Dramione - Wildest Dreams escrita por Blank Space


Capítulo 28
Like To Be You


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOI MOREEES ❤
Como vocês estão?? Eu espero que muito bem!! É meus queridos depois de 84 anos eu atualizei a fic hahaha' DESCULPA A DEMORA, PODEM ABAIXAR AS VARINHAS! É que com a faculdade as coisas estão corridas e estou sem tempo para escrever. VAMOS PARAR DE ENROLAR ❤
Obrigada a todos que sempre comentam, favoritam, acompanham e recomendam, isso significa muito pra mim e eu fico muito feliz por vocês estarem aqui, me motivam DEMAIS!
Capítulo de hoje ao som de uma das músicas do CD lindíssimo do menino Shawn Mendes, espero que gostem!
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~Pov Draco

A garrafa de vinho se encontrava vazia em minha cabeceira e Astória estava nua em minha cama dormindo. As coisas na empresa estavam indo muito bem, porém eu estava cheio de coisas para fazer e documentos para ler. O problema era que eu nunca conseguia me concentrar o suficiente, sempre acabava pensando naqueles ataques e no que tudo poderia significar. Eu estava exausto, mas por algum motivo não conseguia dormir.

Me levantei e fui até a sala, onde minha jaqueta estava. Do seu bolso tirei aquele pequeno frasco e o encarei. Tudo o que eu mais queria era ver Scorpius crescer, mas a verdade era que apesar da vontade eu estava com medo do que poderia haver ali. Não queria ver como ele cresceu sem mim, embora eu precisasse.

Fui até o meu escritório e despejei aquele conteúdo na penseira que havia lá. Respirei fundo e me deixei entrar naquelas memórias. Me deparei com Hermione sentada no chão de um banheiro um tanto pequeno. Ela estava encolhida e encarava algo muito um objeto muito estranho que não consegui identificar. Sobre a pia havia uma pequena caixa com os dizeres “teste de gravidez”.

Eu direcionei meus olhos para ela, reparando no quanto ela parecia perdida, assustada e sozinha ali, mas quando tentei colocar minha mão sobre a dela, não senti nada e aparentemente ela também não, já que se levantou quando alguém bateu na porta e simplesmente atravessou a minha mão.

—Mione? –Ouvi a voz de Gina. –Mione, está tudo bem? Você está aí há um tempão.

—Estou bem, já estou saindo. –Ela respondeu.

—Se precisar de alguma coisa eu estou aqui, okay?

A morena então colocou o teste sobre a pia e abriu, puxando a ruiva para dentro. Hermione bateu a porta e a trancou assim que a amiga entrou. Ela a abraçou, caindo no choro e depois quando finalmente se acalmou, contou tudo a ela.

Tudo sumiu e logo eu estava de volta a Hogwarts. Ela andava em direção à sala que antes pertenceu à Dumbledore de maneira apreensiva. Era como se a cada passo sua vontade de sair correndo apenas ficasse maior e as pessoas cochichando ao redor nem ao menos disfarçavam.

Quando a porta se abriu eu vi que minha mãe estava lá, sentada na cadeira com o jornal em mãos e a aparência deplorável. Desde que eu era uma criança, Narcisa Malfoy sempre foi a mulher mais elegante que eu já havia conhecido e vê-la daquela forma era horrível para mim.

Minha mãe se levantou, quando Hermione chegou. Analisou a morena, que ainda era uma garota, de cima a baixo enquanto ela apenas a encarava esperando por uma reação. A velha senhora Malfoy virou uma edição do Profeta Diário na direção dela. Bem na capa haviam duas fotos, uma de quando eu estava sendo preso e outra de Hermione ao lado do Potter, além da manchete “O leão e a serpente: Heroína de guerra dará a luz a herdeiro de Ex-Comensal”.

—É verdade? –A mais velha murmurou depois de um tempo em que elas passaram se encarando. Os olhos de Hermione logo se encheram de lágrimas e ela balançou a cabeça assentindo. Minha mãe se virou, colocando o jornal na mesa e o encarou bem, respirando fundo. –E-eu não entendo.

—Eu sinto muito.

—Quero dizer... Eu sabia que Draco sempre sentiu algo por você, mas... Depois de tudo o que passou, eu não... Vocês dois nunca dariam certo. –Hermione soltou um pequeno riso, balançando a cabeça em negação, secando as lágrimas que caíram.

—Eu sei que não é o que a senhora espera ouvir, mas não abrirei mão do meu filho apenas porque não está feliz, senhora Malfoy.

—O quê? Não, me desculpe, Hermione, não foi isso o que eu quis dizer. –Narcisa Malfoy se virou rápido se aproximando dela. Minha mãe nunca havia pedido desculpas a ninguém, nem para mim, nem ao meu pai, ninguém. –Que tipo de monstro acha que eu sou? Nunca pediria que fizesse isso.

—Não?

—O que eu quis dizer foi que nunca imaginei que ficariam juntos.

—A senhora está bem?

—Eu sei que me odeia pelo que permiti que acontecesse a você em minha casa, e também não vim pedir que me perdoe. Uma coisa dessas não tem perdão.

—Que bom que sabe.

—Meu marido está morto. Eu assisti enquanto um dementador sugava sua alma. E meu filho está preso em Azkaban. Acredito que estou pagando pelos meus erros agora, eu só não esperava que seria presenteada com um neto durante essa fase difícil.

—O quê?

—Sei que está apavorada. Vi nos seus olhos no momento em que pisou aqui. Também sei que não conseguiu trazer seus pais de volta e está sozinha, mas que mesmo assim não ficará comigo em minha casa pelo que já passou lá dentro.

—Está sugerindo...?

—Tome. –A senhora Malfoy interrompeu, tirando uma chave e entregando para a mais nova, que ainda parecia confusa demais com o que estava acontecendo. –Comprei esta casa durante a guerra, caso precisássemos de um esconderijo. Não é tão grande quanto a mansão, mas acho que gostará dela.

—Eu não sei o que dizer. –Hermione murmurou, dando um pequeno sorriso.

—Só quero que saiba que não está sozinha, senhorita Granger, e espero que o ressentimento que tem pelas minhas ações no passado não interfira em minha relação com meu neto.

—Não irá.

—Obrigada, significa muito.

As duas sorriram e as lembranças mudaram. Scorpius ainda era um bebê. Tinha os cabelos loiros e os olhos acinzentados como os meus, além do sorriso banguela mais lindo que eu já havia visto. Ele estava deitado na cama com Hermione, resmungando e rindo com ela enquanto segurava o dedo indicador da morena, tentando levá-lo a boca.

—Queria que seu pai pudesse ver esse sorriso. –Ele riu, babando um pouco.

—Mama, mama, mama, mama!

—Seu pai vai me matar se souber que você disse mamãe primeiro.

—Papa? –Ele mirou aqueles grandes olhos pelo quarto e por um momento juro que parou em mim. Em seguida ele voltou a rir e babar enquanto Hermione comemorava suas novas palavras.

O cenário mudou para uma Hermione irritada e um Scorpius arrependido e um pouco mais velho. Os cabelos dele estavam uma bagunça e ele estava com o lábio cortado e a testa machucada. Ele fazia caretas enquanto ela limpava o ferimento da testa, que sujava os cabelos claros dele de sangue.

—Vai me dizer o que aconteceu agora?

—Patrick mereceu! –Ele rebateu, os olhinhos cheios de lágrimas.

—O que eu disse sobre brigar, Scorpius?

—Mas ele falou do meu pai! Falou de você!

—Não interessa, não vê que estava fazendo exatamente o que ele queria? Ele é mais velho que você!

—Idade não importa, eu ganhei mesmo assim.

—Se tivesse ganhado você não estaria machucado.

—Ele está mais. –Ela cruzou os braços quando acabou de limpar o ferimento, as bochechas vermelhas e ela completamente irritada.

—Você vai...

—Não vou pedir desculpas! Ele falou do meu pai e de você! Ele está errado! Ele, não eu! –O garotinho começou a gritar, deixando uma cachoeira de lágrimas cair. A castanha suspirou, cansada e o pegou no colo, colocando-o sentado no seu.

—Eu sei e não ia mandar você pedir.

—Não? –Ele soluçou.

—Não, ia dizer para tomar um banho. –O loirinho assentiu, abaixando a cabeça. –Scorpius, as pessoas sempre vão falar sobre mim e também sobre o seu pai.

—Mas elas não deveriam, não estou falando dos pais delas.

—Eu sei e você nunca deve falar. –Ela beijou a testa dele, onde não estava machucado. –As pessoas pensam que nos conhecem, que são tão boas que podem nos julgar pelo que nós fizemos e ainda acham que estão fazendo o certo, mas isso as torna pior do que quem elas estão julgando. Scorpius, eu amo você, e tenho certeza de que seu pai também o amaria muito se estivesse aqui, e é por isso que eu quero que me prometa uma coisa.

—Qualquer coisa.

—Não vai deixar o que estão dizendo te atingir. Me prometa que não importa o que falem, o que importa é que você sabe a verdade sobre quem eu sou e quem o seu pai foi.

—Você quer que eu pare de brigar?

—Exatamente. Quero que finja que não escuta o que estão dizendo porque você é melhor do que isso, melhor do que essas pessoas.

—Tá bem. –Murmurou, um pouco a contragosto. Hermione beijou seu rosto mais uma vez e ele retribuiu, em seguida ela o colocou no chão. –Agora vai pegar suas coisas para o banho.

Ele fez menção de correr, mas logo voltou, indeciso se falava o que quer que o estivesse afligindo.

—O que foi?

—Eu derrubei o Patrick quando estávamos lá.

—Não vou te parabenizar por isso se é o que está querendo. –Ela respondeu incrédula ao ver o sorriso orgulhoso crescer no rosto dele.

—Não, não é isso. –Ele riu. –É que eu não precisei encostar nele pra fazer isso.

E ele saiu correndo, deixando-a sozinha na cozinha. Um pequeno sorriso orgulhoso e emocionado surgiu nos lábios dela antes das imagens mudarem. Eu assisti sem poder fazer nada tudo o que Hermione e Scorpius passaram. Todos os momentos em que ele perguntou sobre mim e que ele sentiu a minha falta. Todos os aniversários, os sorrisos e como ele estava nervoso antes de me conhecer.

Seu nascimento foi o que mais me marcou e, depois de assistí-lo, era como se eu estivesse renovado. Eu não estava lá quando nenhuma daquelas coisas aconteceu, mas agora com todos aqueles momentos, era como se eu o conhecesse ainda melhor e, de alguma forma, pudesse entendê-lo melhor.

Entender Hermione melhor.

Eu havia sido um idiota por julgá-la por ter se casado, mesmo que com o Weasley. Agora eu finalmente entendia o motivo do seu sim e precisava me desculpar.

Não sabia quanto tempo eu havia ficado naquela sala, apenas absorvendo tudo o que havia visto. Vibrando, mesmo que aquilo fosse apenas uma lembrança, por todas as conquistas, os primeiros passos e as primeiras palavras. Eu estava orgulhoso de uma forma que nunca havia estado.

—Por que está chorando? –Astória perguntou, me assustando. Sequei rapidamente meu rosto e a vi parada ao lado da porta, enrolada apenas em lençóis.

—Greengrass, não vi que estava aí. –Respondi como se nada tivesse acontecido.

—Está tudo bem? –Ela se aproximou, sentando-se ao meu lado e olhando para a penseira diante de mim.

—Hermione me deu suas lembranças de Scorpius. –Murmurei, lhe mostrando o pequeno frasco. –Astória, eu sou um idiota.

—E por que está dizendo isso? –Ela murmurou segurando a minha mão.

—Porque eu percebi o quanto eu estava sendo egoísta por julgá-la por se casar. Eu não entendia o que estava se passando na cabeça dela, nem me esforcei para entender, estava ocupado demais gritando com ela pelo que aconteceu.

—Por que não diz isso a ela?

—Só vou piorar as coisas.

—Dizendo a verdade?

—Me metendo entre ela e o cenoura outra vez. –Corrigi e ela revirou os olhos.

—Sabe, ela não vai te amar menos por dizer o que está pensando. –Olhei bem nos olhos azuis dela, vendo que ela estava falando sério. –E se você a ama, vai pedir desculpas.

—Esse é o problema, seria muito melhor se seguíssemos em frente.

—Mais fácil, não melhor. –Revirei os olhos e ela se levantou. –Não importa o que pense, sempre vai haver algo a mais. Ela é a mãe do seu filho. Por mais que digam que é o fim, nunca vai ser.

—Por que estamos ligados para sempre? –Perguntei com as sobrancelhas arqueadas, apontando o óbvio.

—Também, mas não era isso que eu ia dizer.

—O que era?

—Já vi como se olham e sabe o que consigo ver? Que ficam inventando desculpas para não ficar juntos... –Abri minha boca para contrariá-la, mas ela foi mais rápida. –E não, não diga que ela está casada, por isso nunca vai dar certo, blá, blá, blá. Ela está repetindo para si mesma que pode ser feliz com outra pessoa enquanto você está transando comigo para não pensar.

—Eu gosto de você, Astória.

—E eu sinceramente não me importo, Draco. –Ela riu, se aproximando e se sentando no meu colo. Ela não estava irritada por ter que ter aquela conversa comigo, estava tranquila e com um sorriso no rosto. –Nós dois até podemos ser felizes, assim como ela e o Weasley, mas vocês dois sabem que nunca vai ser real e completo como quando vocês estavam juntos.

—Por que está fazendo isso?

—Porque sou sua amiga, quero ver você feliz. –A loira sorriu e me deu um selinho, indo em direção a porta.

—Você é estranha, Greengrass. –Falei rindo.

—Isso é bom, significa que vai se lembrar de mim.

—Como eu poderia esquecer?

—Exatamente! –Ela disse convencida, antes de sair.

 Eu sabia que sim, me desculpar era o mínimo que eu poderia fazer, não só por ela, mas por mim. Ela é a mãe do meu filho e eu errei. Não importava o que acontecesse depois, aquelas palavras me queimariam por dentro se eu não as dissesse.

Quanto ao que Astória disse, eu sabia que era verdade, nunca ninguém me faria sentir metade do que Hermione conseguia e talvez ela pensasse o mesmo sobre nós, mas eu não me meteria mais. Só porque havia desistido dela não significava que eu havia desistido de ser feliz. Não, eu poderia ser feliz vendo ela tentar fazer o mesmo e estando ao seu lado nas suas escolhas.

Eu não sei como é ser você
Eu não sei como é, mas eu morreria para saber
Se eu pudesse me colocar no seu lugar
Então eu saberia como é ser você
Me diga o que está passando pela sua cabeça
Não importa o que você diga, eu não vou te amar menos
E eu estaria mentindo se dissesse que sim
Eu não sei como é ser você


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam do capítulo meus lindos?? E a Astória, tá conquistando o coração de vocês ou ainda não? kkkkkkkk
Deixem um comentário pra mim, vai me deixar muito feliz! E se quiserem também podem deixar uma recomendaçãozinha também (MENDIGANDO MESMO KKKKKKK) tá?EU ATÉ DANÇO! Façam uma autora feliz, tem um tempão que não recebo uma, to ficando chateada... Okay, vou parar com esse drama, amo vocês ❤ kkkkkkkk
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BEIJOOOS!! <13



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