunta sorrindo.

Minhas mãos soam. Agora eu sei como é ser pega no flagra. Eu posso estar querendo me bater nesse momento. Porém, eu tenho que assumir para mim mesma que eu estava louca para contar para ela, mas com tudo o que aconteceu hoje eu nem tive cabeça.

— Fui. – Digo baixinho assumindo o meu pequeno delito.

Mas, Julia parece não ter percebido que eu disse baixinho já para evitar que alguém ouvisse.

— Ai meu deus! – Ela grita. Alto. Bem alto.

Todos no restaurante viram a cabeça em nossa direção. E eu engato a rir. E ela me acompanha. John nos olha com curiosidade. Tenho certeza de que ele irá me perguntar o que aconteceu depois. Aceno para ele. Que acena de volta para mim.

— Bom, acho que já chamamos a atenção de todos, então agora é só anunciar no megafone que eu não sou mais virgem. – Digo achando graça. Suas bochechas coram. É bom ver alguém sentindo essa sensação além de mim.

— Me desculpe, mas é que isso é demais. Meu deus como você é sortuda. – Ela diz se abanando. E eu não consigo parar de rir. Julia é uma figura. - Com todo o respeito claro!

— Fazer o quê. – Digo me sentindo orgulhosa jogando os meus cabelos para trás do ombro.

— Como foi? – Ela pergunta totalmente agitada. Ela mal consegue se manter sentada no banco.

Agora sim sinto minhas bochechas corarem. Lembro-me das mãos de John, lembro-me de seus beijos, lembro-me de seus sons abafados em meu ouvido. Quem está se abanando agora sou eu.

— Foi bom. – Digo sem reconhecer minha voz. Ainda é novidade para mim o jeito como meu corpo reage a John. - Foi incrivel, maravilhoso, me faltam palavras. Eu não sabia que podia ser tão bom.

— Pela sua cara deve ter sido uma loucura. – Ela joga a cabeça para trás e seus cabelos cor de mármore vão junto.

Empurro seu ombro.

— Para de graça. – Eu digo sem graça. Morta de vergonha. É tudo tão intimo. Acho que eu não falaria disso com mais ninguém.

Neste momento aqui, conversando com minha amiga eu quase consigo esquecer os problemas que pesam sobre minha cabeça. Sobre meus ombros.

No meio de tudo eu tenho algo que me faz feliz, que ainda me dá esperanças de um mais no futuro.

— Isso é muito legal Mel, eu já consigo ver vocês dois se casando. Você entrando toda de branco em um jardim cheio de flores, ele te esperando no altar, e eu de madrinha é claro. – Ela diz sorrindo com os pensamentos voando para longe.

Eu meio que não me permito ter esse tipo de pensamentos. Esse tipo de ilusão. Porque lá dentro de mim eu sei o quanto seria difícil de isso de concretizar. Como poderia? Como eu poderia ficar sempre ao lado de John? Me casar com ele?

Acho que Julia percebe a expressão em meu rosto.

— Me desculpe, eu não queria te deixar triste. – Ela sussurra com uma voz carinhosa.

— Isso não vai acontecer Ju. Quando ele for embora, com o tempo ele vai se esquecer de mim – digo baixinho não querendo me deixar sufocar com a dor lacerante que me invade agora.

O pensamento de John me esquecer um dia é muito doloroso, porque eu sei, dentro de mim, do meu coração, que eu nunca vou ser capaz de esquecer nada do que nós vivemos. Eu sobreviveria em sua memória? Ele me levaria em seus pensamento e em seu coração? Eu não tenho essas respostas. E acho que nunca vou ter.

— Mel, eu vejo como vocês são juntos. Vocês se amam de verdade. É lindo de se ver. Qualquer um pode perceber. Eu sei que vocês vão dar um jeito. – Sua mão está em meu ombro, me confortando.

E é isso o que eu tanto amo e admiro nela. Ela sempre está a postos para me colocar para cima, quando a vida quer me colocar para baixo.

Nós vamos dar um jeito.

Eu tenho que confiar em suas palavras. Eu tenho que confiar nele. E eu sei que eu posso confiar. Afinal, eu entreguei o meu bem mais valioso a ele; meu coração.

— Olha, me desculpe pela minha reação quando eu soube de você e Mateo. É que eu fiquei muito furiosa com a atitude dele. – Digo me desculpando. Acho que eu dei atenção demais à babaquice de Mateo. Eu devia ter me concentrado mais em Julia.

— Não se preocupe. Eu mesma fico irritada quando eu me lembro. Ele foi tão carinhoso, ele me beijava o tempo todo, fez eu me sentir especial. Foi um baque depois quando ele disse que não deveria ter acontecido. – Ela diz fitando suas unhas pintadas num tom claro de rosa. – Ele sempre gostou de você, e eu sabia disso. Mas é que eu sempre gostei dele – ela confessa em voz baixa – e naquele momento eu achei que ele podia gostar de mim também.

— Mas você sabe que eu não sinto o mesmo. Eu sempre achei que vocês deveriam ficar juntos. Mas é claro que ele tinha que ferrar tudo. Aquele bobão. – Digo irritada. – Um dia você vai achar um cara legal – eu digo enquanto mexo em seus cabelos – e ele vai te amar muito, e ai sim o Mateo vai ver a burrada que ele fez.

E eu vou estar gritando na arquibancada quando esse dia chegar!

— Bobão? – Pergunta Julia com a sobrancelha arqueada. – Que adulto. – Nós duas rimos. – Muito obrigada Mel. Que os anjos digam amém.

E eles vão dizer!

— Bobão para não dizer coisa pior. – Rebato piscando para ela.

Nós duas rimos.

— Minha tia me contou que ele quis arrumar briga com John. Eu achei que ele até demorou para fazer besteira. Naquele dia na festa quando vocês ficaram dançando daquele jeito todo meloso, e apaixonado, ele ficou furioso. Eu achei que ele iria te arrancar dos braços do John. – Ela arregala os olhos.

— Ainda bem que ele não fez. Só me deixaria mais furiosa com ele. Não sei por que ele acha que tem o direito de se meter em minha vida desse jeito. – Tento arrancar um pedaço de linha que está solta na barra do meu vestido. - Ele está agindo como um completo idiota. E eu não sei se vou aguentar por muito tempo. Eu não quero ter uma briga feia com ele, mas ele está me forçando. - Digo emburrada.

— Ele gosta de você desde criança Mel – sua voz é de cortar o coração – é difícil para ele ver que você e John se conhecem há pouco tempo e já estão muito envolvidos. – Ela diz muito envolvidos muito demoradamente. – Ele está aqui desde sempre, e você nunca o notou. Acho que é mais uma situação de orgulho ferido.

— Você pode até ter razão, mas isso não é o suficiente.

— Eu sei, ele é um babaca. – Diz Julia. E eu tenho vontade de soltar fogos apenas por ela ter o chamado de como ele merece.

Babaca!

— A gente não escolhe essas coisas – digo olhando para John. Ele parece tão importante conversando enquanto trabalha. Meu coração se enche. E eu tenho vontade de ir até ele. – Elas simplesmente acontecem – continuo – seria muito mais fácil se eu tivesse me apaixonado por qualquer outro homem daqui, até mesmo por Mateo. Mas eu acho que eu estava esperando por ele. Tinha que ser ele sabe. – Apoio minha mão em meu coração. – Eu sinto isso bem aqui. Eu senti desde a primeira vez que eu o vi.

— Uau! – Ela sorri para mim. - Que profundo. Você devia escrever isso. - Diz ela brincando.

— É assim que eu me sinto às vezes. – Digo toda boba.

Eu sou uma completa boba por você John.

 


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Notas finais do capítulo

Comentem! :)
Recomendem se acharem que a estória merece.