Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 7
Demon's Eye


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOI! Aqui é a Cat, com mais um capítulo pra vocês (ah, não brinca). Enjoy.



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CAT

Eu nunca imaginei que ia ficar feliz em voltar pra Academia.

–Ah, como eu senti falta de você, estoque de comida de gordo!

Elena revirou os olhos e estendeu a mão pra um pote de nutella do meu estoque, mas mudou de ideia quando eu rosnei pra ela. Ninguém. Toca. Na. Minha. Comida.

Elena resmungou alguma coisa sobre viciados em nutella e disse que ia pro refeitório. Como o Evan provavelmente ia estar lá e ele me devia o dinheiro da aposta (EU GANHEI A APOSTA, BITCHS! ), guardei meu estoque e resolvi ir pra lá também.

Assim que entrei no refeitório, soube que tinha uma treta por perto. O monte de gente gritando "Briga!" ,"Treta!" "Aaaaah, eu não deixava!" foi uma boa pista.

–Elena!

–Oi!

–O que tá acontecendo?

–Só dois trouxas brigando, eu acho.

–Por quê?

–É o que eu quero saber!

Demos um jeito de atravessar o mar de gente pra ver o que estava acontecendo.

Espera, isso não é uma treta. E eu conheço esses trouxas.

–Elena?

–Sim?

–Isso não é uma briga.

–Claramente não.

–E esses dois são o Erick e o Evan.

–Parece que sim.

–E eles estão jogando...

–Aham.

–Ei, vocês dois! - gritei.

–Agora não, Cat. - Evan respondeu, sem tirar os olhos do jogo.

–Estamos tentando jogar! - Erick reclamou.

–É, perdemos eles. - Elena lamentou.

–Ah, pelo Anjo! Me dá isso aqui!

Peguei o celular da mão deles.

–Não!

–Devolve!

–Como arrumaram isso?

–Baixei o jogo com o wi-fi do Magnus e ele deu um jeito de o celular funcionar aqui. Agora devolve!

–Faz quanto tempo que vocês estão jogando isso?

–Só alguns minutos!

Ergui a sobrancelha para os dois.

–Ok, talvez algumas horas.

–Algumas quantas? - Elena perguntou.

Erick murmurou alguma coisa.

–O que?

Ele murmurou de novo.

–Fala direito!

–Sabe quando nós resgatamos a Elena e vocês duas voltaram pra ajudar o Magnus no domingo e nós viemos pra academia? - Evan perguntou.

–Uhum.

–Foi quando a gente começou a jogar.

Bati a mão na testa. Esses otários não podem estar jogando a droga de um joguinho de celular há mais de 24 horas sem parar.

–Chega. Eu vou levar isso.

–Meu precioso! - Erick rosnou.

–Não!

–Mas eu preciso dele! - Evan gritou com uma cara de psicopata.

–Não precisa não! Vou tirar isso de perto de vocês.

Antes que eles fizessem alguma coisa eu e Elena saímos correndo de volta pro quarto e fechamos a porta.

–Esse joguinho não pode ser tão interessante... - Elena disse.

–Não mesmo.

–O que ele faz?

–E eu vou saber?

–Deixa eu ver...

* * *

–Ah, droga, quase!

Alguém bateu na porta.

–Entra!

–O que vocês duas estão fazendo? - Isadora gritou. -Perderam todas as aulas do dia! Tive que mentir para todos os professores dizendo que vocês tinham pego uma doença estranha na casa do Magnus!

–Hum, legal. Pode voltar depois? Estamos tentando passar de fase.

Isadora piscou um olho de cada vez.

–Vocês estão jogando?

–Uhum.

Isadora respirou fundo e abriu um sorriso um tanto psicótico.

–Posso saber que jogo é esse?

–Demon's eye.

Ela bateu a mão na testa.

–O que foi?

–Esse jogo foi feito por um feiticeiro. Deixa as pessoas tão viciadas que elas ficam parecendo o Gollum. A Clave tinha dado um jeito no jogo, mas parece que alguém trouxe de volta.

–Por que ele fez isso?

–Falta do que fazer.

–Oh.

–É.

–Ok, vamos desinstalar o jogo e devolver o celular do Erick.

Elena concordou e nós fomos procurar o Erick.

Quando chegamos no quarto dele, um garoto parado perto da porta disse:

–Eu não entraria aí.

–Por quê?

–Eles ficaram... um pouco violentos.

Elena segurou meu braço.

–Você só pegou o celular do Erick, né?

–Sim, por quê?

–Acho que o Evan também tinha o jogo.

Oh, shit!

Abri a porta do quarto. Evan e Erick estavam jogando. Os dois estavam parecendo aqueles mundanos viciados em drogas.

–Oi?

Erick sibilou pra mim quando dei um passo na direção deles.

–Ok, temos um problema.

–Como arrumamos isso? - Elena perguntou para Isadora.

–E eu vou saber? – Isadora respondeu, dando de ombros.

–Ajudou muito, hein?

–Acho que podíamos deixar os dois assim mesmo.

As duas me encararam.

–Que foi? É brincadeira! Uma brincadeira baseada em opções reais.

Isadora revirou os olhos.

–Não vamos deixar eles desse jeito, Catherine.

–Mas eles não estão incomodando ninguém! E olha a cara de felicidade dos dois.

Olhamos para dentro do quarto, onde Evan tentava estrangular Erick por perder.

–Ok, talvez deixa-los assim não seja uma ideia tão boa.

Isadora e Elena me olharam com aquela cara de “Really, nigga?”.

–Eu vou ficar aqui e tentar impedir que eles se matem ou matem alguma outra pessoa.

E então uma eu pensei em uma coisa.

–Cadê o colega de quarto do Erick?

Ouvimos um barulho vindo do armário. Elena abriu a porta e viu um garoto muito aterrorizado lá dentro.

–Socorro!

Elena mandou o garoto ir embora e não voltar por um tempo. Ele não pensou duas vezes antes de sair correndo. Senhoras e senhores, a futura geração dos Caçadores de Sombras!

–Vamos procurar um jeito de trazer os dois de volta ao normal.

Eu e Elena fomos para a biblioteca.

Voltamos há dois dias e eu já estou sentindo falta de ser assistente do Magnus. Deprimente.


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Notas finais do capítulo

Comente e veja um coisa muito mágica acontecer.



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