Another Hermione escrita por Mrs Rainbow


Capítulo 7
7- Sádico


Notas iniciais do capítulo

...Oe :v
Sim, outro capítulo! Hoje estou liberando capítulos por nada! aaushuash
Mas não é exatamente por nada, primeiro é porque hoje é aniversário da Mione!
E outro é porque talvez eu amanhã não vá mexer no computador, então vou postar logo a fanfic hoje.

Acho que alguns ficaram um pouco confusos já que a Hermione Granger, é calma e nem um pouco impulsiva, é que como ela tem o sangue Potter agora, ela adquiriu algumas características normais de um Potter. Como a impulsividade e começou a ser um pouco mais convencida.
Vocês vão começar a notar essas mudanças já que elas começam a crescer junto com a Mione.

Bem, boa leitura!



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Eu sentia alguém me balançar pelos ombros e pessoas gritarem no meu ouvido de modo desesperado como se para tentar chamar minha atenção, mas eu estava em choque e com muita dor de cabeça.

Quando Harry disse que ia me dar o resto da magia que ele tinha, eu não pensei que ele fosse me dar toda sua magia e “dons”.

Me senti ser levantada e agarrei o pescoço de quem quer que fosse que estivesse me levantando e sussurrei deixando algumas lágrimas descerem pelo meu rosto.

– Dumbledore... – A pessoa deve ter entendido, pois depois de um tempo eu senti a aura mágica que o diretor exalava.

– Pode ir, senhor Lupin. Eu assumo daqui. – Falou a voz neutra do diretor e eu saí do estupor olhando ao redor e me encontrando sentada em uma das poltronas no gabinete do diretor, na porta, Remus ao me ver reagir correu até mim se ajoelhando a minha frente.

– Você está bem? Está machucada? – Perguntou afobado pegando meu rosto entre as mãos, neguei com a cabeça e ele suspirou. – Você me assustou, Mione. Você simplesmente começou a suar e a berrar de dor, então caiu no chão e começou a convulsionar... – Ele tremeu levemente e eu sorri fraca.

– Estou bem... Avise a James, Sirius, Lily e Lene que eu estou bem... – Minha voz estava rouca pelos gritos e ele entendendo a indireta que era para sair me olhou uma última vez antes de deixar o gabinete se desculpando com Dumbledore.

– Então, senhorita...?

– Potter. – Respondi automaticamente e ele sorriu levemente se sentando a minha frente.

– Seu nome verdadeiro, senhorita Hermione. – Eu ri fraco e seus olhos azuis brilharam por detrás dos oclinhos meia-lua.

– Porque não estou surpresa que o senhor saiba que eu não sou daqui? – Limpei a garganta e ofereci a minha mão. – Hermione Granger, prazer. Nascida-trouxa, 17 anos, nascida em 1979 amiga de Harry Potter e de Ronald Weasley, melhor aluna da turma e... E vinda da guerra. – Tremi levemente e até mesmo Dumbledore abriu levemente a boca com tanta informação de uma vez só. Ele aceitou a mão e eu falei logo. – Sei que o senhor tem muitas perguntas, mas eu realmente não conseguirei contar tudo. – Peguei minha varinha e a levei a minha têmpora, começando a tirar as memórias e ele já estava estendendo frasquinhos, ficamos nessa por alguns minutos até ele ter exatos 7 frasquinhos. – Antes de tudo, senhor Dumbledore. Quero que saiba que eu voltei para mudar o destino, começando com as Horcruxes... – Dumbledore quase derrubou os vidrinhos e me olhou realmente espantado. – Preciso destruí-las logo, Tom Riddle de agora não é tão poderoso quanto o de alguns anos. Se eu acabar com ele agora, meus amigos e familiares irão ter um futuro garantido... Não me importo se eles não me reconhecerem, mas quero dá-los a vida que merecem.

– Uma atitude nobre, devo dizer. – Fez uma pausa me analisando e olhou para os frasquinhos. – Porque sete?

– Cada ano de Hogwarts. – Respondi sorrindo e o mesmo fez cara de entendimento. – Sobre as Horcruxes...

– Irá querer a espada, não? – Acenei com a cabeça e ele sorriu de lado. – Quando quiser, é só falar comigo que eu lhe liberarei e irei com você para destruí-las. – Abri a boca para contestar mas ele me cortou. – Apenas assim, deixarei que saia de Hogwarts. – Acenei com a cabeça a contragosto e Dumbledore sorriu novamente. – O que a trouxe aqui, senhorita Granger?

– Potter, por favor. – Pedi e ele acenou com a cabeça. – Para que o senhor entenda, é preciso ver as memórias... Nelas explicam o que eu estou passando. Espero realmente que o senhor tenha um estômago forte, diretor Dumbledore. – Ele acenou com a cabeça e trouxe a penseira para a mesa. – Irei deixar o senhor ver, quando terminar, por favor, me avise.

Ele assentiu e eu me levantei sorrindo fraca e acenando com a cabeça em uma despedida, saí e respirei aliviada. Merlin, eu não iria conseguir ver todas as cenas da guerra novamente. Mexi a cabeça tentando afastar esses pensamentos e desci as escadas de modo calmo, mas assim que pisei no último degrau, fui esmagada por vários braços ao mesmo tempo.

– Mione! – Guinchou alguém e eu tentei falar algo, mas minha voz saiu abafada, já que meu rosto estava enfiado no peito de alguém.

– Deixem ela respirar! – Ralhou Snape, as várias pessoas me soltaram e não me assustei ao ver James, Sirius, Remus, Pedro, Marlene, Alice, Kath e Lily ali.

– Sevs?! – Perguntei um tanto chocada, está bem que eu era sua amiga, mas ele vir me ver é novidade. – Você veio ver se eu estava bem?! – Ele corou fazendo uma carranca e James riu.

– O ranhoso ficou preocupado.

– Cale a boca, Potter. – Rosnou Lily e James sorriu de lado até que eu lhe dei um tapa no braço.

– É, cala a boca, Potter. – Falei dura e ele se encolheu minimamente, Lily sorriu para mim e eu encarei Snape, que estava sem graça e com um sorriso sincero nos lábios.

– Então, você ficou preocupado? – Perguntei sorrindo abertamente e ele desviou o olhar.

– Eu só vim porque a Lily me pediu... – Resmungou e eu murchei por um segundo e dei um sorriso meio amargo o fazendo me olhar um tanto preocupado.

– Claro... – Limpei a garganta e me virei para os futuros marotos. – Quem ficou gritando no meu ouvido? – Eles riram e Sirius, Pedro e Remus levantaram a mão.

– Foi assustador, você ficou lá parada e pálida... – Tremeu Pedro, ele era amigável, um tanto covarde, mas era só eu ficar de olho que talvez ele não nos traísse... Talvez.

– O que foi aquilo, afinal? – Perguntou Sirius e James torceu a boca.

– A última vez que ela teve um ataque desses foi aos oito anos... – Murmurou e eu me senti aliviada, eu não podia dizer que tinha entrado na cabeça de Voldemort e visto através de seus olhos...

– Não sei, só... Aconteceu. – Dei de ombros sentindo os olhares sobre mim, Remus virou o rosto para o corredor como se escutasse algo e gemeu em desgosto se pondo ao meu lado. – O que foi? – Antes que ele me respondesse, ouvi a voz rouca de Rabastan.

– Então é verdade? Estás bem, minha pequena? – Perguntou com um tom preocupado que chegou a me dar náuseas, era horripilante ver alguém que matou pessoas que eu conhecia e que tentou me matar se preocupando comigo.

– Não me chame de pequena, Lestrange. E eu não sou sua. – Rosnei entredentes e me virei o encontrando me olhando com malicia, qual é! Ele pegou em uma mecha do meu cabelo e eu bati em sua mão ouvindo as pessoas engasgarem com minha audácia. – Não acho que te interessa se estou bem, deixe-me. – Ouvi Sirius fazer um som estranho, como se quisesse sugar o ar mas estava com a garganta trancada. Mas ao contrário do que os outros esperavam, Rabastan sorriu abertamente de lado.

– Está mostrando as garras, gatinha? – Senti James e Remus se segurarem para não pularem nele junto com as meninas e rosnei em resposta.

– Porque você não vai se-

– Hermione! – Guinchou Sirius e eu respirei fundo com os olhos fechados, os abri novamente e sorri amarelo para ele me virando e sendo seguida pelo mesmo, como eu sabia que era ele? Lestrange tem uma aura mágica muito assustadora e hostil, mas a minha no momento era mais.

– Me deixa em paz, Lestrange! – Gemi o ouvindo rir rouco, estaquei no lugar e me virei o fazendo trombar em mim. – Eu juro por Merlin que vou azará-lo se não parar de me seguir. – Falei lentamente o olhando nos olhos, o mesmo sorriu presunçoso de lado e acariciou meu rosto me fazendo desvencilhar do mesmo.

– Não farias isso comigo, pequena. – Arqueei a sobrancelha e joguei a cabeça para trás rindo.

– Ah, Lestrange... Eu faria pior. – Meus olhos lampejaram e o mesmo fez um bico tentando conter o sorriso, sádico do caralho.

– Eu adoraria ver, pequena. – Respirei fundo para não manda-lo ir tomar naquele lugar por me chamar de pequena e me virei novamente, quando senti ele me seguindo peguei minha varinha e sem olhar lhe lancei um confundos. O mesmo tropeçou engasgando e eu exclamei continuando a andar. – Mas o que?

– Eu avisei, Lestrange. – Ele se calou tão abruptamente que eu tenho certeza que ele estava em choque, peguei o caminho mais longo para a torre da grifinória e quando passei pelo quadro me assustei ao ver James, Sirius, Remus, Alice, Marlene, Kath e Lily andando de um lado para o outro. – Vocês vão fazer um buraco enorme no chão. – Eles saltaram de susto e quando me viram suspiraram aliviados.

– Eu já estava quase indo atrás de você, gnomo... – Suspirou Sirius se jogando no sofá com uma mão no coração. – O que ele fez?

– Ele? Nada... Não é como se ele fosse conseguir me seguir mais, já que eu azarei ele. – Me joguei ao seu lado e o mesmo grunhiu afundando no sofá.

– Você parece estar pedindo para ser torturada... – Murmurou passando a mão no rosto e respirando fundo.

– Por favor, eles não iriam conseguir me torturar. – Falei dando de ombros convencida e eles arquearam as sobrancelhas descrentes. – Que foi? Estão duvidando?

– É que sabe, Mione. Eles são de várias séries acima... – Murmurou Alice olhando para um menino da grifinória chamado Frank subir as escadas. Sorri de lado e me levantei novamente me espreguiçando, peguei minha varinha nas vestes e perguntei.

– Quem aqui já teve vontade de me azarar? – Perguntei e todos levantaram a mão, eu ri descrente. – Porque?

– Bem, as vezes você é irritante. – Falou Sirius dando de ombros e todos falaram diversas coisas, desde a “você espirrou quando eu estava querendo me concentrar”, á “você jogou uma bomba de bosta no meu quarto”.

– E você Remus? – Perguntei meio que rindo ao lembrar das pegadinhas que eu já havia feito com as pessoas daquela sala. – O que eu fiz?

– Falou com o Diggory. – Falou dando de ombros e todos se calaram junto comigo, arqueei uma sobrancelha eu ia retrucar quando Sirius exclamou rindo igual a um cachorro.

– Ciúmes, Remus? – Eu corei até o último fio de cabelo junto com ele enquanto os outros gozavam de nós, menos James. Ele olhava de modo ameaçador para Sirius e Remus.

– Por favor, porque eu teria ciúmes de alguém como ela? – Bufou ele e eu senti algo estranho na garganta, era doloroso, sabe? Senti um bolo se formar em minha garganta e sorri tentando não mostrar o quanto aquelas palavras me atingiram.

– Pois é... – Murmurei e engoli seco piscando mais frequentemente para as lágrimas não escapulirem, ele me olhou atento com um pouco de dor nos olhos, mas eu desviei me virando para as meninas. – Voltando ao assunto... Façam duplas ou sei lá e me ataquem de uma vez só. – Falei tentando focar em minha varinha.

– Porque? – Perguntou Remus e eu ainda sem olhar lhe respondi.

– Eu disse que eles não iriam conseguir me atacar, então vou provar. – O senti se mexer desconfortável talvez surpreso com meu tom um tanto frio. Qual é! Eu ainda tenho sentimentos, seu lobisomem idiota!

– Uh, fodona. – Zombou Marlene e eu ri de seu linguajar, quer dizer, eu falava bastante palavrão pois vim de uma guerra, mas era engraçado quando alguém de 11 anos falava isso.

– Isso mesmo, vai logo. – Resmunguei e com um movimento de varinha arrastei os móveis para longe, eles exclamaram admirados e eu rolei os olhos, erámos os únicos no salão comunal, a monitora chefe, não ligava muito quando meus amigos ficavam até tarde... Contanto que eu, Lily e Remus estivéssemos com eles. Eles tiraram duplas e fizeram uma fila, Lily e Marlene foram as primeiras.

– Tarantallegra! – Exclamou Lily e eu quase ri, quase. Desviei tão facilmente que foi até constrangedor, arqueei uma sobrancelha e Marlene lançou um feitiço das pernas bambas em mim, desviei também e suspirei.

– Se quiserem as duas podem ir ao mesmo tempo. – Os de trás murmuraram e eu rolei os olhos deixando minha varinha à riste, elas começaram a lançar feitiços fracos e eu quando não desviava, simplesmente fazia uma barreira os deixando assustados. Elas começaram a se irritar e tentarem lançar com mais rapidez, e quando eu já estava entediada, usei expelliarmos não verbal. – Próximo. – Elas arfaram e me olharam de modo respeitoso, pegaram suas varinhas e foram se sentar. Quem iria ser a dupla agora era James e Sirius, e ambos estavam convencidos demais para meu gosto. – Se quiserem, podem ir logo os dois de uma vez. – Zombei e eles arquearam as sobrancelhas sorrindo de modo desdenhoso, quando eles abriram a boca para falar um feitiço, eu os estuporei de leve. Não coloquei intensidade, só os empurrei para caírem de bunda, as meninas riram e Marlene não perdeu a chance.

– Nossa! Três segundos, parabéns, Black. – Sirius rosnou para ela e se levantou emburrado sentando ao lado de James, que já havia corrido para se sentar ao lado de Lily.

– Cala a boca que você nem conseguiu ao menos acertar um feitiço nela. – Bufou enquanto eu ria.

– Mas pelo menos, eu conseguir lançar um feitiço. – Debochou e nós rimos da cara vermelha de raiva de Six.

– Ok, ok. Próximo! – Exclamei me pondo do lugar anterior, Remus e Katherine deram um passo à frente sorrindo cumplices um para o outro, e isso me deu uma sensação estranha no estômago.

Eles me olharam finalmente e eu vi brilhos estranhos nos olhares deles, engoli seco e respirei fundo tentando controlar minha magia, não queremos um acidente aqui, não é?

Eles começaram a lançar feitiços, foram a melhor dupla até agora, em um momento Remus colocou a mão na cintura de Kath para tirá-la da frente e isso me irritou tanto que eu lancei um feitiço confundos neles. Os mesmos ficaram desorientados e bambos, os outros riram baixinho e eu bufei os voltando ao normal.

– Hermione, você é uma caixinha de surpresas. – Murmurou Sirius me fazendo rir pelo nariz.

– Ok, última dupla.

– Não, estamos bem. Já acreditamos em você. – Falaram de modo rápido Alice e Pedro indo em direção ao sofá, ri com isso e coloquei os móveis no lugar com eles ali mesmo, sorri para todos evitando olhar para Remus e Katherine e subi a escada do dormitório feminino.

Me preparei para dormir e tombei na cama dando graças a Merlin por amanhã ser sábado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
E amanhã talvez não tenha capítulo, meus amores. TuT
Mas se eu conseguir escrever mais dois capítulos de hoje para amanhã, eu posto o próximo!

Obrigada a todos que estão comentando, acho que não estou merecendo tantos elogios >///