Três Almas escrita por Lunally


Capítulo 20
20° Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Eu não me lembro se já agradeci, mas se já agradeci, eu vou agradecer de novo!
Obrigada. Por todos que leem essa Fic, comentam, favoritaram e estão acompanhando.
Eu fico muito feliz! Obrigada leitores♥
AH, GOSTARAM DA CAPA NOVA?



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Hoje é a coroação e votação dos três conselheiros. São sete: Quatro escolhidos por mim Imperadora de Drakenyard, e três escolhidos pelo povo! O reino estava uma maravilha, hoje as pessoas podiam entrar nos jardins do castelo para minha celebração. Os jardins dos castelos são especiais, pois tem todo tipo de flor que já nasceu no mundo dragão, e pelo que meu irmão, Daniel, me explicou, algumas estão em extinção, ou seja, são plantas raras.

Então, todos adoravam ver os jardins decorados do castelo.

—Você não fica quieta! – disse Laila enquanto apertada a cinta do kimono que eu vestia. – Você está desarrumando a roupa de coroação.

—Sem necessidade disso! – eu disse quase sem folego. Meu traje era um kimono vermelho com um véu dourado comprido em cima, eu usava um coroa na cabeça (eu nunca vi o Helias com ela, então de vê ser só simbólica), em uma mão eu segurava um cetro e na outra um cálice com o sangue de kalaram.

—LÓGICO que tem! – disse Laila tentando arrumar o véu que caia toda vez que eu me mexia.

—E o sangue? Eu jê bebi! E seu eu desmaiar lá? – perguntei nervosa. Eu nunca pensei que seria Imperadora na época em que era um experimento. Nunca achei que seria algo à não ser um monstro. 

—É simbólico, a partir do momento em que você na floresta da Fênix se declarou Imperadora, o poder de Imperadora foi para você!  - Laila tentou explicar, porem não muito bem, mas eu entendo que a questão da "passage do trono" era meio confusa, pois era coisa da Deusa –  E você não vai desmaiar, pois já tomou uma vez e seu corpo acostumou.

—Mãe. – eu disse para Laila. Olhei para o teto da larga sala branco com tons verdes claros que estávamos, com moveis floridos de madeira.

—O que? – ela me olhou curiosa notando que fiquei quieta.

—Eu ganhei duas armaduras novas, uma da fênix e outra pela experiência de ser imperatriz. - falei sentindo as armaduras novas dentro do meu espaço mágico.

—Que bom! O que elas fazem? – disse mamãe empolgada e aliviada por não ser algo ruim como ela pensou. 

—A da fênix, tira ou dá vida, e eu só posso usar uma vez na vida. – eu falei seria, pois poderia ser algum sinal da Deusa, por me permitir dar a vida a alguém. – A de imperatriz e de luta com duas espadas de fogo negro, o fogo do meu pai.

—Certo. – Laila disse depois que arrumou meu cabelo em um coque chamativo no alto da cabeça com vários acessório nele e a coroa, claro. – Depois vamos conversar sobre isso no conselho.

—Ok!

—Vamos ver seus súditos? – pergunta Laila.

—Não, vou ver meus amigos! – eu sorri, peguei a mão dela e deixei-me ser guiada pela minha mãe.

Muitos dragões gritando coisas maravilhosas estavam me esperando. A minha direita estava todos os quatro conselheiros que eu escolhi, os dragões estavam votando virtualmente pelo seu usuário e senha de identificação de cidadania nos outros três conselheiros, na primeira fileira de dragões estavam os de classe A, depois classe B e C, religiosos, família dos guerreiros e população geral.

O pai e mãe de lisa, Fabio e Lorena fizeram a cerimônia, me fizeram levantar o cetro e dizer as palavras:

—Eu como Imperadora, de direito, consagrada e cidadã vigente deste Reino, me declaro à possuidora do poder legislativo, executivo e judiciário, somente aqueles que por mim e pela sociedade escolhidos podem me contestar e tentar me convencer a mudar certas coisas, a partir de agora a soberania é minha e governarei este reino pelo o merecimento de minha força. –Essa frase era tradicional e muito egocêntrica, então eu acrescentei - E irei proteger cada um, dando condições de vida boa e tentando fazer a harmonização das culturas, os meus conselheiros serão de grande ajuda para que eu possa governar bem Drakenyard, para que vocês meus amigos, possam ser felizes!

Fabio me olhou sorrindo e fez um sinal de reverência, acho que ele gostou do meu governo -Que A fênix te guie em suas decisões! – disse Lorena levando o cálice que eu segurava em minha boca para que eu bebesse.

E eu não desmaiei já to ficando acostumada a beber sangue.  Eu ri ao pensar isso e Paulo chegou frente.

—Estou com o contagem de votos aqui, os três primeiros mais votados são: Oliver. – um homem jovem com cabelos loiros e olhos castanhos subiu para onde estávamos no castelo, me cumprimentou e se colocou em seu lugar – Vânia. – era uma mulher de cabelos verdes e olhos roxos, subiu e fez o mesmo que Oliver – Túlio. – um homem forte de cabelos cinza e olhos pretos, negro, forte e velho subiu e não me cumprimentou.  Revolted detecd ( pensei revoltado detectado)

—Espero que possamos fazer um trabalho bom, justo e seguro, nas minhas concepções. – eu disse, pois para alguns dragões justa era a guerra. Eu conhecia Oliver, Vânia e Túlio de vista, já os vi nos treinos que eu fazia, mas eu nunca lutei com eles. Assim se encerrou a coroação.

A festa de coroação começou e vários fogos de artifícios, feitos com a chama dos dragões de suas bocas, foram soltos, muita musica e dança, pessoas comendo todo tipo de comida e eu estava conversando com meus conselheiros em uma grande mesa em frente ao castelo.

—É um prazer trabalhar com você! – disse Vânia feliz, provavelmente por ter ser sido escolhida – Eu sei que será uma ótima imperatriz.

—Muito obrigada Vânia. Daniel e Laila passem para ela o nosso plano de governo, pois quando conversarmos eles não estavam aqui. – eles explicaram para os três novatos o que deveriam saber e eu conversava com Helias e Lisa sobre planos de modificação e melhora da cidade. Helias ficou perdido no assunto e começou a beber. Só mamãe me escutava.

— Pai! – eu chamei a atenção dele dando-lhe um tapa no ombro.

— Eu nunca fui bom nessa parte de diplomacia, então me chame quando quiser saber que guerras, lutas, ordem, coisas assim. – disse Helias ainda bebendo. Ele estava muito perturbado com meu plano de ir para terra, apesar de esse sempre ter sido o plano inicial. A unica coisa que mudou foi que nos envolvemos como família.

— Oh minha fênix, meu pai vai ser meu conselheiro revoltado! – eu disse rindo. E tomando suco de uva.

—Claro que não! – meu pai me olhou fingindo que foi ofendido.

— Pai, porque você escolheu o Cássio e o Dennis? Tipo, eles não são muito legais. – eu falei tentando ter cuidado com a minhas palavras, pois poderia ofender realmente meu pai, ou outro alguém que pudesse nos escutar – Finn e Roberto são muito legais e prestativos, até os eleitos, Benezeu, Paulo e Roxanne são mais “legais” do que o Dennis e o Cássio.

—Escolhi porque eram ricos e tinham um bom exercito. – disse meu pai diretamente e sem rodeios – Deixe-me explicar, você minha filha chegou em um bom momento para liderar, pois o povo já estava meio que controlado – me pai me olhava enquanto explicava, vendo se eu estava entendo tudo que ele dizia  -  Logico, que com sua ajuda ficou melhor, mas quando eu decidi ser Imperador, eu não tinha apoio, pense bem, porque eles concordariam de me fazer imperador se não queriam unificação?

—Porque você é mais forte! – eu indaguei.

—Posso matar 100 dragões hora em uma luta! – disse meu pai – Mas não posso matar 101! – ele olhou para mim e viu que eu estava confusa com a explicação – Só bastava os dragões contra mim se juntarem e me matarem, mesmo eu sendo forte, é muito difícil você vencer em uma lutar injusta! Entende?

—Então você precisava de um apoio? – eu disse começando a entender.

—Sim! Dennis e Cássio eram/são ricos e tinham um exercito que agora me serve, quer dizer te serve, pois você se tornou Imperadora! - Helias falava com a voz meio embargada e mamãe o olhava com cara feia para soltar o copo e não beber mais -  Mas eles queriam poder e não tinham esse poder em todos reino, então eu disse que se me apoiassem em fazer o desafio do imperador e eu iria ganhar, eu dei a certeza para eles, eu os nomearia conselheiros, isso é o maior status e poder que um dragão pode ter, exceto pelo status de Imperador!

—Então porque eles não se fizeram imperadores? – eu perguntei, pois se eles (Dennis e Cássio) queriam o poder Maximo, eles se tornariam imperadores.

—Qualquer um pode lutar pelo titulo de imperador – disse lisa que estava calada até então – Se houvesse alguém mais forte que Dennis e Cássio esse seria o imperador, ou seja, se não fosse alguém que era do lado deles, eles não seriam conselheiros.

—Então apostaram no melhor – disse Helias sorrindo e segurando a mão de mamãe para ela não ficar irritada, ele parou beber depois que percebeu o olhar ameaçador dela – Minha filha, até então ninguém poderia me vencer, se eles fizessem o torneio de dragão e não tivessem me apoiado, eu não colocaria eles no topo, então eles ficaram com medo de não investir em mim.

—Quer dizer, - eu disse – que você, Cássio e Dennis forçaram o torneio?

—Sim! - disse meu pai – Quase ninguém queria um imperador, até que depois que eu ganhei o reino tinha se dividido e três. Então houve revoltas. Mas antes se nos falássemos que iríamos começar uma grande guerra se não houvesse o torneio, ninguém recusaria - meu pai olhou para a platéia de dragões que comemoravam com felicidade o meu reinado - O Dennis não era amigo do Cássio, mas se juntaram por um causa maior, por interesse, eram grandes senhores, então as pessoas tinham medo da guerra que poderia vir, mesmo com a ressurreição da fênix, não tem como saber quando vamos renascer, ou como, é difícil morrer e deixar a família e amigos, talvez na próxima vida você nem os encontre mais. – disse meu pai em tom triste – Então, Os dragões concordaram com o torneio para evitar guerras, eu venci e Dennis e Cássio viraram meus conselheiros que escolhi. E virou três reinos, depois um, e você é a Imperadora.

—Graças a fênix que eu cheguei no bom momento – eu falei sorrindo carinhosamente – Pai, só acho que você se equivocou um pouco. – eu disse e meu pai e Lisa me olhavam curiosos e continuei a dizer:

 – Não tenho certeza lisa, por favor, me corrija se eu estiver errada, - lisa me olhou surpresa – eu acho que somos destinados, tipo, os fatos são sequências já planejadas, temos o livre arbítrio, mas a deusa sabe já o que vamos fazer, escolher e pensar, então meio que já ta planejado, mas somos nos que escrevemos isso, entendem? Eu sei que é complicado, mas acho que isso é necessário para tomarmos como lição e sentirmos o que é o ruim e o bom, porque se a deusa apenas contasse e não nos mostrasse, não deixássemos viver essas coisas, talvez, nos não acreditaríamos. – eu estava confusa em meus pensamentos, mas Helias, Laila e lisa olhavam com curiosidade por todas as palavras que eu dizia. – E poderíamos desafiar a deusa e fazer coisas piores. Então ai vem essa tal de felicidade – eu disse sorrindo e fiz uma pausa e olhei para os dragões na festa e disse:

 - Para enfrentarmos esse destino nos recebemos a felicidade, o amor, o carinho, a afeição, a família e amigos para que possamos enfrentar esse desafios, então acho que depois da morte, a deusa não separa as pessoas, ele as junta de novo, pois não tem sentido separar o que um dia foi unido pelo nome da fênix, então pai – eu olhei para Helias – você nunca vai se livrar da mamãe, do Daniel e de mim, pois talvez eu fui um dragão e nos não sabemos, ou você foram humanos, ou seja lá que outras criaturas existem nesse mundo.

—Essa foi à interpretação mais linda que eu já ouvi – disse Lisa comovida –, por favor, deixe-me escrever ela nos registros?

—Cla-claro. – eu respondi com vergonha.

—Acho que você está certa. – Helias me abraçou meio bêbado e chorão– Acho que devíamos ensinar esses pensamentos para todos os dragões. – ele se virou para lisa e os dois conversavam sobre como seria o ensino religioso dos dragões.

— O que você acha que é felicidade para nos?— uma voz estranha me perguntou, não era  a voz de Helias, Laila e nem da Lisa, e também não era da fênix.

Eu me afastei da mesa e entrei discretamente para o castelo e fui para o lugar onde eu encontrei a fênix no meu sonho, a voz repetia varias vezes em minha cabeça “o que você acha que é felicidade para nos?”, eu corria entre os corredores até chegar ao salão redondo do meu sonho. Eu estava cansada e suando, eu geralmente não me cansava assim quando corria.

— Quem é você? – eu perguntei agora, pois estava sozinha.

— Você nos batizou,— dizia aquela voz estranha, parecia de criança e de um idoso misturado com vários tons e frequências, era irritante – me chamou de Gaia— a voz riu – me chamou de Lucy— a voz fez um som de contentamento – me chamou de Meterom.

—Oni’s! – eu gritei - Desgraçados! - as vozes riam – O que vocês querem? Vocês falam?

—O que você acha que é felicidade para nos?— o oni’s perguntavam.

— Não me interesso pela felicidade de monstros! – eu gritava – Eu me interesso só pela felicidade daqueles que querem o bem comum, a paz, a harmonia e o respeito!

— Se você pensa assim,— dizia o oni’s com aquela voz irritante – Terá que matar 90% da população, de humanos, dragões e de qualquer outro ser vivo.

—Porque agora? Porque vocês falam? - eu perguntava gritando de raiva, eu odiava aqueles oni’s malditos que me fizeram matar muitas pessoas.

—Não fomos nos que decidimos entrar dentro de você.— os oni’s disseram, e eu senti a presença de alguém perto de mim, era o Túlio o meu conselheiro eleito revoltado.

—Você está bem? –  túlio me olhava com cautela, eu estava respirando para me acalmar – Eu vi você entrando e resolvi ver o que estava acontecendo, alias, eu sou seu conselheiro.

— Túlio, - eu disse me aproximando dele – eu posso realmente contar com você para tentar fazer esse mundo feliz?

—Pode contar comigo somente com as coisas que eu acho que serão seguras para os dragões. – respondeu túlio com sinceridade.

Eu fiquei sem reação, eu fiz que sim com a cabeça e sai andando, passei pelos corredores que eu antes corri para chegar até aqui e observei cada detalhe que me cercava, eu estava prestes a entender algo, eu estava preste a entender os oni’s, na verdade eu precisaria de ajuda de alguém, Benezeu. Porem ele não era mais um conselheiro.

— Túlio? – eu me virei para meu conselheiro que estava atrás de mim – O que você sabe sobre oni’s?

—Muita coisa. – túlio sorriu para mim, eu sorriso assustador – Eu dei aula para Benezeu, Paulo e Roxane. – disse ele como se soubesse do que eu estava falando.

—Então porque eles que ficaram com a fama de ser o maior conhecedor do Oni’s? – eu perguntei de braços cruzados para Túlio.

—Porque eu, ao contrario deles, prefiro ficar  com meu conhecimento guardado para momentos que eu realmente precise usar.

—E você achou que a grande guerra não foi um “bom momento”? – eu perguntei irônica.

—Eu sabia que tinha pessoas qualificadas para dar um fim na grande guerra. – disse túlio chegando perto de mim – Mas agora, quando uma imperatriz de meu povo é um Demônio! Eu creio que não há ninguém com qualificação para isso, exceto eu.

—Você vai me ajudar? – eu perguntei olhando nos olhos dele.

—Só se....

—Estiver de acordo com o bem estar dos dragões. – eu completei o que ele iria dizer – Eu amo os dragões, eles são minha família, você é minha família, eu nunca prejudicaria ninguém, é isso que você sente também, não é?

—Talvez eu tenha me enganado sobre você. – disse túlio.

—Isso acontece, com o Benezeu foi à mesma coisa. – eu respondi - Mestre dos três dragões matadores de Oni.

Falei lembrando dos antigos conselheiros votados term notado um mestre sem querer revelar a identidade deste.


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Notas finais do capítulo

E ai? Meu povo lindo que come pão com ovo (Camila pipoka)
Gostaram? Deixem um comentário para eu saber!
Beijinhos, bom fim de semana!



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