Memory of the Future - Parte 2 escrita por chrissie lowe


Capítulo 13
The Real Monster


Notas iniciais do capítulo

Olá! Sejam bem-vindos a mais um capítulo de Memory of the Future. Estou postando mais de um capítulo seguido para compensar esses dias que fiquei sem postar hehe. Espero que gostem.



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— Eu sabia que havia algo a mais acontecendo por aqui! – Exclamou o Doutor dando um tapa na testa.

— O que é? O que era aquela coisa? – Perguntava Claire sem entender.

— Isso explica como Alec conseguiu tamanha tecnologia para converter os humanos. Isso é um Cyberman. Os Cybermen eram uma espécie muito semelhante aos humanos, mas se submeteram a tantos processos de atualização que não restou nada de sua forma original. Eles reprimiram todos os seus sentimentos e hoje só pensam em atualizar todos que forem diferentes deles. E o mesmo irá acontecer aqui se não os impedirmos. – Disse o Doutor sério.

— E o que Alec tem a ver com esses… Cybermen? – Perguntou a mulher.

— Bom, eu não sei como Alec os encontrou ou como eles encontraram Alec, mas seria ótimo descobrir. Mas agora temos que salvar Clara!

Então os dois correram atrás do Cyberman.

O Cyberman entrou a passos lentos em um dos laboratórios. Não havia nada no aposento, a não ser uma enorme máquina que ocupava quase a sala toda. A tal máquina era composta basicamente por uma esteira e uma câmara feita de titânio. O som do motor ligado era ensurdecedor e parecia se expandir ainda mais por conta das paredes frias do laboratório. O guarda, ainda com Clara nos braços, encontrava-se parado ao lado da maquinaria. O Cyberman se aproximou do guarda e avaliou Clara com os olhos sem vida.

—  O espécime está pronto.

Então, o guarda pôs Clara em cima da esteira, que andava lentamente em direção à câmara e se afastou.

Clara seria atualizada.

De porta em porta, o Doutor e Claire tentavam encontrar Clara e o Cyberman, sem sucesso. 

— Qual a necessidade de tantos laboratórios? – Perguntava o Doutor cada vez mais irritado a cada porta errada que abriam.

— Doutor, aqui! – Interrompeu Claire ao abrir a última porta do longo corredor. 

O Doutor correu em direção a mulher e esta entrou com sua pistola a posta. Os dois arregalaram os olhos ao verem Clara se aproximando cada vez mais da câmara que a transformaria em uma ciborgue.

— O Cyberman ainda está lá. Temos que nos esconder. – Sussurrou Claire. 

— Não temos muito tempo! Temos que tirá-la de lá! – Sussurrou o Doutor de volta.

— Mas e se eu atirar e se ele for imune ao laser? Seremos mortos antes de conseguir salvar Clara! 

— Atire na máquina! Depois damos conta do Cyberman. Vá!

Ele estava em pânico. Apesar de tentar mostrar o contrário, o Doutor sentia-se desesperado só de pensar que algo poderia acontecer a Clara. Tudo que via à sua mente naquele momento era tirá-la do perigo, não importa o que fosse preciso para isso.

Claire, então, apreensiva, mirou a arma na engrenagem da maquinaria e atirou. Como esperado, a máquina começou a soltar faíscas e a esteira parou instantaneamente.

O Cyberman se virou, aparentemente confuso com a pane repentina da máquina. O Doutor e Claire se espremeram o máximo que podiam atrás da coluna na qual se escondiam. 

— Atire no centro do Cyberman. – Ordenou o Doutor. – Agora!

Claire saiu de trás da coluna e o Cyberman imediatamente atirou em sua direção, mas esta foi rápida o bastante para parar o laser do Cyberman com a prótese. Em seguida, sem hesitar, ela atirou no centro do Cyberman, como ordenado pelo Doutor, e este foi jogado para trás, caindo desacordado no chão de frio de metal.

— Isso foi… Incrível. – Admirou o Doutor saindo de trás da coluna.

Claire apenas correu para a esteira, pôs a arma nas costas, tirou Clara dali e a colocou em seu ombro.

— Temos que correr! Acho que já demos o nosso recado!

Os dois correram em encontro aos colegas de Claire e, em seguida, todos correram para fora do edifício. Alguns deles estavam feridos, por isso corriam com dificuldade. Além disso, suas idades também não estavam em seu favor.  Todos já haviam alcançado os cinquenta anos, ou estavam muito perto de alcançar. 

Os primeiros raios de sol já surgiam no céu e os habitantes já haviam despertado. Mas, para a sorte deles, os ciborgues comuns  que andavam pelas ruas não portavam armas e sequer pareciam se incomodar com a correria dos estranhos.

Eles logo saíram da Cidade, subiram na moto e partiram a toda velocidade. O Doutor seguia na garupa de Ashleigh, enquanto Claire, ainda carregando Clara, seguia na garupa de Emma.

— Rhonda, preciso de você aqui! – Exclamou Claire correndo com Clara  inconsciente em seu ombro esquerdo assim que chegou às galerias.

— O que houve? – Perguntou Rhonda, acompanhada por Spencer, correndo em direção à Claire.

— Clara foi ferida, precisa de cuidados imediatamente! Sabe o que fazer.

Rhonda assentiu com a cabeça e seguiu Claire até a enfermaria. 

— Ela vai ficar bem, não vai? – Perguntou o Doutor tenso.

— Vamos cuidar dela, não se preocupe. – Tranquilizou Rhonda com um sorriso no rosto. 

— Por que não nos juntamos aos outros enquanto Clara não acorda? – Sugeriu Claire para o Doutor. – Precisamos bolar outro plano, não é mesmo?

O Doutor relutou por um instante. Mas, confiando que Rhonda sabia o que estava fazendo, deixou Clara em seus cuidados e seguiu Claire para a sala de reuniões.

— Ah, Clara. – Sussurrou ele para si.


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Notas finais do capítulo

gente eu admito, eu amo TwelveClara uheuehuehue. Espero que tenham gostado.