Caminho do Sucesso escrita por Saya Shimizu, Luka Megurine


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sei que está meio chatinho essa história de funeral, mas esse foi o último capítulo. Prometo!
Boa leitura ♥



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Anteriormente em “Caminho do Sucesso”...

Passados alguns muitos minutos, senti meu celular vibrar no meu bolso.

“Encontrei ela.
Luki.”

...                            

— Boa noite, eu gostaria de falar com a Senhorita Luka ou algum responsável. – Disse uma voz máscula do outro lado da linha.

— Boa noite, a Senhorita Luka não está em condições de atender no momento, portanto, sou a responsável agora, pode falar. – Eu disse dando um ar de responsabilidade.

...

— Não se esqueça de ligar para o cemitério agora. – Disse Hachune, me lembrando de que o sufoco ainda não tinha acabado.

— Você não tem ideia de como isso é horrível. Resolver problemas relacionados à morte. Sério... Uma das piores coisas, com certeza! – Eu disse e peguei o telefone novamente.

...

— Continue aguentando firme, tudo vai dar certo. E lembre-se, sempre estaremos do seu lado. – Eu disse e sorri para ela.

Nós três demos as mãos e fomos para o bendito enterro.

 

Agora...

 

Pov’s Rin On

Entramos no carro e fomos em direção ao cemitério. Enquanto estávamos no carro, eu e a Miku, além de consolar a Luka, trocávamos olhares relacionados à nossa conversa de ontem. Enquanto a Luka estava no banho ontem, eu e a Miku conversamos sobre uma música que ela tinha escrito e queria que eu cantasse no enterro. A música era ótima! E nós resolvemos fazer essa “surpresa” pra ela.

— Gente, muito obrigada por tudo, sério! – Disse Luka com voz de choro.

— Relaxa, amiga. Eu disse que podia contar com a gente pra tudo, não é mesmo? – Disse Miku dando um breve sorriso.

Já que o carro estava no piloto automático, ficamos abraçadas o percurso inteiro. Coitadinha da Luka, ela não merecia isso, mas, infelizmente, a única certeza da vida que temos é a morte.

— Olha! Os garotos já estão ali. – Disse Miku assim que chegamos à porta do cemitério e apontou o dedo indicador onde eles estavam.

— Sim, é uma pena que em plena segunda-feira nós nos reuniremos para isto. – Disse Luka com sua voz fraca e olhos marejados.

Eu e a Miku bufamos tristes ao mesmo tempo. Não importa o que a gente dizia, a Luka sempre voltava no acontecimento principal. Eu sei que não tem como deixar de lado uma coisa dessas, mas eu e a Miku ainda não desistimos de tentar fazer algo para que ela relaxe um pouco.

— Luka, como você está? – Perguntou Luki assim que saímos do carro e fomos ao encontro deles.

— Não está vendo que ela está péssima? – Eu disse e dei um soco na cabeça dele. – Idiota!

— Relaxa, Rin. – Disse Luka após uma risadinha. – Estou bem dentro do possível, Luki. E vocês como estão? – Perguntou Luka se dirigindo a todos.

— Muito preocupados com você. – Disse Len.

— Own! – Disse Miku fazendo uma cara fofa e nos juntando para um abraço coletivo.

— Amo vocês, sério! – Disse Luka, quase chorando, DE NOVO!

— A gente também te ama. – Eu disse e nós nos desfazemos do abraço.

Nós seis demos as mãos e entramos no local onde estava havendo o velório. Era um lugar bonito, as paredes eram pintadas de branco, haviam muitas flores de diversos tipos espalhadas pelo salão e, por fim, o espaço em que os caixões estavam era como se fosse um mini palco. Apesar de ser um evento triste, o cenário estava lindo e as flores que rodeavam os lindos caixões brancos dava um ar vivo ao local.

— Nossa, Miku... – Disse Luka se emocionando com o lindo cenário. Tudo que seus pais mereciam. – Você escolheu tudo perfeitamente! Muito obrigada, de verdade! – Elas se abraçaram.

— Eu quase nem fiz nada, mas tudo bem. – Murmurou Miku e nós rimos.

Passando um tempinho, os amigos da família, colegas de trabalho da Sra. Sayu e alguns fãs do Sr. Alexandre começaram a chegar. Alguns repórteres indesejados queriam presenciar o enterro também, mas como sabíamos que a Luka, apesar de ter pais famosos, não gostava muito de ter sua vida pessoal exposta ao público, combinamos com eles de filmar apenas quando os caixões fossem ser enterrados. Enquanto esperávamos todos os convidados mais próximos chegarem, foram servidos algumas bebidas e aperitivos, e a Luka foi cumprimentando cada um que chegava ao local.

.  .  .

Passadas algumas horas, todos os convidados próximos tinham chegado e, desse modo, o velório de fato começou. As vestimentas pretas das pessoas destacavam com o branco do salão. Os caixões foram abertos e, praticamente, todos os convidados fizeram uma homenagem, sendo com discursos ou desenhos, presentes e flores jogados dentro do caixão.

— Nossa, gente, eu estou tão emocionada, nem acredito que meus pais foram essas pessoas tão, tão maravilhosas. – Disse Luka limpando uma lágrima com o dedo.

A última homenagem antes da nossa, foi uma garotinha que era fã das músicas clássicas do Sr. Alexandre, ela tinha feito um desenhinho muito fofo e jogou no caixão após agradecer ao dois por proporcionarem uma ótima infância pra ela.

— Que fofinha! – Eu disse apertando minhas próprias bochechas.

— Vem, agora é nossa vez. – Disse Miku e depois me puxou lá pra cima.

— Ahn... – Eu disse no microfone assim que cheguei lá em cima. – Eu e minha amiga Miku queremos dizer que sentimos muito pelo triste acontecimento e desejar à filha do casal, nossa querida amiga Luka, que nada mais de ruim aconteça a ela e que a partir de hoje sua vida vai se encher com novas alegrias e acontecimentos felizes. – Assim que eu terminei de falar a Miku pegou o microfone da minha mão.

— E, para encerrarmos o velório, nada melhor que uma música para os melhores músicos que este mundo já teve. – Disse Miku e depois foi em direção ao piano preto que estava ali.

Ela começou a tocar a melodia e eu comecei a cantar assim que chegou minha vez.

*Link da música nas notas finais*

A música passava uma linda mensagem. Eu dei o meu máximo ao cantar ela. Quando terminamos, apenas ouvimos os aplausos do público.

— Ainda bem que gostaram. – Miku murmurou para mim.

— Sim, ainda bem. – Eu concordei com a cabeça.

Assim que descemos do palquinho, os caixões foram fechados e trancados. Os repórteres entraram no salão para gravar desde o início até o final do enterro.

— Chegou a hora... – Murmurou Luka agarrando minha mão e a mão da Miku.

Alguns pixels, que são propriedades do cemitério, ergueram os caixões e seguiram em direção ao local onde os mesmos seriam enterrados. Formou-se uma grande trilha de pessoas, todos os que estavam ali presente começaram a seguir os caixões. Assim que chegou a hora de cobrir os caixões com a terra, as pessoas foram jogando flores conforme os pixels iam jogando terra. Assim que o caixão ficou todo coberto, a Luka desgrudou de nós e foi até lá entregar uma simples rosa.

— Durmam bem, vou sentir saudades. – Ela sussurrou, mas como eu e a Miku estávamos próximas a ela, conseguimos ouvir e trocamos olhares de pena.

Depois do enterro não teve muita enrolação, algumas pessoas apenas se despediram e foram embora, outras nem chegaram a se despedir. Antes de irmos embora, a Miku foi falar algo com o pai dela e depois nos chamou.

— Meninos e meninas, todos vocês estão com os pixels de vocês? – Miku perguntou passando os olhos por cada um de nós.

— A-acho que sim. – Gaguejou Mikuo devido ao olhar mortal da Miku.

— Ok, então. Venham comigo. – Ela no puxou para um carro maior e mais estilo “família”, algo que não é a cara dela.

— Ué, por que não vamos no seu conversível? – Perguntei.

— Além de não ser um carro para viagens, não estou afim de deixar ele no estacionamento do aeroporto. – Disse Miku assim que deu partida no carro.

— Aeroporto? – Perguntou Luki.

— Sim. – Ela concordou.

— MIKU! – Gritou Luka. – Para de ser cínica! Para onde você está levando a gente?

— Relaxa, vocês vão saber lá.

— Lá vem merda. – Disse Mikuo e todos riram.

— Xiu! – Disse Miku e acelerou ainda mais.

O caminho até o aeroporto foi cheio de conversas e suposições para onde iríamos. Assim que chegamos lá, observamos um jatinho particular escrito “Hatsune” do lado direito, depois disso, não sobraram dúvidas de que o jatinho era do pai da Miku.

— Ok, Srta. Hatsune. Já chegamos ao aeroporto, então diga aonde vamos. – Disse Luka com os braços cruzados.

— Bom... – Miku respirou fundo. – Eu pensei que, para tirarmos essa notícia ruim da cabeça, nós poderíamos ir a um lugar para relaxar e tals...

— Precisava ser um lugar tão longe? – Perguntou Mikuo.

— Não é tããão longe. – Disse Miku dando um sorriso amarelo.

Ela estacionou o carro e entramos no aeroporto.

— Então por que precisamos de um jato pra gente conseguir chegar lá? – Perguntei, mas não fui respondida porque fomos interrompidos por um pixel do aeroporto.

— Em que posso ajudar?

— Viemos preparados para o voo no jatinho. – Disse Miku entregando um papelzinho para o pixel.

— Sigam-me. – Disse o pixel nos levando para a pista onde estava o jato. – Boa viagem! – Ele disse assim que chegamos à porta do avião.

Nós entramos rapidamente e fomos para a cabine de luxo da Miku.

— Gente! Eu não posso ir, tem a escola, e eu deixei o Rex em casa! – Disse Mikuo querendo sair do avião, mas a Miku o puxou.

— CALMA! – Miku gritou. – Já cuidei disso, ele só não está aqui porque cachorros não podem viajar nesse avião aqui. Ele vai em um especial. Relaxa, seu cachorrinho fofinho está em segurança.

— Ufa! – Mikuo suspirou aliviado.

— Quanto à escola... – Disse Miku com um sorrisinho de canto. – Não posso fazer nada. Vamos ter que faltar uma semana mesmo, mas está tudo bem pra Luka porque ela tem atestado de óbito. Então não vai pesar pra ela. Pronto? Tudo explicado pra vocês? – Ela perguntou.

— Ah, por mim tudo bem. – Disse Luki. – Semana que vem, vamos ter férias de verão mesmo.

— Férias de verão? – Perguntou Miku e Luka em uníssono.

— Ué, vocês não sabiam? – Perguntei.

— É que a gente nunca estudou em uma escola física antes. – Disse Luka.

— Normalmente, eles avisam na última semana de aula, ou seja, eles avisariam hoje, mas a gente não foi hoje. – Disse Len.

— Por isso que a gente não estava tão preocupado com a escola. – Disse Mikuo. – Provavelmente, não vai ter nada de importante essa semana.

— Ufa, que bom. – Disse Miku aliviada. – Ainda bem que não vou prejudicar ninguém.

— Senhores passageiros, por favor, sentem-se e coloquem o cinto de segurança.

— Gentee, vamos para o Brasil! – Gritou Miku entusiasmada.

— Que? – Disse Luki assim que o avião decolou.

— MIKU! – Nós seis gritamos em uníssono.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=gV9Wr38F_OU

Capa do capítulo: https://lh3.googleusercontent.com/-Wt6vhVzxyEI/V3mAcz9GFrI/AAAAAAAABHg/Of9DL2L6kX45abH1fznMS-d1C1cZYmpqQCL0B/w957-h590-no/cap%2B38.jpg


Beijos *3*



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