A Ascensão dos Gêmeos — Laços de Sangue (HIATUS) escrita por Jean Carlo


Capítulo 3
Capítulo 2 — Templos


Notas iniciais do capítulo

Finalmente mais um capítulo ^^ Pessoal espero que gostem! Este capítulo é apenas o começo de algo muito maior e particularmente adorável de ler.



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Templos

Um amplo lugar tinha quatro grandes pilares de sustentações e uma única porta, um lustre gigantesco no centro do teto fazia a iluminação ambiente, o brilho era de um vermelho vivo. As paredes com algumas foices de decorações, quadros de pessoas mortas, ou sendo cortadas pelo meio faziam o mesmo. O chão de marmore era tão polidoque se tornava possível ver os reflexos das coisas. Ao fundo um trono feito de ossos e metal, é o que mais chamava a atenção, onde o material que o compõe sobrepuja-se um ao outro.

Três sombras se aproximaram da entrada, também arranjada no mesmo estilo do assento, uma delas tinha pernas que lembravam os de uma cabra e dorso de homem, o pouco do cabelo que ainda restara assemelhava-se a um monte de arames velhos. O ao seu lado tinha uma aparência humana, a não ser pelo fato que os olhos eram negros e um pequeno par de chifres em sua cabeça. O terceiro tinha quase a mesma fisionomia do primeiro, sendo que tinha apenas uma orelha. Chegando perto do trono de ossos, o que não se aparentava com os outros, se sentou.

— Que raiva que estou! — exclamou ainda se sentando. — Tenho que arrumar um jeito de contatar nossa ajudante!

Os outros dois seres se ajoelharam na frente do trono.

— O senhor acha que ela irá nos ajudar? — perguntou o com apenas uma orelha—depois de tantos anos e aquilo que aconteceu com o Abiscalon?

A pergunta do demônio fez os outros dois ficarem um pouco tenso, mesmo com a pouca luz que saia do lustre, era possível ver a tensão em ambos.

— Tenho minhas dúvidas a respito da lealdade dela! — exclamou o outro ao lado. — Olha no que deu o Abiscalon confiar tanto assim naqueles humanos! Dizia que era o mais forte, e acabou morrendo pelas mãos de uma grávida.

—Quem disse que ele é o mais forte? — perguntou aquele sentando ao trono. — Não se preocupe, Ahiro! Tenho certeza que aquela humana vai nos ajudar muito. Creio que vocês terão que fazer um serviço para mim, pois realmente o portal está ficando cada vez mais fraco. Preciso que vão para o mundo humano e me tragam um determinado gêmeo.

— O que o senhor pretende fazer? — indagou Ahiro.

Os dois seres se levantaram e um deles começou andar pelo salão. Foi nesse momento que notou algumas inscrições nas paredes, e um círculo no chão, onde no centro dele tinha uma grande estrela de cinco pontas.

Tenho que aproveitar essa oportunidade e conseguir mais poder — pensou Ponetor, enquanto olhava o irmão ao longe e voltando o olhar para outro. Neste momento que notou que usava uma camisa aberta na frente, e podia-se ver sua barriga de cor estranha. —Se obtiver aquilo que tanto quero, irei destruir Ahiro e me vingar.

— São dois planos, mas só irei contar um deles! — exclamou o demônio.

O senhor Asmodeus é bem esperto! — Ahiro exclamou em pensamento. —Sempre mantendo alguns truques na manga!

— Um deles é usar o poder dos templos para ficar mais forte— iniciou Asmodeus. — Sabemos que a quantidade de energia demoníaca aqui na cidade Abismos é muito grande, e vou me aproveitar disso. Também sabemos que Belzebu está fazendo o mesmo, no entanto, vou ser muito cauteloso para que ninguém, além de vocês, saibam ou sinta algo. Ele resolveu criar três templos para que os outros de nós não sofressem na lava, já que não morreríamos com ela. O da Orgia, o da Discórdia, esse que estamos que é o do Julgamento e por fim o central. Aquele que representa as Pragas ou moscas, e é nele que nosso grande milord vive. E sei que vão me perguntar de onde conseguimos esse material para construir o império, bem, usamos todas as nossas magias.

O que a criatura infernal acabou de falar, fez Ahiro e Ponetor ficaram assustados, isto é, se conseguissem ficar.

— Vamos fazer aquilo que o senhor nos pediu, outro dia! Não é mesmo irmão? — perguntou Ahiro.

— Sim! — respondeu.

— Agora vão!— ordenou Asmodeus. —E espero que tenha entendido o plano!

Os irmãos seguiram por onde entraram e assim que saíram, as portas se fecharam sozinhas.

— Está na hora de convocar minha aliada mais uma vez— disse o demônio para si mesmo.

Levantou-se e foi até ao meio do salão, e ficou bem próximo da estrela. Estralou os dedos e o símbolo se iluminou, onde um fogo na cor verde muito tímido surgiu, o mesmo começou a dobrar de tamanho, intensidade e aspecto.

Um grande circulo agora se formava a frente de Asmodeus, e dentro dele via-se uma mulher deitada em uma cama pequena. Seus cabelos negros se esparramam pelo traveserio, suas roupas quase não se via.

— Violeth Mark Night! — chamou o monstro. — Acorde!

Ao escutar o chamado, a mulher acordou imediantamente e neste momento que colocou as duas mãos na boca.

— Milord! — exclamou. — Como o senhor está conseguindo comunicar-se comigo? Espere um momento! Não me diga que o portal está ficando fraco novamente?

A criatura não ligou para as perguntas e voltou para o lugar e sentou-se.

— Não tenho muito tempo! — iniciou Asmodeus. —Sei que é fiél a mim e quer muito seu amor de volta. Então preciso que pegue um livro nos arquivos dos Malcon! Se fizer este meu simples pedido, irei ajuda-la a ter o seu querido Druh.

Agora a jovem já tinha se sentado na cama, e colocou os cabelos atrás de ambas as orelhas. Sua respiração tinha se alterado um pouco, onde a deixou mais agitada.

—Como queira, meu senhor! — foi a única resposta.

O anél de fogo se apagou de uma unica só vez, fazendo algumas fagulhas correrem pelo salão.

— As peças foram colocas em ação! — exclamou Asmodeus. — Agora tenho que manipular muito bem este jogo. Para que a vitória seja minha!

===|||===

— Poço ter uma palavrinha com o milord? — perguntou uma voz vindo da porta.

— Lógico que pode, Belphegor! — exclamou!

Uma jovem surgiu pela porta dourada, seus cabelos negros como carvão fazia uma brincadeira de tonalidades, já que sua pele era excessivamente pálida.

— Gostaria de avisar que estou com uma pequena suspeita de Asmodeus.Ele tem agido muito estranho ultimamente e não quero que meu senhor Belzebu sofra uma traição.

— Não se preocupe comigo! — falou. — Sei muito bem como lidar com o Asmodeus!

— Então também suspeita dele? — perguntou a jovem se virando para a porta.

— Não direi que sim e muito menos que não! — respondeu Belzebu, com um sorriso se formando no canto da boca.

Quando a mulher ouviu a respostar, estava saindo da sala e depois a porta se fechou lentamente.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam deste capítulo? Deixem um comentário e crítica, isto é. Se tiver alguma.
Pessoal as postagem de capítulos será todos os SÁBADOS!!!!!!