Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez
Notas iniciais do capítulo
Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
Desculpe pela demora, mas eu estou em semana de prova, e ainda fui numa festa hoje, então... É, desculpa.
Enjoy it! :)
PS: Falem comigo no Twitter, eu não tenho nada melhor pra fazer lá! (@_ladyelena)
Até mais!
Elena
A biblioteca era um negócio enorme. Sério. Nem a biblioteca do Instituto de Miami era assim. Quem quer que seja a pessoa que construiu aquela academia, estava de parabéns.
Achar a informação que queríamos ia ser uma missão impossível.
— Esse lugar é enorme. – comentou Cat, parecendo ler meus pensamentos. – Como é que vamos encontrar o que precisamos aqui?
— Não sei... – olhei em volta. Se ao menos eu tivesse meu celular... – Já sei! Cadê o celular do Erick?
Cat me olhou indagativa.
— Podemos acessar a internet clandestina da academia e pesquisar sobre o jogo! – expliquei e ela balançou a cabeça em afirmação. – Então? Cadê o celular?
— Tá... – ela apalpou os bolsos e ficou pálida. – Provavelmente no nosso quarto! Temos que ir pra lá antes...
Assenti rapidamente. Entendi o que ela quis dizer. Era óbvio que eles iam procurar o outro celular. Saímos da biblioteca e corremos. A biblioteca não era tão longe do nosso dormitório, então chegamos lá rapidamente. Porém, a porta estava entreaberta.
— Cat. – falei. – Olhe.
Me senti em um daqueles filmes de terror mundanos. O pensamento me fez sorrir. Mas eu chacoalhei a cabeça e abri a porta.
— Meu santo Raziel! – exclamou Cat. – O que aconteceu aqui?
O quarto estava uma bagunça total. Os travesseiros e os colchões das camas estavam rasgados, os guarda-roupas abertos e revirados, os criados-mudos quando caindo é a porta do banheiro, escancarada.
— Acho que isso tem nome e sobrenome. – a olhei.
— Quando eles voltarem ao normal, eu vou obrigá-los a arrumar tudo isso. – Cat falou.
— Temos que achar o celular, Cat! – cutuquei seu ombro, trazendo-a de volta. – Em que lugar você tinha deixado?
Cat foi para frente do seu guarda-roupa e tirou umas roupas do caminho. Então soltou uma exclamação de horror total e deu um pulo para trás.
— O que foi? – corri para perto dela.
— O meu cofre cheio de salgadinhos foi aberto, Elena. – ela falou com a voz sofrida. – O celular estava lá...
— Oh, não!
— E eles também pegaram todos os Doritos!
— O quê? – falei horrorizada. – Como eles conseguiram abrir? Só eu sei sua...
Me interrompi. Ela não sabia que eu tinha visto a senha dela. Mas Cat não ouviu ou resolveu ignorar, pois prosseguiu:
— Acho que aquele jogo os torna inteligentes. – deu de ombros. – Se vamos usar a biblioteca, precisamos de ajuda extra.
Fomos até o quarto de Isadora e Julie, com Cat se lamentando pá perda do Doritos. Eu tentei consolei-la, mas ela estava tão triste que eu acabei ficando triste.
Mas, assim que chegamos ao quarto das nossas amigas, a tristeza virou irritação.
— Eles as pegaram! – falou Cat. – O quarto tá uma zona e... Ah, caramba, aquilo é sangue?!
Olhei para a parede, em que estava escrito "Nós as pegamos." com alguma coisa vermelha. Me aproximei e cheirei. Não tinha cheiro de sangue. Então passei a mão e lambi. Cat fez um som de nojo.
— Isso é ketchup. – contei. – Não sangue.
Estávamos saindo do quarto quando ouvimos a voz da professora Ravenwood. Então, fizemos a coisa mais lógica: fugimos. Voltamos para a biblioteca depois de muita correria (sem suor, devo acrescentar) e ficamos vasculhando as prateleiras.
— Achei! – gritou Cat.
Corri até ela e a vi puxar um livro pequeno e fino da prateleira de demônios. Porém, antes que pudéssemos ler ou fazer algo parecido, a professora Ravenwood apareceu com uma pessoa. Percebi que eu conhecia a pessoa. Conhecia e não gostava.
— Senhorita Blackgold, senhorita Nighthunter? – enfim a Ravenwood nos achou! – Esta é uma nova aluna, vocês podem mostrar a academia para a senhorita...
— Crystal Lightscar. – falei com certo desdém.
Crystal sorriu com escárnio.
— Elena Blackgold.
— Já se conhecem? – perguntou a professora.
— Infelizmente. – falei.
Cat me cutucou.
— Quem é essa com cara de fresca? – sussurrou Cat.
Como ela aprendeu rápido!
— Não tem só cara, ela é. – murmurei de volta. – É uma menina do meu instituto. Uma vaca, na verdade.
— Pensei – começou ela. – que tinha me livrado de você.
— Pensei – a imitei. – que você tinha ido pastar, mas vejo que ambas estavam erradas.
Ela fez careta e a professora interviu.
— Podem mostrar o local para ela?
— Não. – falei. – Estamos fazendo algo importante.
— Me poupe. – a professora falou, assustando-nos com a atitude. – Vocês vão mostrar a porcaria da academia para a porcaria da menina, ok? Ok.
Pelo menos nisso concordávamos: Crystal era uma porcaria. A professora deixou-a na biblioteca e saiu. QUE INFERNO!
— Então?
— Então o que, projeto de Lilith? – disse.
— Quem é essa garota estranha do seu lado?
— Estranha é seu rabo! – se Cat tentasse pular em cima de Crystal, eu não impediria.
— Seguinte, chatiane: a gente tá resolvendo uma coisa bem importante. Então por que você não... Sei lá, desinfeta pra outro planeta e perde o oxigênio?
— Por que você não faz isso?
— Porque eu sou importante para o mundo. E você, não. Sou embaixadora da Doritoslândia. E a Cat – apontei para o ser do meu lado. – é a presidente. Então cala a boca antes que mandemos os soldados Doritos te atacarem!
Lightscar revirou os olhos e saiu da nossa frente. Sorri vitoriosa e me virei para Cat, que abria o livro.
— “O jogo Demon’s Eye é, na verdade, um demônio disfarçado. Ele induz os jogadores a fazerem coisas não civilizadas, para, no final, os tornar seus escravos e dominar o mundo. Ele já teve muitas versões, como uma de tabuleiro. A Clave proibiu a entrada do jogo no mundo, usando seus vários Caçadores para destruir o jogo.” – ela leu. – Uau.
— E como paramos?
— Tá escrito que devemos jogar água benta nos jogadores. – ela falou. – Vamos para o refeitório.
***
Eu estava sozinha. Cat havia sido capturada por Evan, e eu não fui rápida o bastante para pegá-la. Mas eu estava com água benta e também na frente do quarto de Erick.
Chutei a porta e me deparei com um quarto em um estado deplorável. E, presas na parede, estavam Cat, Isadora, Julie, Crystal (eca) e o colega de quarto insignificante de Erick.
— Cuidado! – Julie gritou.
Erick e Evan estavam vindo pra cima de mim. Então, como uma pessoa madura, eu gritei um “PELOS SALGADINHOOOOOS!” e taquei os copos de água benta na cara deles.
Os dois pararam no mesmo instante e deixaram os celulares caírem no chão. Eles também caíram no chão.
— Eles morreram? – perguntou Lightscar.
— Não. – falei. – Mas bem que você podia.
Ela fez outra careta.
Tirei as meninas (menos Crystal) e o colega de quarto de Erick da parede – não sei o que os prendia, nem quero saber – e os meninos acordaram. Pisamos nos celulares deles e tacamos pela janela. Com protestos, claro. “Doeu mais em mim do que em vocês.” eu falei. E foi verdade... Ninguém merecia ter o celular jogado pela janela.
Então, enquanto eu levava todos até a enfermaria, Crystal gritou:
— Não vai me tirar daqui?
A olhei com deboche.
— Você não é ótima? Então, se vira aí, querida.
Fechei a porta, ouvindo seus gritos.
Ah, aquele missão foi quase impossível.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então? Gostaram? Odiaram? Deixe um comentário!
A minha história com o Twitter é engraçada... Eu tinha faz tempo, mas só lembrei agora *risos* Então, resolvi mudá-lo. É, ninguém queria saber, mas eu pouco me lixei e contei a bagaça.
Enfim, deixe um comentário se você sentiu pena da minha idiotice ou se você gosta de rir da idiotice alheia!
A Cat postará o próximo, então até o outro capítulo que eu postar!
Um abraço estilo Tyson e beijossssssssss! :*