Sairia, A fada da Floresta escrita por Teilian


Capítulo 9
Perigo em alto mar.


Notas iniciais do capítulo

Nesse capitulo foi explorado a relação de Sairia e o Humano Joseph, ambos começam a explorar o sentimento deles, mas a floresta corre um grande perigo.



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Levemente os olhos do humano encararam os olhos da fada.

–Ainda estou sonhando? Murmurou

Ela sorriu de canto. -Salvei você está noite, agora não lhe devo mais nada. - Disse pensando na vez que ele a ajudou na agua.

Mudando o tom da voz.

–Não conta se eu não ver. - Riu.

–Não conta?

–Tudo bem, você está certo. - Brincou.

Uma cratera formou se em baixo do humano um enorme buraco e ele estava no fundo.

–O que está fazendo? Me tire daqui.

–Quer sair? Não ouvi direito, fale mais alto, por favor.

–Quero sair, por favor– Gritou

A fada mexeu os dedinhos e pequenas luzes rodearam o humano, ele começou a flutuar e aos poucos subiu.

–Agora não lhe devo mais nada -

–Isto é golpe sujo.

–Antes que me esqueça. -

Ela caminhou ate uma árvore próxima, -Venha - gritou

–A noite tem sua beleza e seus perigos, humano, a escuridão se torna a prisão das caças, se for digno a floresta continuará o aceitando e não posso intervir nisto. - Ela olhou para baixo como se esconde-se algo, e suspirou.

–Está árvore precisa de carinho, amor e compreensão, ela pode ser seu lar. -

Os olhos do humano brilhavam a cada instante.

–Você apenas precisa encostar suas mãos nela, ela irá ler sua alma e você à dela.

O humano compreendeu e fez sinal com a cabeça, evidentemente estava nervoso.

Suas mãos levemente tocaram o tronco, e logo uma luz esverdeada saiu da árvore passando pelo seu braço e por todo seu corpo.

Uma conexão estava sendo formada, ele viu desde o crescimento daquele enorme árvore, mesmo sendo colossal estava ali apenas a algumas décadas.

Quando a árvore começou a olhar a historia do humano, as folhas começaram a cair, era como se chora-se por ele.

Uma porta surgiu em meio ao tronco. - A Fada fez sinal com a cabeça para ele abrir.

–Juntos? Disse fitando a fada com um olhar que tocou sua alma, a gratidão dele estava evidente.

Ele estendeu sua mão para a fada, ela estava sem jeito.

Mas confiava nele, não sabia muito bem porquê.

Suas mãos se tocaram, um frio na barriga seguido de uma arrepio dos pés a cabeça veio para a fada, ela não sabia se gostava daquele sensação.

Ambos abriram a porta juntos, e ali encontrou um lugar espaçoso ninguém acreditaria que aquilo seria dentro de uma árvore pensou o humano.

As lágrimas dele rolaram em seu rosto, ele caiu em choro silencioso.

–Nunca tive um lugar para chamar de lar. - Murmurou encostando nas paredes.

havia uma pequena escada que levava para outros andares da árvore.

A fada olhou para trás e notou que a noite clareava e o nascer do sol estava próximo.

–Tenho que ir -

Ela caminhava para a porta quando as mãos do humano seguraram seu braço.

–Posso saber seu nome?

Ela desviou o olhar por alguns segundos e o encarou.

–Sairia. Disse quase sem voz

–Joseph, meu nome é Joseph.

–J-Joseph? Naquele momento recordou das visões que teve e do garoto chamado Joseph, estava perplexa.

Ele continuava segurando o braço de Sairia, ela olhou levemente para a mão dele em seu braço.

–D-Desculpe - Disse soltando.

Ela bateu asas, o sol nascia iluminando a floresta e cada canto dela, a beleza se mostrava a cada segundo os animais saiam da toca e partia para mais um dia de trabalho e sobrevivência.

Os olhos de Sairia nunca brilharam tanto, sua expressão, sua pele, sua alma quase brilhavam quanto o sol.

O trabalho de hoje era plantar árvores do lado leste, sementes foram recolhidas, sementes banhadas no cálice. apos alguns momentos estava pronta.

Bateu suas asas para o outro lado da floresta, e fez o seu trabalho, plantou semente por semente, o sorriso em seu rosto era encantador a cada muda que brotava da terra.

Plantou todas em um circulo, ela estava ao centro, seu graveto brilhou e se transformou em uma flauta, começou a toca-la e a melodia ressoou maravilhosamente, as notas tocavam e as mudas no chão que começaram a crescer como se estivessem dançando com a musica.

As árvores cresciam em volta da fada, Ela dançava na sintonia da musica, seu rosto está corado.

Mais de cem árvores de diversas espécies ergueram-se ao som da flauta.

O dia chegava na metade, mas para ela mal havia começado, bateu asas para sua árvore.

Ao conferir a floresta no cálice, tudo estava em paz e harmonia, e continuou a voar, cumprimentava cada animal que conseguia ver.

Pois estava rápida, a cada batida de asas liberava pequenas partículas de luz amareladas raramente são liberadas cada uma delas armazena uma quantidade absurda de poder, ao toque nos animais eles voavam por curto período e alguns doentes ficavam curados em estantes, isto valia para todo ser vivo.

–Sairia- Um grito ecoou pela floresta.

Parou no ar e procurou de onde vinha a voz.

Seus olhos se encontraram com o humano dentro do lago em uma parte rasa.

Bateu suas asas e chegou ao humano.

–Em que posso ajuda-lo?

A fada começava a ver ele como parte da floresta.

Ele ergueu sua mão para um balanço feito de cipos e madeira pendurado em arvores sobre o lago.

–O que é isso? Indagou a fada.

–Um balanço - Disse ele a convidando para sentar.

Ela ficou receosa por alguns segundos, mas logo estava estava sentada.

–Como funciona?

–Apenas relaxe, feche os olhos e respire fundo.

Ele foi para trás da fada, e suas mãos tocaram levemente as suas costas em meio suas asas que mexeram suavemente ao toque do humano.

Logo o vento transpassava seu rosto, balançava para frente e para trás a sensação era quase como voar, porem alguém te tocava no final, e aquele toque lhe dava uma nova sensação, ela perdia os pensamentos de sua cabeça, as preocupações e a única coisa que enxergava era ele em sua mente.

Ficaram por bastante tempo naquele brincadeira, o por do sol começou, e o balanço logo parou em apenas um lugar, havia espaço para duas pessoas e ele sentou-se ao lado dela.

Ele com cuidado tocou sua mão na dela enquanto admiravam o por do sol, ela arrepiou, ele sorriu.

–E lindo, não e mesmo? Indagou a fada

O silêncio dominou o lugar, ela olhou para ele em busca de uma respostas e encontrou o jovem a encarando, aquele olhar a enfeitiçava era dominante, enquanto ele marinhou em sua beleza ela marinhava em seus densos olhos.

Não houve reação.

Foi rápido e os lábios do humano estavam no dela, ela foi dominada por seus braços, a mão dele deslizava por seus braços, chegando aos cabelos, se beijaram apaixonadamente, o aroma dele era diferente de tudo, ela queria aquilo, a fada se entregou ao humano, ele se atira em cima dela e ambos estão no chão, suas mãos acariciam os cabelos dela.

Ela nunca havia sido beijada.

A boca do humano deslizou em seu pescoço dando leves mordidas, aquilo era inesperado e sensual demais para a fada?

–Desejo você - Murmurou enquanto mordia suas orelhas.

Suas mãos foram em seus seios, ele queria a permissão e ela olhou em seus olhos e o beijou, mordeu levemente seus lábios.

Suas mãos atravessaram o vestido da fada, tocando uma parte que ela nunca imaginou ser tocada.

Mesmo com toda seu poder, ela sente o humano sobre ela como uma força maior, como se fosse superior e isto era estranho.

O coração de ambos estão acelerados, ele tira o vestido e parou por alguns estantes.

Ela realmente estava quente o suficiente para perguntar porque ele parou e fez isto com o olhar.

–Você e perfeita - Disse admirando o corpo dela.

Ele deu um sorriso malicioso.

Suas mãos passaram por todo seu corpo, ele queria sentir cada canto, ela estremeceu.

Um rugido e ouvido uma pantera corre para eles, o humano sai de cima da fada e ela se levanta, ele fica atrás dela receoso com a pantera.

Ainda nua a fada caminha vagarosamente e coloca sua mão no rosto da pantera.

Ambas fecharam os olhos, fitou o humano com um olhar desamparador.

–Estão vindo- gritou

Ela acariciou o animal e vestiu suas roupas.

–Quem? Disse o humano com a preocupação estampada em seu rosto.

–Piratas - O odio minou de sua voz.

Pegou o humano pelos braços e bateu suas asas ele gritou e agarrou no corpo de Sairia enquanto voavam.

Foram rumo a praia, não bastou muito tempo para avistar o inimigo.

Pousou na areia e estava completamente desamparada.

Mais de vinte navios piratas vindo em direção à ilha.

–Como? como? Começou a gritar

Ela olhou direto para Joseph.

–V-você? Seus olhos estavam cheio de lágrimas.

–Não, não pense isto, por favor- Implorou

–O Símbolo daqueles navios são os mesmos do seu navio -

–Meu? Disse indignado.

–A única coisa que era minha era um pano velho que usava para limpar todos os dias a sujeira daqueles malditos -

–Como conseguiram passar pela barreira?

Isto acontece uma ou outra vez com alguma embarcação que sofrem de alguma tempestade conseguem atravessar a barreira, mas tem que estar no lugar certo e na hora certa, isto acontecer com está quantidade era algo absurdo, algo que fazia ela estremecer.

–Vieram em busca do capitão - Disse convicto

Ele suspirou

–Aquele navio era uma embarcação do capitão, devem ter seguido a coordenada passada por ele antes de embarcarem em busca de respostas. -

Ela manteve silêncio.-

–Você consegue detê-los? Indagou.

–Na ilha talvez, mas muitos morreriam a haveria um grande desastre que não posso permitir. -

–E as sereias?

–A aliança acabou -Disse olhando para o mar.

Ele aproximou dela e segurou sua mão.

–Não permitirei nenhum deles machucar você ou está ilha -

Olhou para seus olhos, sendo um pouco mais baixa que ele

E conseguiu tirar um leve sorriso da fada em meio ao caos.

–Preciso agir. -

–Pela distância vão chegar em dois dias - O humano havia conhecimento de embarcações será muito útil.

–Existem outras de você? Indagou

–Fadas? Ela resmungou -Não considere está hipótese, pedir ajuda a outra fada, ainda mais no meu próprio território, não e uma hipótese.

–E os outros seres da ilha, podem ajudar?

Sou a protetora deles, não irei coloca-los em risco - Sua voz estava embargada.

Colocou sua mão no ombro da fada e ela recuou.

–Preciso de um tempo para pensar. -

–Podemos fazer isto juntos -

Ela bateu asas deixando o humano sozinho.

''Qual o problema dela'' pensou consigo mesmo.


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Notas finais do capítulo

Espero estar agradando, como disse primeira história, erros são inevitaveis. Obrigado para quem comenta



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