A Ascensão dos Gêmeos — Laços de Sangue (HIATUS) escrita por Jean Carlo


Capítulo 7
Capítulo 6 — Magistrado


Notas iniciais do capítulo

Sei que fiquei muitos dias sem postar, mas acabei encontrando alguns contra-tempo e tive que resolve-los. Agora escrevo por amor e prazer, então quando acha que não devo postar, então não vou postar.
Esse capítulo é algo que pode mudar o andamento da história, mas vou avisando que pode aparentar ser um único capítulo, mas não é!
Obs: Thai não surte



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Magistrado

Todas as pessoas pensam que o xerife Belkior é a autoridade máxima dentro de Ironwood, mas o Magistrado tem muito mais poder e controle. Muitos tem medo dele, e poucos o enfrentam de cara a cara. Como sempre ama marcar reuniões de ultima hora

— Tinha que ter convocado uma reunião a essa hora? — perguntou uma voz, entrando pela porta.

Assim que entrou, logo viu uma mesa circular com vários lugares vazios, exceto dois deles já estavam ocupados.

— A hora das reuniões fica a meu critério e não ao seu, Cassandra! — exclamou um homem sentado. — Madeleine nunca reclama e é por isso que gosto tanto dela!

— Pode parar de me bajular, Magistrado Aaron — disse a mulher. —Belkior não vem, Cassandra?

A mulher seguiu até perto da outra e sentou-se ao lado, Colocando a sua bolsa na cadeira.

— Sim ele virá — respondeu Cassandra. — Deve ter passado na delegacia!

O homem que antes estivera sentado, agora ficou de pé e seguiu até a janela ao lado direito, e com dois dedos fez uma abertura. Um instante mais tarde um pequeno raio de luz entrou pela fresta, fazendo seus cabelos já grisalhos ficassem ainda mais prateado. Virou-se para olhar as duas senhoras que o estavam encarando.

— Vocês sabem que odeio esperar! Não é mesmo? — fez a pergunta, mas nem teve o trabalho de olhar para as duas.

Assim que terminou de perguntar, ambas se entre olharam por alguns segundos e voltaram os olhares para o Magistrado, sendo neste momento que a porta se abriu novamente.

— Desculpe! — exclamou alguém entrando. — Tive alguns contra tempo no hospital e acabei me atrasando!

— Sempre arrumando desculpas! — exclamou Aaron para sigo mesmo. — Toda vez que uma pessoa não consegue algo e principalmente se atrasa, acaba criando desculpas esfarrapadas!

Nem tinha terminado de fechar a porta e novamente outra pessoa entrou.

— Aposto que está reclamando dos atrasos? — perguntou

Todos olharam para a entrada, enquanto a porta se fechava mais uma vez.

— Belkior! Por onde esteve? — indagou Cassandra.

Colocou a mão no ombro daquele que chegou primeiro e falou:

— Tive que passar na delegacia para resolver o problema da minha nova secretária — respondeu o homem, ainda com o braço no amigo.

— Você pode fazer um favor para mim? — pediu o outro homem, tirando o braço de Belkior. — Não encoste em mim!

— Me desculpe, Alaric! — exclamou e seguiu para uma das cadeiras.

— Já terminaram com o romance? — indagou o Magistrado. — Podemos começar essa reunião?

Os outros dois homens se sentaram um de cada lado, Alaric ficou de frente para Madeleine e Belkior ao lado da esposa.

— Qual seria o tema dessa reunião? — inquiriu Cassandra. — E porque neste horário?

— Perguntas erradas merecem respostar erradas! — respondeu o homem de cabelos prateados. — Convoquei todos para dizer uma coisa muito importante! Sabe? Estou namorando uma pessoa!

A sala ficou totalmente em silêncio, depois do que o homem acabará de falar.

— Isso é sério? — indagou Alaric.

— Lógico que não! — Aaron o respondeu. — O assunto de hojé é o portal. Temos que começar o processo de selamento!

— Então você já notou! — exclamou Madeleine.

O homem ficou novamente de pé, e a mulher viu a marca da idade em seus olhos, pois aparentava ter mais de quarenta anos de idade. Sua pele um pouco bronzeada, com algumas marcas do tempo, um pouco de olheiras abaixo dos olhos puxados, os quais tinham uma herança oriental.

— Recebi uma notificação do Ministro Morgan! E o mesmo quer saber se já estamos começando os preparativos, se não estivermos, o Supremo Conselho vai intervir seriamente aqui. E todos odiamos quando o Chanceler começa a dar as ordens dele — disse o homem secamente.

As palavras fizeram com que todos na sala ficassem aflitos em seus pensamentos. O Chanceler não era uma pessoa muito amigável, bem, não depois do que aconteceu com seu único filho, era como se a felicidade tivesse deixado seus corpos para sempre. E agora restava apenas uma casca sem sentimento algum.

— Não iremos começar fazer nada — iniciou Belkior. — O Ministro está cansado de saber que só podemos iniciar os procedimentos depois da quinta lua neutra, e a mesma só vai acontecer daqui algumas semanas! Não estamos entendendo o motivo pelo qual as proteções já estão começando a enfraquecer antes da data de costume.

— Não venha com suas desculpas, Belkior! — gritou Aaron. — Dê seu jeito! Não me importo o que tenha que fazer, mas faça. Se não seus filhos irão sofrer as conseqüências!

Uma das mulheres se levantou e disse:

— Deixe meus filhos fora deste assunto, Magistrado — ordenou Cassandra. — Se acontecer alguma coisa com eles! Pode ter certeza que eu mesma te mato!

— Isso foi uma ameaça? — perguntou o homem com um sorriso sínico nos lábios. — Todos nesta cidade têm que me obedecer e não importa quem. Se precisar matar um dos seus filhos para lembra-los disso, podem ter certeza que irei fazer. Nunca gostei de crianças mesmo!

— Vai a merda — gritou Belkior se levantando e seguindo até o Magistrado.

— Dóres (Dor) — falou o Magistrado.

Belkior estava com raiva nos olhos e passos firmes, mas depois das palavras do oficial o homem parou de andar e por alguns instantes ficou parado no lugar, mas depois sua expressão facial de raiva, teve uma mudança abrupta. Todo seu rosto ficou vermelho, as veias do pescoço ficaram visíveis, os músculos se contorceram e por fim o homem caiu no chão.

— Tenha a santa paciência! — Aaron comentou. — Está com dor? Sei que está sentindo a morte bem próxima de ti!

Agora todos na sala ficaram de pé e Alaric levantou uma das mãos, mas o mesmo que acontecera com Belkior ocorreu com ele.

— Até você, Alaric? — perguntou o homem, enquanto mudava o olhar para as duas mulheres que também começaram a sentir o mesmo, mas como Alaric ficaram de pé. Tentaram falar alguma coisa, no entanto, suas bocas não os obedeciam, uma das mulheres soltaram alguns gritos de agonia.

— Isso mesmo! Gosto de sentir a dor de todos aqui! — exclamou. — Amo quando as pessoas em minha volta começam a sofre, já que o som que elas nos proporcionam é algo maravilhoso.

Voltou para seu lugar, e os demais continuaram sofrendo.

— Este feitiço causa uma dor excruciante nas vítimas, fazendo com que todos os músculos do corpo se contraiam várias vezes consecutivamente. Faz os pulmões forçarem a saída do ar, o coração bombeia sangue muito mais rápido, mas as veias se fecham e o sangue força a passagem — explicou Aaron. — É assim que estou fazendo vocês sofrerem!

Levou o corpo para trás na cadeira, e colocou as duas pernas em cima da mesa. Ficou olhando o sofrimento de todos, com um salto veloz parou rapidamente perto do Belkior.

— Você roubou ela de mim — disse, enquanto se aproximava do homem caído. — Agora sofra as conseqüência!

Colocou o dedo indicador na cabeça do pai dos gêmeos e olhou sorridente para os demais.

Não acredito que vai fazer aquilo — pensou Alaric. — Vai matar o Belkior!!

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O cheiro de pergaminho velho eram muito forte, várias estante de livros se estendia pelo local, a pouca iluminação vinha de algumas lâmpadas antigas que ficavam nas prateleiras. O chão tinha uma grande quantidade de poeira, o que siginificava que ninguém ia ao local a muito tempo.

Melhor ser o mais rápida possível — pensou uma pessoa adentrando as sala. — O sensor magico logo vai se ativar! Nessa hora pretendo estar o mais longe possível!

Perambulou pelos corredores, parando algumas vezes para ler os títulos de alguns livros, um deles se chamava Livro de Pragas. Ia e voltava lendo cada livro, mas o passar do tempo, e o pó fez a pessoa começar a perder a paciência.

— Meu tempo está se esgotando! — exclamou. — Onde raíos está aquele livro?

Cansada de tanto andar a procura de algo, se encostou em uma estante de metal, a qual tinha um placa grande com o nome SANTINE. Resolveu fazer uma última busca, e chegando ao final do armário achou um livro chamado Livro D.

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Ainda estava com a mão sobre a cabeça do Belkior, foi neste momento que soltou um risada muito alta. O sofrimento de todos começou a passar lentamente, até que não estiveram sentindo nada.

— Ficaram com medo? — perguntou o Magistrado. — Acham mesmo que iriam matá-lo? Sabem que se fizer isso, com toda certeza perderei meus poderes.

As outras pessoas se apoiaram na mesa, já que seus corpos ainda tremiam e suas pernas não conseguiam sustentar o próprio peso, o homem se levantou e segiu para a cadeira mais próxima. Depois que se arrumou no lugar, ficou encarando o quadro na parede a sua frente, a pintura retratava um grupo de pessoas antigas, dava para notar pelas suas roupas que eram de outra época ou século.

— Quero que fechem este portal o mais rápido possível! E se um demônio entrar na minha cidade, bem, você irão saber do que realmente sou capaz de fazer. Agora desapareçam da minha frente! — ordenou o Magistrado.


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Notas finais do capítulo

Para mim esse capítulo foi simples de mais! MENTIRA kkkkk Acho que o Magistrado e bem forte