Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 4
O dia em que nos ferramos


Notas iniciais do capítulo

Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
Gostaria de dizer que estou bem feliz com os leitores que temos, e que adoraria agradecer a eles e pedir para que continuem lendo!
Desculpe pela demora, essa semana ficou muito corrida para mim.
E também desculpe pelos possíveis erros.
Enjoy it! :)



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Elena

Aquela ideia de ter que sair de Alicante para algum outro lugar era legal. Eu sorri comigo mesma, e olhei para Cat, que estava com um sorrisinho também.

Eu ia chamá-la para compartilhar minha ideia quando a professora Ravenwood praticamente nos arrastou até o arsenal para pegarmos nossas armas.

— Humm, professora! – cutuquei-a, e ela me olhou feio. – Eu trouxe a minha arma, e eu...

— Não, hoje não usaremos as próprias armas. – ela interrompeu. – Vocês irão ter que aprender a usar o que tiverem quando a situação aperta, e é por isso que usarão armas que não estão acostumados a utilizar.

— Mas...

— Nada de mas! – ela me cortou. – Pegue logo o que for especializada antes que acabe.

E isso me fez correr mais rápido, ultrapassando pessoas que andavam e entrando junto de alguns figurantes insignificantes para mim naquele momento. Porque nada ficaria entre mim e minha arma.

Assim que avistei o arco e flecha, corri para pegá-los. Empurrei uma pessoinha que ia em direção à minha arma e a segurei rapidamente. Pus a aljava (que tinha vinte e cinco flechas) no ombro e segurei o arco. Também aproveitei para pegar duas adagas (uma com a lâmina maior do que a outra) e coloquei-as na cintura.

Cheguei perto de Cat, que examinava um estojo de facas, e a observei até que acabasse de arrumar o que precisava.

— Alunos. – disse a professora. – Agora vocês vão treinar com seus parceiros até que a próxima aula comece. E então vão para o Gard no horário determinado. Comecem!

— Pra que essas adagas mesmo? – perguntou Cat. – Eu meio que boiei na aula sobre os arqueiros.

Eu ri.

— Os arqueiros podem lançar flechas a longa distância ou até em curtas, mas como fica difícil mesmo para um arqueiro bom, a gente usa estas adagas para confronto direto. – dei de ombros. – Bem simples.

— Uau, muito simples. Já sei que vou passar na prova. – ela ironizou.

Sorri enquanto íamos treinar primeiro combina bonecos de borracha.

Cat pegou algumas facas e lançou-as seguidas na direção do boneco. Acertou praticamente todas. E eu tinha de admitir: ela era realmente boa.

Enquanto ela jogava suas facas, eu preparei meu arco e lancei uma flecha atrás da outra. Depois, peguei minhas adagas e arremessei a de pequeno porte no boneco e corri com a da lâmina grande em direção à borracha, cortando um pedaço dela assim que me aproximei.

— Nada mal. – elogiou Cat logo depois que eu retirei o cabelo do olho.

— Você também mandou bem.

A verdade era que Cat se mostrava cada vez mais legal. E também que era ótima em lançamentos de facas.

Fomos ao combate corpo a corpo logo depois de recolhermos as nossas coisas. Ambas eram boas, quase não saiamos do ligar. Reparava pela visão periférica que alguns alunos nos encaravam e que a professora também.

Quando eu apliquei um golpe para derrubá-la, pareceu que ela tinha tudo a mesma ideia, já que também fez o golpe. Resultado: nós duas caímos no tatame.

Dei graças à Raziel quando a professora anunciou o fim da aula depois de algumas atividades cansativas.

As aulas se passaram muito devagar, comigo quase dormindo nas teóricas. Eu precisava de café. E de muito. Então, durante uma aula que eu não me interessava em saber o nome nem o que o professor falava, dei a desculpa de que precisava falar com a professora Ravenwood e escapei para o refeitório.

Novidade: ele estava vazio. Sério, qual era o problema das pessoas daqui? Elas não sabiam aproveitar a maravilha de refeitório que tinham! Mas, dane-se, sobrava mais para mim!

— O que você está fazendo aqui?

— Ah, eu precisava sair daquela aula, Cat. E você?

— Idem. – ela coçou os olhos. – Eu estava com tanto sono que, quando eu pisquei, a aula já estava em outro assunto!

Eu me servi de café enquanto ouvia o relato dela, então aproveitei para encher uma xícara para ela também.

Ela agradeceu e tivemos que beber tudo rápido, já que iriam notar nossa falta. Infelizmente, voltamos para aquela aula.

Não queiram saber o que vomito de demônio poderia fazer em você. Não vai ser uma coisa legal de se descobrir. Não mesmo.

***

Estávamos em frente ao Gard. Mas eu percebi que, enquanto a professora Ravenwood tagarelava, eu não estava com nenhuma vontade de fazer aquela atividade. Então eu brisei, brisei, e brisei mais ainda até achar uma coisa interessante para fazer ao invés de ficar lá: ir para a academia e morrer de tédio lá. Pelo menos eu não suaria.

Ouvi Cat resmungar um palavrão misturado com um suspiro mais um “eu não quero ir”. Então pensei em chamá-la para mofar comigo.

— Cat? – sussurrei. – Quer sair de fininho e voltar para a academia?

— Eu topo qualquer coisa se for para sair daqui. – ela assentiu freneticamente. – Vamos logo.

— Blackgold, Nighthunter! – a professora chamou. – Vocês duas vão olhar a ala oeste da Floresta Brocelind.

Olhei desgostosa para o portal aberto e com pessoas passando por ele. Então quando eu estava a ponto de entrar nele, derrotada, uma mão me puxou para o lado.

— Vamos passar por trás dele. – ela disse.

E deu certo, por mais improvável que pudesse parecer. Corremos para academia (e eu não suei, porque pessoas legais não suam) e ficamos praticamente a tarde inteira lá. Comíamos no refeitório ou jogávamos Uno enquanto devorávamos dois pacotes de Doritos.

No final da tarde, enquanto nós comentávamos de como havíamos sido arrastadas para Idris, um garoto abriu a porta, com o rosto meio pálido, porém com um sorriso beirando os lábios.

— Vocês tão muito ferradas! – ele disse e saiu rapidamente da porta.

Fiquei em entender até que a professora Ravenwood apareceu na porta, gritando um sermão. Falava que tinham nos esperado até o sol se pôr, que estavam preocupados e que teríamos que falar com o diretor para ele decidir nosso castigo.

A professora Ravenwood saiu brava de nosso dormitório, e eu me levantei, batendo a porta e encarando Cat. Não sabia se eu ria ou se me sentia desconfortável com o fato da punição.

— Estamos ferradas, não estamos? – miou ela

— Acho que sim. – dei de ombros. – Temos duas opções: ver o diretor dessa bagaça ou fugir pela janela. Cá entre nós, eu acho que fugir pela janela é uma ótima opção.

— Eu também. – ela pensou um pouco. – Mas eles vão aplicar um castigo mais severo se o fizermos. Acho que devemos receber a punição em uma única vez.

— Então quer dizer que fugir pela janela está fora de cogitação?

— Exato.


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Notas finais do capítulo

Eu espero que vocês tenham gostado! Semana que vem a Cat posta o próximo...
Se você gastou um tempo para ler, não vai cair o dedo se você gastar um momento para comentar! Então, COMENTE!
Um abraço estilo Tyson e beijossssssssss! :*



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