Another Hermione escrita por Mrs Rainbow


Capítulo 14
14 - Boca suja para a idade?!


Notas iniciais do capítulo

Arre! OLÁ SUAS LINDAS!
Pelas cuecas prateadas do meu Salazar! c':
132 COMENTÁRIOS! SABE O QUE É ISSO?! É METADE DOS COMENTÁRIOS DA MINHA FANFIC DE TMI QUE EU TENHO À UM ANO!

*Respira, Andy. Respira.*
Muito obrigada por tudo! Hoje soltarei dois capítulos!

Boa leitura, suas lindas!



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O salão principal nunca pareceu tão cheio quanto agora, hora da seleção dos alunos do primeiro ano. Sirius estava nervoso vendo o irmão na fila, mas eu sorria para o mesmo, eu já havia dito para ele no vagão que não importava a casa que ele fosse, eu iria continuar sendo sua amiga. Isso deu a Régulo mais confiança, eu sabia que ele iria para Sonserina, não por sua personalidade, mas porque ele pediria ao chapéu seletor. Eu sabia que ele não queria decepcionar a família, eu sabia que ele não queria ser excluso como Sirius foi.

Mas tenho certeza que ele daria um ótimo corvino...

– Black, Régulo. – Nosso grupo se calou olhando com expectativa Réggie ir confiante até o banquinho de três pernas, o chapéu mal ficou um segundo em sua cabeça e anunciou. – Sonserina! – Pude ver Régulo suspirar aliviado, eu bati palmas junto com o pessoal da sonserina fazendo um estardalhaço sozinha como gritar e assobiar. Sirius iria virar o rosto para o irmão, deixando claro seu descontentamento quando Régulo olhou para a mesa da grifinória, mas eu não voltei para o passado para deixar as coisas como antes. Pisei em seu pé e ele me olhou medroso, ele tinha medo pelo futuro do irmão, o passei um olhar carinhoso e ele respirou fundo olhando de volta para Régulo e sorrindo batendo palmas mais calmas que as minhas.

Régulo abriu um sorriso de orelha a orelha e foi se sentar junto com os outros primeiristas, me sentei novamente e sussurrei para Sirius.

– Estou orgulhosa, cachorro. – Ele sorriu para mim e beijou minha bochecha afetuosamente, ele só era assim comigo, já que com os outros era convencido e cavalo.

– Que tal cantarmos o hino da escola?! – Anunciou como um sorriso e todos responderam com um amarelo, ele puxou a varinha e fez as letras aparecerem com serpentinas, eu ri baixinho e comecei a cantar com James quase gritando no nosso ritmo enquanto muitos outros iam nos seus. Quando acabamos ficamos rindo vendo Sirius apertar as orelhas para tentar não nos ouvir. – Magnifico! Senhores, devo dizer, espero que esse ano seja tão bom quanto os outros e volto a repetir, precisamos da união de todos! Sem amigos, não somos ninguém! – Falou Dumbledore, todos haviam se calado para o discurso do diretor, em um momento de coragem me levantei levantando a mão junto. – Sim, senhorita Potter? – Perguntou em um tom divertido com os olhos extremamente azuis brilhando.

– Alunos de casas diferentes podem se sentar nas outras mesas? – Perguntei hesitante e ele olhou para o alto pensativo e sorriu largo para mim.

– Não vejo porque não. – Eu sorri e puxei James e Sirius pelas vestes chamando Pedro e Lupin com os olhares, os arrastei até a mesa da sonserina sobre cochichos de outras casas, e reclamações dos mesmo.

– Calados. – Chiei e parei perto de Régulo, sorri para os alunos dos terceiro ano e eles arquearam as sobrancelhas. – Será que podiam chegar para lá, por favor? – Pedi educadamente.

– E ela nos arrastou ao ninho de cobras. – Murmurou Sirius e eu pisei com força no seu pé o fazendo me xingar.

– Claro... – Murmurou um deles e os alunos começaram a se arrastar nos dando espaço.

– Obrigada. – Sorri largo e me sentei ao lado de um Régulo abismado, os meninos se sentaram incomodados ao meu lado e foi a deixa para vários alunos se levantarem e irem para outras mesas. Isso durou por alguns minutos até o salão estar todo misturado, havia sonserinos nas mesas da grifinória - Snape era um deles perto de Lily -, da corvinal e lufa-lufa, assim como haviam pessoas de outras casas em outras mesas. Dumbledore não se cabia de tanta felicidade, ele deu os avisos finais todo sorrisos e quando o banquete se iniciou, eu nunca vi um salão principal tão animado. Até os marotos começaram a se sentirem animados ao falarem com alguns sonserinos que não eram tão idiotas assim e entravam na brincadeira quando eles diziam que eram pobres leões em um ninho de cobras.

Claro que ainda haviam narizes franzidos em nossas direções de alguns poucos sonserinos, mas ver Régulo e Sirius sorrindo não tinha preço, eu estava na sobremesa quando alguém se sentou à minha frente, parei a colher cheia de pudim de chocolate no caminho e levantei os olhos suspirando frustrada ao ver Rabastan Lestrange à minha frente com um sorriso de lado.

– Você só pode estar brincando. – Murmurei e abaixei a colher o olhando com frieza. – O que foi? Hora das refeições é uma hora sagrada. – Chiei para ele, o mesmo riu baixinho se curvando sobre a mesa e acariciou as costas da minha mão me fazendo dar-lhe um tapa, ele riu novamente e suspirou me olhando intenso.

– O que eu tenho que fazer para conseguir sua atenção?

– Se jogar da torre de astronomia. – Falei e depois enfiei o pudim da minha boca sorrindo, ele sorriu de lado e eu engoli o doce. – Seria impossível não prestar atenção num corpo caindo de metros do céu. – Ele riu baixinho e ignorou meu pedido.

– Vai assistir o primeiro jogo da sonserina contra grifinória?

– O que você acha? – Perguntei debochada, sério, não estava com vontade de ouvir ele falar merda.

– Acho que vai amar me ver como artilheiro. – Falou convencido e senti os olhares de Régulo e Sirius sobre mim, Remus não olhava mas o senti tenso ao meu lado conversando com James e Pedro.

– Acho que vou amar se você cair da vassoura. – Falei e sorrindo amarga, terminei meu pudim. Dei um beijo na bochecha de Remus e na de Sirius me despedindo dos sonserinos legais e dos marotos. Acenei de longe para as meninas e para Andrômeda.

Saí do salão principal indo em direção a torre da grifinória, eu estava com sono e um pouco cansada. Sentindo uma dor de cabeça que eu a um tempo não sentia, me apoiei na parede do corredor pouco iluminado pelas tochas apertando a cabeça entre as mãos.

– Nem fodendo, Riddle. Nem. Fodendo. – Rosnei ofegando, escorreguei na parede me sentando no chão e tentando manter minhas barreiras fortes. Mas eu estava cansada da viagem, irritada com Lestrange e puta por qualquer pequeno motivo, e isso tornava tudo muito difícil.

– Deixe de lutar. – Ouvi seus sussurros em meu ouvido e rosnei fechando os olhos com força.

– Vá se foder, Riddle. – Ouvi sua risada debochada e a dor que antes era agoniante se tornou insuportável, mal consegui conter Riddle de entrar na minha cabeça. Quando abri os olhos estava num quarto, ele era muito luxuoso em vinho e preto, olhei ao redor com raiva a procura de Riddle e dei um gritinho ao vê-lo na cama apenas com uma parte da coberta cobrindo suas... Partes. Tapei meus olhos e ele riu. – Meus olhos! Meus lindos olhos! Vista uma roupa, seu tarado!

– Não sou obrigado. Está no meu quarto, Potter.

– E o foda-se? Você que forçou a porra da minha mente. – Rosnei e senti uma movimentação ao meu redor, estiquei as mãos e comecei a andar ás cegas com os olhos fechados e o xingando. – Seu ofidioglota estúpido, herdeiro idiota do idiota do Salazar. Porque não me deixou em paz simplesmente?

– Você tem uma boca suja para alguém da sua idade. – Ri comigo mesma como numa piada interna, mal sabia ele que se ainda estivesse contando eu estaria com 20 anos.

– Lestrange sempre diz isso depois de eu manda-lo tomar no-

– Lestrange? Rabastan Lestrange? – Perguntou e eu falei debochada.

– Tem algum outro Lestrange em Hogwarts ainda, por acaso? A louca da Bellatrix não está lá, nem o pobre marido dela.

– Como sabe que ela é uma Lestrange agora? Essa informação não foi solta nem mesmo para os outros familiares. – Chiou perto do meu ouvido e eu ri debochada.

– Você se esquece das minhas pérolas, eu sei de muita coisa, Riddle. – Parei na sala e inspirei fundo tentando me acalmar, mas o cheiro de sexo e de perfume de puta queimou minhas narinas, franzi o nariz e soltei rindo debochada. Eu reconheceria esse perfume de vagabunda em qualquer lugar, o ouvi encher o copo com alguma bebida. – Assim como sei que você está na mansão Lestrange e que Bellatrix acabou de te fazer uma visitinha. – Ele derrubou o copo e eu sorri de lado para o nada. – Tsc, tsc. Bem debaixo do nariz do marido, se ele já não sabe, é claro. Melhor ainda, deve estar matando algum trouxa enquanto você transa com a esposa do próprio comensal, que coisa feia, Riddle.

O ouvi rir rouco e abri um dos olhos agoniada, dei de cara com a cama e fiz cara de nojo me virando, Riddle estava em pé limpando a sujeira com um acenar de varinha. O mesmo estava apenas de cueca, e tenho que dizer, se ele não fosse a causa da morte dos meus amigos, eu seria caidinha por ele. O cara parece que tem no mínimo 24 anos, sendo que eu sei que ele já deve estar nos 40 ou 50, e é musculoso com tanquinho. T-A-N-Q-U-I-N-H-O. Ele também era muito bonito com olhos e cabelos negros, no momento bagunçados.

– O que entregou que eu estava fodendo a Lestrange? – Perguntou enquanto eu me sentava desconfiada na poltrona, erámos assim, conversávamos normalmente com algumas ameaças e xingamentos. Isso porque não podíamos nos bater, porque senão ele já estava todo fodido no chão agora, ou eu estava, não sei.

– O cheiro do perfume enjoado de vadia e o fato de que você estava pelado em uma cama bagunçada. – Falei dando de ombros, me ajeitei na poltrona e o mesmo se sentou na poltrona a minha frente. Cruzei as pernas e Riddle as olhou por meio segundo antes de beber seu whisky, ele se permitiu me olhar inteira e arqueou uma sobrancelha.

– Cresceu muito de um ano para cá, Potter.

– Se esse é seu jeito de dizer que eu estou gostosa, obrigada. – Debochei sorrindo amarela, ele jogou a cabeça para trás e riu. – Agora deixa de enrolação e me diz logo porque está tentando me distrair.

– Sabe, nunca pensou que sangue-ruins não merecem ter o dom da magia? Quer dizer, eles não tem outros parentes com sangues mágicos, não são decentes de bruxos, então porque merecem essa magia? – Discursou tomando golinhos de sua bebida, quando eu era nascida-trouxa, a palavra sangue-ruim não me incomodava já que eu nunca a havia escutado e nem sabia exatamente porque os outros a achavam tão ofensiva. Mas agora, eu sentia como era horrível, era como falar que seu sangue era feito de esgoto, lamacento. Era uma palavra tão cortante que doía os ouvidos, era horrível.

– Não, nunca achei isso. Eu sempre achei que pessoas como você não mereciam tal dom, elas não dão devido respeito ao mesmo, usam por motivos fúteis e egoístas. – Sibilei apertando os olhos ameaçadoramente, ele me olhou frio mas eu apenas devolvi o olhar com a mesma intensidade. – Diga logo porque me obrigou a vir aqui encarar sua cara estúpida logo, Riddle.

– Primeiro, se sabe quem sou devia ser mais respeitosa. – Falou frio e eu sorri de lado. – Segundo eu quero convidá-la para se tornar uma comensal.

Eu ri, ri não. Gargalhei, gargalhei tanto que saíram lágrimas. O encarei vendo-o com uma cara de tédio e de leve irritamento. Respirei fundo tentando parar de rir.

– Primeiro, se sabe como sou, sabe que não tenho medo de você e que não está na posição de me ameaçar. Segundo, que estupidez! Eu, comensal? Nem por um imperius! – Ele sorriu de lado de modo bestial, franzi o cenho e senti uma estranha sensação de leveza.

Aceite... Venha para o nosso lado... Nos passe informação... – Sussurrou uma voz incrivelmente tentadora, respirei fundo meio zonza.

– E-eu... Não! – Levantei de supetão resistindo a quem quer que fosse que estivesse tentando me enfeitiçar. Olhei uma última vez para Riddle, que me olhou pasmo. – Terceiro, vá tomar no cú. – E fechei minha mente, quando abri os olhos dei de cara de Lúcio Malfoy me apontando a varinha, me fiz de zonza e me levantei cambaleante. Ele sorriu de lado e chegou mais perto.

– Não é tem a língua tão afiada assim quando está enfeitiçada, não é? – Murmurou e eu cambaleei falsamente até ele, cheguei perto o suficiente e lhe dei um soco no nariz. Ele urrou assustado caindo no chão de dor e largando a varinha, o encarei de modo frio.

– Se tentar usar mais alguma maldição imperdoável em mim, eu juro por Merlin que acabo com sua raça. – Rosnei para ele, que me encarou estupefato continuei meu caminho até que parei e olhei sobre o ombro. – E diga à Riddle que a porra da minha resposta ainda é não e que ele devia mandar pessoas mais competentes para me amaldiçoar. – Lúcio ficou lá paralisado e estático com o nariz sangrando, ele ficara pálido e tinha a boca aberta.

Continuei meu caminho até o quadro da mulher gorda e me lembrei de que ainda não sabia a senha, suspirando, me sentei no corredor esperando alguém. Mas eu saí cedo demais, para os monitores começarem a subir com os primeiristas demoraria pelo menos umas duas horas. Grunhindo, eu me levantei novamente e fui até a torre de astronomia, era uma coisa legal de ser da Grifinória, ficava perto da torre. Subi as escadas com calma, não havia pressa, quando finalmente cheguei no começo das escadas corri até a grade sentindo meus pelos se arrepiarem ao vento gelado e úmido bater em minha pele.

Eu gostava de setembro, não era nem tão gelado nem tão quente, era perfeitamente frio. Respirei fundo relaxando ao enxergar Hogwarts de cima, os campos de quadribol estavam vazios, se não haviam alguém se pegando embaixo das arquibancadas... Por um momento eu pensei em esconder a proposta que Riddle fez para mim de Dumbledore, mas escutei a parte racional e não a magoada. Sim, eu estava ressentida com o professor Dumbledore, ele moldou a todos como se fossemos meros peões, ele sabia que no final iriamos morrer, tudo que ele falou e fez, foram simples modos de nos guiar para um destino que ele decidiu e que nós não podíamos mudar. Ele sabia tudo que fazíamos, ele nos dava escolhas que seguiam ao mesmo caminho. Deixei os pensamentos odiosos de lado ao sentir alguém entrar na torre, não precisei me virar para saber que era Lestrange, ele parou de supetão ao entrar.

– Se eu não soubesse como você é, diria que está me seguindo. – Brincou e chegou perto lentamente se encostando na grade ao lado.

– Engraçado, eu ia dizer a mesma coisa. – Falei sorrindo, ele me olhou surpreso.

– Porque você está de bom humor e sendo simpática comigo?

– Porque eu dei um soco no nariz de Lúcio Malfoy, e isso me deixa feliz. – Ele riu se escorando na grade.

– Vou me lembrar de te dar mais pessoas para bater, se isso te deixa de bom humor.

– Bater em pessoas não me deixa de bom humor, em futuros comensais sim. – Murmurei e ele me encarou pasmo, sorri de lado virando o rosto para ele. – Porque vocês sempre me encaram assim quando eu sei de algo óbvio? – Ele sorriu de lado e eu olhei para seu antebraço de modo automático, ele seguiu meu olhar mas eu desviei voltando a frente novamente.

– É por isso que você não me dá uma chance? Porque acha que eu sou um comensal? – Perguntou, e eu dei de ombros.

– Um dos motivos, eu não sei se já disse, mas arrogantes e prepotentes não fazem meu tipo. – Ele riu baixinho ficando encostado na grade virado para mim.

– Olha. – Pediu e eu virei o rosto apoiando os cotovelos na grade, ele arregaçou as mangas e me mostrou sua pele lisa e sem a marca negra, lisa se não fosse por pequenos riscos, eles seriam imperceptíveis para outros, mas eu reconheço essas cicatrizes quando vejo. Ele ia abaixar as mangas rapidamente quando eu segurei seu pulso, me virei para ele e o mesmo relutante me deixo examinar. Rabastan não era tão velho, ele estava no quarto ano agora enquanto Narcisa estava no quinto, Lúcio já estava no sexto. Com a ponta dos dedos tracei as marcas e ele fechou a mão em punho. – Foram momentos de fraqueza. – Falou tenso como se tivesse que me dar uma explicação, o olhei pela primeira vez e o vi realmente, será que eu também poderia mudar Lestrange?

Tomei a decisão rápido, trouxe seus pulso para perto de meu rosto e beijei levemente as várias cicatrizes que haviam por seu pulso. Olhei tímida para seu rosto e vi sua expressão de choque, mas logo passou de choque para carinhosa, nossa isso era tão estranho, ver uma expressão dessas em uma das pessoas que tentou te matar. Passei para sua outra mão e quanto acabei falei ainda segurando seus pulsos.

– Isso não é fraqueza, é se mostrar humano, e todo humano tem falhas. – Ele sorriu minimamente e acariciou meu rosto, tentei não me desvencilhar por costume. – Se você estiver disposto, eu posso tentar ser sua amiga. – Falei e ele riu baixinho deslizando a mão por meu queixo.

– Tudo começa com uma amizade, ein. – Falou brincalhão e eu ri de verdade com ele pela primeira vez, o mesmo me olhou um tanto maravilhado. Voltamos a nos virar para a grade encarando Hogwarts. – Me diga, como conseguiu dar um soco em Lúcio?

– Bem... Ele tentou usar imperius em mim, eu resisti e lhe dei um soco. – Falei risonha e ele fez cara de indignado parecendo irritado.

– Ele tentou o que?

– Ele tentou usar o imperius para me levar ao lado negro da força. – Brinquei fazendo uma voz falsamente sombria.

– Lado negro da quê? - Ele fez cara de confuso e eu ri ao lembrar que ele nunca deve ter ouvido essa frase.

– Deixa para lá, ele tentou me fazer obedecer ao lorde dele. Só que essa pele aqui é muito bonita para ter uma marca horrível como aquela tatuada. – Ri e ele me seguiu, seu olhar ficou distante por um momento enquanto tinha um singelo sorriso nos lábios. – Você vai?

– Vai o que? – Perguntou me olhando novamente.

– Você sabe... Virar um comensal. – Ele entortou a boca abaixando a cabeça.

– Eu não sei, eu realmente espero que não. Meu irmão se tornou junto com o resto da família, mas não sei se quero isso, tudo bem que eu sigo os ideais do sangue-puro que sangues-rui... Nascidos-trouxas, - rolou os olhos ao ver minha cara ao falar esse nome – talvez não merecessem tanto assim um sangue mágico correndo nas veias, mas não sei se estou pronto para sair por ai matando trouxas e nascidos-trouxas. – Murmurou com a cabeça longe.

– Você sabe que não precisa, não é? – Perguntei hesitante e ele me olhou novamente. – Todos temos escolha, uma vez um amigo meu repetiu uma grande frase de um grande bruxo... “Todos temos luz e escuridão dentro de nós, só temos que saber que lado escolher.”

– É uma bela frase. – Murmurou. – Mas... E se nem todo mundo tiver luz dentro de si? E se essa pessoa for apenas escuridão? – Ele voltou a fitar Hogwarts e eu o medi com o olhar, sorri sem mostrar os dentes.

– Então essa pessoa tem que buscar a luz em outras pessoas, e pegar um pouco para si. – Sorrindo uma última vez eu comecei a sair o deixando com seus pensamentos. – Boa noite, Rabastan.


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Notas finais do capítulo

Que comecem os Ships! hahaha :D

A lição de vida eu posto no próximo! c:
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