Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 8
Missão – quase – impossível


Notas iniciais do capítulo

Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
Desculpe pela demora, mas eu estou em semana de prova, e ainda fui numa festa hoje, então... É, desculpa.
Enjoy it! :)
PS: Falem comigo no Twitter, eu não tenho nada melhor pra fazer lá! (@_ladyelena)
Até mais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/646246/chapter/8

Elena

A biblioteca era um negócio enorme. Sério. Nem a biblioteca do Instituto de Miami era assim. Quem quer que seja a pessoa que construiu aquela academia, estava de parabéns.

Achar a informação que queríamos ia ser uma missão impossível.

— Esse lugar é enorme. – comentou Cat, parecendo ler meus pensamentos. – Como é que vamos encontrar o que precisamos aqui?

— Não sei... – olhei em volta. Se ao menos eu tivesse meu celular... – Já sei! Cadê o celular do Erick?

Cat me olhou indagativa.

— Podemos acessar a internet clandestina da academia e pesquisar sobre o jogo! – expliquei e ela balançou a cabeça em afirmação. – Então? Cadê o celular?

— Tá... – ela apalpou os bolsos e ficou pálida. – Provavelmente no nosso quarto! Temos que ir pra lá antes...

Assenti rapidamente. Entendi o que ela quis dizer. Era óbvio que eles iam procurar o outro celular. Saímos da biblioteca e corremos. A biblioteca não era tão longe do nosso dormitório, então chegamos lá rapidamente. Porém, a porta estava entreaberta.

— Cat. – falei. – Olhe.

Me senti em um daqueles filmes de terror mundanos. O pensamento me fez sorrir. Mas eu chacoalhei a cabeça e abri a porta.

— Meu santo Raziel! – exclamou Cat. – O que aconteceu aqui?

O quarto estava uma bagunça total. Os travesseiros e os colchões das camas estavam rasgados, os guarda-roupas abertos e revirados, os criados-mudos quando caindo é a porta do banheiro, escancarada.

— Acho que isso tem nome e sobrenome. – a olhei.

— Quando eles voltarem ao normal, eu vou obrigá-los a arrumar tudo isso. – Cat falou.

— Temos que achar o celular, Cat! – cutuquei seu ombro, trazendo-a de volta. – Em que lugar você tinha deixado?

Cat foi para frente do seu guarda-roupa e tirou umas roupas do caminho. Então soltou uma exclamação de horror total e deu um pulo para trás.

— O que foi? – corri para perto dela.

— O meu cofre cheio de salgadinhos foi aberto, Elena. – ela falou com a voz sofrida. – O celular estava lá...

— Oh, não!

— E eles também pegaram todos os Doritos!

— O quê? – falei horrorizada. – Como eles conseguiram abrir? Só eu sei sua...

Me interrompi. Ela não sabia que eu tinha visto a senha dela. Mas Cat não ouviu ou resolveu ignorar, pois prosseguiu:

— Acho que aquele jogo os torna inteligentes. – deu de ombros. – Se vamos usar a biblioteca, precisamos de ajuda extra.

Fomos até o quarto de Isadora e Julie, com Cat se lamentando pá perda do Doritos. Eu tentei consolei-la, mas ela estava tão triste que eu acabei ficando triste.

Mas, assim que chegamos ao quarto das nossas amigas, a tristeza virou irritação.

— Eles as pegaram! – falou Cat. – O quarto tá uma zona e... Ah, caramba, aquilo é sangue?!

Olhei para a parede, em que estava escrito "Nós as pegamos." com alguma coisa vermelha. Me aproximei e cheirei. Não tinha cheiro de sangue. Então passei a mão e lambi. Cat fez um som de nojo.

— Isso é ketchup. – contei. – Não sangue.

Estávamos saindo do quarto quando ouvimos a voz da professora Ravenwood. Então, fizemos a coisa mais lógica: fugimos. Voltamos para a biblioteca depois de muita correria (sem suor, devo acrescentar) e ficamos vasculhando as prateleiras.

— Achei! – gritou Cat.

Corri até ela e a vi puxar um livro pequeno e fino da prateleira de demônios. Porém, antes que pudéssemos ler ou fazer algo parecido, a professora Ravenwood apareceu com uma pessoa. Percebi que eu conhecia a pessoa. Conhecia e não gostava.

— Senhorita Blackgold, senhorita Nighthunter? – enfim a Ravenwood nos achou! – Esta é uma nova aluna, vocês podem mostrar a academia para a senhorita...

— Crystal Lightscar. – falei com certo desdém.

Crystal sorriu com escárnio.

— Elena Blackgold.

— Já se conhecem? – perguntou a professora.

— Infelizmente. – falei.

Cat me cutucou.

— Quem é essa com cara de fresca? – sussurrou Cat.

Como ela aprendeu rápido!

— Não tem só cara, ela é. – murmurei de volta. – É uma menina do meu instituto. Uma vaca, na verdade.

— Pensei – começou ela. – que tinha me livrado de você.

— Pensei – a imitei. – que você tinha ido pastar, mas vejo que ambas estavam erradas.

Ela fez careta e a professora interviu.

— Podem mostrar o local para ela?

— Não. – falei. – Estamos fazendo algo importante.

— Me poupe. – a professora falou, assustando-nos com a atitude. – Vocês vão mostrar a porcaria da academia para a porcaria da menina, ok? Ok.

Pelo menos nisso concordávamos: Crystal era uma porcaria. A professora deixou-a na biblioteca e saiu. QUE INFERNO!

— Então?

— Então o que, projeto de Lilith? – disse.

— Quem é essa garota estranha do seu lado?

— Estranha é seu rabo! – se Cat tentasse pular em cima de Crystal, eu não impediria.

— Seguinte, chatiane: a gente tá resolvendo uma coisa bem importante. Então por que você não... Sei lá, desinfeta pra outro planeta e perde o oxigênio?

— Por que você não faz isso?

— Porque eu sou importante para o mundo. E você, não. Sou embaixadora da Doritoslândia. E a Cat – apontei para o ser do meu lado. – é a presidente. Então cala a boca antes que mandemos os soldados Doritos te atacarem!

Lightscar revirou os olhos e saiu da nossa frente. Sorri vitoriosa e me virei para Cat, que abria o livro.

— “O jogo Demon’s Eye é, na verdade, um demônio disfarçado. Ele induz os jogadores a fazerem coisas não civilizadas, para, no final, os tornar seus escravos e dominar o mundo. Ele já teve muitas versões, como uma de tabuleiro. A Clave proibiu a entrada do jogo no mundo, usando seus vários Caçadores para destruir o jogo.” – ela leu. – Uau.

— E como paramos?

— Tá escrito que devemos jogar água benta nos jogadores. – ela falou. – Vamos para o refeitório.

***

Eu estava sozinha. Cat havia sido capturada por Evan, e eu não fui rápida o bastante para pegá-la. Mas eu estava com água benta e também na frente do quarto de Erick.

Chutei a porta e me deparei com um quarto em um estado deplorável. E, presas na parede, estavam Cat, Isadora, Julie, Crystal (eca) e o colega de quarto insignificante de Erick.

— Cuidado! – Julie gritou.

Erick e Evan estavam vindo pra cima de mim. Então, como uma pessoa madura, eu gritei um “PELOS SALGADINHOOOOOS!” e taquei os copos de água benta na cara deles.

Os dois pararam no mesmo instante e deixaram os celulares caírem no chão. Eles também caíram no chão.

— Eles morreram? – perguntou Lightscar.

— Não. – falei. – Mas bem que você podia.

Ela fez outra careta.

Tirei as meninas (menos Crystal) e o colega de quarto de Erick da parede – não sei o que os prendia, nem quero saber – e os meninos acordaram. Pisamos nos celulares deles e tacamos pela janela. Com protestos, claro. “Doeu mais em mim do que em vocês.” eu falei. E foi verdade... Ninguém merecia ter o celular jogado pela janela.

Então, enquanto eu levava todos até a enfermaria, Crystal gritou:

— Não vai me tirar daqui?

A olhei com deboche.

— Você não é ótima? Então, se vira aí, querida.

Fechei a porta, ouvindo seus gritos.

Ah, aquele missão foi quase impossível.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Odiaram? Deixe um comentário!
A minha história com o Twitter é engraçada... Eu tinha faz tempo, mas só lembrei agora *risos* Então, resolvi mudá-lo. É, ninguém queria saber, mas eu pouco me lixei e contei a bagaça.
Enfim, deixe um comentário se você sentiu pena da minha idiotice ou se você gosta de rir da idiotice alheia!
A Cat postará o próximo, então até o outro capítulo que eu postar!
Um abraço estilo Tyson e beijossssssssss! :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Academia Shadowhunter" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.