Dramione - Wildest Dreams escrita por Blank Space


Capítulo 10
I Miss You


Notas iniciais do capítulo

Oooieee meus amores Tudo bem?? Espero que siim
Parece que todo mundo ficou bem abalado com o capítulo passado... Curiosos pra saber mais do passado desse casal M-A-R-A-V-I-L-I-N-D-O?! Nós teremos alguns Flashbacks em alguns capítulos tá bem? Capítulo de hoje ao som de Blink 182
Link: https://www.youtube.com/watch?v=s1tAYmMjLdY
Obrigada por recomendar, favoritar, comentar e acompanhar Nos vemos lá embaixo



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~Pov Draco

—E então Malfoy, vai responder ou não?

—Você é louca Skeeter.

—O que faria se seu filho preferisse que...

—Eu a amo. –Falei interrompendo-a antes que ela fizesse mais alguma pergunta. Seria mais fácil dizer a verdade agora e mentir dizendo que ela inventava coisas caso me perguntassem do que mentir e ela insistir.

—Pretende assumir a empresa de sua família? –Skeeter perguntou mudando de assunto finalmente.

—Sim.

—Azkaban tem um sistema de segurança incrível, eles jamais cometeriam um erro assim. –Rita falou se levantando. –A não ser, é claro, que realmente quisessem cometê-lo. –Murmurou se aproximando de mim, piscando o olho em seguida. –Já tenho o que preciso Malfoy. Espero vê-lo em breve.

E ela saiu me deixando sozinho com meus pensamentos. Será que o que ela disse é verdade? Alguém realmente forjaria minha morte? Mas por que fariam isso? Quem faria isso?

~Pov Hermione

—Mamãe? Acorda mamãe! –Meio sonolenta eu abri os olhos me deparando com a linda imensidão acinzentada dos olhos do meu filho, que me sacudia enquanto me chamava.

—O que foi meu amor? –Perguntei percebendo que eu havia dormido sentada no sofá ao lado de sua cama.

—Quando meu papai chega?

—Oh meu Merlin é daqui a pouco! –Eu disse ao pegar o relógio, lhe dando um beijo no rosto e pegando sua mão. Juntos descemos as escadas até a cozinha rapidamente, e o fato de que, pela primeira vez em anos, eu estava atrasada o fez rir.

Ao passar pelo ruivo que estava sentado no sofá eu apenas o ignorei, mas Scorpius não. Mesmo não gostando tanto assim de Rony o loirinho foi até ele e lhe desejou um bom dia, mas a resposta que teve foi um revirar de olhos.

Fiz o café da manhã de Scorpius e depois de dizer a ele para tomar um banho – dessa vez ele não protestou – e separar suas roupas foi a minha vez. Tomei um banho rápido, porém relaxante, e após me vestir desci as escadas, encontrando o pequeno já na sala inquieto.

Quando a campainha tocou o pequeno quase deu um pulo do sofá, coisa que com certeza não passou despercebida por Rony, que mesmo com o jornal nas mãos prestava atenção em tudo. Me ajoelhei diante de Scorp e lhe dei um beijo no rosto, olhando em seus olhos que brilhavam lindamente, e eu entendia perfeitamente. Ele sempre sonhou em conhecer o pai, mas há dois anos aquilo foi arrancado dele por uma notícia falsa, e agora que podia sonhar de novo estava tão nervoso que mal podia pensar em alguma coisa.

—Calma, não precisa ficar tão nervoso.

—E se ele não gostar de mim? –Eu sorri e acariciei seus cabelos molhados.

—É óbvio que vai gostar de você, é o seu pai! –Ele balançou a cabeça e me abraçou.

Quando me soltou eu me levantei indo em direção à porta. Também estava nervosa, mas se deixasse o pequeno perceber ele ficaria ainda mais preocupado, então não hesitei antes de abri-la.

Para nossa surpresa não era Draco quem estava ali e sim Harry. Eu o abracei e lhe dei licença para entrar. O moreno seguiu até Scorp para cumprimentá-lo e depois Rony.

—Harry Potter em minha casa? Mas que honra! –Falei sorrindo, mas ele parecia sério e preocupado ao se sentar ao lado do amigo.

—Scorp, se importa de esperar no quarto enquanto eu falo com a sua mãe?

—Mas tio Harry eu vou conhecer o meu pai! Ele já vai chegar!

—Eu o chamo querido. –Falei e ele balançou a cabeça se levantando e subindo a contragosto. A julgar pela expressão de Harry com certeza ele não o deixaria ficar mesmo que pedisse muito. –Aconteceu alguma coisa?

—Rony me contou tudo Mione. –Eu olhei para meu marido estranhando, mas ele não disse nada. –Olha, eu sei que o Malfoy é o pai do Scorp e que tem todo o direito de vê-lo, mas...

—Não acredito que chamou o Harry aqui por isso. –Murmurei irritada e cruzando os braços.

—Eu não confio nele. –Rony respondeu sem nem ao menos olhar pra mim.

—Você é louco! Draco jamais faria algo com uma criança!

—Tem certeza que não? Você viu o que ele fez na guerra Hermione, sabe do que ele é capaz!

—Por favor, eu só quero ter certeza de que vai ficar tudo bem com vocês. –O moreno falou, mas eu sabia que ele só estava ali a pedido do amigo.

—Eu sei que ele não vai fazer nada!

—E como tem tanta certeza?!

—Rony para com isso, por favor! –Harry pediu se colocando entre mim e ele, que havia se levantado.

—Porque apesar de tudo eu confio nele! –Gritei.

—Devia ter se casado com ele então!

—Eu teria me casado se não fosse aquela notícia estúpida! –Respondi magoada, saindo batendo a porta de casa.

Me sentei na varanda e respirei fundo me segurando para não cair em lágrimas mais uma vez. Como Rony consegue ser tão idiota?!

—Então quer dizer que você teria se casado comigo? –A voz de Draco fez com que eu levantasse os olhos, encontrando-o ali com um sorriso divertido.

—O que mais você ouviu? –Perguntei sem nem me esforçar para esconder meus olhos marejados e ele se sentou ao meu lado.

—Tudo, cheguei junto com o Potter.

—E por que não entrou?

—Não sei, acho que não consegui. –Eu olhei em seus olhos curiosa. –E se o garoto não gostar de mim?

—E por que ele não gostaria? –Perguntei dando um leve sorriso.

—Sou um Ex-Comensal que acabou de sair de Azkaban, quem ficaria feliz em saber que tem um pai assim?

—Scorpius nunca teve alguém para chamar de pai, então quando ele soube que você estava vivo... Bem, ele não se importa com os assuntos da guerra, só quer que você esteja por perto. –Ele sorriu me fazendo esquecer o que houve dentro de casa.

—Eu vou estar. –Eu também sorri, corando um pouco ao perceber o quão perto estávamos. -O Potter e o Weasley reagiram bem quando contou?

—Harry ficou chocado, mas não me fez perguntas. Já o Rony demorou um pouco pra aceitar que estávamos juntos durante a guerra, mas depois...

—Ele aceitou e vocês se casaram. –Draco murmurou se afastando bruscamente de mim e ficando de pé.

—Não. –Respondi me levantando também e ele me olhou atento. –Depois de discutir com ele dizendo que eu teria o bebê não importa o que ele achava que eu deveria fazer ele pediu desculpas.

—O que ele achava que você deveria fazer?

—Não importa mais. Eu não ouvi, não ouvi o que ninguém disse, não cabia a eles decidir o que era certo ou errado pra mim ou até mesmo para o Scorp, ele não tinha culpa do que estava acontecendo.

—Te disseram pra abortar? –Eu fiquei em silêncio lhe dando a resposta, odiava falar sobre aquilo.

Draco se aproximou de mim fazendo-me estremecer e foi chegando mais perto até que beijou minha testa e aquilo me deixou paralisada. Eu sentia tanta falta de tê-lo tão próximo, dos seus lábios tocando minha pele, do simples fato de saber que se eu precisasse ele estaria comigo. E naquele momento, mesmo que por um segundo, eu senti isso de novo.

—Obrigado por não desistir dele. –E então ele se afastou de novo.

—Vou chamar o Scorp, ele está ansioso para conhecê-lo e eu não quero ficar aqui com esses dois. –Eu disse após alguns minutos de silêncio.

—Não acha que eu posso matá-los ou algo pior? –Draco brincou, me fazendo rir.

—Podemos ser amigos? –Pedi.

—Nós nunca vamos ser amigos.

—E por que não? –Me arrisquei a perguntar.

—Deu certo alguma vez? –Eu não respondi. Nunca deu certo em Hogwarts e nem quando tentamos na guerra, sempre havia outro sentimento envolvido, aquilo nunca seria uma amizade... Scorpius era uma prova disso.

Eu virei às costas e abri a porta encontrando Harry e Ronald, mas nem ao menos olhei para os dois, simplesmente subi as escadas e fui até o quarto de Scorpius, encontrando-o sentado na cama olhando a antiga foto de Draco que eu havia lhe dado anos atrás em seu aniversário.

Ele já havia começado a questionar tudo o que acontecia, mas a sua maior dúvida era “por que o papai nunca vem me ver?”, ainda éramos só nós dois. Naquele ano ele havia me feito todas as perguntas possíveis sobre Draco e eu sabia que, mesmo depois de anos, ele ainda se lembrava de todas aquelas respostas.

—Mudança de planos. –Falei assustando-o fazendo-o guardar a foto. –Vamos sair. Eu, você e seu pai. O que acha?

—Sério? –Ele se levantou rápido. –O meu pai já chegou? Rony e o tio Harry não vão ficar com raiva? Eu sei que eles odeiam o papai.

—Sim é sério, seu pai está esperando lá fora e quer muito conhecê-lo. Não ligue para o que Ronald diz, ele não sabe nada sobre seu pai. Pronto?

—Pronto. –Scorp sorriu pegando minha mão e nós descemos as escadas juntos, parando apenas porque Rony estava parado em frente à porta vermelho de raiva.

—Aonde vão? –Ele perguntou olhando Scorp como se ele tivesse culpa, o que o fez abaixar a cabeça.

—Scorpius me espere na porta dos fundos.

—Até mais. –Ele se despediu de Rony e Harry, obedecendo em seguida.

—Quando você pedir desculpas, não só a mim, mas ao meu filho também por esse comportamento infantil e ridículo, eu responderei suas perguntas, mas enquanto isso eu agradeceria se não falasse comigo. –E eu dei as costas.

Quando chegamos à varanda Draco estava ali encarando o céu, mas assim que ele percebeu nossa presença seus olhos fixaram em Scorpius e os dele no pai, então ele soltou minha mão e correu, abraçando Draco demoradamente.

De início ele ficou sem reação, mas logo se abaixou para abraçá-lo também percebendo que o pequeno chorava. Eu sorri emocionada com o lindo sorriso que eu nunca havia visto nos lábios de Scorpius. Na janela vi Rony observando, mas não me importei.

—Eu pensei que você tinha morrido... –Ele murmurou sem soltá-lo.

—Eu sei, eu sei. –O mais velho falou pegando-o no colo e eu vi seus olhos cheios de lágrimas, mas conhecendo-o bem ele não choraria. Draco Malfoy nunca chorava, era orgulhoso demais para derramar qualquer lágrima na presença de alguém. Tinha que se mostrar forte mesmo que todas as suas defesas tivessem acabado. –Olha pra mim... –Ele obedeceu levantando os olhos. –Não precisa chorar, eu estou aqui agora.

—Posso te chamar de pai?

—Você sabe que sim garoto. –Draco respondeu sorrindo e colocando-o no chão.

Minha felicidade não poderia ser maior. Aquilo estava sendo exatamente como imaginei quando estava grávida.

Na verdade, quase como imaginei.

Para ser idêntico em vez de estar apenas observando tudo eu teria de estar lá, sendo envolvida pelos braços dele também e dizendo o quanto o amava. Eu ainda sentia. Era a voz dele que eu escutava quando fechava os olhos, era ele que eu encontrava em meus sonhos.

Não perca seu tempo comigo
Você já é a voz na minha cabeça
Eu sinto sua falta, eu sinto sua falta


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Notas finais do capítulo

O que acharam amores e amoras?? *-* Gostaram? Odiaram?? Deixem a opinião de vocês pra mim seus lindos *-* Mereço recomendações? Dicas? Comentários? Deixem pra mim *-* Beijinhooos
#PontoCaah