Another Hermione escrita por Mrs Rainbow


Capítulo 6
6 - O quase assassinato de Sirius Black


Notas iniciais do capítulo

OLÁ!

Espero que gostem desse capítulo bem longo, suas lindas! :3



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Está bem, respira Hermione, respira.

– Sirius... Black... – “Respira é um caralho! Desce o cacete nele!”. Sirius se encolheu na poltrona com o meu tom e eu respirei fundo imaginando mil formas de o matar. – Me diga... Que você não jogou o trabalho que eu demorei três horas para fazer... Na porra da lareira. – Ele engoliu seco e eu ouvi James e Pedro rirem, os fuzilei com os olhos e Sirius balbuciou.

– Er... E-eu... Mione... Não? – Ele se encolheu mais na cadeira e quando eu dei um passo para mata-lo, alguém me segurou pela cintura me fazendo me debater. – Segura ela! Segura ela! – Pediu histérico enquanto eu gritava coisas sem nexo por causa da raiva, ele subiu na poltrona tentando ficar mais longe.

– Me solta que eu vou matar esse idiota! – Rugi batendo em quer que fosse que estivesse me tirando do chão.

– Ai, Mione! – Virei o rosto para ver Remus um tanto cansado me segurando, parei de me debater e me virei pulando nele em um abraço.

– Remus! – Ele caiu comigo em cima dele e os meninos riram enquanto ele resmungava de dor, me levantei pedindo desculpa e puxei ele com dificuldade. – Está melhor? – Perguntei preocupada e toquei em sua nova cicatriz no pescoço, ele engoliu seco e desviou o olhar.

– Estou...

– Sério, Remus! Você é muito azarado! Todo mês fica doente! – Guinchou Pedro rindo, mas ele se calou com meu olhar para ele.

– Ah é, esqueci. – Falei calmamente e pulei em Sirius, virando a poltrona e montando em cima dele enquanto lhe dava tapas. – Seu idiota! Idiota! Eu. Vou. Te. Matar! – Ele começou a gritar de dor e todos do salão comunal da grifinória nós olhavam como se fossemos loucos.

– Alguém tira essa louca de cima de mim! – Comecei a bater mais e ouvi os meninos debatendo se deviam ou não me arrancarem de cima de Sirius.

– Bem, se eu fosse ela também iria querer matar ele. – Respondeu Remus depois de ouvir o porquê da raiva repentina.

– É, mas e se ela se arrepender depois? – Perguntou Pedro e James riu.

– Ela vai se arrepender é se não matar.

– Me ajudem seus idiotas! – Gritou Sirius tentando se proteger dos meus tapas, fui arrancada de cima dele e fiquei arfante encarando o quase defunto no chão.

– Eu dormia com um olho aberto, Black. – Ameacei e ele tremeu no chão, tirei de modo não tão delicado as mãos de James e de Pedro de mim e estreitei os olhos para ele. – Pode começar a fazer o meu trabalho, se não ficar perfeito, você não terá mais capacidade de ter filhos. – Ele engoliu seco e se levantou num pulo pegando um livro e um pergaminho. – Bom menino.

Todos da sala riram e eu ouvi James murmurar.

– Machona.

– Disse algo, maninho? – Perguntei com um falso tom calmo e ele negou com a cabeça de modo desesperado.

– Não!

– Ótimo... – Eles riram novamente e eu olhei para Remus, que estava sentado no sofá a frente da lareira e o vi com o olhar distante. Toda noite depois da lua cheia em que ele volta da enfermaria, Remus fica assim, pensativo. Claro que eu sabia da licantropia, descobri quando ele era adulto e não convivia tanto assim com ele e então imagina agora. Me sentei ao seu lado e quando o mesmo não me olhou toquei em sua mão o fazendo saltar assustado, ele me mirou e eu sorri tímida. – Remus...

– Sim?

– Você sabe que pode confiar em mim e me contar qualquer coisa, não é? – Perguntei e ele arregalou os olhos ficando pálido e engolindo seco.

– P-Porque você está dizendo isso? Não s-sei o que quer dizer. – Sorri decepcionada e soltei sua mão me levantando.

– Por nada, Remus. Por nada... Eu fiz as anotações das aulas para você... – Murmurei e ele suspirou aliviado, catei minha mochila de modo um tanto desanimado e puxei as anotações das aulas que ele perdeu, lhe entreguei e ele sorriu agradecido.

– Não sei do que eu seria sem você, Mione. – Sorri de lado e murmurei novamente.

– Provavelmente alguém que não passaria nos exames, mas tudo bem. – Ele riu.

– Depois eu te devolvo, ok?

– Ah, não. Esse é seu, os meus já estão em meu caderno. – Ele arqueou as sobrancelhas e eu dei de ombros.

– Ela faz anotações a mais, mas não quer refazer o trabalho. – Murmurou Sirius ainda escrevendo.

– Falou algo? – Perguntei inocente e ele deu um pulo na cadeira.

– Você por acaso sem uma audição sobre-humana? – Eu ri e ele voltou a copiar resmungando que tinha derrubado meu trabalho de poções na lareira sem querer.

– Menos reclamação e mais ação. Daqui a pouco você pode parar para jantar, só porque eu estou boazinha. – Ele rolou os olhos e eu ri lhe dando um beijo na bochecha e lhe abraçando.

– Golpe baixo, sua gnoma. – Eu fiz cara de indignada e lhe dei um tapa no braço.

– Eu não sou baixinha! – Reclamei, eles deram para me chamar de baixa só porque são gigantes. – Diz para eles, Pedro?

– O que? – Perguntou com chocolate na boca e eu rolei os olhos mirando em James.

– James! Diz para ele que eu não sou baixinha!

– Cuidado para não chama-la de baixinha... – Falou e se levantou indo para perto da porta, e se virou enquanto eu concordava com a cabeça. – Ela pode ficar irritada e morder sua canela. – E saiu correndo enquanto os meninos engasgavam e eu bufava.

– Não é culpa minha se vocês são anormais e nasceram com dois postes no lugar das pernas! – Eles voltaram a rir e Sirius estava curvado sobre a mesa soluçando de tanto rir, enquanto Remus estava deitado segurando a barriga enquanto ria. – Até você, Remus?!

– Mi.. Mione... Você não vai morder minha canela! – Soluçou e eu fiz biquinho rolando os olhos e indo em direção à porta. – Aonde você... Vai?

– Vou falar com Amos Diggory. – Falei e todos se calaram me olhando descrentes.

– O que?! – Gritaram os três ao mesmo tempo.

– Que foi? – Perguntei inocente, eu sabia que todos odiavam Amos porque o mesmo era muito metido... Com eles, porque comigo ele era um fofo.

– O metido a besta Diggory?! – Perguntou indignado Sirius.

– Ele não é metido a besta... Ele é fofo. – Corei e pude ouvir Remus bufar enquanto Pedro e Sirius rolavam os olhos.

– Não é não, ele é metido. – Resmungou Remus e eu rolei os olhos abrindo a porta e os deixando para trás gritando que ele era metido.

Não, eu não ia atrás dele... Agora.

Fui em direção a biblioteca e no caminho, vi James andando atrás de Lily, que o ignorava veemente falando com Snape. Passei por eles sorrindo e os mesmos acenaram para mim, rolei os olhos para James e o mesmo me ignorou ainda tentando chamar a atenção de Lily.

Entrei na biblioteca e inspirei fundo o cheiro de livros velhos, peguei um livro qualquer de magia avançada e bufei ao ver que já sabia de tudo, mas resolvi revisar. Vai que, né?

Me sentei em uma das mesas e fiquei lendo para esperar o tempo passar, quando as pessoas começaram a sair para o jantar eu as segui, andei contando meus passos e me senti trombar em alguém muito alto. Resmunguei e levantei os olhos para ver primeiro uma gravata da sonserina, passei pelo pescoço vendo uma pele alva e quando olhei para o rosto quase caí para trás. Puta merda! Aquele era Rabastan Lestrange!

– Cuidado, garotinha. – Falou malicioso e eu arregalei os olhos surpresa. – Não vai pedir desculpas? – Fechei a cara e cruzei os braços.

– Eu estava de cabeça baixa, se você me viu e não desviou, a culpa não é minha. – Resmunguei e ele sorriu de lado colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, afastei sua mão e ele sorriu mais abertamente.

– Qual é seu nome, garotinha?

– Não te interessa. – Respondi ríspida e ele riu me olhando com um brilho estranho nos olhos, senti ele tentar entrar na minha mente com Leglimentes e usei Oclumentes. – Não ouse entrar na minha mente. – Rosnei entredentes e ele me olhou chocado, tipo, realmente chocado. Passei por ele trombando em seu ombro, mas fui parada com ele segurando meu cotovelo.

– É sangue-puro? – Perguntou interessado e eu quase chiei para ele.

– Tão puro quando o seu, Lestrange. – Ele me largou ainda mais surpreso e eu aproveitei para sair de perto, eu nem me dava mais tapas mentais... Eu dava voadoras e ainda me chutava no chão. “SUA ESTÚPIDA! AGORA ELE VAI CONTAR PARA TOM RIDDLE E ELE VAI SE INTERESSAR POR VOCÊ!” “QUE DROGA HERMIONE! A VELHOTA TEM RAZÃO! SEJA MENOS IMPULSIVA SUA IDIOTA! VOCÊ AINDA É UMA GRANGER! UMA ALUNA DE 11 ANOS QUE JÁ SABE OCLUMENTES?! UM MALDITO POTE DE OURO!” – Estúpida, estúpida. – Murmurei para mim mesma puxando os cabelos, entrei no salão de modo nervoso ainda me xingando e me sentei entre Sirius e Remus.

– Que foi? – Sussurrou Sirius e eu o olhei pensando se contava ou não, virei o rosto para a mesa da sonserina e não me espantei ao ver Rabastan, Narcisa, Bellatrix e Lúcio olhando para mim interessados. Voltei meu rosto para frente me sentado ereta e murmurei.

– Eu trombei com o Lestrange. – Sirius engasgou com a sopa enquanto eu dava batidinha em suas costas.

– E..? – Perguntou de modo sufocado olhando sobre o ombro. – Se eles estão olhando para cá, então você fez algo. O quê, você sua estúpida impulsiva, fez para chamar atenção deles?! – Sussurrou assustado e preocupado.

– Talvez... Rabastan tenha tentado usar Leglimentes comigo... – Murmurei remexendo minha comida e Remus se virou para mim com os olhos arregalados enquanto Sirius respirava profundamente parecendo aliviado.

– Só isso então, não é? – Perguntou esperançoso e sorrindo, mas o mesmo murchou ao me ver o olhando de modo culpado. Larguei a colher e enfiei a cabeça entre as mãos.

– E eu talvez tenha usado Oclumentes. – Remus cuspiu o suco de abóbora e Sirius começou a arfar. – Sirius?

– Sim? – Perguntou estrangulado colocando a mão sobre o peito.

– Você vai desmaiar?

– Talvez. – Sussurrou respirando fundo e eu me levantei me colocando atrás dele, e não é que ele desmaiou? Ele caiu encostado em mim e eu olhei para Remus que ainda olhava boquiaberto para o suco de abóbora que cuspiu.

– Remus? Uma... Ajudinha aqui cairia bem. – Resmunguei ainda tentando manter Sirius sentado, Remus pulou do banco e trocou de lugar comigo enquanto eu pegava minha varinha nas vestes e murmurava um feitiço para acordar Sirius.

– Você é Oclumentes?! – Sussurrou Remus enquanto deixava Sirius acordar. – Como?! E não me venha com as desculpas de que você prática muito!

– Um dia eu te conto, Remus. Mas não hoje. – Pedi suplicante e ele suspirou frustrado acenando com a cabeça. – Vamos Sirius! Deixa de moleza! – Sirius de um salto no banco e me olhou exasperado.

– Me diz que foi um pesadelo. – Praticamente implorou e eu sorri amarga. – Ah, droga! – Ele bateu a testa na mesa e Remus me olhou preocupado, claro que Sirius já havia dividido conosco que sua família e amigos dos mesmos eram seguidores de Voldemort. – Mas você não o desafiou... Desafiou? Por favor, me diz que você não o respondeu... – Cocei a nuca e Sirius começou a choramingar quase chorando.

– Ele que começou! – Exclamei e ele voltou a bater a testa na mesa de modo constante. Me sentei novamente e falei convicta. – Não vou segui-lo, Sirius. Não se preocupe. – Murmurei perto de seu ouvido e ele suspirou meio aliviado.

– Eu sei, mas nós sabemos que você é a melhor da escola... Talvez melhor que a Minerva, Mione. Isso é muito sério, você é tudo que... ele precisa, com você ao lado dele, é capaz de ele ganhar a guerra sem precisar dos outros “seguidores”. – Eu rolei os olhos corada e ele me olhou sério. – Não estou brincando, Mione. Você é realmente perfeita, e pessoas talentosas como você... Ele não deixa passar em branco.

– Não me importa, prefiro morrer a seguir ele. – Falei com nojo e fiquei tensa ao ouvir os passos saltitantes de alguém.

– Olá, Hermione. – Falou uma voz arrastada perto da minha nuca e eu respondi ainda sem me virar.

– É Potter para você, Black. – Ouvi a risada histérica de Bellatrix e as leves de outros.

– Olha amor, ela sabe responder. – Falou a voz, talvez, de Narcisa.

– Pois é, Cissa. Quem sabe, com algumas lições ela não aprenda a respeitar seus superiores. – Senti um gosto amargo atingir minha boca, Draco sempre falava isso, e mesmo no final ele tendo mudado de lado, eu ainda odiava o Draco dos primeiros anos de Hogwarts. Me virei ainda sentada e encarei as pessoas a minha frente, Rabastan estava de um lado me olhando um tanto interessado enquanto Bellatrix, Narcisa e Lúcio me olhavam de cima.

– Oh, mas eu respeito muito Alvo Dumbledore. – Eles abriram a boca surpresos e olhei com o canto de olho para a mesa dos professores, Dumbledore meio que soluçou quando me ouviu, de alguma maneira, falar isso.

– Sua vadiazinha insolente. – Rosnou Bellatrix chegando perigosamente perto. – Dobre sua língua antes de falar conosco.

– Mione... Ignore. – Ouvi a voz de Lílian atrás de mim e se possível fiquei mais tensa ainda, Remus e Sirius arregalaram os olhos enquanto Bellatrix olhava para Lily com um brilho de reconhecimento nos olhos.

– Fique quieta, sua sangue-ruim nojenta. – Todos do salão principal se calaram e eu vi vermelho. Me levantei num pulo e parti para cima daquela vadia, a mesma recuou assustada enquanto Sirius e Remus me seguravam. Eu ia pegar minha varinha, mas Remus foi mais esperto e segurou meu braço.

– Retire o que disse! Retire! – Berrei ainda tentando avançar nela, minha voz ecoou pelo salão mas eu não me importei.

– Senhorita Potter! – A voz de professora Minerva atingiu meus ouvidos e eu virei meu rosto para a mesma. – Se acalme! Senhor Lupin, poderia tirar a senhorita Potter daqui para... – Ela olhou Bellatrix com certo nojo e continuou. – Respirar e se acalmar? – Remus concordou com a cabeça e eu olhei para Lílian que olhava sem entender a minha reação, James que até agora estava paralisado ao me ver perder a cabeça e irritado ao escutar o que Bellatrix disse, saiu do estupor tirando Lils do salão. Suspirei aliviada e lancei um último olhar para as pessoas a minha frente até me deixar ser arrastada para fora, Rabastan não tirou os olhos de mim por um segundo agora realmente me olhando interessado e satisfeito. Droga, tudo que eu menos preciso agora é um cara desses começar a me perseguir.

– Se acalma, Mione. – Sussurrou Remus no meu ouvido e eu suspirei.

– Já estou calma, Remus. – Quando chegamos a uma distância segura ele me soltou, mas continuou com uma mão no meu ombro. – Você não devia ter segurado a minha mão, eu ia acabar com ela.

– Eu sei, vai que você desacorda ela! Você já tem olhos interesseiros demais sobre si. – Murmurou e eu suspirei fazendo muxoxo e passando os braços por sua cintura encostando a cabeça em seu peito, o deixando surpreso. Ele passou hesitante os braços ao meu redor, como se tivesse medo que eu desmanchasse se me apertasse com demasiada força. Fiquei irritada com isso e mordi seu ombro o fazendo gritar assustado. – Hermione!

– O que? – Falei abafada e o senti rir. – Que foi?! Grite de dor!

– Tá fazendo cócegas! Para! – Ele começou a se debater enquanto ria e eu rolei os olhos tirando meus dentes.

– Que graça tem tentar te machucar se você não sente dor como uma pessoa normal? – Resmunguei cruzando os braços e ele riu apertando minha bochecha enquanto eu fazia bico.

– Eu não sou normal, Mione. – Falou mas eu pude sentir certa dor em sua voz, rolei os olhos novamente e o abracei pelo pescoço agora, tendo que ficar na ponta do pé. Ele rodeou minha cintura e ficamos num silêncio confortável enquanto meus dedos do pé começavam a ficar dormentes.

– Ai! Cãibra, cãibra. – Comecei a saltitar quando meus dedos começaram a doer, Remus riu e eu neguei com a cabeça emburrada.

– No final eu descobri seu nome, não é? – Ouvi a voz grave atrás de mim e Remus ficou tenso junto comigo. Respirei fundo andei até o lado de Remus me virando.

– Pois é, Lestrange. – Ele saiu literalmente das sombras e se fez presente.

– Ah, você pode me chamar de Rabastan. – Tentou galantear e eu fechei a cara para o mesmo, ele devia estar no terceiro ano. Não me admira que seu leglimentes tivesse sido tão falho, parece que ele apenas começou a praticar.

– O que quer, Lestrange? – Entonei seu sobrenome e ele sorriu de lado, senti um frio horrível passar minha espinha e tenho certeza que na minha coluna estava escorrendo gotas de suor.

– Quero saber como é Oclumentes, Hermione. – Falou presunçoso parecendo saborear meu nome.

– Potter. – O corrigi e o mesmo sorriu novamente de lado arqueando uma sobrancelha. – E não acho que isso seja da sua conta, Lestrange. Se não contei nem para o Remus, porque contaria para você? – Rabastan mirou Remus com uma carranca e o mesmo devolveu o olhar a altura, Merlin, pude até ver as faíscas de desgosto passando de um para o outro.

– Isso mesmo, se ela não me contou. Porque contaria a você? – Falou um tanto convencido, Remus. Eu rolei os olhos e falei antes que Rabastan pudesse retrucar e Remus ficasse marcado de um jeito ruim na memória dele.

– Como eu já disse, não te interessa. Vamos Remus. – Puxei sua mão o levando comigo e sobre o ombro vi Rabastan no meio do corredor nos olhando de modo assustador, chegamos no quadro da mulher gorda e murmurei. – Calda de Fênix. – A mulher gorda abriu a porta e eu joguei Lupin para dentro logo depois entrando. – Argh... Ele me dá arrepios. – Falei tremendo levemente e vi que Remo ainda tinha uma leve carranca. – Que foi?

– Nada... – Murmurou emburrado e eu arqueei a sobrancelha cruzando os braços.

– Remus Lupin, o que foi?

– Que droga, Mione! Porque um cara normal não podia ficar interessado em você? Tinha que ser um psicopata como Lestrange? – Resmungou e eu rolei os olhos bufando.

– Não é culpa minha! Não é como se eu escolhesse quem vai gostar de mim ou não. – Ele riu levemente e se sentou ao meu lado no sofá, me encostei e fechei os olhos sentindo uma repentina e forte dor de cabeça.

E então algo inesperado aconteceu, enquanto eu gritava por minha cabeça praticamente explodir de dor, flashs de imagens enevoadas me atingiram como lembranças. Era um corredor com papel de parede verde e carpete marrom escuro, na visão, era como se eu fosse alguém muito alto, a pessoa parou como se se sentisse vigiada e olhou nos dois lados do corredor levando uma mão, que eu vi que era masculina, aos cabelos de modo irritado grunhindo, ele sentia que alguém estava tentando usar Leglimentes com ele, mas não havia ninguém ao seu lado e acho que isso o deixou frustrado. Ele puxou a varinha e exclamou.

– Quem está aí? Se revele! – O homem com voz grossa andou até o final do corredor e estacou a frente de um espelho, então eu vi... A última coisa que soube antes do homem usar Oclumentes, era que eu estava na cabeça de Tom Riddle.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! :D
E uma lição de vida, nunca confiem em unicórnios!