Memory of the Future - Parte 2 escrita por chrissie lowe
Notas iniciais do capítulo
É isso gente, último capítulo. Muito obrigada a quem acompanhou e teve tanta paciência pra esperar meus hiatos repentinos e indeterminados jdfklsjcmldsj. Espero que tenham gostem ˆˆ
— Claire! – bradaram todos ao ver ela de volta.
— O… o que aconteceu? – perguntou ela. – Eu achei que estivesse…
— Bom, você esteve. – respondeu o Doutor. – Mas agora não está mais.
— E como foi que isso aconteceu?
— Digamos que agora você tem uma parte minha dentro de você. – disse ele tentando simplificar as coisas.
— É? – perguntou ela olhando para o corpo a procura de algo diferente.
— Não se preocupe, não é nada que você vá perceber. – interrompeu ele.
Então, ela se levantou com esforço e olhou para Eddie, que estava com o rosto vermelho e úmido.
— Olá. – disse ela sorrindo.
Então, ela voltou os olhos para Alec, que tentava se manter distante dos outros.
Sem dizer nada, ela acariciou o rosto do filho, ainda sem acreditar que conseguira tirá-lo daquele pesadelo.
— Então, o que faremos agora? – perguntou Rhonda ao avistar os estragos no saguão.
— Bom, teremos tempo de sobra para limpar tudo isso. – tranquilizou Claire pondo o braço em volta dos ombros da garota.
— Eu pensei que… por um momento pensei que nunca mais a veria. – disse Rhonda ainda incrédula por Claire ter voltado à vida.
— Não vai se livrar de mim tão fácil. – disse ela.
Claire decidiu que o melhor seria voltar para as galerias e dar a notícia que todos esperavam há tempos. Spencer e Artie esperavam por ela, e ela também esperava por eles.
De volta às galerias, todos estavam agitados. Alguns já celebravam a vitória, enquanto outros ainda tentavam processar tudo o que acontecera ou lamentavam a perda de conhecidos na batalha. No entanto, todos estavam de acordo com o fato de que a presença de Alec os incomodava e de que ele tinha que pagar por tudo o que fizera.
— O que faremos com ele? – perguntou Eddie a Claire tentando resolver o impasse.
— Temos que ser rápidos ou então eles tentarão fazer justiça com as próprias mãos. – disse Spencer temeroso.
— Acha que farão alguma coisa?
— Se não conseguirmos convencê-los sim. – respondeu Spencer.
Claire olhou para o filho e para os demais. Ela não havia pensado exatamente no que fazer com ele, caso tudo aquilo terminasse. Na verdade, ela pensava mais em como ela explicaria para Eddie e Alec que ela agora tinha um outro filho. Mas ela sabia que ele teria que ser punido e que ela não poderia simplesmente passar a mão em sua cabeça. Vidas foram perdidas por sua causa, milhares delas, e isso não podia ser ignorado. Ela também sabia que os outros queriam que ele pagasse caro por tudo o que fizera e ela não negava isso.
Mas ela não era os outros.
— Bom. – começou ela. – Sei que algo deve ser feito. E eu vou garantir que seja feito. Sei também que você não pode trazer todos os que se foram de volta, por isso, você vai consertar tudo o que destruiu, e eu vou te vigiar de perto para que isso aconteça. Eu… errei com você e não vou permitir que isso aconteça novamente. – disse ela firmemente.
O Doutor olhou orgulhoso para Claire. Ele realmente acreditava que as coisas dariam certo dessa vez, então decidiu que era hora de deixá-la seguir o seu caminho mais uma vez.
— De volta para a TARDIS? – perguntou Clara feliz ao vê-lo orgulhoso.
— Não é mais um daqueles trocadilhos com filmes terrestres, é? – perguntou ele desconfiado.
— Foi sem querer, eu juro. – respondeu ela rindo.
Clara olhou para o Doutor e sorriu. Era bom vê-lo feliz quando as coisas terminavam bem.
— Aonde pensam que vão? – interrompeu Claire.
— Bom, achei que estivesse ocupada, então…
— Nunca estou ocupada quando se trata de se despedir apropriadamente de você. – respondeu ela. – Mas então… creio que isso é mais um adeus, não é?
— Creio que sim. Acho que não vai precisar de mim tão cedo.
— Bom, eu também, apesar de gostar muito de você. – respondeu ela rindo. – Só espero que… caso resolva voltar, não leve mais trinta anos, pois nunca se sabe o que pode acontecer aos setenta e nove. – acrescentou.
Então ela estendeu a mão para cumprimentá-lo. Ela queria abraçá-lo, na verdade, mas sabia que esse Doutor não era muito adepto a abraços.
O Doutor, realmente aliviado por ela não ter se jogado em cima dele, a cumprimentou de volta, feliz com o desfecho dessa aventura.
— Ah, Doutor me poupe! – interrompeu Clara. – Um abraço não vai matá-lo!
Então, ela empurrou o Doutor para cima de Claire, que caiu na risada.
— Como eu disse antes, tem muita sorte de tê-la por perto. – disse ela com um Doutor ainda desconcertado nos braços.
O Doutor se reergueu e arrumou o paletó tentando disfarçar seu desconcerto. Então ele lançou um olhar de revolta para Clara, apesar de não estar realmente revoltado com ela.
— Então, adeus Claire Brooksfield. – disse ele.
— Adeus Doutor, adeus Clara. – respondeu ela comovida. – Obrigada por tudo. Mais uma vez.
Então Clara abraçou Claire e, em seguida, os dois seguiram para a TARDIS. Ainda havia muito o que ser feito.
Claire ficou até que os dois sumissem de suas vistas e, em seguida, voltou para o salão onde os outros se encontravam, afinal, ainda havia muito o que ser feito por ali também.
Tudo estava bem agora. E ela fazia questão de que continuasse assim por bastante tempo.
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