Black Angel escrita por summer


Capítulo 17
O Soldado


Notas iniciais do capítulo

O capítulo tão esperado ♡



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Cheguei à SHIELD alguns minutos atrasada, então já havia uma reunião em andamento quando cheguei. Alguns ataques suaves haviam começado a acontecer com acionistas pequenos da Wayne, ou mesmo da Oscorp, acionistas que se recusavam a esconder as negligencias que aconteciam dentro dos prédios da empresa.

– Na noite passada, alguns vigilantes que não trabalham conosco trouxeram isso: - Hill apontou para a parede atrás de si, onde uma luz começou a projetar imagens.

– Vigilantes? - Cochichei para a agente loira ao meu lado

– Arqueiro Verde. - Ela cochichou de volta

As imagens na parede formavam um grande e assustador esquema. Com nomes, fotos, endereços, familiares e etc, de cada um dos acionistas da Wayne e alguns da Oscorp. As imagens passaram rápido de mais para que eu pudesse ao menos ler algum nome.

– Vocês serão designados para casos específicos ainda hoje. Por enquanto é só.

Logo que saí da sala, a mesma agente loira com quem eu havia falado na sala, me parou no corredor.

– Black Angel. - Ela chamou e eu parei no corredor - Eu sou a agente Carter, muito prazer.

– Igualmente - Trocamos um aperto de mão e começamos a caminhar pelo corredor

– Como está se adaptando?

– Algumas coisas são mais difíceis que outras.

– Eu soube da sua última missão... - Ela começou a falar, mostrando compreensão.

– Como? Como soube?

– Descubro muita coisa sozinha. É muito difícil obedecer cegamente. - Entramos no elevador e deixei que ela escolhesse o andar

– Foi assim que soube sobre o Arqueiro Verde?

– Sim. Na noite passada ele acertou uma flecha com um pendrive no apartamento de um agente. É um vigilante de Star City, usa um capuz verde, arco e flechas.

– Se ele sabia sobre a identidade de um agente, ele é mais do que só um vigilante.

As portas do elevador se abriram no subsolo, a decoração me lembrou uma academia antiga de boxe. O chão era forrado e havia um ring quadrado no centro. Alguns socos distantes revelavam que havia ali alguém brincando com sacos de areia, ela continuou caminhando calmamente para a direção dos socos. Um barulho alto me fez parar, olhei para Carter, desconfiando do meu próprio pensamento. Ela sorriu, me encorajando a continuar.

Minha suspeita estava confirmada: alguém havia estourado o saco de areia com socos. E esse alguém era o mesmo homem que eu havia visto pelas câmeras, o mesmo cabelo loiro, que agora estava bagunçado e suado.

– Agente Carter. - Ele notou sua presença e empurrou a capa do saco de areia para atrás com o pé. - E você deve ser Black Angel - Ele ajeitou a postura e passou a mão na testa, para limpar o suor.

– Oi, Capitão Rogers. - Carter cumprimentou

Sua existência ainda era surreal na minha mente, mas eu o cumprimentei com um forte aperto de mão.

– Não sou um fantasma. - Ele abriu um lindo sorriso

Algumas horas depois, Steve e eu ainda conversávamos. A agente Carter voltou para os andares superiores enquanto eu fiquei para aprender mais de história.

– Estou acordado há uma semana e ainda não acredito no mundo que construíram.

– Com a sua ajuda, claro. - Ressaltei e ele sorriu

Steve se preparou para uma resposta, mas fomos interrompidos pelo toque do meu celular. Eu o peguei e olhei o visor, Dick estava ligando e imaginei que fosse para dizer que havia conseguido negociar o horário de almoço para o meu horário. Apertei no botão vermelho, que piscava, e voltei a guardar o celular.

Era mais fácil evitá-lo à distância. Dick estava chegando tão longe que eu não imaginava que fosse possível. Ele sabia me ler e me entender. Minha mente era um desafio pelo qual ele passava com maestria. A cada segundo ao seu lado eu me sentia mais envolvida. Pelo menos, quando estava longe dele, eu conseguia me manter sã. Longe.

Parecia um bom plano até que encontrei seus olhos azuis, no começo da noite. Ele estava encostado em seu carro, bem em frente à lanchonete, e me esperando com um sorriso. Naquele momento, odiei seu sorriso, odiei seus lábios tocando os meus em seguida e odiei minha vontade de tê-lo.

– Quer ir jantar comigo? - Ele me perguntou, me puxando pela cintura.

– Tenho que terminar um trabalho da faculdade. - Menti enquanto tentava me afastar de uma maneira sutil de seus braços e de seus olhos.

– Lis - Ele tocou meu rosto, me fazendo olhar em seus olhos -, você não pode me evitar um dia depois que diz que sou seu namorado. - Seu olhar me calou por alguns segundos - Venha comigo hoje. - Ele pediu e estendeu a mão.

Aceitei sua proposta e não disse mais nada. No carro, tentei imaginar seus motivos para não ficar chateado com a minha frieza. Ele devia acreditar que depois do dia anterior, eu estaria abalada ou coisa assim. Mesmo depois de ser evitado pela namorada, ele estava se esforçando para fingir que nada aconteceu e deixou que eu escolhesse o CD que ouviríamos no caminho.

Dick parou o carro num bom bairro residencial de Gotham, com vários condomínios e prédios. Olhei para os lados, intrigada.

– O que acha desse lugar? - Perguntou

– Parece um bom lugar para morar.

– Ótimo, estou pensando em sair da mansão. Mas não foi por isso que eu nos trouxe aqui. Dave Reed Amell mora nesse prédio. - Ele apontou para o prédio que ficava do meu lado da janela. - Quinto andar, apartamento 52.

– Reed?

– É o sobrenome da família que o adotou.

Observei aquele prédio e as luzes que alegavam e acendiam através das janelas.

– Você quer subir? - Ele perguntou


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Notas finais do capítulo

Comenteeeem ♡



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