Dramione - Wildest Dreams escrita por Blank Space


Capítulo 11
Always


Notas iniciais do capítulo

Oooieee meus amores!! Tudo bem?? Espero que siim! *-* Eu sei que demorei meus amores, mil desculpas, não vai acontecer de novo (pelo menos eu espero que não, de qualquer forma vou evitar ao máximo)... Era pra eu ter postado ontem, mas como era meu aniversário todos resolveram vir aqui e reclamaram que eu não estava dando muita atenção, e foi assim que o Kevin (meu amigo) tirou o notebook que de mim... MAS AGORA ESTOU DE VOLTA (ainda aceito parabéns okay? kkkkkkk) Obrigada por recomendar, favoritar, comentar e acompanhar seus perfeitos
Capítulo de hoje ao som do lindo e perfeito Jon Bon Jovi
Link: https://www.youtube.com/watch?v=9BMwcO6_hyA
Beijooooos



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~Pov Hermione

Estávamos andando pelas ruas de Hogsmeade enquanto conversávamos animadamente. Draco e Scorp conversavam como se nada os tivesse separado antes, parecia que sempre estiveram juntos. Os olhos de ambos brilhavam intensamente no mesmo tom conforme eles sorriam, e olhando aquilo percebi que eles eram mais parecidos do que eu imaginei.

—Sua avó falou muito de você ontem à noite. –Draco disse olhando o pequeno, que segurava sua mão e a minha. –Ela me contou que sua mãe não o deixa subir em uma vassoura.

—Ela acha que vou cair. –Scorp disse revirando os olhos exatamente como Draco fazia.

—Podemos tentar, o que acha? Quem sabe até jogamos Quadribol.

—O quê? –Falei preocupada. –Não, ele é novo demais pra um jogo perigoso como este.

—Ah, por Merlin Hermione, foi a idade que eu comecei. –Eu cruzei os braços. –Vamos, vai ser divertido!

—E se ele cair? –Perguntei e o pequeno soltou uma risadinha.

—Ele não vai cair. –Eu arqueei as sobrancelhas. –Tudo bem, se ele cair eu o pego. Vou estar em uma vassoura também.

Desviei o olhar para o meu filho, que me olhava como se implorando para que eu deixasse. Draco me olhava da mesma forma. Aquilo realmente parecia importante para os dois.

—Tudo bem. –Suspirei me dando por vencida e eles comemoraram. –Mas se ele se machucar saiba que a culpa é sua.

—Você tem uma vassoura? –Eu neguei e Scorp abaixou a cabeça. –Foi o que imaginei.

—Podemos fazer outra coisa. –Ele murmurou chateado.

—Nada disso. –E o pequeno levantou os olhos. –Vamos até a Dedos De Mel e depois eu tenho uma coisa pra te mostrar, mas só se sua mãe não se importar de ir até a minha casa.

—Podemos mamãe?

—Claro que sim meu amor.

Quando chegamos a casa eu hesitei por alguns segundos antes de entrar, reparando dessa vez que continuava exatamente como na guerra. Já estava começando a escurecer quando chegamos, mas eu não estava me importando, quanto mais eu evitasse voltar pra casa melhor seria. Draco nos pediu licença e seguiu em direção ao andar de cima, nos deixando sozinhos. Enquanto isso Scorp observava todos os detalhes da casa, ainda sorrindo como nunca, ainda mais quando seu pai voltou segurando duas vassouras.

—Sei que não são muito novas, mas acho que servirão bem.

Ao pegar uma das vassouras ele se aproximou do pai e o abraçou. Todos seguimos para a parte de trás da casa, onde o loiro disse ao pequeno para não voar muito alto por causa dos trouxas. Quando subiram na vassoura meu coração se apertou com medo de que ele caísse, mas depois de alguns minutos percebi que ele voava bem.

Ele tinha jeito pra isso...

~Pov Draco

A noite chegou rapidamente, nos obrigando a descer da vassoura e ir ao encontro de Hermione, que mesmo depois de anos ainda tem medo de voar. Quando o garoto chegou ao chão, ela o abraçou tão forte que eu achei que fosse deixa-lo sem ar.

Depois de conversarmos um pouco, a morena disse que iria até a cozinha fazer algo para comermos, me deixando sozinho com Scorpius – que ainda não havia parado de sorrir.

—Já tinha voado antes não é? –Meio relutante ele balançou a cabeça.

—Como sabe?

—Ninguém que nunca subiu em uma vassoura voa tão bem. –Ele deu uma olhada rápida na porta, o lugar onde a mãe havia saído. –Não se preocupe, eu não vou dizer a ela.

—Mamãe mataria o tio Blás e o tio Theo se soubesse. –Scorp disse me fazendo rir.

Foi quando ele começou a rir também, e eu senti como se fosse a pessoa mais feliz do mundo. Como se aquele som tivesse levado embora tudo o que os dementadores me tiraram nos anos que passei em Azkaban.

—Me desculpe por não estar com você quando precisou de mim. –Murmurei quando os risos cessaram. –Eu estava...

—Eu sei onde estava. –O garoto me interrompeu. –Assim como também sei que se pudesse estaria comigo, mas não importa mais, você está comigo agora.

—Tem razão, eu estaria se pudesse. –Ele se calou olhando para a vassoura. –Sabe por que eu estava lá?

—Sei, você era um Comensal da Morte.

—E não se importa com isso? –Perguntei com medo da resposta.

—Não, isso não muda o fato de que você é o meu pai.

Aquilo me deixou completamente surpreso. Ele realmente não tinha medo de mim? Não sentia vergonha em saber que eu era apenas um idiota que seguia quase todas as ordens de um cara sem nariz?

—Quer perguntar alguma coisa?

—Eu posso? –Eu assenti. –A Marca Negra é uma magia ou é apenas uma tatuagem como a dos trouxas?

—Não. –Falei rindo. –Se fosse seria melhor.

—Então como é?

—Foi cravada com ferro quente. –Ele arregalou os olhos. –Dói pra caralho.

—Dói agora?

—Não. Parou quando Você-Sabe-Quem se foi.

—Eu posso ver? –Eu assenti e levantei a manga da blusa. Scorp olhou como se aquilo o estivesse doendo nele. –E como você aguentava quando ele estava vivo?

—Já passei um dia inteiro gritando de dor.

—Já matou alguém ou usou alguma maldição? –Eu desviei o olhar e ele entendeu, já que passou para outra pergunta. –Minha mãe me disse que você não se tornou um Comensal porque quis.

—É verdade.

—Pode me contar por quê?

—Quando eu tinha quase dezesseis anos meu pai foi preso, e como forma de punição Voldemort me mandou substituí-lo se não ele mataria minha mãe.

—Ele ia matar a vovó Cissa?!

—Não tive muita escolha não é?

—Mas por que você foi preso?! Você foi obrigado a fazer tudo aquilo! –Ele disse ficando vermelho.

—Eu fiz coisas horríveis.

—E a mamãe?

—O que tem ela?

—Gosta dela não é? –Eu suspirei, bem que eu imaginei que ele perguntaria algo do tipo.

—Não adianta mais Scorp, ela se casou com o Weasley.

—Mas ela ainda gosta de você. –Ele sorriu olhando-a pela porta aberta, eu segui seu olhar e por alguns segundos o castanho dela se encontrou com o meu acinzentado, mas eu logo desviei.

—Enquanto ela estiver casada não vai acontecer.

—E se ela se separasse?

—Eu não sei se ficaríamos juntos com todas essas mudanças que aconteceram.

Foi quando Hermione apareceu na porta dizendo para irmos comer, e ali sentado naquela mesa com os dois cheguei a uma conclusão. Antes eu tinha certeza de que enquanto eu me lembrasse de que ela havia se casado com o Weasley nós não ficaríamos juntos, mas ali era como se apenas com um olhar ela me convencesse de que eu estava errado e que nós poderíamos ser uma família.

Eu sabia que se ela me desse uma chance eu poderia fazê-la feliz, assim como eu também sabia que mesmo com todos os erros e o pior exemplo de pai do universo eu poderia ser um bom pai, eu me esforçaria pra isso.

Em Hogwarts tudo parecia tão simples, eu olhava para o meu futuro e pensava “nada de crianças e nem esposas”, mas agora não. Eu queria uma esposa, mas nenhuma seria boa o suficiente pra mim, só ela.

Bem, não há sorte nesses dados viciados
Mas querida, se você me der apenas mais uma chance
Podemos refazer nossos antigos sonhos, nossas antigas vidas
Encontraremos um lugar onde o sol ainda brilha
E eu te amarei querida, sempre

 


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Notas finais do capítulo

Draco e Scorp se juntando contra a Mione kkkk *-*
O que acharam meus amores? *-* Mereço recomendações? Dicas? Comentários? Deixem pra mim *-* Beijoooos *-*
#PontoCaah